A Estrada da Serra do Corvo Branco é a única opção de ligação dentro de uma grande extensão regional, que envolve diretamente alguns municípios - economizando muitas horas de viagem àqueles que transitam entre os dois níveis da serra. A estrada, atualmente é conhecida como SC 370.
Mapa humanizado |
A SC 370, atravessa a Serra do Corvo Branco, a qual faz parte de uma das paisagens mais exuberantes do Estado de Santa Catarina. Está localizada no local de maior desnível e promove a ligação entre o município da serra catarinense - Urubici e o município da base da serra - Grão Pará.
Há registros de comércio entre o pé da Serra do Corvo Branco e Urubici - de 1890. Os núcleos urbanos locais se desenvolveram a partir do aumento do fluxo das tropas. Um dos caminhos mais usados pelos tropeiros que saiam de Urubici era aquele que seguia da Serra do Engenheiro, contornando a montanha do Corvo Branco até chegar a Grão Pará, Orleans e Tubarão - sul do Estado.
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Leitura complementar - Clicar sobre: Letos de Urubici
Os antigos moradores do local contam que voluntários ajudaram na obra, abrindo trechos com picaretas. Grupos de voluntários ficavam meses acampados na serra e contavam com o envio de mantimentos pelas famílias da cidade, muitas destas, famílias letas, que tinham familiares no pé da serra e no alto da serra.
Trabalhos isolados prosseguiam, até que na década de 1950, o engenheiro Antônio Carlos Werner, após uma expedição a pé pela região, concluiu que a única solução para um caminho no local seria um túnel, opção lúdica e utópica para a região naquele momento.
Sob a liderança de Pedro Fredolino Kühnen (nascido em Grão Pará), os trabalhos voluntários seguiram, na abertura da serra.
Em junho de 1959, Kühnen liderou um grupo de 25 homens na frente de trabalho da abertura da serra, lado de Grão Pará. Os recursos para cobrir as despesas da empreitada saiam dos cofres da Prefeitura Municipal de Grão Pará e doações de famílias das povoações do pé e do alto da serra. Os trabalhadores enfrentavam além do clima hostil, ataques de enxames de abelhas africanas. Para se protegerem - construíam abrigos provisórios nas proximidades das frentes de trabalho.
Em junho de 1959, Kühnen liderou um grupo de 25 homens na frente de trabalho da abertura da serra, lado de Grão Pará. Os recursos para cobrir as despesas da empreitada saiam dos cofres da Prefeitura Municipal de Grão Pará e doações de famílias das povoações do pé e do alto da serra. Os trabalhadores enfrentavam além do clima hostil, ataques de enxames de abelhas africanas. Para se protegerem - construíam abrigos provisórios nas proximidades das frentes de trabalho.
Na época, também lideranças de Braço do Norte, a partir de sua representação política tentaram ajudar através de seus contatos junto ao governo do Estado de Santa Catarina - governo de Heriberto Hülse (1958 - 1961) Mesmo feito o contato através do deputado estadual Frederico Kürten, irmão do prefeito da cidade de Braço do Norte,não foi o suficiente para sensibilizar o governador sobre a situação regional e sobre a importante infraestrutura. Negou participar da obra. Os trabalhos prosseguiram, somente com doações e trabalhos voluntários.
Na década de 1960, através do Plano de Metas do Governo- Plameg, os trabalhos receberam um trator para auxiliar na abertura do trecho Aiurê-Serra, concluindo o acesso sul.
A abertura da serra, neste momento, ficou a cargo do município de Urubici, recém criado - 1956. Edmundo Ribeiro - primeiro prefeito da cidade e seu secretário de Transporte e Obras, Thomé de Souza Oliveira e mais dois funcionários, abriram uma picada até a boca da serra. Trajeto que seria seguido por outros prefeitos. Era somente uma idealização de um projeto que neste momento não tinha recursos - uma vontade de querer fazer e não poder.
Em 1969, o então prefeito de Urubici, Dionízio Oselame (1963-1969) disponibilizou um trator para trabalhar na estrada pelo lado de Urubici.
Foi durante o mandato do prefeito, Natal Zilli (1969-1973) que foi firmado o primeiro convênio com o governo estadual e a obra recebeu a quantia de Cr$ 100 mil. A empresa do leto José Orlando Ozol foi contratada para executar a obra.
