sábado, 31 de maio de 2014

Leitura - Detalhes da Fundação de Blumenau

Para leitura e pesquisa: parte do livro

VIDOR, Vilmar. Indústria e Urbanização no Nordeste de Santa Catarina. Editora da FURB. Blumenau, 1975.

Chegando da Alemanha em 1848 e comissionado pela Sociedade de Proteção aos Emigrantes, sediada em Berlim, Hermann Otto Blumenau entrará em contato com a realidade brasileira percorrendo a região sul do país e tomando informações junto às pessoas recentemente instaladas em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
No Rio de janeiro, durante o mesmo ano, junto à Corte, ele redigiu um relatório expondo seus planos a propósito do povoamento no Vale. Em suma, a sua proposta consistia em fazer vir imigrantes para desenvolver economicamente uma região ainda virgem. Nada de original, pois a política do Governo nesta época, como já se viu anteriormente, era justamente a de impor um número cada vez maior de mão-de-obra de vez que o tráfico de escravos estava interditado. Caso seu plano fosse aprovado, ele solicitava um empréstimo para poder iniciar a empresa que consistiria logo de início, em uma sociedade privada agro-industrial cuja produção seria industrializada e o excedente exportado.
Hermann Blumenau, tendo já a prática do comércio e da pequena indústria, estabeleceu a empresa Blumenau e Hackradk, que recebeu do Presidente da Província, por compra, uma gleba de terras às quais se somaram outras, adquiridas de terceiros v, compondo um todos de 150 mil jeiras. Pg 26

Os alemães recém-chegados eram, na maior parte dos casos, pessoas selecionadas nas cidades de Bremen e Hamburgo pela Sociedade de Proteção aos Emigrantes. Pg 26

Na Alemanha, em 1849, quando os relatórios sobre os imigrantes vinham público, ele propunha às pessoas que quisessem partir uma vida livre e próspera, liberdade de pensamento, aquisição de um lote de terra, coisas que os alemães em vias de partir não tinham mais. Pg 27

O Plano proposto por Blumenau era seguido com toda segurança e Herbert Koch em seu relatório de 1852 aconselhava as pessoas a se dirigirem a Joinville, São Leopoldo e Blumenau, lugar onde elas encontrariam compatriotas, boa acolhida e independência sem restrição, ao contrário de outros lugares no Brasil onde a condição do imigrante se tinha reduzido à do escravo. Pg 27

Durante o ano de 1852, começaram os trabalhos de medição e demarcação dos lotes, procedendo a fixação de fato (Não ainda de direito) dos agricultores e artesãos. Pg 27
Arquivo Histórico José Ferreira da Silva
Leitura Complementares:

Musik in der Nacht - In Extremo

In Extremo, as vezes chamada de InEx, é uma banda alemã de Berlim que está na praça desde 1995. Tocam Folk metal que é a mescla de  algumas versões metal com algum tipo de música raiz européia, como: celta, eslava, védica, germânica. Em seus show´s utilizam instrumentos medievais com guitarras e instrumentos tradicionais do  rock e dos metal´s.


Os componentes são ex músicos de diferentes bandas da Alemanha que foi da parte Ocidental. Cantam e tocam releituras de versões de músicas  medievais tradicionais, como também, apresentam seu próprio trabalho cantado em alemão. As musicas medievais, também são interpretadas nos idiomas: espanhol, galego-português, inglês, norueguês, sueco, islandês, francês, latim e alemão medieval.
No início, a banda surgiu de duas idéias: um banda medieval, sem nome e uma banda rock. Tiveram visibilidade, por participações em feiras medievais, nas quais tocavam seus trabalhos acústicos e vendiam CD´s de suas interpretações de canções tradicionais. O nome surgiu durante as gravações para a temporada de 1995. O membro da Banda - Sr. Michael Rhein sugeriu In Extremo, que em latim quer dizer no final.
A maioria dos músicos da banda usam nomes artísticos.
Com o passar do tempo, aumentou as pessoas que procuravam seu trabalho, seus CD´s e também o interesse popular aumento consideravelmente. Também surgiram outros grupos como Corvus Corax e Bathoy. Este conjunto de fatores levou o grupo assumir-se como uma banda profissional, em 1995. Em seu trabalho usam gaitas e outros instrumentos de músicas folclóricas com guitarras de rock. O resultado é a formação da banda atual.
Em agosto de 1996, In Extremo apresentou seu primeiro álbum que batizado como In Extremo Gold. Em 1997, apresentaram o single "Der Galden", que não esquentou nas prateleiras, esgotou rapidamente.
Em 29 de março de 1997, a banda tocou separadamente como uma banda medieval e uma outra de rock durante seu primeiro show. Por conta disto, consideram esta data a data de sua fundação. Os dois grupos foram oficialmente unidos no dia 11 de janeiro de 1998. Ainda em 1998, se apresentaram no castelo Rabenstein em  Brandenburg, num grande show com um grande público.
Com o passar do tempo, sua música se tornou pesada, mas ainda com a presença dos instrumentos como a gaita de foles, charamela e o  alaúde.
As canções são de autoria da banda a partir de canções escritas na Idade Média e Renascença - entre os Séculos VIII e XV. São oriundas de letras em latim, arcaicos do alemão e não são compreendidas e dominadas por todos os membros da banda. A Banda também coloca musicalidade em poemas mais recentes, como os do Sr. Johann Wilfgang von Goethe - Der Rattenfänger - e os do Sr. Ludwig Uhland - Des Sängers Fluch.

