terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Imigração Italiana - Ascurra e um pouco de sua História - Fez parte da Colônia Blumenau

Propriedade Família Grava - Ascurra SC.
Fomos gentilmente convidados pelo casal, Catia Grava e Marcio Grava, residentes de Ascurra, cidade formada a partir, de uma das muitas povoações, fundadas por imigrantes italianos dentro da grande Colônia Blumenau e que deu origem a uma das atuais cidades da rede de cidades do Vale do Itajaí.
Em 1876, um ano após a chegada do primeiro grupo de imigrantes italianos, chegariam aqueles que povoariam esta região, oriundos do Tirol austríaco. Estes colonos foram acomodados em lotes próximos, entre a confluência dos rios dos Cedros e Benedito, caminho que, rumando ao sul, voltava à margem do Itajaí Açu e da estrada que, da mesma confluência, acompanhava o rio dos Cedros. Foram esses colonos que povoaram a conhecida "colônia italiana", formada, no princípio, pelas nucleações de Rio dos Cedros, Ascurra e Aquidabam (atual Apiúna) A cidade de Rodeio também teve início nesta colonização - Do livro: A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina
Os imigrantes italianos começaram a imigrar em maior número para o Brasil a partir da década de 1870, em função das transformações sociais ocorridas no continentes Europeu, entre estas, o surgimentos dos países unificados, como Alemanha e Itália. A unificação da Itália, como também, da Alemanha, ocorreram no ano de 1871. Muitos destes imigrantes italianos tiveram sua identidade nacional forjada em solo brasileiro, no Vale do Itajaí.
Tiveram muitos destinos no Brasil, além da região da Colônia Blumenau. Um grande número que vieram para Santa Catarina eram originários do Norte da Itália -  originários dos arredores da cidade de Trento. 
Trento.
A região de onde vieram os muitos imigrante italianos para a Colônia Blumenau não distava muito de regiões da Alemanha e Áustria.

Contaram aos filhos e os filhos aos filhos que a travessia do mar era longa e monótona. Reuniam-se em grupo e cantavam "Cosa será lost América". Canção que cantamos com o casal Grava de Ascurra.

Vídeo 

Acervo da família Cechet - No Destaque, Pedro Cechet - Guaricanas - Ascurra.























Há algum tempo, estamos desejosos de contar um pouco desta história e falar um pouco sobre esta cultura, que muito contribuiu para a formação sócio-cultural da região.
Pretendemos visitar outras cidades de origem cultural italiana e com isto, preencher lacunas de vazios históricos da região do Vale do Itajaí - antiga Colônia Blumenau.

Vamos conhecer um pouco da história de Ascurra...
Lotes Coloniais definidos em 1874 pelos agrimensores da Colônia Blumenau - Local marcado da propriedade do colono Ermenegildo Poffo e da Igreja Matriz de Ascurra.
Residência de Ermenegildo localizada em frente da Residência de Giovanni Buzzi
Tipologia feita com tijolos autoportantes maciços, planta em "T", dois pavimentos, sendo que o segundo pavimento é quase a mansarda tipicamente construída pelos imigrantes alemães. Rebocada. Apresenta uma varanda que protege o acesso social - porta. Detalhes para o "rendilhado" a partir da colocação de tijolos maciços, no muro.  (Mais imagens no final).

Igreja Matriz de Ascurra - Padroeiro Santo Ambrósio
Inaugurada em 1912, após conflitos e desavenças entre padres da ordem Franciscana e Salesiana (alemães e italianos). A arquitetura é peculiar. A igreja apresenta uma torre na parte posterior e na parte frontal, parece incompleta pelas ausência de torres. Em um primeiro momento, poderíamos afirmar que a linguagem arquitetônica segue a linha eclética, como elementos, de várias escolas. Prima pela monumentalidade. O primeiro vigário foi o Padre João Canônimo, que chegou à comunidade no dia 12 de dezembro de 1912. (Mais imagens no final).


















































