quinta-feira, 27 de julho de 2017

Família Haas - Memorial Funerário Mathias Haas


Rolf Mathias Haas e Herta Elfrida Haas
No dia 20 de julho de 2017 foi inaugurado na cidade de Blumenau SC, o primeiro museu sobre a morte e cemitérios do Brasil - Memorial Funerário Mathias Haas - projeto idealizado por Rolf Mathias Haas que partiu no dia 5 de novembro de 2015 e que permanece vivo no seu legado e nos feitos de sua família - dentro da comunidade de Blumenau, Santa Catarina e  Brasil.
No dia da abertura do Memorial Funerário Mathias Haas - a solenidade contou com a presença de membros da família de Rolf Mathias Haas, autoridades locais e estaduais. 
O espaço inédito no Brasil, também recebeu personalidades e pesquisadores do tema - de todas as regiões do Brasil, como a pesquisadora Maria Elizia Borges de Goiânia - Goiás e Elisiana Trilha Castro - Presidente da ABEC que muito contribuiu para esse projeto - através de pesquisa e execução, de Florianópolis.
Os pesquisadores estavam participando do VIII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais - ABEC na cidade de Florianópolis - capital de Santa Catarina.

Maria Elizia Borges e Elisiana Trilha Castro
Participaram da equipe de trabalho para a execução do projeto do Memorial Funerário Mathias Haas (foto abaixo) - Ronald Haas, Elisiana Trilha Castro, Elke Haas Fonseca, Renata Cardozo Padilha, Igor Amorim e Claudemar Costa Müller. Sendo que Ronald Haas e Elke Haas Fonseca são filhos de Rolf Haas e bisnetos de Mathias Haas.

A título de informação e registro, o VIII Encontro Nacional da ABEC (Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais) aconteceu no Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) entre os dias 17 e 20 de julho - na cidade de  Florianópolis. O evento abordou o tema: “Religiões e religiosidades: práticas, visões e crenças diante da morte e do morrer”.
Resultado de imagem para VIII Encontro Nacional da ABECA programação contou com temas sobre "Cemitérios e ritos funerários", “Cemitérios, educação e colonização”, “Cemitério, ritos e patrimônio”, “Cemitérios, cidade e arte”, “Cemitérios e novos olhares”, “Cemitérios, documento e memória”. 
No último dia do encontro - dia 20 de julho, houve uma visita guiada no cemitério da Igreja Luterana do centro, na cidade de Blumenau - sobre o qual já escrevemos e a solenidade de inauguração do 1° museu funerário do Brasil - Memorial Funerário Mathias Haas - dedicado ao tema da morte, aos cemitérios e à preservação do patrimônio cultural funerário.

Sugestão de leitura: (Clicar sobre): Cemitério - local de visitação e História - Também em Blumenau

A equipe da execução do projeto, com investimento privado da Família Haas e seu total empenho e apoio, teve como objetivo, ao criar o Memorial Funerário Mathias Haas - preservar, pesquisar e comunicar sobre o acervo da família e empresa Haas e demais bens culturais relacionados ao patrimônio funerário, em seus aspectos materiais e imateriais e seus sentidos históricos, sociais, artísticos e culturais. 
Após a inauguração - no dia 26 de julho de 2017, o Memorial Funerário Mathias Haas foi aberto para receber pequenos grupos de pesquisadores e membros da família. 

As visitas podem ser agendadas pelo telefone: (47) 3222-9918.
 Endereço: R. José Deeke, 751 - Escola Agrícola, Blumenau - SC, 89031-401
A inauguração do espeço teve início com as falas dos membros da equipe e familiares junto à porta de acesso do Memorial Funerário Mathias Haas. 


Vídeo
Após as falas e agradecimentos, todos se dirigiram ao local onde foi descerrado o Monumento que marca o local do memorial, por Herta Elfrida Haas - esposa de Rolf Mathias Haas e mãe de Ronald Haas, que a acompanhou no momento solene.

Após a apresentação de imagens (que comunicam) desses momentos - contaremos um pouco da história dos Haas.