Composição da Banda: 
Michael Robert Rhein (Das Lezte Einhorn): Vocal, Bandolim; ChifreKay Lutter (Die Lutter):  Baixo, Bumbo; Sebastian Lange (Der Lange)  Guitarra; Marco Ernst-Felix (Flex der Biegsame): Gaita de Fole, Schalmei, Drehleier; André Strugalla (Dr. Pymonte): Gaita de Fole, flauta, Schalmei, Harpa e Sintetizações; Boris Pfeiffer  (Yellow Pfeiffer): Gaita de Folle, Flauta; Schalmei: Nickelharpa.
Um pouco de música - In Extremo














Bis Morgen


Convite - Semana Municipal do Meio Ambiente - Blumenau

Recebemos o convite....
Naturalista Fritz Müller
Recebeu e continua recebendo inúmeras Homenagens. Sua obra é imensurável, independentemente de sua opção religiosa.

..."Estamos preparando para a Semana Municipal do Meio Ambiente eventos sobre Fritz Müller:
No dia 05 de junho teremos a abertura da Exposição "Fritz Müller O Príncipe dos Observadores" no Shopping Park Europeu às 10:30h no piso térreo.

Esta exposição mostra a vida e a obra de Fritz Müller e é a parte itinerante em português para o Brasil, a mesma possui uma versão na linguá alemã e percorre os Museus da Alemanha.

No dia 06 de junho -  Sala Multiuso do SENAI às 19:00h teremos uma mesa redonda com o tema Atualidades de Fritz Müller. Para este momento contamos com a presença dos pesquisadores: Dr. Luiz Fontes, Dr. Alberto Lindner, Dr. Cezar Zillig e Dr. Horst Kalvelage. É uma oportunidade única de sabermos mais de Fritz Müller sob a visão destes pesquisadores."


Mabeli Espindola
Educadora Ambiental/FAEMA
Museu de Ecologia Fritz Müller
(47) 32223189 (47) 91123122
"Assim como o corpo respira livremente, o espirito deve pensar livremente" (Fritz Müller)"



Para ler mais sobre Fritz Müller - Clicar sobre: Fritz Müller








sexta-feira, 30 de maio de 2014

Musik in der Nacht

Guten Abend Freunde!
Um  pouco de música na noite...


















Bis Morgen!



Uma palestra - "Villes Nouvelles" - França


Ontem à noite, a partir das 19:00h - O Dr. Prof. e Arquiteto Vilmar Vidor ministrou uma palestra para o 5° Semestre do Curso de Arquitetura Urbanismo da FAMEG - Guaramirim, antes de embarcar novamente para Paris, no próximo mês, onde é um dos pesquisadores da Universidade Paris 8, Saint Denis-Vincennes.











Turma 1.5 Arquitetura e Urbanismo FAMEG























---> Currículo do Professor Vilmar Vidor - no final da postagem.

Um pouco sobre as Cidade Novas...

O palestrante falou sobre "Villes Nouvelles" - Cidades Novas - política de planejamento implantada na França a partir do final dos anos 60 do século passado e prossegue até os dias atuais. A proposta tinha como principal objetivo, evitar a concentração urbana nas grandes cidades, principalmente Paris e promover o desenvolvimento urbano de maneira descentralizada. Foi refeita uma nova legislação, a partir das políticas públicas, para adequar o Estado, a parte técnica à implantação destes projetos feitos a partir de uma equipe interdisciplinar. As políticas das "Villes Nouvelles", enquanto elaboração, foi sempre atualizada à realidade presente e está sob constante observação por órgãos competentes formados por profissionais das mais variadas áreas das ciências.

