Hitoschi Nakamichi - 2011 |
Quando assistimos esta matéria sobre o folclorista japonês dançando em grupo de danças do folclore alemão na cidade de Blumenau, foi um momento muito especial para compreendermos alguns fatos:
Como Nakamichi, nós também chegamos em Blumenau no ano de 1981. Muitos chegaram e chegam a Blumenau e como chegantes devemos respeitar, valorizar, contribuir e enaltecer a cultura e a história local - Coincidentemente, ontem, conversávamos sobre este enfoque com amigos de Pomerode que participavam da Oficina da Técnica do enxaimel - No mínimo, quando chegamos a um local, devemos estudar e conhecer a história daqueles que fundaram e formaram a cidade que nos acolhe e nos acolheu e confessamos que este é um dos motivos da existência deste espaço virtual e do nosso comprometimento com a cultura local. Também respeitar a história presente, construída na paisagem da cidade - tipologias pertencente ao patrimônio arquitetônico histórico local.
É claro que depois de assistir o Hitoschi na televisão na década de 90, também buscamos um grupo folclórico para dançar e dançamos nele em dois períodos, por mais de 3 anos. Coincidentemente, no mesmo grupo folclórico que dançava o ilustre japonês. Nunca tivemos o prazer de usar o traje do grupo, mas dançamos como imaginávamos que seria bom e levamos o depoimento sobre este prazer às pessoas que desconheciam-no.
É claro que depois de assistir o Hitoschi na televisão na década de 90, também buscamos um grupo folclórico para dançar e dançamos nele em dois períodos, por mais de 3 anos. Coincidentemente, no mesmo grupo folclórico que dançava o ilustre japonês. Nunca tivemos o prazer de usar o traje do grupo, mas dançamos como imaginávamos que seria bom e levamos o depoimento sobre este prazer às pessoas que desconheciam-no.
Por isto respondemos às pessoas que nos questionam ou questionam às pessoas que estão dentro da cultura alemã e não nasceram dentro dela: Somos chegantes à cidade. Na cultura gaucha, muitos imigrantes alemães e italianos, fizeram o mesmo, quando chegaram e tornaram-se verdadeiros gaúchos, mesmo não tendo sangue tupi guarani nas veias. Respeito ao local que os acolheu e à sua identidade.
Pode acontecer muitas vezes, a antropologia explica, a influencia de uma cultura na outra, mas não deveria existir a negação.
Continuando ...
Hitoshi além de ter espaço na televisão destaque de uma matéria do Jornal de Santa Catarina em 2013.
PERSONAGEM
Fritz de olhos puxados
Integrante do Grupo Folclórico Blumenauer Volkstanzgruppe, Hitoshi Nakamichi se destaca no meio da alemãozada
Foto: Juliano Depiné No vai e vem na roda de Fritz e Fridas, ele passa quase despercebido. Um olhar mais atento e...ops! Tem um japa na roda de alemão! Há mais de 20 anos morando em Blumenau, o japonês Hitoshi Nakamichi faz parte desde 1995 do Grupo Folclórico Blumenauer Volkstanzgruppe, do Centro Cultural 25 de Julho.Não fosse pelos olhinhos puxados e pelo cabelo castanho escuro, Hitoshi se passaria por alemão. Na dança, não perde em nada para os Fritz do grupo. Apaixonado pela cultura germânica, estudou por mais de 10 anos a língua alemã. O problema está no português, que ainda teima em sair arranhado.O professor de yoga, terapeuta e professor de japonês conta que é apaixonado por dança de salão. A vontade de participar do grupo surgiu quando viu uma apresentação num baile de aniversário do clube. Tímido, esperou quase dois anos para tomar coragem para perguntar se um japonês poderia fazer parte do grupo. O alívio veio quando o coordenador disse que as únicas exigências para entrar na dança germânica eram vontade e coordenação motora. Os dois itens o nipônico-blumenauense tinha, e ainda tem, de sobra.Em 2008, Hitoshi teve de voltar ao Japão, após a morte do pai. Mas não aguentou de saudade da terra do chope e da dança trazida pelos imigrantes ao Vale do Itajaí. Voltou para continuar fazendo taco-ponta com os pés e roda de cá e lá durante a Oktoberfest.– Isso é a minha paixão. Não tenho como viver sem – define o japonês mais blumenauense que a Oktoberfest já viu.
Foto: Patrik Rodrigues |
Por motivos familiares, neste tempo de Brasil, permaneceu um ano no Japão e retornou retomando todas as suas atividades culturais, como se nada tivesse acontecido.
Com seu grupo de Danças já esteve duas vezes na Alemanha. É autodidata quanto ao aprendizado de idiomas. Estuda alemão e francês. Domina o português e o japonês, a língua pátria.
Com seu grupo de Danças já esteve duas vezes na Alemanha. É autodidata quanto ao aprendizado de idiomas. Estuda alemão e francês. Domina o português e o japonês, a língua pátria.
É respeitado pelos amigos do folclórico e outros amigos em solo brasileiro que conquistou a partir de sua simpatia.
Dançamos com Hitoschi, quando participávamos do seu grupo - entre outros eventos - durante o evento da AEAMVI - Associação dos Engenheiros e arquitetos do Vale do Itajaí, em 2012.
Foi nossa última apresentação oficial no grupo. Ao assistir a matéria sobre o folclorista japonês, não imaginávamos um dia nos apresentar oficialmente como seu par.
Foi um prazer!
Foi um prazer!
Hitoshi Nakamichi sente-se feliz ao lados dos jovens.
Anda triste, por que foi destacado para o...
Sênior do grupo que sempre dançou...
Sênior do grupo que sempre dançou...
Dia 12 de outubro de 2014 - Oktoberfest Blumenau
Chegando de Bike.
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