quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Ponte Lauro Müller - Segunda ponte construída sobre o Rio Itajaí Açu

Ponte Lauro Müller - Ponto do Salto  sobre o Rio Itajaí Açu - Blumenau
Foto: Jaime Batista
Outro dia, sem percebermos,  estávamos no meio de um debate sobre a primeira ponte construída no grande Rio Itajaí Açu. Fontes oficiais, com raras exceções, erroneamente apontam a ponte de Blumenau, conhecida Ponte do Salto, ou oficialmente -  Ponte Lauro Müller.
Até reportagem de jornal aponta a Ponte Lauro Müller  como sendo a primeira.
Pontos para rever.
Antes de começarmos dissertar sobre a História da Ponte Lauro Müller - Blumenau, vamos registrar, com destaque, que esta ponte não foi a primeira inaugurada sobre o grande rio do Vale do Itajaí, mas sim a ponte ferroviária do primeiro trecho ferroviário da Estrada de Ferro Santa Catarina - EFSC, situada na entrada de Ibirama - foz do Rio Hercílio no Rio Itajaí Açu, em 13 de maio de 1909. A ponte ainda existe, na bela paisagem, nos dias atuais. A ponte Lauro Müller - Ponte de Ferro, teve sua construção iniciada ainda no Século XIX. Se fosse terminada e inaugurada antes de 1909 (quando foi inaugurada a ponte ferroviária em Ibirama) - seria a primeira ponte sobre o grande rio - , mas levou 17 anos para ser inaugurada. 
Primeira ponte sobre o Rio Itajaí Açu - Ponte Ferroviária de Ibirama.



Primeira ponte sobre o Rio Itajaí Açu - Ponte Ferroviária de Ibirama.
Primeira ponte sobre o Rio Itajaí Açu -
Ponte Ferroviária de Ibirama - 2008.



















Durante os primeiros anos de povoação na região, os imigrantes foram instalados em suas propriedades, ocupando os lotes coloniais ao longo dos leitos fluviais da grande bacia do Itajaí-Açu. 
Fundação Cultural de Blumenau
Os rios foram as primeiras vias de penetração e as canoas – primeiros meios de transporte – geralmente eram confeccionadas com troncos de árvores. As canoas eram úteis e eficientes para trajetos de curta distância, mas não eram viáveis para alcançar todos os lugares, ou mesmo para percorrer maiores distâncias, inviabilizadas por corredeiras ou outros obstáculos naturais. Na sede da Colônia Blumenau também ficava o porto fluvial que escoava para o porto marítimo. Pela necessidade e importância de promover a ligação de suas propriedades ao centro de distribuição da produção para o litoral, os próprios colonos abriram os primeiros caminhos até o Stadtplatz.
Foto: Fundação Cultural de Rio do Sul


Na década de 60 do século XIX, a ocupação das terras subia o vale. Nas margens do Rio Benedito e do Rio dos Cedros e seus afluentes surgiu a povoação de Carijós, que deveria ser a sede da atual cidade de Indaial. Em 1861, o assentamento de novos imigrantes originou novas nucleações ao norte da sede da colônia. Surgiram as povoações do Salto e de Badenfurt - Duas das primeiras povoações que surgiram após o Stadtplatz de Blumenau dentro da Colônia  Blumenauatuais bairros de Blumenau. São nucleações que surgiram próximas, porém em margens distintas e por isto segregadas pelo Rio Itajaí-Açu. 
A chegada contínua de novos imigrantes fez o núcleo de colonização expandir-se em direção ao norte. Em 1861, diversas famílias recém-chegadas ocuparam os locais que passaram a chamar-se Salto e Badenfurt, este último por ter recebido alemães vindos de Baden. (SANTIAGO, 2001, p. 18).