Os primeiros imigrantes que chegaram ao local onde, hoje, está a cidade de Ascurra, foram conduzidos pelo Diretor e fundador da Colônia Blumenau - Hermann Blumenau, em 1876. Dois nomes destacaram-se na sua história: Giovanni Buzzi, cuja residência visitamos e fotografamos e o Padre José Maria Jacobs  - Pároco da Colônia Blumenau e um dos incentivadores da educação em toda a colônia fundada por Hermann Blumenau.
O nome - Ascurra (Localidade do Paraguai) - foi sugerido por Hermann Blumenau para homenagear as tropas brasileiras e celebrar uma vitória decisiva em batalha da Guerra do Paraguai - contra as tropas de Solano Lopes, em 1869. Muitos homens da região do Vale do Itajaí, fizeram parte das tropas - conhecidos Voluntários da Pátria.
Documento encontrado no Setor de Documentos Raros da Universidade  Federal
de Santa Catarina. Observamos que muitos dos nomes dos imigrantes alemães,
foram "abrasileirados" - como: Emílio / Emil; Carlos / Karl ; Rodolfo / Rodolph ;
Ernesto / Ernest; Guilherme/ Willheim; Henrique/Heinrich; Miguel/Michael;
Augusto/August; 
Para ler sobre - Clicar sobre: Voluntários da Pátria - Imigrante alemães da Colônia Blumenau na Guerra do Paraguai


No dia 16 de abril de 1919 foi criado o Distrito de Ascurra, pertencente à Colônia Blumenau - município de Blumenau - pela lei municipal N°120. Há registro do Distrito de Ascurra como de Blumenau, no Recenseamento Geral de 1920. Em 5 de outubro de 1929, o Distrito de Ascurra é extinto, pela Lei Estadual N° 1650. Volta a existir, no ano de 1933, no dia 4 de agosto, dentro do município de Blumenau. A regulamentação é feito pelo Decreto Estadual N° 403. Poucos meses depois, em 28 de fevereiro de 1934, Ascurra é desmembrada de Blumenau para formar o novo município de Indaial. 

A Rodovia, como em outros locais do Estado de Santa Catarina "cortou o município, segregando partes.
Ascurra se tornou município no dia 1° de abril de 1963, pela Lei Estadual N° 878, desmembrando-se de Indaial. Atualmente conta com 7781 habitantes (censo de 2014) distribuídos em uma área territorial de 111,67 Km2 - Altitude de 88m acima do nível do mar.

Para ler sobre Ilse - Comunidade de Ascurra - Clicar sobre: Passando por Warnow/Ascurra - Comunidade Centenária - Ilse - Indaial SC

Música

Os imigrantes italianos que chegaram à Colônia Blumenau trouxeram consigo canções, as quais são cantadas até os dias atuais junto com sua família e entre amigos.
Acompanhando a família Grava - Marcio Grava (violão) e Catia Grava, que canta as canções italianas de seus antepassados em casa e com amigos. Tivemos este prazer e agradecemos nos permitir, participar de uma roda assim, pela primeira vez. Foram generosos.

Vídeos



Um pouco de Ascurra - As imagens comunicam...


Um tipo de "gamela" onde era produzido o melado
Detalhe do muro da Residência da Família Poffo.



Residência da Família  Poffo localizada em frente da Residência de Giovanni Buzzi
Tipologia feita com tijolos autoportantes maciços, planta em "T", dois pavimentos, sendo que o segundo pavimento é quase a mansarda tipicamente construída pelos imigrantes alemães. Rebocada. Apresenta uma varanda que protege o acesso social - porta. Detalhes para o "rendilhado" a partir da colocação de tijolos maciços, no muro.



Telha tipo "Mansarddach" ou mansarda.
Para ler sobre Telhados Mansarddach - Clicar sobre: Mansarddach - Uma tipologia de telhado trazida pelo imigrante
Rancho da Propriedade.

Detalhes.


Residência Família Buzzi

Local onde o Padre José Maria Jacobs ficou escondido para não ser preso - por questões políticas. Wilson Buzzi, atual proprietário informou que o imóvel é tombado e o processo para o seu restauro está em andamento. Tem grande preocupação com o início da obra, em função do estado comprometido da edificação histórico.





