domingo, 27 de setembro de 2020

Musik in Der Nach

 Guten Abend Freunde
Um pouco de música na noite...





Bis Morgen!!








sábado, 26 de setembro de 2020

Igreja de Madeira de Santo Antônio de Pádua - Rio Negrinho SC

Igreja Matriz de Rio Negrinho - 1926 Durou somente 22 anos.
A região de São Bento do Sul e Rio Negrinho foram povoadas por famílias oriundas predominantemente do Sul da Alemanha, que tem reflexos na arquitetura do pioneiro, construída no local,  tipologias de suas edificações em um determinado recorte de tempo histórico, início do século XX, como por exemplo, a igreja de madeira de Santo Antônio de Pádua, em Rio Negrinho SC, a qual durou somente 22 anos - foto acima.

Mapa publicado na Alemanha em 1905.
A arquitetura é um exemplar com características do neogótico com a originalidade de elementos que identificam esta corrente estética artística, como: a verticalização, os arcos botantes, vitrais e volumetria. Também apresenta a característica inclinação do telhado e a cobertura da torre, semelhantes àquelas construídas nos pequenos Dorfs alemães e austríacos. 
O peculiar desta igreja é o resultado final conseguido a partir do uso da madeira somente e seu trabalho de carpintaria - o qual não foi devidamente valorizado.  O corpo principal foi construído sobre uma base de alvenaria, mas tudo o mais é madeira. Fechamento externo com tábuas de madeira assentadas horizontalmente. 
Inauguração da Igreja - Kircheneinweihung - Matriz de Rio Negrinho, em 14 de novembro de 1926 - Acervo de Vera L. Grimm.
História

Jorge Zipperer Fundador da Banda Treml
 e do Grupo de Teatro Jorge Zipperer
O embrião da nucleação urbana de Rio Negrinho teve início na década de 1870. Mesmo com a presença de famílias que extraiam a erva mate no local, a região de Rio Negrinho recebeu somente em 1873 o primeiro grupo  de imigrantes alemães organizados. Estes estavam em São Bento do Sul, e tinham subido  a Serra Dona Francisca.
A região continuou a receber famílias de São José dos Pinhais e de São Bento do Sul nas décadas seguintes. Lembramos entre estas, a família do fundador da Banda TremlJorge Zipperer, que mudou-se de São Bento do Sul para Rio Negrinho em 1913 e por certo, participaram da construção da Igreja Santo Antônio de Pádua. Estes imigrantes alemães eram descendentes dos Bohemios e portanto, católicos. 

