sábado, 16 de novembro de 2013

Niels Deeke - Despedida

 Niels Deeke em 7 de outubro de 2007.
Esta foto foi publicada em um livro sem nossos créditos. Assim ele se
encontrava  no  dia de nossa (única) visita e conversa sobre História.
José Deeke
Partiu, na manhã de 16 de novembro de 2013, o neto de (Clicar sobre) José Deeke e Emma Deeke e filho de (Clicar sobre) Hercílio Arthur Oscar Deeke   e Namy Deeke - Niels Deeke.
Todos, personagens da História de Blumenau e do Vale do Itajaí - enquanto, grande Colônia Blumenau.
Niels - Kerusco, apelido escolhido por ele, tinha 76 anos e foi casado com Johanna Jensen Deeke. Teve 2 filhos e 4 netos.
Hercílio A. O. Deeke
Niels Deeke faleceu na parte da manhã do dia 16 de novembro de 2013, na cidade de Curitiba e no mesmo dia foi transladado para Blumenau.
Fomos apresentados a Niels Deeke por sua prima Aiga Hering - filha de uma das irmãs de Hercílio Deeke, seu pai - durante nossa pesquisa de Mestrado, em outubro de 2007. Na época, fomos recebidos em sua casa. Era um historiador de alma que acompanhava e estava sempre atento aos acontecimentos  da cidade de Blumenau, região,  do estado e do Brasil. Era uma pessoa dotada de conhecimento imensurável e uma curiosidade que faziam-no um eterno pesquisador. 
Contou-nos, em um momento, divertindo-se, que caminhava anonimamente pela cidade. Entre as pessoas, observava as movimentações e modificações que ocorreriam e efetuava sua análise sob a ótica crítica. 
Era implacável com aqueles que não tinham a conduta de acordo com o que achava certo ou errado, por isto era considerado excêntrico e até, polêmico. Era espirituoso, intenso e tinha "tiradas inteligentes" com um pouco de humor ácido, quando faziam algum posicionamento, que o divertia. Uma de suas maiores características: sincero ao extremo em suas posições, doesse a quem doesse. Lastimava a hipocrisia.
Somos felizes por ter tido a oportunidade de estar em sua companhia e de sua família, conversando sobre Blumenau, Vale do Itajaí e sua História.
Niels era restritivo e reservado. Poucos tinham acesso ao seu circuito. 
Em nossa conversa de 2007, afirmara que acompanhou sempre seu pai, desde garoto, o qual nos deixou perceber o seu  amor e admiração pela figura paterna e seu trabalho, na política local, catarinense e brasileira. 
Tinha grande conhecimento da cultura indígena de algumas tribos brasileira, pelas quais nutria carinho e admiração. Falava fluentemente tupi-guarani, entre outras línguas. Amava a natureza. Sua casa foi construída, há décadas, no meio de um bosque, o qual preservou e atualmente é uma "ilha verde" no meio da cidade que insiste chegar.
Em 2012, assistimos, sem poder fazer nada, a demolição da casa de infância de Niels Deeke - Casa de  Hercílio Deeke. Tentamos imaginar a sua reação diante do pouco caso com parte da História de Blumenau - inserida na paisagem central da cidade. 










Localização da Residência de Hercílio Deeke - Demolida no 1° Semestre de 2013.
Boa parte da História da cidade e região está guardada em sua residência - Papéis, fotografias, documentos, mapas - todos originais. Guardava tudo com muito zelo e amor. 
Em vários momentos, trocávamos idéias sobre fatos históricos e o que mais nos marcou foi sua afirmativa de que o traçado da Estrada de Ferro Santa Catarina EFSC seria outro, se não fosse a interferência do Coronel Feddersen, que desejava o leito ferroviário passasse próximo de sua casa comercial - Zallinger localizada no Bairro de Itoupava Seca - antiga comunidade de Altona. Trecho de sua fala - via e mail:
Estado atual da Casa Zallinger - Fundos Propriedade de FURB.
"...Contudo recordo-me do esboço elaborado. Seguia do local onde atualmente está edificada a nova Prefeitura, percorrendo o trecho da rua Paulo Zimmernann e daí pelo leito aproximado da rua João Pessoa, após a rua General Osório, saindo afinal em uma projetada estação no Passo Manso - local em que havia o Hotel Doell. Evitavam assim a construção de, pelo menos, quatro grandes pontes de ferro, inclusive a que constou a atrás da Malhas Soft. O Traçado estava assinado por H. Krohberger, irmão de minha bisavó, esta a razão de lembra-me tão bem do mesmo. Niels" 10/03/2012