Mesma letra de edificações da mesma idade localizadas em Blumenau, como a casa de Hermann Wandeburg - localizada na Rua das Palmeiras - antigo Boulevard Wandeburg.
Pé direito alto e pintura nas paredes originais.



Antigo órgão da igreja será recuperado - de acordo com  Wilson

Obras de arte sacra da família do pioneiro desta edificação histórica.

Certificados.

Detalhes das faixas pintas nas paredes, geralmente com um pé direito muito alto que proporcionava uma proporção estética e decorativa - O Renascimento - retorno ao clássico greco romano surgiu na Itália.

Escadas - sob a qual ficava escondido o religioso católico procurado por motivos políticos
Era totalmente avesso ao golpe militar impetrado à Família Imperial brasileira que o queria como professor no Rio de Janeiro - Padre José Maria Jacobs.

Pintura mural tipo afresco com motivo religioso cristão católico - localizada na grande cozinha italiana que ocupa toda a parte do lado direito inferior da edificação e na qual também estava localizada a escada atualmente, separada por uma parede de tijolo maciços colocada posteriormente. Afresco - em italiano é conhecido como "Buona fresco" ou boa nova. É a pintura mural mais antiga da História da Arte e era feita durante a construção da edificação a partir de pigmentos coloridos à base de água.


Local onde o Padre Jacobs ficou escondido para não ser preso.

Entorno original do final do século XIX.


Interessante estrutura de telhado - feito também com parte de alvenaria de tijolo maciços.

Sótão sob telhado mansarda - ocupado pelos quartos.

Estrutura de telhado muito comprometida - preocupação da família em agilizar logo o restauro.

No centro - Wilson Alcir Buzzi e a direita - Marcio Grava.






















Vídeos de conversas informais e entrevista com - Wilson Alcir Buzzi


Detalhe do assentamento dos tijolos em forma de rendilhado - Aberturas em madeira.


Edificação com sinais que está sendo recuperado com o trabalho da família em suas horas de folga - paredes internas tem novo reboco e está sem pintura.


Detalhe da porta principal.


Mesa antiga.

Entorno preservado como no início do século XIX.



















































Igreja no Ribeirão Oitenta na montanha

Residência Bertoldi

Paulo Bertoldi, 84 anos, reside sozinho na propriedade histórica de sua família. Há 30 anos voltou para a casa paterna para tomar conta dos pais, idosos. Ele tem uma convivência tranquila, junto ao seu jardim e o cultivo das mais diversas flores e folhagens.




Aberturas de madeira.


Rancho.

Aberturas de madeira.


Dobradiça produzida na colônia de maneira artesanal.

Varanda ao longo da fachada frontal da casa.

Miniatura do Cristo Redentor.


















Antigo carrinho de mão.
Avô de Paulo Bertoldi
Construiu a edificação histórica da família.

Avó de Paulo Bertoldi .

Os pais - de Paulo Bertoldi.


A Família Bertoldi - Pai e filhos.

A Família Bertoldi - Três gerações.

Pintura feita por Paulo Bertoldi

















Residência  Gigio Poffo
Odete Campestrini
"Eu nasci nesta casa de Nonno Gigio Poffo. Nós conservamos a casa até hoje. Faz parte de nossas raízes italianas." Odete Maria Poffo Campestrini

Odete Campestrini reside na cidade de Blumenau e é uma das personalidades atuantes na cidade. Seu esposo, José Campestrini é o atual Cônsul italiano na cidade de Blumenau.
José e Odete Poffo Campestrini.








As duas irmãs - Lisete Anelise Laura Poffo  e Odete Campestrini.
Residência Família Poffo.


Madeira falquejada.



Sótão Residência Poffo.

Rancho.
Atual residência da Família Poffo.
 Comunidade Guarianas II
Família Grava

O pioneiro da Família Grava foi Giuseppe Grava. Depois, seu filho Solano Grava, tomou conta da propriedade. Atualmente é o seu neto, Francisco Grava que preserva a história da família. Preserva, fazendo arte. É pintor e escultor.  Francisco é tio de Marcio Grava, que gentilmente nos guiou, junto com sua esposa - Catia - na cidade de Ascurra. Marcio, também é escultor.