Casa e arquitetura dos primeiros pioneiros de Rio Negrinho - semelhança às casas das monhas  bávaras da Alemanha. - "As tábuas eram serradas manualmente com serras horizontais de dois cabos em lados opostos onde duas pessoas puxavam e empurravam e também com formões, cunhas, machados e serrotes cortavam troncos de árvores. O telhado era todo de tabuinhas encaixadas umas às outras. Toda a casa era montada na técnica do encaixe, sem um único prego. Alguns colonos já possuíam vidros em suas janelas, mas na maioria das casas as janelas eram de pau. A fotografia mostra um dos costumes dos imigrantes europeus alemães: o homem usava chapéu e a mulher lenço ou pano na cabeça. Cortavam-se árvores também para fazer lenha que, empilhada e guardada, supria as necessidades do frio rigoroso do inverno quando queimadas nos fogões à lenha, que serviam de aquecedores, feitos de barro ou com uma chapa de ferro onde se colocavam panelas. Ao redor deles, à noite, à luz de velas ou de lampiões, as famílias se reuniam para comer, contar histórias e planejar o trabalho para o dia seguinte. Todos deviam dormir cedo porque no dia seguinte o trabalho se estenderia de sol a sol sem tréguas." Texto de Celso Carvalho do Jornal do Povo -  20 de  Maio de 2016 .
O desenvolvimento da região ocorreu após a abertura da Estrada Dona Francisca, em 1880. Com isso desenvolveu um pequeno comércio, como: um açougue, sapataria, um hotel e mais famílias residentes. Destaque para a fábrica de móveis Firma Ehel & Ciaque que deu origem ao Móveis Cimo. Com isto surgiram mais vias, instalação de energia elétrica à gerador (pública), pontes sobre os rios. Também foi construída a escola - Escola Rio Negrinho (1920) no terreno da Rua da Estação doado pela família Scholz. 
As escolas sempre foram prioridade entre os pioneiros alemães, dentro de sua comunidade. 
Depois da escola, a comunidade se mobilizou para construir sua igreja. Até então as missas da comunidade eram celebradas nas casas das famílias e o que ficou inviável diante do aumento destas. Rio Negrinho era uma nucleação urbana que pertencia a São Bento do Sul. Toda a movimentação da construção foi acompanhada pelo Padre de São Bento do Sul, Padre José Vicente Schmitz.
A comunidade, liderada pelo padre, se reuniu em  12 de dezembro de 1922, no pátio da Escola Rio Negrinho - para organizar as providências para a construção da igreja da comunidade. Nesta reunião foram debatidos, em que margem do Rio Negro construir a primeira igreja e qual a técnica construtiva seria adotada.
Em que margem do rio seria construída a igreja? O assunto foi polemizado entre duas opções que representavam a vontade da família Olsen e da Firma Ehel & Cia (posteriormente Móveis Cimo), levando para cada lado as opiniões distintas. Os Olsen defendiam que a igreja fosse construída "no seu lado do rio"  onde tinha um local elevado, mas o Ehrl, defendia o local na outra margem. Por algum período teia-se que o assunto fosse abortado pelo tamanho do embate.
O assunto perdeu força, quando o luterano Luiz Scholz e família doou um terreno de 3.550m2 de área na Rua da Estação (atual Rua Jorge Zipperer - nome do fundador da Banda Treml de São Bento do Sul) à comunidade católica para a construção da Escola Rio Negrinho e posteriormente, construir sua igreja territorialmente e  aproximadamente equidistante entre os dois locais disputados e onde foi construída a escola Rio Negrinho. Nessa reunião que ocorreu no pátio da escola, veio outros embates: de alvenaria ou de madeira? A maioria da comunidade desejavam que fosse de madeira, porque possuíam uma determinada quantia para a construção, a qual cobria a construção de uma igreja de madeira, material abundante na região e com bom preço. Para definir, foi feita uma votação para decidir. Após, ficou definido que a  Igreja Santo Antônio de Pádua fosse de madeira.
Padre José Vicente Schmitz e a pedra fundamental - 1924.




A pedra fundamental foi colocada em 7 de julho de 1924, às 10:00h seguida por uma celebração de uma missa campal, oficiada pelo Padre Schmitz, em português e alemão.
A igreja foi construída pelo método mutirão, contando com a contribuição de muitas famílias de Rio Negrinho. Através de festas e doações, toda a comunidade angariou fundos durante os anos de 1924 e 1925. 
Muito característico desta cultura e natural  é a de plantar árvores e o jardim. Foram plantadas inúmeras árvores na frente da igreja, mais precisamente no seu pátio. O sino da única torre, foi uma doação da família Augustin
O início da obra da primeira igreja de Rio Negrinho foi no dia 13 de novembro de 1926 e sua consagração ao Padroeiro Santo Antônio, aconteceu no dia seguinte oficiada pelo vigário de São Bento do Sul, o Padre Henrique Möller. A igreja, então capela de São Bento do Sul, amplamente comemorada nesse dia festivo, com passeata com lanternas acesas, conhecido no local como Flambrux e bandas músicas, passando pelas ruas - tal como é feito na Alemanha até os dias atuais. Herr Zipperer, por certo estaria entre estes músicos.
...já na véspera da inauguração a igreja toda iluminada por centenas de lâmpadas que lhe desciam da linda torre... era a primeira vez que se ouvia o suave som do sino ressoando das alturas... os corações realmente se alegraram e se elevaram pela casa de Deus neste povoado... e foi como que se um celeste bálsamo se espargisse pelos ares. Vindo pela Estrada de Ferro, pela qual a maioria viajava, sua torre emergia da verde mata apontando o céu e, apenas, depois é que apareciam as outras casas da vila". José Kormann

Em 1930 foram construídos os altares laterais e consagrados à Nossa Senhora Imaculado Coração de Maria e Coração de Jesus. 
Em 22 de maio de 1932, a cidade de Rio Negrinho foi atingida por um tufão, avariando a torre da igreja, a qual foi concertada. A comunidade cuidava do seu patrimônio religioso e também efetuavam doações como imagens, adornos decorativos.
O fundador da Banda Treml tinha um grupo teatral conhecido Grupo Teatral Jorge Zipperer e este arrecadou o valor para a confecção dos bancos da igreja.
Na igreja erma oficiadas de 4 a 6 missas por ano na cidade.
Padre rezando a missa.