As imagens comunicam...
Inauguração do Memorial Funerário Mathias Haas

Vídeo - com a palavra o idealizador do projeto - Rolf M. Haas
Chegando no início do momento solene na entrada do Memorial Funerário Mathias Haas.
Ronald Haas com a palavra
Demais familiares da Família Haas presentes










Elke Haas com a palavra






Presidente da Fundação Cultural de Blumenau com a palavra - Rodrigo Ramos


Momento do descerramento e inauguração feito por Herta Haas.
Ronald e Herta Haas - filho e mãe respectivamente
Ronald e Herta Haas - filho e mãe respectivamente
Ronald, Herta Haas e Elke Haas - filhos e mãe.






A equipe responsável pela montagem do Memorial Funerário Mathias Haas: Ronald Haas, Elisiana Trilha Castro, Elke Hass, Renata Cardozo Padilha, Igor Amorim e Claudemar.








Aberturada porta do  Memorial Funerário Mathias Haas, feita para acesso de grupo menores, que iniciaram de maneira histórica, a visita ao local. 








Diário ilustrado de Mathias Haas








































Vistantes de todos os quadrantes do Brasil




Lanche servido aos convidados de acordo com a cultura local de Blumenau e região.







Visitação no complexo que envolve a sede do  Memorial Funerário Mathias Haas.





Peça - parte do acervo - confeccionada sob encomenda - pela Porcelana Schmidt de Pomerode.

Peças - parte do acervo - confeccionada sob encomenda - pela Porcelana Schmidt de Pomerode.

Elke Haas e uma das malas de Mathias Haas














Sede do Memorial Funerário Mathias Haas -  antiga Residência dos pais de Herta Haas

Sede do Memorial Funerário Mathias Haas -  antiga Residência dos pais de Herta Haas






Breve Biografia - Haas em Blumenau SC
Vídeo

Vídeo mostra um pouco do ofício que foi trazido pelos pioneiros e era uma arte na Europa, usado principalmente na arquitetura por vários períodos históricos - a arte cemiterial estava alinhado com a linguagem histórica  vigente da arquitetura dentro dos períodos históricos da História da Arte.
Trabalho em pedra - cantaria - como eram feitos pelos pioneiros da Famílias Haas - nesse caso - a construção de uma igreja, tradição e arquitetura conhecidas desde os períodos clássicos com mais esmero e arte, aprimorada na idade média, nas construções das catedrais - onde o pedreiro - o artesão que trabalhava com pedra era um artífice - um artista. O pai de Mathias Haas, oriundo de Baden-Württemberg (Alemanha) - era um escultor formado e tinha muita familiaridades com essas ferramentas e técnicas, repassadas para o filho Mathias -  Acervo Memoria Funerário Mathias Haas.

Um pouco de História...
Mathias Haas - Foto Site Memorial Funerário Mathias Haas

Mathias Haas chegou ao Brasil no começo do Século XX. Ele partiu junto com seus pais, Anton Haas e Monika Wirth, e os irmãos (Joseph, Bertha, Anton, Frieda e Johann) vindos da cidade de Oberweier -  Baden-Württemberg para a província de Santa Catarina no dia 19 de fevereiro de 1904. Seu pai, Anton nasceu no dia 15 de janeiro de 1864 na cidade de Oberweier - Estado de Baden - Württemberg - Alemanha. A família de Anton Haas, entre seus filhos estava Mathias Haas, se estabeleceu na cidade de Hammonia - atual Ibirama, localizada no Alto Vale do Itajaí - interior da Colônia Blumenau.