Cergy Pontoise

Marne-la-Vallée
Sénart

Saint-Quentin-en-Yvolines


Tudo começou quando, em 1965, o governo adotou o novo Plano Diretor e Planejamento para a região de Paris - SDAURP. O novo Plano destacou áreas para o desenvolvimento distante do centro da cidade, que tinha potencial em adquirir autonomia e assim, promover a descentralização econômica, social e administrativa. Procuraram áreas não muito distantes do centro da cidade. Todas as Cidades Novas estão localizadas, em média, de 15Km  a 50Km de Paris. 
Fonte (Clicar sobre): Paris em 1965
Paralelo a isto, fazemos uma comparação com Plano desenvolvido pelo Arquiteto Hans Broos, para o Parque Fabril da Cia Hering, no Bom Retiro, quando foi requisitado para elaborar o projeto de expansão do parque fabril. Na época, percebeu o quanto este seria agressivo ao entorno imediato - para o Vale do Bom Retiro sob inúmeros aspectos. Em seu plano propôs células fabris em várias localidades, até mesmo fora do estado, argumentando, estas estarem localizadas próximo à mão de obra.
Expansão Cia Hering - Obra Arquiteto Hans  Broos
Prosseguindo...

A nova proposta de planejamento, a princípio contrastava com o plano anterior de Paris, o qual limitava o desenvolvimento da região da cidade, através de incentivo ao desenvolvimentismo de Cidades Novas localizadas fora da mesma. Este novo plano pariense foi concebido e implementado em distritos da grande Paris entre 1961 e 1969
Fonte: Clicar sobre Villnouv
Originalmente a proposta determinava a criação de oito Cidades Novas em torno da capital da França, sem definição exata do local da implantação destas. Após algum tempo o número de Cidades Novas ficou reduzido ao número de cinco.
Em escala de país, foram definidas, também a construção de Cidades Novas no entorno de Rouen, Lyon, Lille e Marselha. Em dezembro de 1970 foi criado o GCVN - Grupo Central das Cidades Novas. Como Coordenador do Programa ficou o Sr. Roger Goetze e seu Secretário Geral, foi o Sr. Jean-Eudes Roullier.
Ficou definido então,  o projeto de nove Cidades Novas, destas, cinco na região de Paris. 
A proposta não pretendia que estas Cidades Novas fossem cidades "dormitórios", mas autossuficientes e independente da infraestrutura da cidade de Paris. O local nas Cidades Novas deveriam estar munidos do equilíbrio entre a habitação, emprego e lazer. A proposta previa que estas cidades deveriam ter toda características de uma nova centralidade urbana a também atrair pessoas para residir no local.
Legalmente, o programa transcorreu dentro do Departamento do Quadro de Operações de Interesse Nacional - OIN, o qual permitia ao Estado ter a certeza de uma equipe técnica a frente das obras.
Em nível local, o gerenciamento da construção e urbanização das Cidades Novas ficaram a cargo da gestão da instituição pública - EPA, como também a cargo desta, também ficavam a responsabilidade de fiscalização das diretrizes pré determinadas pelo Estado, para a execução e elaboração do projeto, através de concursos públicos.
Cada EPA tinha autonomia para aplicar o planejamento recém criado, nem que para isto, fosse preciso ações radicais impedindo novas construções e embargando projetos existentes. Tudo seguiu as diretrizes centrais do Projeto da Cidade Nova em questão. 
As terras foram  imediatamente adquiridas pela EPA a partir do Direito de Preferência, sem chance para a especulação imobiliária e a cidade pode ser idealizada a longo prazo, dentro da proposta central do Estado. Na escala local, criou-se uma estruturação a partir de cooperação intermunicipal a partir da Lei Boscher de 10 de julho de 1970, chamada de Sindicato de Desenvolvimento Comunitário - CEC. Estas especificações abrangiam os municípios vizinhos e que continham as Cidades Novas, com poderes limitados.
Em 1974, coincidentemente, a crise econômica  atingiu o ramo imobiliário e acelerou a construção e implantação do Projeto das Cidades Novas. EPA adquiriu milhares de metros quadrados quadrados  de escritórios, lojas, residencias, uma vez que os compradores eram raros. Os projetos das últimas cidades estavam lançados, como: Sénart ou Marne-la-Vallée. A partir deste contexto de descentralização resultou em um política de Estado, até então autoritária, em moderada. Em 13 de julho de 1983, com a Lei Rocard, permitiu-se que os municípios que desejassem sair do perímetro da Cidade Nova, saísse. Desta maneira as SCA são transformadas em novos sindicatos municipais - SAN e  as novas estruturas intermunicipais são eleitas com uma autonomia fiscal.

