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| Carl Franz Albert Hoepcke |
Carl Franz Albert Hoepcke é uma das inúmeras personalidades que tem sua história ligada à Colônia Blumenau - cuja história poucos conhecem.
Um pouco desta História
Carl Hoepcke, nasceu em Striesa - território da Alemanha atual, em 25 de junho de 1844. Striesa é uma localidade do Bairro de Freileben, cidade de Lebusa, pertencente à Comarca de Schlieben, Distrito de Elbe-Elster, no estado de Brandemburgo.
Com 19 anos de idade - em 14 de junho de 1863 - embarcou para a Colônia Blumenau, a partir do porto de Hamburgo. Viajou no veleiro "Ucrânia". Desembarcou no porto de Itajaí e depois subiu o Itajaí Açu rumo ao seu destino, onde adquiriu suas terras na Colônia Blumenau. Em sua companhia, também vieram sua mãe - Caroline Friederike Hackradt Hoepcke e seus irmãos: Paul Hoepcke - com 17 anos e Bertha Caroline Hoepcke - com 13 anos de idade. Seu pai - Ludwig Heinrich Carl Hoepke, faleceu em 1853.
Com 19 anos de idade - em 14 de junho de 1863 - embarcou para a Colônia Blumenau, a partir do porto de Hamburgo. Viajou no veleiro "Ucrânia". Desembarcou no porto de Itajaí e depois subiu o Itajaí Açu rumo ao seu destino, onde adquiriu suas terras na Colônia Blumenau. Em sua companhia, também vieram sua mãe - Caroline Friederike Hackradt Hoepcke e seus irmãos: Paul Hoepcke - com 17 anos e Bertha Caroline Hoepcke - com 13 anos de idade. Seu pai - Ludwig Heinrich Carl Hoepke, faleceu em 1853.
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| Striesa |
Carl Hoepcke morou três anos na Colônia Blumenau (1863-1866), como colono. Seu tio - Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt (ex sócio e amigo de Hermann Blumenau durante a fundação da colônia) o chamou para ir morar em Nossa Senhora do Desterro, após três anos no Brasil.
Quem foi o Ferdinand Hackradt? Seu tio, por parte de mãe.
Ferdinand Hackradt, que residia em Desterro, foi amigo e sócio do fundador de Blumenau na Empresa Blumenau e Hackradt. Explorou, junto com o Hermann Blumenau, a região para elaborar os primeiros planos de fundação da Colônia Blumenau. Em 1848 fizeram a primeira viagem até a foz do Ribeirão da Velha.
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| Publicação no periódico Blumenau em Cadernos |
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| Chega dos 17 primeiros imigrantes a Foz do Ribeirão da Velha |
Na época, o Presidente da Província de Santa Catarina, concedeu à firma, por compra, uma gleba de terra, a qual viera, posteriormente, incorporar-se outras.
A firma operou como empresa particular de agricultura e indústria. Na época, nos primeiros tempos, enquanto Hermann Blumenau retornou à Europa para buscar os imigrantes, o Hackradt permaneceu nas terras, preparando o local, construindo ranchos, efetuando plantações e preparando o local para as primeiras acomodações dos colonos.
O Hermann Blumenau foi para a região, localizada no território do país que hoje é a Alemanha, buscar os primeiros imigrantes que residiriam na sua colônia. Depois de um bom período de tempo, quando já retornava da Europa, Hermann Blumenau recebeu uma carta de Ferdinand Hackradt, informando-o que estava deixando a sociedade, por alguns motivos. Isto já era no ano de 1850. Ferdinand Hackradt volta a residir em Nossa Senhora do Desterro.
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| Nossa Senhora do Desterro - Atual Florianópolis |
Vale salientar que houve outros feitos seus na Colônia Blumenau, mesmo quando já estava em Desterro, como por exemplo: Ferdinand Hackradt tem participação importante na fundação de Pomerode. Em 1863, alguns colonos liderado por ele, decidiram explorar o afluente do Rio Itajaí-Açú desde o bairro Badenfurt, em Blumenau. Época da chegada do Carl Hoepcke, seu sobrinho. Tem tudo para este ter estado na companhia do grupo que abriu caminhos para os lado do Testo. Foram abertas picadas ao longo do curso do rio, que foi chamado Rio do Testo a partir de então a penetração na mata, seguiu.
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No dia 27 de abril de 1879, Carl Hoepcke casou-se com a Bertha Pirath, com a qual teve 5 filhos. Ficou viúvo e casou-se novamente. Sua segunda esposa foi Anna Händchen da Colônia de São Pedro de Alcântara, com a qual teve mais dois filhos.