Escola Rio Negrinho - volumetria característica do pioneiro alemão e a Igreja Santo antônio de Pádua.
Saída da missa.
E iniciou um novo ciclo na comunidade, quase com as mesma representações. Em 28 de agosto de 1946 às 10 horas - somente 20 anos após a inauguração da linda igreja de madeira, novamente se  reuniu a comunidade para decidirem sobre a construção de uma nova igreja que teve sua construção iniciada em 15 de fevereiro de 1947. 
A igreja de madeira foi usada como "andaime" para a construção da segunda igreja executada em alvenaria, ausência de respeito por sua história.
"Andaime" da construção da nova igreja - 1947.
A igreja de madeira foi demolida em 14 de junho de 1948, 22 anos após a celebração de sua consagração.
Belíssima igreja, artisticamente trabalhada.
 
Leituras Complementares - Clicar sobre o Título escolhido:

Referências

CARVALHO, Celso. Belas Imagens do Passado - Construção da Primeira Igreja Católica na Vila de Rio Negrinho. Jornal do Povo, 17 Julho 2020 10:15:00. Disponível em: http://www.jornaldopovorn.com.br/2.1564/belas-imagens-do-passado-4-1.2244327 Acesso em: 25 de setembro de 2020.

KORMANN, José. História de Rio Negrinho. Editora Gráfica de São Bento. São Bento do Sul, 2012. 126 p. 

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, Nossa História. Disponível em:  https://www.santoantoniorionegrinho.com.br/igreja. Acesso em: 25 de setembro de 2020.


Em Construção!!
















quarta-feira, 23 de setembro de 2020

domingo, 20 de setembro de 2020

Carl Bernhard Scheidemantel - Photografhischen - Austalt in Kolonien Blumenau

Carl Bernhard Scheidemantel  foi o primeiro fotógrafo e também, publicitário da Colônia Blumenau e do Vale do Itajaí. Colônia Blumenau fundada em 2 de setembro de 1850, no Vale do Itajaí - a qual ocupava aproximadamente o território deste vale. Além de jornalista e outras atividades que detectamos na sua jornada entre 1859 quando chegou na Colônia Blumenau, até 1908, quando faleceu.

História

Colônia Blumenau - época da chegada
de  Scheidemantel
Carl Bernhard Scheidemantel nasceu da Saxônia, na cidade de Brausdorf, em 3 de dezembro de 1834. Seus pais foram Gottfried Scheidemantel e Johanna Rosine. Chegou na Colônia Blumenau em 1859, na companhia dos pais e do irmão Ernst Scheidemantel, com 24 anos de idade. Como todos que chegavam à colônia e portanto, eram colonos - expressão pejorativa na região, por muito tempo - pois necessitavam trabalhar na colônia e na lavoura (escrevemos sobre), para obter alimentos. Tudo era muito novo e recente e precisava construir tudo. 
Pastor Hesse
Em
1859, a Colônia Blumenau tinha somente 9 anos de fundação. Em 1860, o fotógrafo e publicitário criou o seu próprio portfólio, com o montante de seu acervo de rótulos e desenhos desenvolvidos para as primeiras casas comerciais e industriais da Colônia Blumenau. Em  16 de fevereiro de 1862Scheidemantel se casou com Agnes Müller - casamento oficiado pelo Pastor Rudolph Oswald Hesse na igreja luterana do centro. 
Em torno de 1864, Scheidemantel começou a atuar como fotógrafo. Mas, foi somente em 1870, que passou a se dedicar exclusivamente à fotografia e à litografia, oficialmente como fonte exclusiva de renda. Também não parou de desenhar e a prática da tipografia. 
Bernhard Scheidemantel fez registros incríveis de pontos - hoje históricos, da Colônia Blumenau. Sentíamos que tinha o mesmo propósito, que nos leva a fotografar e também a outros, no tempo atual. Somos fã de seu trabalho, já registrado neste blog.
Fotografia de Carl Bernhard Scheidemantel - aos fundos a Igreja católica Centro - local na atual XV de Novembro e em primeiro plano a Rua das Palmeiras - fotografado do local da Sociedade de tiro - atual Tabajara Tênis Clube.


Continuando...