Hercílio P. da Luz
Na década de 90 do século XIX, houve grandes movimentações das lideranças nacionais, estaduais e locais, em conseqüência das mudanças sociais. O Brasil passava por uma crise econômica que desestabilizava a política do Império. Na região, um coletor de impostos, José Henrique Flores Filho, assumiu o lugar do fundador (1883), que tinha como principal meta integrar os interesses da economia local à economia do país. A abolição da escravatura, em 1888, incendiou os ânimos dos republicanos, fortalecendo-os e culminando com a Proclamação da República que surpreendeu os moradores do Vale do Itajaí. O Partido Republicano estabeleceu-se na cidade, tendo com líderes José Bonifácio da Cunha, Hercílio Pedro da Luz e Victorino de Paula Ramos.

 Estes novos líderes políticos saem fortalecidos após essas mudanças, e são agora os novos representantes das lideranças econômicas e políticas locais - estaduais e os grandes atores nas ações para promoção do desenvolvimento social e econômico local e realizações no Vale do Itajaí, no início do século XX.
Alguns acontecimentos, como o término da escravatura no Brasil, as instabilidades dos primeiros momentos do regime republicano e a queda na arrecadação de impostos neste novo regime de governo refletiram, naturalmente, na redução de melhorias na infra-estrutura de uma maneira geral, com reflexos na região do Vale do Itajaí. O republicano engenheiro Hercílio Pedro da Luz, chefe da Comissão de Terras e Colonização de Blumenau, assumiu o governo do Estado em 1894, após a Proclamação da República. 
Neste tempo, em 1896, Hercílio Pedro da Luz oportunizou e iniciou a construção da Ponte Lauro Müller - somente iniciou. 
Vamos conhecer um pouco sobre esta História...

A construção da ponte, como já mencionado, foi possível graças as relações de Hercílio Pedro da Luz - funcionário público da Colônia Blumenau que se tornou governador da Província de Santa Catarina em 28 de Setembro de 1894. Nesta época o estado recebeu empréstimo federal e parte deste empréstimo foram destinados a construção de infraestrutura na Colônia Blumenau - Construção da Estrada até Curitibanos e uma ponte sobre o Rio Itajaí Açu - próximo ao Stadtplatz, até então sem pontes - final do Século XIX. 
Em um primeiro momento,  cogitava-se a construção da ponte no centro da Colônia Blumenau. A colônia, se encontrava em franca expansão e desenvolvimento econômico através da industrialização e o surgimento da classe patronal. Representantes desta nova elite econômica e política local fez lobe e conseguiu que a construção da ponte fosse próxima à corredeira, ao norte do centro da Colônia. Coronel Feddersen, sócio da Casa Salinger - Comércio forte situado na Itoupava Seca - que era uma nucleação urbana independente do Stadplatz de Blumenau - com inúmera filiais no interior da colônia foi o maior interessado no local, ao norte. 