Cidade de Oberweier
Para ler sobre a história de Hammonia - Clicar sobre: Um pouco de história da Colônia Hammônia ou - Ibirama

Mathias Haas nasceu na cidade de Oberweier  no ano de 1887. Em 1893, a família se mudou para a cidade de Karlsruhe, onde o pai, Anton, trabalhou como escultor em pedra por dois anos.
Como o pioneiro Christian Wittmann e mais ou menos no mesmo período, Mathias Haas frequentou a escola elementar  na capital de Baden-Württemberg - Stuttgart. Formou-se no dia 18 de março de 1902. apreciava a música, sem ter seu próprio instrumento nessa época. Frequentou a escola de formação profissional e foi aprendiz de escultor na Firma Polenz e Bauer, onde teve a oportunidade de aprender cantaria.
Stuttgart - Alemanha - Ano de 1900

A família Haas (pais e filhos), resolveu migrar para o Brasil e o fez no ano de 1904, como já mencionado. Após semanas de viagem em um navio se instalaram na recém fundada Colônia Hammonia - que pertencia a Colônia Blumenau.
Moinho da Família Koglin - centro da Colonia Hammonia - 1902
Foto: Arquivo Histórico de Ibirama

Em seu novo 'Heimat" mudaram o trabalho ao qual estavam habituados e iniciaram a instalação da colônia que contava com alguns poucos moradores. Como todos que chegavam ao local - limpavam o terreno para plantar o alimento para a família. Anton e Mathias se ocupavam dessa atividade e depois da roça. O irmão mais velho, Josef e outro irmão, trabalhavam na construção de estradas e faziam serviços de frete. Nessa época a infraestrutura das colônias eram executadas pelos próprios imigrantes. Esse tema foi pesquisado e analisado no trabalho - tese de Doutorado, desenvolvido em Universidade de Sourbonne - França - pelo Arquiteto Vilmar Vidor, publicado sob o título Indústria e Urbanização no Nordeste de Santa Catarina.
Hammônia em 1902 - Atual centro de Ibirama - mais ou menos na mesma época que a família Haas chegou ao local.
Casa provisória - Hammonia - Foto Acervo Família Haas































Foto - Acervo Família Haas
Um pouco tempo depois, Anton Haas cuidava da roça e da criação de animais da família  e também, começou a trabalhar com pedras - ofício que conhecia muito bem na Alemanha.
Começou a fornecer para o Stadtplatz da Colônia  Blumenau e região, pedras de amolar e túmulos. Seus filhos Mathias Haas e Joseph Haas trabalhavam junto. Anton Haas aproveitou a presença do arenito em sua propriedade e, por volta de 1907, abriu sua oficina de lápides em Hammonia - atual Ibirama. A região tinha carência de prestadores de serviço nessa área - arquitetura funerária, pois, as principais das atuais cidades do Vale do Itajaí estavam em franca formação e construção. A produção de jazigos, nestes primeiros momentos, compreendia todas as suas partes, incluindo os ornamentos.





Anton Haas permaneceu no Brasil - Colônia Blumenau - por aproximadamente 7 anos. No ano de 1911 emigrou para Chicago - Estados Unidos  (onde faleceu no ano de 1932 - com 68 anos), país que recebeu grande número de imigrantes alemães - assunto que temos planos de abordar em uma postagem no Blog, em breve. 
Dois anos depois - em 1913, seguiram Anton Haas, seus filhos Bertha e Anton Jr. Em 1914, sua esposa Monika, acompanhada dos filhos Frieda, Otto e Johann também partiram para Chicago. Permaneceram no Brasil, os irmãos Mathias Haas e Josef Haas, dando continuidade aos negócios iniciado pelo pai, em 1907. Depois administrado somente por Mathias Haas, que registrou toda essa história em seu diário pessoal, com páginas munidas de fotografias anexadas de valor histórico imensurável - esse exposto no Memorial Funerário Mathias Haas. Do diário de Mathias Haas, a família Haas generosamente doou fotografias feitas por Mathias Haas para ilustrar nossa pesquisa sobre a ferrovia EFSC, que fazem parte das páginas do livro - A Ferrovia no Vale do Itajaí - publicado em 2010, pela Edifurb.
Página do diário de Mathias Haas - na fotografia - seu filho Guido Walter Haas - pai de Rolf Mathias Haas  - junto á ferrovia -  EFSC, que estava alinhada a sua firma, nesse momento da fotografia - Blumenau SC - firma aos fundos.