Adquiriu um pequeno comércio, que a partir de seu desenvolvimento, tornou-se um dos maiores empresários da capital da Província de Santa Catarina. Mais tarde fundou uma Fábrica de pregos e também a Empresa de Navegação no Cais Rita Maria.
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| Fábrica de pregos de propriedade do Hoepcke |
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| Armazéns Hoepcke - Década de 20 Século passado |
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| Navio Carl Hopecke navegando em Santos |
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| Navio Carl Hoepcke |
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| Navio Carl Hoepcke |
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| Parte do projeto de um navio Carl Hoepcke |
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| Cais Rita Maria |
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| Inauguração - navio Carl Hoepcke |
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| Cais Rita Maria |
Hoepcke foi um empresário do transporte.
Por estar residindo e tendo seus negócio em uma ilha, foi um empresário do transporte marítimo. O Cais tinha o nome de Rita Maria. Com o rodoviarismo implantado no Brasil e a decadência de todos os demais modais de transportes que não fossem rodoviários, foi construída nas proximidades do cais, como se provocando, a Rodoviária com o Nome - Rita Maria, no início da década dos anos 80 do século XX.
Outra curiosidade, é de que o Carl Hoepcke, quando se mudou para Desterro, em 1866, deve ter conhecido Fritz Müller. Nestas alturas, Fritz Müller não mais dava aulas no Liceu - Por motivos políticos fora demitido em 1864. Mas ocupava o cargo de Naturalista da Província e cujo período, desenvolveu as pesquisas da flora da Floresta Tropical, ao lado de Charles Darwin.
Dando sequência...
Por estar residindo e tendo seus negócio em uma ilha, foi um empresário do transporte marítimo. O Cais tinha o nome de Rita Maria. Com o rodoviarismo implantado no Brasil e a decadência de todos os demais modais de transportes que não fossem rodoviários, foi construída nas proximidades do cais, como se provocando, a Rodoviária com o Nome - Rita Maria, no início da década dos anos 80 do século XX.
Outra curiosidade, é de que o Carl Hoepcke, quando se mudou para Desterro, em 1866, deve ter conhecido Fritz Müller. Nestas alturas, Fritz Müller não mais dava aulas no Liceu - Por motivos políticos fora demitido em 1864. Mas ocupava o cargo de Naturalista da Província e cujo período, desenvolveu as pesquisas da flora da Floresta Tropical, ao lado de Charles Darwin. |
| Carl Franz Albert Hoepcke |
Dando sequência...
Em 1870, Carl Hoepcke substituiu seu tio Ferdinand Hackradt, no cargo de Cônsul alemão na cidade de Nossa Senhora de Desterro. Cargo que assumiu definitivamente como titular, em 1885.
Em 1904, tornou-se Cônsul Honorário da Alemanha.
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| Carl Hoepcke está sentado, no lado esquerdo |
Uma história, uma saga. Um enredo para um filme.
As empresas - Hoje
- Empresa Nacional de Navegação Hoepcke
- Fábrica de Rendas e Bordados Hoepcke (Montada no início da década de 80 - Quem fez a parte elétrica, foi uma empresa de Blumenau - Walter Schmidt - Na época residíamos nas proximidades do local onde estava sendo implantada a fábrica e a equipe técnica lanchava na lanchonete de nossa família - história em circulo)
- Fábrica de Pontas Rita Maria (pregos)
- Fábrica de Gelo Hoepcke
- Casa Hoepcke
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| Instituto Hoepcke |
No dia 7 de junho de 2004 foi criado o Instituto Hoepcke, o qual é presidido pelas bisnetas: Anita Hoepcke da Silva e Silvia Hoepcke da Silva, filhas do ex governador de Santa Catarina - Aderbal Ramos da Silva.
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| Família Silva e suas bisnetas Silvia e Anita |
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| Alcântara Correa - ex Presidente da FIESC (Nossa Homenagem a sua memória), entre a Silvia Hoepcke da Silva e Anita Hoepcke da Silva |
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| Armazém Hoepcke - Florianópolis atual Lembramos deles - Ponto focal importante dentro da paisagem urbana de Florianópolis sua cor original - Ocre (Mostarda) e branco |
Histórias de Santa Catarina a partir da Colônia Blumenau.
Para ler mais sobre Colônia Blumenau - Clicar sobre:
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- Blumenau - Século XIX até a construção da Ferrovia
- Fundação de Blumenau a partir de seus meios de transportes
- A Ponte Lauro Müller - Segunda ponte
- Stammtisch - Origem e Tradição
Quem é que sabia que os Hoepcke´s de Florianópolis e de outras partes do estado, por onde disseminaram suas empresas, tem ligação com o sócio do Hermann Blumenau na fundação da colônia e com a fundação de Pomerode? Por isto apreciamos História...
É preciso conhecer, para entender...
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