Peter Christian Feddersen fez parte da equipe de idealizadores da construção da Ferrovia EFSC - inaugurada mais tarde na região. O empresário tinha interesse que a ponte fosse construída interligando as duas margens do rio Itajaí Açu próximo às comunidades de Badenfurt e Salto - junto às corredeiras. Pretendia construir uma Usina Hidrelétrica, aproveitando a energia mecânica produzida pelas corredeiras do rio Itajaí Açu, como de fato construiu. Coronel Feddersen também possuía terras nas imediações. Para isto, convenceu as lideranças locais, sobre o melhor local da ponte. Contou com o parecer técnico dos Engenheiros Heinrich Krohberger (irmão da bisavó de Niels Deeke) e Emil Odebercht o qual afirmava que se fosse construída no centro, custaria três vezes mais o valor da ponte do Salto. Um bom argumento para materializar a intensão do Deputado Estadual  Peter Christian Feddersen e assim, de fato, aconteceu.
"Existe uma transmissão oral na família Odebrecht, de que o engenheiro Emil Odebrecht, após exaustivas explorações do leito do rio dentro da cidade de Blumenau, chegou à conclusão de que o leito rochoso no local onde está a dita ponte, seria o lugar ideal e menos oneroso para a construção da mesma."  - Via Correspondência Eletrônica - 21/11/2013
Renate S. Odebrecht 
 Em síntese, o local era um local estratégico geograficamente (Próximo a nucleação de Badenfurt e Salto), não sofria com as inundações periódicas do rio Itajaí Açu, tinha um desnível no rio - corredeiras, onde haviam planos para a construção da hidrelétrica para fornecer energia elétrica para alimentar a industria que surgia na região e assim ocorreu, pois também no ano de 1913, foi inaugurada a primeira hidrelétrica de Santa Catarina nesse local, e para terminar, a ponte nesse local seria mais barata 1/3 do custo de uma ponte construída em qualquer outra parte do rio nas redondezas. Seus pilares foram construídos sobre pedras maciças presentes no local, que foi analisado pelo engenheiro Emil Odebrecht.
"PONTE DO SALTO. Denominada “Ponte Lauro Müller”. Projeto datado de 1896, mandada construir por Hercílio Luz e iniciando-se a construção dos pilares em 1898. Só em 1911 recebeu a estrutura metálica. Os serviços de engenharia estiveram a cargo de Heinrich Krohberger. Clichê in “Blumenau em Cadernos” Tomo III nº 06 p. 117. Em 24.4.1913 foi possível a ultrapassagem e para comemorar foi aberta uma garrafa de champanha- vide diário do professor Max Humpl original p. 08. Entretanto a data consignada para inauguração é a de 29.6.1913. Na discussão de sua localização, em 1896, quando uma parcela dos interessados a pretendia executada na altura da atual ponte Irineu Bornhausen na Itoupava Seca, prevaleceu a vontade de Peter Christian Feddersen que a desejava no local onde foi lançada. Consta terem, durante a construção dos pilares da ponte, propositadamente deixado “nichos” – ( orifícios nos pilares) para no caso de necessitar-se demolir a ponte, naqueles “nichos” colocarem explosivos. Porém a verdadeira razão dos orifícios seria para servirem à colocação de barrotes e andaimes durante a feitura da cobertura de rolagem e para melhor possibilitar a manutenção da ponte – lá fixando as provisórias estruturas dos andaimes. Em 5 de janeiro de 1982, sofreu séria avaria quando a uma seção, de 30 metros, desabou pelo peso de um simples caminhão transportando cerca de ínfimas 5 toneladas. Totalmente remodelada foi reinaugurada a 07.3.1983 com recursos do governo do Estado- governo Espiridião Amim."  Niels Deeke
Mapa da localização atual - A partir do Google Earth




Corredeiras do Rio Itajaí  Açu - Usina do Salto - Primeira Hidrelétrica de Santa Catarina.

Uma curiosidade - Os engenheiros concluíram que a ponte proposta custaria  três vezes mais cara se esta fosse construída no centro, alegando:  os períodos de enchente e o impacto à navegação no Rio Itajaí. Questões que não foram impeditivas para construir, por  exemplo, a ponte ferroviária Aldo Pereira de Andrade, no final da década de 20 do século XX, sob o comando de outro Engenheiro - Breves Filho, o qual também convenceu a população blumenauense, que construindo esta ponte, mais a ponte dos arcos, um elevado, uma nova estação de Blumenau e um túnel seria mais barato do que a ferrovia passar pela margem direita do rio Itajaí Açu - área central,  pelo porto fluvial e seguir para o litoral - Observar croqui abaixo.
Continuando - sobre a ponte Lauro Müller...

Em 29 de junho de 1896, foi iniciada a construção dos três pilares de pedra - de granito extraído da região do Vale do Itajaí. No final de 1898, a base estava pronta. Hercílio Pedro da Luz deixou de ser governador do Estado de Santa Catarina e a ponte do Salto deixou de ser prioridade, entre as obras estaduais.
Foto: Fundação Cultural de Blumenau
 Emil Odebrecht
As obras foram retomadas após a grande enchente, de 1911 - segunda maior enchente da História de Blumenau, até então. Chegaram recursos, e da Alemanha chegou a estrutura metálica pesando cerca de 155 toneladas. Nove meses depois, no dia 26 de junho de 1913 - a ponte foi inaugurada. Três engenheiros foram responsáveis pela obra. No início, o responsável foi Heinrich Krohberger, e depois, continuou com a supervisão de Emil Odebrecht, e terminou com Rodolfo Ferraz.