E mail de 17 de fevereiro de 2012
Pois é...
Olha só!!
O lobo guará, eu fiz as fotos posteriormente a esta postagem . As fotos estão no computador de casa. Hoje a noite lhe envio.
Esta postagem do Caraça, eu fiz de lá, mal e mal, com o fraquinho sinal de net.
Fico feliz que o Senhor é filho da família Cherucos...
O Sr. já leu a Obra da Tácito - Germânia?
O Sr. tem o sangue dos Ramos, mas também tem o sangue destes valentes....os Germanos.
Abração,
Angelina
"Sim, li Públius Cornélio Tácito, Suetônio, as obras de Plínio - O velho - História Natural, e outros mais, porém faz mais de 45 anos.
Não sou parente dos Ramos, os meus antepassados são os ¨De Campos¨, (Lisboetas- alfacinhas) capitães- mor, aqui chegados pouco antes do Silva Paes, ou seja em 1738.
Era isto o quanto tinha de oportuno e importuno.
Abraços,
Niels"  17/02/2012)
E mail de 19 de fevereiro de 2012
Boa noite Sr. Niels.
As fotos não saíram boas, mas dá para ter uma pequena noção do lindo "cachorro vermelho de botas pretas" com andar de felino. Também tem algumas fotos de outros bichinhos nos arredores e da arquitetura.
Abração,
Angelina
Prezada Angelina.
Apreciei, ainda ontem, com muita satisfação as fotos enviadas. Não pude responder antes devido meu necessário repouso pós operatório à cirurgia a que, dias atrás, fui submetido na cavidade ocular do olho direito - caso de Ectrópio, correção da pálpebra inferior. Estou legal, mas necessito de compressas e permanência em ambientes escuros, no que a tela do écran do visor deste computador é fortemente luminosa e inapropriada ao meu caso.
Minha curiosidade é saber como você chegou, ou melhor, o que a levou a seguir ao Caraça ?
Bonito o Guará fotografado - está bem gordinho, ou talvez seja uma fêmea prenhe. Trata-se de um animal muito sensível e que infelizmente o humano pouco entende ou deseja conhecer. Tente extrair um ¨berne¨ou curar-lhe uma bicheira e sentirás a dificuldade da operação. Já fiz isto, mas em Zoológico, com o meu estimado ¨Guará¨em 1949, em Pomerode, onde a minha relação com o ¨Lobo¨ daria matéria para escrever uma monografia.
Aquela Jacutinga fotografada é uma fêmea - sabes como consigo identificar ? Pela coloração dos olhos, as fêmeas tem olhos vermelhos, e os machos escuros. Isto salvo algum problema daqueles que avermelham os olhos nas fotos, contudo percebe-se que o detalhe é natural.
O teu abraço à árvore é divino - antológico - parabéns. Quem está junto na foto? É o teu marido ? Suponho seja a árvore uma " Maria-Mole" ou "Falsa Seringueira," ( Ficus Elástica) porque Figueira não me parece ser.
Desde pequeno, nos meus 4 anos de idade, apreendi a ler. Minha mãe, Namy Deeke, não era só ilustrada mas muito culta - cá na velha colônia não havia quem a superasse, vez que especializou-se até em cursos no Itamaraty RJ, ensinando-me a ler, muito antes de escrever. Aos cinco anos de idade ( 1942) eu já havia traçado todo o Tesouro da Juventude, impresso no Uruguai pela Jackson ainda com "PH" lugar do " F¨. Logo comecei a interessar-me pelas construções em pedra bruta, e fascinado lia tudo quanto legendasse aquelas edificações. Jamais gostei de futebol, nem sei quantos jogam em cada time, talvez 15, mas nem quero saber.
Ótima a denominação referencial "os bocós à espera" gostei. Enfim os "urbanóides" viram um guará ao vivo. Só imagino a reação do guará ao lampejo do Flash, ou já estaria acostumado de tanto ser fotografado, por evidente, sempre à noite? Sim eu sei que os guarás sobem ao pátio - onde se alimentam de carne - pela escadaria - uma proeza e tanto para um animal tanto arredio quanto arisco.
Valeu, cara Angelina - celestial - você é mesmo uma raridade preciosa entre os atuais humanos urbanóides e almejo continues imutável.
Agora sigo a seção de tratamento ocular.
Fraterno abraço,
Niels