Na gestão do prefeito de Urubici, Fulgentino Neto (1973-1977) a prefeitura recebia mensalmente a quantia de Cr$ 100 mil, para a obra. Lembramos que neste período o governo federal mudou o modal ferroviário para rodoviário, no território nacional, incentivando o rodoviarismo. em todo território do Brasil houve grandes projetos e investimentos na rede rodoviária. Muitas vezes, pagas pela indústria automobilística que tinha total liberdade e incentivos para suas instalações em solo brasileiro bem como a garantia de novas estrada e "sucateamento" ferroviário nacional.
Abertura do trecho Aiurê - Pedro Kühnen e colegas de trabalho |
Em 1969, o então prefeito de Urubici, Dionízio Oselame (1963-1969) disponibilizou um trator para trabalhar na estrada pelo lado de Urubici.
Foi durante o mandato do prefeito, Natal Zilli (1969-1973) que foi firmado o primeiro convênio com o governo estadual e a obra recebeu a quantia de Cr$ 100 mil. A empresa do leto José Orlando Ozol foi contratada para executar a obra.
Na gestão do prefeito de Urubici, Fulgentino Neto (1973-1977) a prefeitura recebia mensalmente a quantia de Cr$ 100 mil, para a obra. Lembramos que neste período o governo federal mudou o modal ferroviário para rodoviário, no território nacional, incentivando o rodoviarismo. em todo território do Brasil houve grandes projetos e investimentos na rede rodoviária. Muitas vezes, pagas pela indústria automobilística que tinha total liberdade e incentivos para suas instalações em solo brasileiro bem como a garantia de novas estrada e "sucateamento" ferroviário nacional.
Inauguração oficial da Volkswagen, em 18 de novembro de 1959, com a presença do então Presidente Juscelino Kubitschek |
Ainda no final da década de 1970, a Empreiteira DF - Criciúma de propriedade de Diomício Freitas assumiu a obra da construção da estrada do Corvo Branco. Esta empreiteira abriu duas fendas no alto da serra. Uma de aproximadamente 90 metros e a outra de 30 metros de altura. Um ano depois, a empreiteira abandonou a obra, porque sua equipe técnica considerou a execução da obra tecnicamente inviável.
Os trabalhos foram retomados na gestão de Noé da Costa Ribeiro(1977-1983). O prefeito de Urubici assumiu a obra pessoalmente. Com o auxílio do mestre de obras da prefeitura de Urubici, Luiz Mariotti e alguns homens, iniciou sondagens no terreno. Ficou nos registros a ousadia do operador do trator, Tiago Coelho de Ávila, comentado pelo prefeito em várias ocasiões - foi fundamental para a execução em trechos complexos do sítio trabalhado. O Prefeito, coordenador da obra, Tiago Coelho de Ávila decidiu que fenda menor aberta pela empreiteira desertora seria fechada e usariam a fenda maior, a qual foi alargada. Estivemos várias vezes nesta fenda e conforma a estação do ano, é impossível permanecer por muito tempo no local pelo frio e a força dos ventos.
Neste tempo, todas as ações da equipe de trabalho, eram decididas no local, das escavações, como ser feitas, e como foram usados os explosivos.
Antônio Carlos Konder Reis |
Muitas vezes eram decididas com homens pendurados em cordas, medindo metro a metro. Sem capital para construir uma ponte de ferro para um dos vales, resolveram preencher este com entulhos e material retirado das fendas e de outras partes da estrada. Segundo o prefeito, lembrando o lema do então governador do Estado de Santa Catarina - Antônio Carlos Konder Reis, não era encurtar distâncias, mas sim, esticar as distâncias ao máximo, para suavizar a inclinação da descida.
Acervo Orquiso Reis de Oliveira |
Ficou registrado, quando faltavam 30 metros para a conclusão da estrada, a inauguração extra oficial, quando um grupo de jovens resolveu subir a serra para comparecer em uma festa na cidade de Urubici e após alguns entraves, conseguiram subir a serra.
A inauguração da estrada do Corvo Branco aconteceu no dia 19 de fevereiro de 1980, com a presenças do governador do Estado de Santa Catarina, Jorge Konder Reis e do Prefeito de Urubici, Noé da Costa.
As pistas em "rampa" - construídas a partir de aterros retirados do próprio terreno com o trator manobrado por Tiago Coelho D'Avila. |
Quando foi aberta para receber o fluxo de veículos - a estrada não tinha pavimentação - Década de 1980.