Trabalho de equipamento de jardim esculpido por Márcio Grava - Está no jardim de sua residência.



Acesso à casa de Francisco Grava.


Entorno preservado.

Guarda corpo da varanda da residência foi adornado pelas esculturas de Francisco que é casado com uma descendente de imigrantes alemães - Clara.






64 anos de matrimônio - Dona Clara e Francisco Grava
Lembramos de São Francisco de Assis.

A pequeníssima capelinha.



Os Grava - Tio e sobrinho.

Entorno.

Interior do rancho


Detalhe construtivo - muitas vezes os oficios de construir
uma casa era adquirido in loco.


Rodas de veículos tracionado a animais.

Rancho.



Os Grava' s - Tio e sobrinho.
Oriunda da Itália - veio com Giuseppe Grava.


Conjunto da comunidade - a frente a Igreja de Guaicana II.














 Tijolos feitos artesanalmente - Edificação 1886.

































Tijolos feitos artesanalmente - Edificação 1886.

Residência de Amandio Totteno - Aproximadamente 1890
Edificação construída com a técnica construtiva enxaimel.
Rancho.











Colégio São Paulo.





Igreja Matriz de Ascurra



Igreja Matriz de Ascurra.

Prefeitura Municipal de Ascurra.

Daremos prosseguimento às pesquisas sobre os imigrantes italianos que imigraram para a Colônia Blumenau a partir do ano de 1875 e construíram suas cidades atualmente inseridas na rede de cidades do Vale do Itajaí. Mantem a cultura destes pioneiros na paisagem das cidades, na culinária, na música e na identidade regional do Grande Vale do Itajaí - que foi a grande Colônia Blumenau.
Queremos deixar  registrado nossa gratidão às pessoas que mostraram sua história para a formatação desta postagem e a apresentação da História de Ascurra.Nosso especial abraço carinhoso à Catia Grava e seu esposo Marcio Grava, que não mediram esforços em nos acompanhar e mostrar todos os locais fotografados, intermediar e contribuir com informações. Também, agradecemos o delicioso almoço, junto com sua família: o nono, a nona e o Vitor - pessoas esclarecidas, inteligentes e muito gentis. Nosso abraço de agradecimento.
Muito interessante quando os pedaços de "retalhos" de História de Regiões se cruzam, principalmente quando ocorre, a partir de nossas postagens. 
Escrevemos e pesquisamos sobre os Letos em Urubici - cidade da Serra Catarinense. Durante a pesquisa, percebemos que os letos viajavam com frequência para o Vale do Itajaí - por números motivos. Hoje, dia 7 de agosto de 2016, um descendente leto, escreveu nos comentários desta postagem, falas de seu pai, após ter estado na região de Ascurra.

Segue:
Meus pais moravam na Colônia Leta de Rio Novo, em Orleans. Mas tinham parentes por parte de minha mãe que moravam em Rio do Sul. Numa viagem que fizeram para visitá-los subiram de Blumenau até Rio do Sul pela famosa Estrada de Ferro Santa Catarina. Meu pai sempre interessado em detalhes e nomes de lugares perguntou por que o nome "Ascurra". A resposta oficial foi que, tanto de manhã, como à tarde, quando o trem passava naquela localidade, estava escuro. Uma localidade "Ascurra".
Vídeos









Em Construção!




























43 comentários:

  1. Muito show.
    Trabalho de pesquisa digno de honrarias.
    Parabéns Angelina e que continue assim com essa sua garra.
    Adalbero Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agradecemos e ficamos muito felizes que tenha apreciado, Sr. Adalberto. O Senhor é um referencia em nosso estado. Abraços.

      Excluir
    2. Obrigado Angelina, admiro muito seu trabalho. Digno de respeito e louvor.