Dia da inauguração - Detalhe - aos fundos trem tracionado pela Macuca
Fundação Cultural de Blumenau

ponte Lauro Müller, no seu projeto original, possuía 175,5 metros de extensão e 6 metros de largura. Os pilares foram feitos de granito rosa, retirado da região.
Foto: Clic RBS
Em 1982o tabuleiro de madeira cedeu com a corrosão do aço, pois a mesma nunca tinha sido submetido a uma manutenção criteriosa e suas cabeceiras ficaram comprometidas com a ação do tempo e da ferrugem. Um caminhão foi envolvido e caiu no fosso. 
Ponte Lauro Müller - Ponte do Salto - Blumenau -  em 1982
Foto Santa Catarina Notícias
O Jornal de Santa Catarina de 06 de janeiro de 1982 noticiava: 
"A cabeceira da Ponte do Salto do lado da Rua Bahia, construída com pedras e arcos de ferro, caiu ontem (5/1) numa extensão de 30 metros, por volta das 17,40 h., no momento em que passava um caminhão Chevrolet carregado com uma laje pré-moldada com tijolos, de 80 m. quadrados, pesando aproximadamente 4,5 toneladas e que se destinava à construção de uma residência na Rua Guilherme Jensen, na Itoupava Central." 
Felizmente, apesar do susto, motorista e dois passageiros não se feriram!
Foto: Clic RBS
A administração pública de Blumenau da época, cogitou a demolição total da ponte, sem critério, para a construção de uma ponte moderna, com muitas pistas de rodagem e nova orientação das cabeceiras. O Jornalista Luiz Antônio Soares - do Jornal de Santa Catarina, consciente sobre o valor Histórico da Ponte Lauro Müller, publicou uma série de reportagens no Jornal de Santa Catarina sob o título "Ponte do Salto", alegando a importância da recuperação da histórica ponte - mantendo  suas características originais. Foi válido o empenho, pesquisa e defesa do jornalista Luiz Antônio Soares e sua defesa da originalidade da ponte. Esta foi recuperada respeitando suas características originais e o repórter recebeu o Prêmio Esso de Reportagem - Regional Sul de 1982, em função do seu trabalho jornalístico envolvendo a história da ponte - Patrimônio histórico - e seu valor, não só para Blumenau, mas para o Vale do Itajaí.

Foto: Ekomine
No mesmo ano de 1982, a Empresa Ortega e Santos Consultores em Mineração implodiram a parte metálica sem comprometer as colunas de pedra. O procedimento foi em caráter de urgência. Para a implosão, foram utilizados 100kg de gelatina especial 75% cordel detonante e retardos totalizando 160 milésimo de segundos, para os três vãos. Os trabalhos foram acompanhados pelo Exército, Polícia Militar e corpo de Bombeiros. 

Onde colocaram o resto do aço alemão?









Foto: Ekomine


Foto: Ekomine

Foto: Ekomine
 A ponte foi reconstruída no intervalo de tempo de um ano, com base no projeto original. 
A atual estrutura foi montada sobre os pilares originais de pedra,  projetada para suportar 24 toneladas. A pista de rodagem recebeu uma camada de asfalto, e também foi acrescido o espaço lateral para o pedestre, 60cm adicionais na largura. Na ponte original, os pedestres transitavam junto com os veículos: carroças, carros de mola e bicicletas, raros automóveis.