Nos Anais da Biblioteca Nacional de 1881, estão registrados que duas obras foram produzidas na oficina litográfica na Colônia de Blumenau pertencente a 
Scheidemantel: uma planta da barra do rio Itajaí levantadas pelos guardas marinhas Alfredo José de Abreu e Arthur Índio do Brasil e Silva sob a direção do Capitão Tenente Carlos Balthazar da Silveira e também, um mapa geral levantado pelo Engenheiro Emílio Odebrecht, em 1872 (Anais da Biblioteca Nacional, pág 296 e pág 298).
Também em 1883, Carl Bernhard Scheidemantel, sendo o primeiro fotógrafo da colônia  e de todo o Vale do Itajaí, igualmente foi pioneiro da propaganda e publicidade, quando fundou um dos primeiros jornais do Vale do Itajaí, o Immigrant. Durante 9 anos, foi o editor da publicação do jornal.
Em 4 de abril de 1883, Carl Bernhard Scheidemantel publicou uma propaganda de seu ateliê fotográfico no Immigrant. Em  15 de março de 1891, anunciou seu trabalho como fotógrafo e gravurista no seu jornal Immigrant. Anunciou seus serviços em fotografia, como:
  • impressão de livros e litografia;
  • fotos de paisagens;
  • fotos de grupos;
  • retratos;
  • ampliações até a metade do tamanho natural;
  • reproduções de desenhos;
  • gravuras em metal;
  • pinturas;
  • ilustrações;
  • planos;
  • mapas;
  • desenho à mão;
  • diplomas;
  • miniaturas de objetos;
  • desenhos trazidos ao ateliê em fotos e gravura.

Geislon Tiago Rodrigues
Em todas estas atividades, também anunciava a  preparação de
impressos de obras, relatórios, estatutos para sociedades, catálogos, cartazes, livros escolares, revistas, formulários de todo tipo, letras de câmbio, papel de carta, faturas, notas (em Português!), recibos, memorandos, listas de preços, livros de contabilidade, convites, cartões de visita, noivado e endereço, ilustrados ou não, rótulos para cervejas, para vinhos, para cigarros, e para embalagens de manteiga em todas as formas e apresentações – impressos em bronze e a cores. Geislon Tiago Rodrigues publicou o livro "Bernard Scheidemantel - A obra de um propagandista alemão na Colônia Blumenau" no primeiro semestre de 2018, do qual retiramos alguns dos trabalhos de Scheidemantel.
Livro de Geislon Tiago Rodrigues - Nome do fotógrafo está errado.
O que diria Marcos Schroeder?.






Este hotel era melhor preparado que muitos da atualidade -" Nesta casa se fala Portuguez, Deutsch, Emglish, Espanol, Francois Italiano..." 


Litogravura de Bernardo Scheidemantel, 1876 / Fundação Cultural de Blumenau
Fonte: Brasiliana Fotográfica
Em 1885, foi listado como fotógrafo da província de Santa Catarina (Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, 1885). 
Carl Bernhard Scheidemantel faleceu com 74 anos, em 18 de outubro de 1908 e seu filho Franz Scheidemantel, continuou seu trabalho de fotógrafo, comprovado na fotografia da inauguração do primeiro trecho da EFSC em 1909, um ano após a sua morte, e muitos denotam a autoria da foto a Carl Benrhard
Encontramos um túmulo no cemitério da Rua Bahia - Blumenau, com seu nome, no entanto, as datas não conferem- pesquisamos sobre. Emprestou seu nome a uma rua de  Blumenau.
Inauguração do primeiro trecho ferroviário da EFSC em 1909. Foto do Filho


Brasiliana Fotográfica selecionou dois grupos de imagens da cidade de Blumenau de autoria do fotógrafo: o primeiro pertence à Coleção Thereza Christina Maria, da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), e o segundo, é o Álbum de Blumenau, editado por Eugen Currlin, proprietário de uma livraria, tipografia e comércio de importações, no início do século XX. Esse álbum, com 14 fotos de autor ainda desconhecido, foi adquirido pelo Instituto Moreira Salles (IMS), em fevereiro de 2002. Os registros dos dois conjuntos são das últimas décadas do século XIX e da primeira década do século XX. São fotos de aspectos da cidade, de suas ruas,  de igrejas – a Igreja Evangélica aparece nos dois conjuntos: escolas, hospital, vegetação, porto, casas, ponte, estação de trem - que não do pai Scheidemantel - como se supõe,  e hotel. As duas instituições – IMS e FBN – são fundadoras do portal onde retiramos as imagens - Brasiliana Fotográfica.