Mathias Haas deu prosseguimento aos negócios e foi o pioneiro dentro da atividade do ramo funerário na região. A manufatura tumular não era sua principal e única ocupação, nesse período. A família também cuidavam das plantações - roça e da produção de leite. De certa maneira, era uma característica da sociedade da Colônia Blumenau na época - era uma firma agrícola. Mathias Haas casou-se com a imigrante alemã Rosa Johanna Reichmuth em 1911. Com as diversas atividades, da oficina funerária à roça e a produção leiteira, sustentava sua nova e grande família. Teve 10 filhos com sua esposa.

Rosa Haas esposa de Mathias Haas.
Foto Site Memorial Funerário Mathias Haas
Mathias Haas - idade madura
Avô de Rolf Haas.

Foto Site Memorial Funerário Mathias Haas
Mathias, Rosa Haas  e os filhos - Foto Acervo Família Haas.


Oficialmente a firma Marmoraria Haas iniciou seus trabalho no ano de 1918, em Hammônia - atual Ibirama SC. Estará completando 100 anos no próximo ano de 2018. Seus primeiros trabalhos eram monumentos em arenito com detalhes artísticos.
Foto Site Memorial Funerário Mathias Haas
Em 1921, Mathias Haas iniciou a construção de uma nova sede para a firma - junto à ferrovia EFSC em Blumenau - onde está localizada, nos dias atuais. No ano de 1925, mudou-se definitivamente para o local da nova sede, trazendo em sua companhia seus filhos Elza e Guido (pai de Rolf Haas).

Os três iniciaram as atividades na firma localizada em Blumenau, paralelo a continuidade da construção da nova sede que terminou no ano de 1929, quando toda a família mudou-se para Blumenau. A nova construção tinha a oficina no térreo e duas moradias no primeiro pavimento.
Mathias Haas dedicou a conquista da nova sede ao apoio da família e destacou em seu diário que “sem a ajuda de esposa e filhos essa conquista teria sido impossível”.


Em parceria com outras marmorarias, a firma dos Haas também passou a produzir artefatos para residências e construção civil, como: escadas, revestimentos de pisos e de banheiros, artefatos para cozinhas, tampos de mesas, adereços para jardins e mosaicos. Também faziam revestimentos externos de edifícios. Seu mercado consumidor não estava somente na cidade de Blumenau e região, mas em muitas regiões - do litoral ao interior do estado de Santa Catarina.
A marmoraria executava uma produção fabril, produzindo peças industrializadas pra uso cemiterial - para pronta entrega. Eram expostas na varanda da marmoraria ou no pátio - como na foto abaixo. 

Guido Walter Haas.
Foto Site Memorial Funerário Mathias Haas
A marmoraria mecanizou-se a partir da aquisição de maquinários especiais para a execução de algumas das tarefas.
Em 1937, Mathias Haas comemorou seus 50 anos e iniciou seu livro de memórias intitulado “Livro de Memórias e Trajetória da Marmoraria Haas. Lembrança do passado e do presente, Alemanha/Blumenau, Brasil. Crônica familiar”. Memória valiosíssima para todos seus descendentes e para o trabalho do Memorial Funerário Mathias Haas.
Em 1945, a Marmoraria Haas iniciou a executar  ilustração em granitos - novidade em Santa Catarina e no sul do Brasil.
Em 1947, Mathias Haas transfere formalmente a administração da marmoraria para seu filho, Guido Haas. Sob a administração de Guido Walter Haas - pai de Rolf Mathias Haas, a firma não produz mais para atender grandes obras e ornamentos e então, começa a trabalhar com o granito - material responsável por tornar os jazigos com formas mais retas e perder boa parte dos adornos e o decorativismo.
Foto Site Memorial Funerário Mathias Haas.

Ano 2017





Localização - Rua São Paulo - Victor Konder
Depois de alguns anos, a administração da firma passou para Rolf Mathias Haas, filho de Guido Walter Haas. Houve também mudanças. No final da década de 1990, a empresa mudou para o ramo  funerário e deixou de produzir arquitetura cemiterial e civil. Ao arrendar funerária Lubow na década de 1970, Rolf Mathias Haas  deu início a uma nova etapa  na firma - disponibilizado a venda de produtos, como caixões e preparo do corpo da pessoa falecida para a cerimônia de sepultamento e velório. Rolf Haas, também construiu a capela velatória na década de 1990.