Foi reinaugurada no dia 8 de março de 1983 e é um dos ícones, dentro da paisagem urbana da cidade e da região, e talvez, poucos conheçam sua história e seu valor, os quais poderiam ser retransmitidos aos visitantes da cidade e aos citadinos. Poucos conhecem sua história. 
Re inauguração - 8 de março de 1983
Foto Clic RBS
Reforço e camada de asfalto

Foto: Jaime Batista 










Espaço do pedestre acrescido
Foto: Jaime Batista 



A ponte Lauro Mülller - Segunda ponte construída sobre o Rio Itajaí Açu e a primeira na cidade de Blumenau. Completou 100 anos de idade, no dia  29 de junho ano de 2013.
O jornalista Luiz Antônio Soares faleceu no ano que a ponte Lauro Müller completou 100 anos de idade, com 72 anos de idade - no dia 20 de setembro de 2013
Notícia no jornal que trabalhou:
"Soares atuou no Jornal de Santa Catarina durante 27 anos, onde chegou a comandar a redação, na década de 1980. Em 1982, com uma série de reportagens defendendo a preservação da Ponte do Salto, o jornalista foi reconhecido com o Prêmio Esso Regional Sul, o primeiro do Santa e da imprensa catarinense.
Como escreveu o colunista Moacir Pereira em julho deste ano, a ponte foi mantida graças "ao combativo jornalismo de Luiz Antônio Soares, titular de coluna no Santa com o pseudônimo de Tulio Maraschino. Deve-se à campanha que fez como editor-chefe do Santa e colunista a preservação daquele patrimônio público na década de 1980. Corajoso, foi além, assinando ação popular contra a demolição já decidida pela prefeitura".Segundo Pereira, em 1983 Soares liderou o grupo que fez a cobertura das trágicas enchentes, pela qual o Santa recebeu o Prêmio Esso - Equipe. Em entrevista ao jornalista Cristian Weiss em junho deste ano, Soares afirmou que "um povo sem histórico é um povo sem alma".  Jornal de Santa Catarina On Line - 20 de setembro de 2013.

Ponte Velha - Würzbug - Alemanha
Para refletir...

Ponte Velha de Würzburg - Bavaria - Alemanha, que visitamos em maio último, está completando 460 anos de idade. Foi danificada na 2° Guerra Mundial e foi restaurada. Atualmente é um dos pontos focais na paisagem da capital de Unterfranken - Baviera.
Para nós chegarmos a uma história de 460 anos de idade, precisamos passar pela idade de 100 anos, idade que completou a Ponte Lauro Müller. Será, que conseguiremos multiplicar esta idade por mais de 4 vezes? Teremos consciência para isto? Já perdemos o aço original desta ponte, por falta de manutenção. Aço, oriundo da Alemanha. Em uma primeira tentativa, o jornalista, Luiz Antônio Soares impediu que ela fosse demolida.  
Ele dizia:
"Povo sem História, povo sem alma."
Foto - Prefeitura de Blumenau
Ano 2017

Contamos um pouco dessa história, no dia 23 de agosto de 2017 para o jornalista da RIC TV Record - Rômulo Balbinotti Neto que prepara uma série - sobre as pontes da cidade apresentada na semana de aniversário de Blumenau, ano 2017 - foi ao ar somente um minuto de fala - O "faz de conta" generalizado que toma conta do Brasil.