E mail de 20 de fevereiro de 2012

Pois é dona Angelina, eu jamais fui ao Caraça, mas, há cerca de 30 anos, estudei -o motivado pelas apresentações do ¨Guará¨, que tanto cativou-me na década de 1940.
Que maravilha aquela região. Estranhei os morros quase pelados e presumo decorrência da formação rochosa, ou teriam sido de florestados no passado. A vegetação¨, suponho, típica do ¨cerrado¨ - com muito arvoredo rasteiro.
Percebi, também, que as pedras da construção do Mosteiro, são as ditas Pedras Frias - Pedras São Tomé ou Pedras Itacolomy, cujos blocos naturais também aparecem fotografados na primeira imagem do anexo, onde consta o ribeirão.
Puxa, aquele esquilo, aliás um serelepe ou caxinguelê,. tem mesmo um rabo considerável, bem maior do que os daqui possuem.
Agora já abri todos os anexos enviados. Tudo muito bonito e interessante - valeu, grato.
Na próxima encarnação - que pretensão mais idiótica e perenizante esta  -  pretendo construir minha casa na Serra, com  uma grande sala de visitas - na verdade Sala - de - estar, a  qual dotarei, ao centro, de  grande fogão à lenha - dito fogão aberto - com imensa coifa, onde inverno ou verão, arderá fogo com a chaleira para o chimarrão  e outra para café - leite não esquentarei - vez que será tirado direto  para a cafeteira, enfim beberei somente o ¨camargo¨.
Bom e bem.... como sobrevivi o pós operatório até aqui, penso que resistirei vivente pelo menos mais 30 dias; 75 anos de idade foi muita estrada percorrida e minhas pretensões extinguiram-se. A  vez agora é de vocês jovens.
Com votos de muita Saúde e Força,
Fraterno abraço,
Niels
E mail de 10 de Março de 2012
Bom dia, Sr. Niels...
Um tempo atrás o senhor me falou de um mapa croquisado, de um pretenso trajeto ferroviário, que não era este que foi executado.
Será que o senhor ainda o tem?
Se tiver, eu poderia ter uma cópia?
Com toda a objetividade de pesquisadores...rs
Grata...pela atenção.
Angelina

"Estimada Angelina: Quando há passados cerca de 15 anos, sofri graves ataques desferidos pela direção da nossa dita Fundação Cultural, invectivas nas quais havia iminente ação de confisco - possivelmente judicial - de meu acervo documental histórico, não encontrei saída outra que não fosse a de transferir meus "arquivos" para lugar seguro e defeso à pretensão de expropriarem-me. Assim transferi para um depósito que mantive no Paraná, mais de três caminhões carregados de caixotes com meu documentário. O depósito encontra-se em local de difícil acesso, e grande do parte do material já foi eliminado como venda de papel velho, a fim de abrir espaço para conter material usado de próteses ortopédicas e de Raios X, que meu filho médico precisava guardar. Os antigos mapas também seguiram para lá, e suponho foram eliminados - tudo devido a "Senha de Ódio" que os mentores da Fundação Cultural de Blumenau alimentam contra mim. Eu precisaria relatar o odioso caso de viva voz, para compreensão da questão. Contudo recordo-me do esboço elaborado. Seguia do local onde atualmente está edificada a nova Prefeitura, percorrendo o trecho da rua Paulo Zimmernann e daí pelo leito aproximado da rua João Pessoa, após a rua General Osório, saindo afinal em uma projetada estação no Passo Manso - local em que havia o Hotel Doell. Evitavam assim a construção de pelo menos quatro grandes pontes de ferro, inclusive a que constou a atrás da Malhas Soft. O traçado estava assinado por H. Krohberger, irmão de minha bisavó, esta a razão de lembra-me tão bem do mesmo. Qualquer problema me telefone pelo n°____. 
Abraços, Niels"              10/03/2012
Ainda relendo seus e mails, ricos em informações e conhecimento.