Fotografias de  Carl Bernhard Scheidemantel
Escola masculina - 1880 - Letra de Hermann Blumenau.
Escola Masculina - Uma edificação enxaimel. Segue uma tipologia muito diferente de todas aquelas construídas na região. Ousaríamos dizer que foi um experimento a partir da técnica conhecida, sem muito observar a técnica centenária e algumas questões que são respeitadas pelo carpinteiro. Destacamos o grande espaço criado na mansarda-sótão, descaracterizada, se comparada com a casa comum do imigrante ou mesmo, outras construções comerciais de maior porte. Apresenta as janelas tipo guilhotina, caracterizando a edificação pública. Na fotografia a presença das meninas, onde muitos carregam uma "sombrinha", que faz a proteção do sol. Na janela, igualmente há uma pessoa segurando uma criança.
Rua das Palmeiras - após a enchente de 1880 - Letra de Hermann Blumenau (Neste enchente  Blumenau perdeu sua casa, indo residir no Hotel Brasil - edifício aos fundo Esquina com a Rua XV, lado direito da Rua das Palmeiras. Logo retornou para sua Alemanha.
Hospital Santo Antônio - quase em frente da casa enxaimel dos Gropp.

Rua das Palmeiras - Stadtplatz

Rua das Palmeiras


Escola Feminina - com anotações de Hermann Blumenau.
Escola Feminina - Observar que o fundador da Colônia Blumenau fazia questão de usar - falar e escrever o português e não o alemão, falado por quase todos da colônia. Este fato é notório nas correspondências oficiais e também, nos nomes de localidades que batizava.
Sobre a escola, parte das instalações construídas com a técnica enxaimel, janelas tipo guilhotina, uma das características de edificações de órgãos públicos - como era usadas nas cidades "brasileiras" - Itajaí, São Francisco do Sul e Nossa Senhora do Desterro. A construção da esquerda construída em madeira, com volumetria da casa do imigrante. A fotografia retrata um grupo de meninas em atividades externas, observadas por  um pessoa da janela da edificação enxaimel.


Rua XV de Novembro - 1900 -  Acervo IMS.

Igreja Luterana Centro - 1900 - Acervo IMS.

Igreja católica - Rua XV de Novembro - Ano 1900 - Acervo IMS.
Essa foto não é de  Carl Bernhard Scheidemantel, como creem, mas sim de seu filho. E também não é do ano de 1900, como colocam na legenda  no acervo IMS, mas sim 1909, na inauguração do  primeiro trecho ferroviário da EFSC.

Construção da Igreja Matriz, no local onde está a Catedral São Paulo Apóstolo - iniciativa do Padre José Maria Jacobs. Terreno ingrime e alto que depois cedeu barro para inúmeros aterros no entorno e bem distante da centralidade da cidade na época. Ninguém imaginaria que o local está no centro da Rua XV de Novembro.(Foto: Bernhard Scheidemantel, Arquivo Histórico de Wolfenbüttel)

Sede da Colônia Blumenau, estrutura que hoje está dentro do prédio da Fundação Cultural de Blumenau. Construída e neoclássico, tendência do início do século XX e quando muitas edificações com estrutura enxaimel foi rebocadas e receberam o decorativismo do estilo. Também aconteceu na Alemanha, período Barroco.(Foto: Bernhard Scheidemantel, Arquivo Histórico de Wolfenbüttel)

Vista da região entre a Alvin Schrader e a atual Rua das Palmeiras.(Foto: Bernhard Scheidemantel, Arquivo Histórico de Wolfenbüttel)

Vista para a Igreja Luterana, ao lado do Hospital Santa Catarina.(Foto: Bernhard Scheidemantel, Arquivo Histórico de Wolfenbüttel)




































As fotografias coloridas por Antônio Sávio Tonon




























Pioneirismo na Colônia Blumenau e...
 em Santa Catarina!
Texto escrito e ilustrado pelo fotógrafo - Escrita Gótica

Referências
  • Memória Digital. Fonte: Fundação Cultural de Blumenau / Arquivo Histórico José Ferreira da Silva / Rodrigres, Geislon Tiago, Bernardo Scheidemantel: a obra de um propagandista alemão na colônia de Blumenau /Geison Tiago Rodrigues – 1. Ed. – Blumenau: 3 de maio, 2018)     Disponível em:  https://www.blumenau.sc.gov.br/secretarias/fundacao-cultural/fcblu/memaoria-digital-carl-bernard-scheidemantel52 Acesso em: 18 de setembro de 2020.
  • RODRIGUES, Geislon Tiago. Bernard Scheidemantel: a obra de um propagandista alemão na colônia de Blumenau. 1.ed. - Blumenau: 3 de maio, 2018. - 84 p. : il.



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