      Excluir
  2. Bom dia,
    Parabéns pelo trabalho!
    Encontrei seu registro por acaso, pesquisando para minha árvore genealógica. Admiro e respeito quem, assim como você, pesquisa e mantém viva a história. Parabéns ao Sr. Wilson Buzzi também, pelo esforço para manter viva parte tão impostante da história da família. Sou tetra neta de Giovanni Buzzi, e tenho me empolgado cada vez mais em minhas pesquisas familiares. Ficaria imensamente grata se passasse meu contato ao Sr. Wilson Buzzi, para que eu possa conversar com ele a respeito de minha bisavó, Helena Buzzi, que é tia avó dele. Obrigada, e mais uma vez, parabéns pelo trabalho e pelo blog. Jaciara

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite, Jaciara. Conhecemos Buzzi em Blumenau também. Não faz idéia de como ficamos felizes com suas palavras. É muito bom contruir pontes. Sr. Wilson Buzzi, seu parente pareceu-nos uma pessoa muito consciente.
      Que nos apresentou a ele foi o Sr. Márcio Antônio Grava e Sr.a Catia Grava de Ascurra. Sugiro que entre em contato com eles via Facebook.São famílias amigas. Abraço grande de Blumenau.

      Excluir
    2. OI Jaciara Hirai, eu sou casada com um tetraneto do senhor Giovanni, ele é trineto de Batista, bisneto de João Buzzi e neto de Avelino Buzzi. Pretendemos ir semana que a Ascurra conhecer esta história e falar com o seu Walcir. Meu email é lilibutzke@gmail.com Lilian Bernardes Butzke

      Excluir
  3. Para bem pelas fotos!
    Francisco Grava é meu nono(avô) e tenho muito orgulho de fazer parte da família Grava.

    ResponderExcluir
  4. Parabéns pela matéria Angelina. Gostei muito de ouvir as histórias dos moradores locais e ver que as raízes culturais da imigração estão sendo preservadas. Também fiquei muito feliz em ver a casa de um familiar, o Sr. Amadio Tottene, que fica próximo do lugar onde fazemos o encontro de nossa família.

    Grande abraço!
    Ivan Tottene

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde, Ivan...
      Que bom receber teu retorno.
      Seria muito bom ilustrar esta postagem com uma fotografia oficial do encontro de tua família. Se queres enviar, será um prazer.
      Abraços cordiais.

      Excluir
    2. Angelina, boa tarde.
      As fotos podem ser vistas aqui neste link.

      https://www.facebook.com/leila.maria.568/posts/1028901223892573

      Excluir
    3. Boa noite.
      Não consegui acessar...
      Grata.

      Excluir
  5. Também tenho feito pesquisas de meus antepassados italianos, porem eles se fixaram em Luiz Alves.
    Mas adoro passear pela nossa região, fotografar casas, igrejas e paisagens e adorei esta publicação.
    Neste sabado, inclusive, passeamos pela Guaricana e saimos em Ibirama, muito gostoso o passeio.
    Sera que consigo visitar a Casa Buzzi?
    Abraços
    Caroline (Melchioretto) Schwanke

    ResponderExcluir
  6. É bem isto...É a origem e a identidade desta região - esta história. Temo-na presente, aqui, e é nossa responsabilidade enaltecê-la, preservá-la para deixar para a próxima geração. Escrevo isto como Arquiteta e ciente de como esta história é importante nos espaços das pesssoas. Tenho certeza que você consseguirá visitar a casa da Família Buzzi. Mencione a postagem. Seu proprietário, que reside junto à residência história, tem a mesma consciência desta importância, que nós temos. Felicitamo-o novamente por isto, e é claro, que os receberá. Foi muito gentil conosco naquele momento. Abraços.

    ResponderExcluir
  7. Meus pais moravam na Colônia Leta de Rio Novo em Orleans.Mas tinham parentes por parte de minha mãe que moravam em Rio do Sul. Numa viagem que fizeram para visita-los subiram de Blumenau até Rio do Sul pela famosa estrada de Ferro Santa Catarina. Meu pai sempre interessado em detalhes e nomes de lugares perguntou por que o nome "Ascurra". A resposta oficial foi que tanto de manha como a tarde quando o trem passava naquela localidade estava escuro. Uma localidade "Ascurra".