Outra texto seu - via e mail...
Santuário do Caraça - Minas Gerais.
..."Desde pequeno, nos meus 4 anos de idade, apreendi a ler. Minha mãe, Namy Deeke, não era só ilustrada mas muito culta - cá na velha colônia não havia quem a superasse, vez que especializou-se até em cursos no Itamaraty RJ, ensinando-me a ler, muito antes de escrever. Aos cinco anos de idade ( 1942) eu já havia traçado todo o Tesouro da Juventude, impresso no Uruguai pela Jackson ainda com "PH" lugar do " F¨. Logo comecei a interessar-me pelas construções em pedra bruta, e fascinado lia tudo quanto legendasse aquelas edificações. Jamais gostei de futebol, nem sei quantos jogam em cada time, talvez 15, mas nem quero saber. 
Ótima a denominação referencial "os bocós à espera" gostei. Enfim os "urbanóides" viram um guará ao vivo. Só imagino a reação do guará ao lampejo do Flash, ou já estaria acostumado de tanto ser fotografado, por evidente, sempre à noite? Sim eu sei que os guarás sobem ao pátio - onde se alimentam de carne - pela escadaria - uma proeza e tanto para um animal tanto arredio quanto arisco..."
Lobo Guará no Caraça - Minas Gerais.

 E mail de 17 de fevereiro de 2012

"Sim, li Públius Cornélio (Clicar sobre) Tácito, Suetônio, as obras de Plínio - o velho - História Natural, e outros mais, porém faz mais de 45 anos.
Não sou parente dos Ramos, os meus antepassados são os ¨De Campos¨, ( Lisboetas- alfacinhas) capitães-mor, aqui chegados pouco antes do Silva Paes, ou seja em 1738..."
Públios C. Tácito.

 E mail de 17 de fevereiro de 2012

"Sim, sim Cara Angelina. Nós, os Keuscos ( Cheruscos em latim, língua que não tinha letra ¨K¨ ) da qual o sou o ante penúltimo descendente - meu filho Mark o penúltimo e meu neto Erik, o último, derrotamos na Floresta de Teutoburgo, o todo poderoso Cônsul Publius Quintilius Varus, matando até último legionário das TRÊS LEGIÕES ( cada legião tinha 6.600 homens, portanto foram cerca de 20.000 sucumbências, em dois dias e duas noites, no ano 09 DC. O orgulhoso imperador OTAVIO AUGUSTO jamais recuperou-se de tamanha surra, e perambulava alucinado pelo palácio murmurando: Varus, Varus o que fizeste das minhas legiões ? A mulher do (Clicar sobre) Hermann, o chefe dos Keruscos, a THUSNELDA foi aprisionada no ano 15 DC por Germanicus e levada do RENO até Roma a pé, acorrentada, para ser apresentada no desfile apoteótico em torno do Senado Romano. Mas o Hermann (dito em latim Armínio) jamais apanharam."...
Lamentamos muito o acontecido e de certa maneira assistimos a História da região de Blumenau, passar diante dos olhos, a partir das despedidas de seus personagens como também, a bancarrota do patrimônio histórico arquitetônico de Blumenau a mercê de uma voraz, e sem critérios, industria da Construção Civil.

Depoimentos após sua passagem...

Gelmar Vollrath - Niels Deeke, conhecia, como poucos, a história de Blumenau. Sempre muito discreto, um gentleman. Deixa uma lacuna em Blumenau. Pessoa ótima de se conversar. Meus sentimentos à Johanna Jensen.

Dieter Altenburg - Lamentamos a perda de mais um blumenauense "ILUSTRE".

Adalberto Day - Kerusco, meu amigo Niels, era de uma doçura profunda aos amigos e implacável com os falsos moralistas e que pouco entendem de nossa história.
Quanto conhecimento, quanta cultura, como colocado no texto as vezes não compreendido por pessoas na realidade incompreensíveis. 
De sua boca tive o prazer de ouvir e por e-mail registrado vários e-mails onde me chamava de irmão, estimado e querido amigo Adalberto.
Nossa Blumenau perde e perde muito alguém como ninguém possuía um vasto conhecimento. 
Espero que sua obra seja reverenciada por pessoas do Bem.
Fique com DEUS nobre amigo Niels e que DEUS o tenha.