Só foi asfaltada em 1999.
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O nome - Corvo Branco - tem relação com a ave Urubu Rei - com plumagem branca, chamado pela população local de "corvo". Em uma das curvas, há muito tempo atrás, o tradicional fotografo da cidade de Urubici e pesquisador de sua História - Orquiso de Oliveira, nos levou ao local exato, do qual poderia-se observar a escultura de um Corvo Branco no Skyline da serra, ao olharmos para cima. Víamos a pedra na forma do corvo. Tinha a forma de Urubu Rei pousado, em rocha branca, lembrando a plumagem do pássaro. O morro onde estava esta escultura natural ficou conhecido como morro do Corvo Branco. Tentamos resgatar esta imagem, através de uma fotografia atual, caminhando a pé pelas curvas da estrada da serra e não mais conseguimos visualizar a escultura na rocha. Esta história foi confirmada, em 1991, quando visitamos alguns pontos da Serra e, também este local, com a ACAPRENA e no momento que passávamos pelo local, foi narrado esta história da origem do nome. Vimos a morro do Corvo Branco, onde fotografamos.
O morro do Corvo Branco - 1991. |
A não localização da escultura do corvo pode ser resultado de avarias sofridas por ações do clima e do tempo e houve a modificação de seu formato perdendo a forma de corvo. Tal como sofre periodicamente com a estrada, a partir de deslizamentos de pedras na pista.
Mensagem - Janeiro de 2018
Recebemos uma mensagem via correio eletrônico, no dia 30 de janeiro de 2018 - algum tempo após essa postagem ser colocada no ar. A mensagem de Vamilson Jr., com a qual teve o objetivo de contribuir, nos transmitiu as coordenadas do ponto geográfico, a partir do qual é possível ver a escultura natural. Nós reconhecemo a pedra, na qual já conseguíamos ver o "Corvo".
Texto enviado de Vamilson via correio eletrônico:
Bom dia Angelina,Aqui estão as coordenadas e o link da curva a partir da qual fica bem visível a escultura natural: Clicar sobre: 28°03'23.8"S 49°21'24.8"WSegue também um documento Word com mais links e as fotos que tirei. Espero que sirva para enriquecer as informações no teu blog.
A data da minha
passagem por lá foi domingo, 21/01/2018".
Abração,
Vamilson - Vavá
Nossa gratidão Vamilson.
Nossa gratidão Vamilson.
Quando estivemos no local, em 2011, tentamos fotografar o "Corvo". Talvez não estivéssemos exatamente no ponto para visualizar o monumento natural, mas o pico é o mesmo e que poderá ser visualizado a partir das coordenadas enviadas por Vamilson. Segue as fotos.
Vamilson também alertou sobre o acesso, o qual fotografamos no início do ano de 2017.
Agradecemos sua contribuição, Vamilson, que por certo será útil àqueles que desejarem encontrar o "Corvo", o qual inspirou o nome desse monumento natural do Estado de Santa Catarina e da grande obra de pessoas persistentes e munidas de coragem.
Prosseguindo...
A estrada foi asfaltada somente no ano de 1999.
A pista da rodovia é submetida a constantes recuperações, como foi noticiado em rede nacional, em outubro de 2014.
Com Rodolfo Wittmann - 1991. |
Na reportagem citada, mencionam a necessidade de reforma com o único foco econômico da região. Uma de nossas observações, é que as atenções sejam também voltadas para a manutenção e preservação deste espaço natural ímpar do estado de Santa Catarina. Muito cuidado há de se ter, não somente com o foco econômico. A estrada começou a ser construído para unir familiares e amigos que residiam no alto e no pé da serra.
No último dia 24 de abril, recebemos imagens que foram feitas por Sérgio José de Lima e por Tuca que mostram parte da Estrada do Corvo Branco danificada por conta de desmoronamentos de parte dos grandes taludes em pedra natural. Um grande registro, o qual nos inspirou esta postagem e o resgate de sua história.
Local crítico avariado pela queda de barreira. |
Também buscamos as imagens, em vídeo, que fizemos em dezembro de 2012, onde buscávamos a rocha em forma de "corvo " que deu o nome à famosa serra, abaixo, cujas coordenadas foram repassadas por Vamilson.
