Figura 132 do livro "Oktoberfest Blumenau - O palco do despertar Cultural". Banda alemã Götz Buam. |
Assunto antigo, de grandes e boas polêmicas, a música tocada nos espaços da Oktoberfest Blumenau. Nestes 40 anos de festa, chegamos a presenciar a frustração de visitantes ao adentrar na festa de outubro, na cidade de Blumenau e não encontrar música alemã, em determinados horários.
Também assistimos e acompanhamos a "briga" entre o maestro Helmut Högl e o secretário de Turismo de Blumenau, que, influenciado por sua esposa carioca, insistia em tocar samba na Oktoberfest Blumenau.
Figura 107 do livro "Oktoberfest Blumenau - O palco do despertar Cultural". |
Figura 110 do livro "Oktoberfest Blumenau - O palco do despertar Cultural". Na foto publicada no jornal os ex-secretários do Turismo de Blumenau, Manfredo Bubeck e Ricardo Stodieck em 1989. |
Diretor geral do Parque Vila Germânica, Guilherme Guenther. |
O responsável por esta inovação, que vem surpreendendo positivamente com medidas adotadas na organização da festa, edição 2025, o diretor geral do Parque Vila Germânica, Guilherme Guenther, esclareceu que, como nos palcos da área interna, estilos como samba, pagode, forró, sertanejo, funk, músicas gaúchas e de baile ficarão de fora da programação da festa.
“O objetivo é valorizar a identidade musical da Oktoberfest Blumenau, reforçando o compromisso com a tradição e a autenticidade da festa”, Guenther.
Figura 111 do livro "Oktoberfest Blumenau - O palco do despertar Cultural". Helmut Högl e sua esposa Soni. |
O Camarote é uma área à parte, com uma proposta diferenciada dentro do evento. A fiscalização será feita pela Vila Germânica em conjunto com a Comissão de Segurança da Oktoberfest Blumenau e a Polícia Militar.
Caso as regras não sejam cumpridas, medidas serão tomadas como por exemplo, a retirada do sistema de som ou, em situações extremas, o desligamento da energia, poderão ser aplicadas.
Sempre reforçamos que Oktoberfest Blumenau tem um perfil cultural e que deve ser respeitado. Muitas vezes, pessoas, famílias vem de muito longe para contemplar a cultura daqueles que fundaram Blumenau e muitas das cidades da região.
A Oktoberfest também é o palco do despertar cultural, silenciado por duas ou mais gerações na região e em todos os lugares onde houve alemães que construíram cidades, escolas, igrejas, durante o período do nacionalismo e aos poucos os descendentes destas primeiras famílias regionais têm a oportunidade de festejar a cultura de seus antepassados, que foi silenciada.
Este aspecto será abordamos em nosso novo livro "Oktoberfest Blumenau - 40 anos - Palco do resgate cultural", que estará em breve em circulação.
Parabéns à comissão organizadora da festa de outubro.
Eu sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
Contatos:
@angewittmann (Instagram)
@AngelWittmann (X)
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