Mais imagens das Cidades Novas - França

Catedral














 










 
 


O nome de um dos arquitetos - citado na palestra...
Ricardo Bofill
Um nome de um arquiteto citado pelo Professor Vilmar Vidor foi  o nome do arquiteto Ricardo Bofill,  vencedor de inúmeros concursos para projetos inseridos nas Cidades Novas

O arquiteto Ricardo Bofill é espanhol, nasceu em Barcelona no dia 5 de dezembro de 1939 e atualmente é um dos arquiteto mais fluentes do mundo, tanto na área de arquitetura, quanto de urbanismo. Filho de arquiteto construtor e há quem diga, descendente do mestre de obras da catedral de Girona - 1404. 
Em 1957, foi expulso  da Escola Superior de Arquitetura de Barcelona, por conta de suas atividades políticas. Na época, era membro do Partido Socialista Unificado da Catalunha. Expulso, se mudou para a Suíça, onde continuou seus estudos na Universidade de Genebra.
Em 1963, criou o Taller de Arquitetura que era um Estúdio, com uma equipe interdisciplinar, onde tinha sociólogos, engenheiros e arquitetos. Com esta equipe, Sr. Bofill acreditava que poderia desenvolver projetos de diferentes naturezas para qualquer lugar do mundo, adaptando-o à identidade do lugar, sua geografia e cultura. Em 1978, abriu seu escritório em Paris, no momento, no qual estava em processo a construção das Cidades Novas.
Sua arquitetura tem linhas contemporâneas, porém com a inserção de elementos clássicos, como colunas e arcos. Acreditava que este detalhe, permitia uma continuação histórica sem a quebra com elementos familiares aos leigos. Produziu grande obra literária, entre alguns títulos, pode-se citar; Espacio y vida, La ciudad de arquitecto e El dibujo de la cidad. Além de inúmeros prêmios, em 1985 foi eleito membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos.

Alguns exemplares de sua Obra





 













Em Paris em 1985 - Maquete do Echelles du Baroque

Fonte -Clicar sobre:  Ricardo Bonfill














Em plena década de 60 e 70, a partir de uma política social das Cidades Novas, buscava-se evitar conflitos sociais, econômicos e espaciais nas cidades como Paris, Lion, RouenLille e Marselhaentre outras, ocasionados pelo adensamento da cidade e a ocupação de maneira desordenada de seus espaços. O planejamento e organização acontecia  através de projetos coesos, de qualidade e arrojadas, feitos a partir de equipes interdisciplinares com o objetivo de oferecer qualidade de vida para as pessoas, principalmente - para as famílias assalariadas e com pouca renda. O projeto da Cidade Nova, através de analises técnicas era inserido de maneira integrada  à paisagem pré existente - natural e construída. Eram e são cidades autossuficientes a partir de projetos bem elaborados, com uso de tecnologia de ponta, subsidiado pelo governo que assumia e assume a coordenação e a construção destas.
Os projetos das Cidades Novas eram e são elaborados por profissionais das diversas áreas coordenados por arquitetos selecionados a partir de concursos públicos. Nomes premiados, com personalidade que trabalhavam com a "batuta" na mão, regendo e coordenando uma equipe técnica sob uma rígida organização, diretrizes e cronogramas sem priorizar ou fornecer vantagens a determinados grupos sociais, como acontece no Brasil.
Um dos principais objetivos - melhorar os espaços a partir de um plano ordenado, funcional e bonito, provido de arquitetura de qualidade
Com tudo isto, não é necessário demolir edifícios pertencente ao patrimônio histórico arquitetônico, com o argumento de construir o novo. A História de Paris presente na cidade, permanece preservada em sua paisagem original.

Wunderbach!!

Políticas Habitacionais no Brasil - Projeto Minha Casa Minha Vida - Exemplo de projetos implantados na cidade de Blumenau - Um conjunto de Edifícios construído em áreas de preservação, imprópria para construção, às margens de um ribeirão que abastece a cidade. É comprovado cientificamente que nesta área, por motivos geológicos não pode haver desmatamento do sítio. O Estado abre precedentes para o mau uso do solo com tipologias  de pouco valor estético e técnico que compromete uma paisagem natural e abre precedentes para outras ações semelhantes. Talvez, um processo irreversível tenha sido iniciado.

O que  se pode fazer?

Biografia resumida do Dr. Prof. Arquiteto Vilmar Vidor
• 1948 - Nasceu em Porto Alegre-RS em 05 de Maio, filho de Delmar Ramos da Silva e Maria Irani Vidor da Silva. 