Cinco gerações que participaram da  história firma familiar, repassada de uma geração para a outra. Atualmente quem está a frente da administração da Firma Haas - o bisneto do fundador - Ronald Haas - filho de Rolf Haas, neto de Guido Haas.


Foram repassadas, de uma geração para outra, não somente a capacidade para o trabalho e o respeito, ao trabalho dos antepassados, mas também, hábitos e costumes, onde os membros da grande "árvore genealógica" - desde os pioneiros, tem estreitos laços com a cultural local, com respeito às tradições e é um grande ícone dentro de suas comunidades. Acompanhamos as práticas culturais do bisneto de Mathias Haas e percebemos que essa prática é de longa data dentro dos laços de família.  Exemplo repassado à sexta geração, que já se faz presente e acompanha os exemplos práticos refletido, repetido e relembrados a partir de ações como essa - a formalização e materialização do Memorial Funerário Mathias Haas.














Fazendo História no presente, para a História do futuro - da Família Haas, da cidade de Blumenau, da região e do estado de Santa Catarina.


Leitura complementares - Clicar sobre os títulos:

Depoimentos:

De Genésio Deschamps - via Correspondência Eletrônica.
Cara Angelina, 
Emocionou-me as suas colocações sobre o Senhor Mathias Haas. 
Isso me levou aos meus tempos de infância, pois o Senhor Mathias morava, com a Dona Johanna, na década de 1940 e 1950, em Belchior (margem direita), em frente à casa de meus pais. Era na estrada de barro, antiga de Blumenau a Gaspar (sua entrada atual é logo ao lado do Bela Vista Country Clube). 
Algumas tardes de sábado eram memoráveis, pois Senhor Mathias e alguns filhos, entre eles, o Senhor Guido, nos deliciavam com músicas inesquecíveis (a foto deles com os instrumentos musicais demonstram a sua paixão pela música). De seus filhos me lembro bem do Guido, Bernardo, João Antônio, Otto e da Margarida, bem como, dos filhos do Guido (Baldur Rolf e Hertha e mais tarde a Sílvia). O Otto, apesar de ser excepcional, era muito querido por todos nós. 
Quando nos davam acesso ao seu pomar, era uma festa. As frutas eram abundantes. 
Perdi contato com a família no início de 1954, quando saí de casa para estudar em colégio interno, fora da região. Só voltei a ter encontros anuais com a filha Margarida, que casou com Otto Pfützenreiter (ambos já falecidos), que moravam em Indaial e também a filha deles Márcia. 
Vale lembrar que ao lado de sua residência, em Belchior, o Senhor Mathias (e depois seus descendentes) mantinha uma marmoraria, bem ativa. Ficava às margens da rua que dava acesso a uma balsa para travessia do rio Itajaí-Açu. 
Este é um breve relato de minhas lembranças. 
Cordialmente, 
Genésio Deschamps






3 comentários:

  1. Parabéns Angelina pelo apoio! Excelente divulgação! Muito obrigada!

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    1. O que é positivo e acrescenta um pouco dentro de nossas cidades, deve ser propagado incansavelmente. São escassos e raros ações e iniciativas como essa, que muito nos enche de alegria. Permita-me parabenizá-la igualmente, e a todos os envolvidos nessa equipe, da qual, de maneira informal, sinto-me parte. Abraço fraterno.

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  2. também sou Haas o sobrenome vem do meu pai que vem da mãe dele que vem do pai dela soube que o pai da minha vó não é daqui do Brasil fiquei curiosa para saber da onde vem este sobrenome. Tentarei encontrar fotos e documentos para descobrir , eu sei que este sobrenome é bem raro .Minha vó morava no sitio sua infância inteira ,infelizmente minha avó não tem fotos irei perguntar se ela no minimo tem documentos.

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