Valeu muito - seu esforço e trabalho, Luis Antônio Soares...
AMARAL, Max Tavares d´. Contribuição à história da colonização alemã do Vale do Itajaí. São Paulo: Instituto Hans Staden, 1950.
DEEKE, José. Traçado dos primeiros lotes Coloniais da Colônia Blumenau. 1864. In: FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU. Arquivo Histórico José Ferreira da Silva. Colônia Blumenau. Mapas.
DEEKE, José. O município de Blumenau e a história de seu desenvolvimento. Blumenau : Nova Letra, 1995. 295 p. il.
FUNDAÇÃO CASA DR. BLUMENAU. Museu da Família Colonial. Blumenau, 1992. 31p, il. (Edição Comemorativa dos 20 anos de instalação - 1967/1987).
FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU. Arquivo Histórico José Ferreira da Silva. Imigrantes. Pastas suspensas (100? Fotos); p&b, color; vários tamanhos.
PELUSO JUNIOR, Victor Antonio. Estudos de geografia urbana de Santa Catarina. Florianópolis: Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte: Ed. da UFSC, 1991. 396p, il.
PETRY, Sueli Maria Vanzuita. A fibra tece a história: a contribuição da indústria têxtil nos 150 anos de Blumenau. Blumenau: Sintex, 2000. - 348 p. il.
PORATH, Soraia Loechelt. A paisagem de rios urbanos: a presença do Rio Itajaí-Açu na cidade de Blumenau. 2004. 150 f. Dissertação (Mestrado), Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2004.
RIO DO SUL (SC). Arquivo Público Histórico de Rio do Sul. Rio do Sul. Pastas suspensas (100? Fotos); p&b, color; vários tamanhos.
SANTOS, Milton. Natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hicitec, 1996. 308p.
SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1991. 60p. il.
SANTIAGO, Nelson Marcelo; PETRY, Sueli Maria Vanzuita; FERREIRA, Cristina. ACIB: 100 anos construindo Blumenau. Florianópolis: Expressão, 2001. 205 p, il. 
SCHIAVO, Cléia; ZETTEL, Jayme. Memória, cidade e cultura. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1997.
SILVA, José Ferreira da. História de Blumenau. Florianópolis: EDEME, 1972. 380p. il.
VIDOR, Vilmar. Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina. Blumenau: Ed. da FURB, 1995. 248p, il.
WITTMANN, Angelina C. R. A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina. Blumenau: Edifurb, 2020. 304p. il.
ZUEGUE, Harry. Quem era Peter Christiano Feddersen. Blumenau em Cadernos, Blumenau, tomo 16, n. 2, p.37- 41, fev. 1975.

4 comentários:

  1. Senhora Angelina
    A cada dia suas contribuições vem mostrando a grande historiadora e pesquisadora que temos o prazer de poder contar como veiculo de pesquisas.
    Essa pesquisa e por fim o trabalho registrado no blog, mostra toda qualidade quando fala da primeira e segunda Ponte sobre o Rio Itajaí.
    Dados bem pesquisados e elaborados, como também os registros fotográficos.
    Parabéns a este belo trabalho.
    Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau

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  2. Bom dia Sr. Adalberto.
    É um prazer muito grande, tenho certeza, também para senhor - fonte inesgotável de pesquisa e conhecimento, compartilharmos, em tom de prosa, sobre nossa História a partir do amor que temos pela cidade de Blumenau e por toda região do Vale do Itajaí – em um tempo passado - a grande Colônia Blumenau. Passamos e deixamos rastros para as gerações que ocuparão nossos lugares. É bom deixarmos um pouco do que já foi escrito, para embasar seus feitos, futuramente...

    Grata pelas incentivadoras palavras.
    Peço ao Senhor, com respeito confiança ao seu trabalho, quando venha encontrar alguma objeção em meus textos, ou souber a procedência correta de alguma imagem, se possível alerta-me, para que deixemos a informação correta à comunidade e ao "futuro"..
    Mais uma vez... Grata pelo incentivo através de suas palavras.
    Abraços de Salto Weissbach.

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  3. Senhora Angelina
    Obrigado também pelas palavras e estamos sempre atentos e se for para incluir algo, ou retificar estaremos para colaborar.
    É contatado de verso em prosa que a Ponte primeira sobre o Rio Itajaí é a Ponte do Salto ou Lauro Muller, e este espaço nos trás um debate que deverá servir de complemento ou melhor de reflexão.
    Parabéns.

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  4. Só mesmo aqui, neste extraordinário espaço para encontrar tão elogiosa referência ao meu nobre amigo jornalista Luiz Antônio Soares, com quem convivi como colega do colégio Pedro II na década de sessenta. Curiosamente quiz saber em que ano ele faleceu e recorrendo ao Google, bato com o costado em meu familiar espaço dessa grande baluarte da cultura blumenauense Angelina Wittmann. Parabéns, Angelina! Meu abraço fraterno! Laerte Tavares

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