 1968 a 1973 - Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

1974 a 1979 – Atuou na Prefeitura de Blumenau, como Diretor do Departamento de Estudos e Projetos da Assessoria de Planejamento.

• 1978 - Lecionou no Curso de Engenharia Civil da FURB – Universidade Regional de Blumenau.

1978 a 1979 – Especialização em Administração do Planejamento Urbano na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

• 1979 – 1984 – Doutorado - Université Paris I – França - Analyse Regionale & Amenagement du Territoire. Tese: O processo de industrialização e de urbanização no nordeste de Santa Catarina. Ano de obtenção: 1984. Orientador: Michel Rochefort. Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

• 1986 a 1987 – Chefe do Departamento de Construções da FURB – Universidade Regional de Blumenau.

• 1989 a 1990 – Coordenador do Curso de Especialização em Planejamento Urbano na FURB – Universidade Regional de Blumenau.

• 1990 a 1991 - Pós-Doutorado - Université Paris I - Pantheon Sorbonne, França, em Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Arquitetura, Urbanismo e Meio Ambiente.

• Coordenador do Núcleo de Pesquisas em Planejamento Urbano, vinculado ao IPS - Instituto de Pesquisas Sociais da FURB.

• 1992 - Livro Adaptado Editado pela RBS: Patrimonio Historico e Arquitetonico de Blumenau - Edicao Videografica.

• 1992 - Presidente da Comissão para implantação do Curso de Arquitetura na Furb, com a primeira turma ingressante no ano de 1992.

• 1992 a 1997 - Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FURB – Universidade Regional de Blumenau, nas disciplinas História da Cidade, Economia Urbana, Teoria História da Arte, Arquitetura e Urbanismo e Planejamento Territorial Urbano.

• 1993 a 1996 - Presidente do Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Blumenau – IPPUB – autarquia ligada à Prefeitura Municipal de Blumenau. Coordenou o projeto Patrimônio Arquitetônico de Blumenau, com apoio do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que levou ao tombamento e preservação de várias edificações históricas de Blumenau. O projeto consistia no cadastramento, por estagiários da FURB, das edificações históricas.

• 1995 - Escreveu o livro Industria e Urbanização no Nordeste de Santa Catarina a partir de sua Tese de Doutorado.
Uma das melhores publicações sobre o desenvolvimento e povoações lidas por nós abordando a região do Vale do Itajaí e regiões adjacentes. A cópia mostra um livro "acabado", pelo montante do manuseio e consultas em nossas pesquisas.
1995 – Curso Teoria, Pesquisa,Tecnologia de Proteção do Patrimônio Cultural. Carga horária: 120h, Deutsches Zentrum für Handwerk und Denkmalplege. 

• 1995 – Curso de Recuperação de Estruturas Históricas de Madeira. Carga horária: 40h, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil. 

• 1996 – Curso Teoria e prática de Restauração em Estruturas Enxaimel. Carga horária: 80h, FURB - Universidade Regional de Blumenau. 

• 1998 – Aprovado em Concurso Público como Professor do Quadro do Magistério Superior da FURB – Universidade Regional de Blumenau.
1998 a 2003 – Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Univali – Universidade do Vale do Itajaí, disciplinas Planejamento Estratégico para Regiões Turísticas e Planejamento Urbano.

• 2005 – 2008 - Parte do quadro docente da Pós Graduação Urbanismo, História e Arquitetura das Cidades – ligado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

• 2003 – Secretário de Planejamento Urbano de Bombinhas.

• 2008 – 2010 – Pós-Doutorado na Universidade Paris X – Nanterre – França em Demografia de Sociedades Contemporâneas. 

• 2009 a 2011 – Aposentado, voltou a lecionar no Curso de Arquitetura e Urbanismo da FURB – Universidade Regional de Blumenau, nas disciplinas Planejamento Territorial Urbano e Projeto Urbanístico.

• Atualmente, desenvolvia pesquisa sobre "Villes Nouvelles", Cidades Novas na Universidade Paris VIII, Saint Denis-Vincennes - França. Fase de redação: O Processo de Favelização da População Brasileira.

• Fotógrafo de sensibilidade e técnica excepcional, tinha como tema preferencial arquitetura, paisagens, parques, árvores, e flores.
Entrevista sedida ao jornalista Altais Pimpão

Sua vida, opiniões, projetos, ideário em um registro documental publicado em entrevistas sedidas ao jornalista blumenauense, Sr. Altair Carlos Pimpão, em dois momentos distintos.




Foi um prazer assistir esta palestra e "viajar" a partir das Cidades Novas de França, algo tão contemporâneo e que completa meio século. O que falta para acontecer a efetivação de projetos semelhantes no Brasil?