Vídeo in loco
Vídeo in loco
Muitos blumenauenses se deslocam para contemplar a beleza deste santuário para usufruir deste contato divino com a natureza. Era muito comum, Wilbert Boos e seus amigos da ABCiclovias descerem esta serra fazendo um pedal.
Algumas imagens do caminho para e do Corvo Branco - pelo lado de Urubici - Fevereiro de 2017.Belezas naturais do Estado de Santa Catarina que ainda nos tiram a respiração, ao contemplá-las. Temos responsabilidade e compromisso em manter este privilégio às futuras gerações.
Em construção...
Angelina! Gostei muito de sua reportagem. Você dá crédito para os Letos no esforço da abertura desta estrada. Mas outras etnias como a Italiana e a Alemã colaboraram muito. De qualquer modo em nome dos Letos o meu muito obrigado.
ResponderExcluirMas como Catarinense que usou aqueles caminhos pioneiros que na época era chamada a Serra do Grão Pará fico frustrado não ter encontrado nenhuma descrição oficial desta rota bem a esquerda do Corvo Branco que era bem bem concorrida. Era também chamada Também de serra da Forcadinha ou Serra do Morro do Engenheiro.
Boa tarde...Esta posatagem sempre ficará aberta....é importnte que esta história seja resgatada. Meus antepassado subiram estes caminhos sobre lombo de mula também. Falavam da Serra do Engenheiro. Percebeu que há uma foto na postagem. Esté é um local no qual somente vamos agraando partes desta rica história. Muito importante teu depoimento. Vou pesquisar mais. Comentei dos letos, porque buscavam área boa para plantal e subiam o caminho. Tendo, muitas vezes a família divida pela serra. Não mediram esforços. Fico feliz que apreciou. se encontrar algum outro dado, por favor compartilhe. Abraços.
ExcluirAngelina.Obrigado pelas palavras amáveis a nosso respeito. Vou tentar ajudar a desvendar algo mais sobre a Serra do Engenheiro. A foto que você menciona foi tirada por mim em 1953 com uma máquina hoje obsoleta "Agfa Box" que usava filmes 120. Devia ter tirado mais. Mas agora é tarde. Aquele abraço.
ResponderExcluirQue importante dado histórico!!! Só temos agradecer o senhor. Sim....ao fazer fotos, construímos história para as futuras gerações. É o que sentimos quando o fazemos no presente. Que bom que o senhor fez em 1953. Percebemos o grande número de erros em nossa resposta anterior. Perdõe. Muitos vezes o tempo é restrito e também o equipamento. Abraços cordiais, desde já aguardando suas importantes contribuições. Também colocaremos em seguida a autoria de sua fotografia.
ExcluirBom dia Angelina, tentei localizar seu e-mail, porém não encontrei.
ResponderExcluirBom, sou estudante de arquitetura, e gostei muito da sua postagem, sendo que estou no TCC, e o local onde escolhi faze-lo é justamente na encosta da Serra do Corvo Branco, pois tenho a mesma opinião que a sua referente a beleza unica desse lugar.
Como já mencionei, gostei muito de sua matéria, e achei ela muito esclarecedora sobre a historia da serra mesmo, porém gostaria de saber quais foram as fontes de que você conseguiu essas informações. Pois gostaria de usar algumas delas.
Obrigada pela atenção
Bom dia....
ExcluirEste blog foi criado, porque é uma maneira de podemos compartilhar nossas buscas e respostas aos nossos questionamentos…sem a pretensão de criar informações que não sejam verdadeiras. Se fosse tirar o tempo para executar um trabalho científico, não conseguiríamos faze, em média, uma postagem diária. O objetivo é compartilhar e mostrar que se pode buscar determinado assunto. Se foi escrito e apresentado no Blog, é porque tem fundamentação. Mas é um trabalho informal e de fácil comunicação.
Para elaborar trabalhos científicos, estes são muito chatos de ler, principalmente para aqueles que não curtem muita leitura.
Superficialmente posso lhe dizer foram extraídos de entrevistas com pessoas de idade (Algumas de nossa família) conclusões ao cruzar informações históricas – sou pesquisadora do Vale do Itajaí, jornais antigos, livro Urubici e Suas Belezas Naturais – A História da Serra Catarinense.
O Objetivo é este mesmo, apresentar que há uma história e os pesquisadores se aprofundam mais...Há muito material por aí sobre...