Ana Lúcia G. Pagel - Profundo sentimento de pesar, pelo prematuro falecimento de meu primo Niels Deeke, e um grande abraço à cara Joana Jensen Deeke e ao filho Mark Deeke . Blumenau sente-se órfã de um grande historiador, filho ilustre da cidade que tanto amou e sempre reverenciou...

Airton Fernado Teixeira - Colega de pesquisa no grupo de Genealogia SC-Gen. À família, meus mais sinceros sentimentos pelo passamento do Niels. Que o pai maior o receba no reino da glória, confortando a família nesse momento, dando-lhes muita fé e força para o seguimento da vida.
"...Niels gostava muito da história de Blumenau. Tanto que, ao longo dos anos, juntou em sua casa um acervo de documentos que ajudam a contar um pouco do passado do município. Era movido pela paixão e pela curiosidade em saber, lembra o filho Mark Deeke. Tendo o pai como prefeito, Niels vivenciou uma parte do desenvolvimento de Blumenau e, diante da vontade de reunir documentos e lembrar o passado, acabou sendo referência no município. "Era uma biblioteca ambulante", lembra, com carinho, o filho. 
...
... Com a segunda esposa, Joana, viveu 44 anos. Teve dois filhos e quatro netos. Niels também ficou conhecido como um dos fundadores da Fábrica de Chocolates Saturno. Uma característica forte da personalidade dele era a autenticidade..."Clic RBS

O velório aconteceu no dia 17 de novembro de 2013, das 7:30h às 15:30h - na Igreja Luterana de Salto Weissbach. O sepultamento foi no mesmo dia, às 16:00h - no Cemitério Salto Weissbach (Passo Manso), partindo da Igreja Luterana de Salto Weissbach, onde está o jazigo da família.
Segue em paz, tal como o colibri na mata, Sr. Niels...
Sua memória permanecerá viva nas páginas de nossa História.
Leituras Complementares - Clicar sobre o título escolhido:











5 comentários:

  1. Angelina
    Parabéns pela postagem triste mais oportuna do nosso Memorialista maior.
    Partiu meu amigo e estimado Niels Deeke.
    Kerusco meu amigo Niels, era de uma doçura profunda aos amigos e implacável com os falsos moralistas e que pouco entendem de nossa história.
    Tive o prazer de visita-lo e deixar registrado:
    http://adalbertoday.blogspot.com.br/2011/01/o-dia-em-que-visitamos-o-dr-niels-deeke.html

    Quanto conhecimento, quanta cultura, como colocado no texto as vezes não compreendido por pessoas na realidade incompreensíveis.
    De sua boca tive o prazer de ouvir e por e-mail registrado vários e-mails onde me chamava de irmão, estimado e querido amigo Adalberto.
    Nossa Blumenau perde e perde muito alguém como ninguém possuía um vasto conhecimento. Espero que sua obra seja reverenciada por pessoas do Bem.
    Fique com DEUS nobre amigo Niels e que DEUS o tenha.
    Adalberto Day cientista social e pesquisador da história.

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  2. Kerusco....bem lembrado amigo....ele gostava deste termo. Estou sentindo-me estranha ainda...diante de tal notícia. Vou postar suas lindas e amorosas palavras no corpo da postagem.
    Abraços nobre amigo.

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  3. Obrigado senhora Angelina pelo carinho de sempre dispensado a minha pessoa. Mesmo nessa hora tão dolorosa do passamento de tão nobre vulto de nossa cidade, o Sr. Niels.
    Espero que o poder público saiba utilizar muito bem seu acervo e que lhe renda uma homenagem póstuma.
    Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau/chocado até agora e sempre com o ocorrido.

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  4. Registro aqui, que é com muito pesar que soube desta notícia,
    Grande parte da história da família Deeke no Brasil está em Blumenau, e
    Niels sabia contá-la como ninguém...
    Era a "história viva", maior representante, na atualidade, da história e da família no Vale do Itajaí.
    De: Leila Platt Deeke - Pesquisadora (filha de Henrique José Deeke e neta e de Udo Deeke).

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    1. Sentimos muito!
      Tínhamos grande admiração por seu trabalho e deixou sua cara contribuição à pesquisa. Seu senso de humor suplantava sua vocação - admirável pesquisador que, se dúvida alguma, herdou dos Deeke. Abraços de Blumenau.

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