Abraços e bom trabalho.
Muito obrigada. =D
Excluir:D....
ExcluirParabéns. Lindas fotos.
ResponderExcluirGrata, Eleonésio.
Excluiradorei conhecer a real historia da construção dessa rodovia na parte da serra. É um lugar impressionante .... Obrigado ....
ResponderExcluirBoa noite, Luiz. É uma obra, realmente. Está precisando de cuidados, como quase tudo no Brasil.
ExcluirAbraço grande.
Show , em duas semanas vou até ai conhecer...parabéns pela matéria e resgate da história, sou vidrado em história seus depoimentos são fantásticos..
ResponderExcluirMuito bom que gostou!
ExcluirAbraços.
Boa tarde Angelina! Amei sua matéria. Muito bom conhecer a história antes de visitar o local. Uma dúvida: esta rodovia está toda asfaltada? Caso queira ir por Grão Pará para não ter que ir até Urubici, descer a serra e voltar, é possível? A estrada oferece condições?
ResponderExcluirPoderia me ajudar?
Obrigada!
Hallo, Tânia.
ExcluirInfelizmente o trecho está com avarias. Outro dia, vimos o governador do Estado de Santa Catarina em uma reportagem, esclarecendo que irão retomar as obras. Alguns malucos passam, mas não há segurança alguma. Se pesquisares na internet, podes encontrar mais informações. Fico feliz que tenhas gostado. Abraço grande.
Obrigada querida, assim me organizo com mais segurança. Abraços
ResponderExcluirOi Angelina! Excelente sua matéria com informações precisas sobre a Serra do Corvo Branco. Sobre a foto do seu Orquiso com a escultura natural do urubu-rei, eu passei por lá ontem e localizei facilmente. Tirei uma foto de celular (péssima qualidade) mas dá para identificar claramente a semelhança. Posso indicar no google maps o local exato da serra a partir do qual é possível visualizar a pedra. Não tenho como mandar anexos aqui, mas se tiver interesse é só me mandar email (vamilson@gmail.com). Assim a informação fica mais completa para quem quiser passar por lá e ver a tal escultura natural. Obs: apesar do asfalto, ainda temos 10km de chão sem manutenção e atualmente o acesso é horrível. Abraço!
ResponderExcluirQue demais Vamilson!! gostei muito de teu retorno e estou lhe enviando uma correspondência eletrônica para localizar certinho esse ponto focal que deu nome a esse local magnifico.
ExcluirColocarei tua informação também no corpo do trabalho. a pesquisa agradece. Abraços cordiais de Blumenau.
Parabéns pelo texto , estive neste final de semana. Muito linda a serra.
ResponderExcluirGrata - É lugar maravilhoso!
ExcluirSou de Floripa e passei o fim de semana em Urubici, depois da corrida - 15º Desafrio, fomos na Serra do Corvo Branco. Que lugar fantástico, deslumbrante que te faz sentir pequeno e refletir diante da grandiosidade da montanha. Viajo muito conheço muitos países, do Alaska com suas montanhas nevadas (Inside Passage) até o Ushuaia, na Argentina, Torres del Paine, Chile. E esta serra catarinense, como a do Rio do Rastro. tem um enorme potencial turístico. Como podem deixar as estradas numa situação tão lastimável? Estive ano passado na região dos canions em Cambará do Sul e a situação é a mesma. Lugares maravilhosos e infraestrutura de quinta categoria. Nesses outros países é bem diferente. Vamos votar em pessoas comprometidas com nossa região, só assim podemos mudar este Estado.
ResponderExcluirPrefiro assim com infra estrutura de quinta categoria :)
ExcluirExplico....no Brasil, quando chegam os "empreendedores" - geralmente de outros locais, sem amor pelo local - e a infraestrutura, chega o estrago junto e o "que mais pode"....infelizmente. Aconteceu isto com Florianópolis....Morei ali quando se vendiam peixe de carrinho de mão e eu estudava com filhos de pescadores.....Não existia violência....e tinha "boi de mamão"...
Fico feliz que gostou da postagem..
Olá! Adorei toda a história... Surpreendente! Só preciso confirmar minha interpretação: a fenda maior foi feita por explosivos? Fiquei imaginando todo o perigo, quando passei por lá, havia pensando que de repente a fenda era uma obra pronta da natureza.
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