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa Tarde Sr. Purim....Ahh, então era sua família. Quando pesquisava os letos, percebi que tinham famílias que viajavam para o Vale do Itajaí. Não tinham informação muito clara. Sabia também que viajantes subiam e desciam a serra, comerciantes. Também as boiadas vinham através de Alfredo Wagner e atravessavam a foz do Hercílio. Sim...a Estrada de Ferro. Também a pesquisamos e virou um livro. Por outro lado, ouvindo histórias de minha mãe, sabia que minha vó comprava cortes de tecidos de viajantes oriundos do Vale do Itajaí - lá na Serra. Ascurra?....rssssssssssssssss...É isto. Muito interessante. colocarei sua contribuição no texto. Grata...Gostei muito.
      Abraços cordiais.

      Excluir
  8. Em residencias em área rural são normais as construções adicionais para diversos fins. Não cabe a nomenclatura de "ranchos" e sim paiois, depósitos,estábulos,galinheiros,etc. Rancho parece temporário e depreciativo de uma área nobre na vida da família rural.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde, Sr. Purim. Quando nos reportamos a nomenclatura "ranchos", é uma expressão puramente regional entre os imigrantes alemães e seus descendentes aqui na região. Quando cheguei aqui, também estranhei em um primeiro momento. Lembro-me que na propriedade de nosso avô Camargo - chamavam de "Paiol". Talvez a traduziram desta maneira e assim ficou conhecido na região. O Senhor tem razão. Toda propriedade possui o anexo de apoio, ou vários. Aqui na região existe estudos sobre isto. Grata pela contribuição. Abraços cordiais.

      Excluir
  9. Parabéns pelo excelente trabalho Angelina.

    ResponderExcluir
  10. Como sempre, textos e pesquisas feitos com esmero. Parabéns. A última foto, é a Estação de Ascurra? Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde, Horácio. É um prazer compartilhar.Não tenho certeza sobre esta estação. A fotografia - acervo do Arquivo de Rio do Sul, foi utilizada como uma ilustração das primeiras estações do trecho ferroviário da EFSC. Há muito tempo a estação de Ascurra foi demolida. Esta Estação da foto tem semelhança com a Estação de Warnow, mas não é, pela presença do morro aos fundos e também muita semelhança com a Estação de Hansa, na qual o primeiro agente foi o Sr.Klein. Abraços.

      Excluir
  11. Parabéns por mais esse relato Angelina. Algumas das fotos lembram da minha infância, a antiga casa dos meus avós maternos em Massaranduba(1896) também tinha um pé direito muito alto e uma série muito bonita de pinturas no alto da parede.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ahh a história na paisagem tem tudo a ver com a memória coletiva Eleonésio. Ou seria a alma das cidades? Olhei agora a postagem, novamente, com o teu olhar ouvindo um dos vídeos de música e ficamos triste, por um momento, ao perceber que tanto já se foi perdido de história na região. Ao menos vai ficando o registro que talvez desperte alguma coisa nas pessoas indiferentes e tudo isso, que tem valor imensurável. Agradecemos o retorno...e o almoço do autógrafo?....:)
      Abraços.

      Excluir
  12. Parabéns pelo trabalho, por acaso teve alguma informação ou referência quanto a família Dalmolin em Ascurra? Abração.

    ResponderExcluir
  13. Olá Angelina, ótimo resumo da história da imigração italiana na região de Ascurra! Sou trisneto do Giovanni Battista Buzzi e estou montando minha árvore genealógica. Ele se casou em 1884 em Blumenau com Genofeva Grava, filha de Giuseppe Grava e Catharina Mel. Você teria mais informações a respeito da Genofeva Grava? Ela teria nascido na Itália (em torno de 1870), mas não sei a cidade ou a data. Também não tenho informações do óbito. Ficaria muito agradecido por qualquer informação!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hallo, Marcelo. Que bom que gostou do resumo. Toda a informação que tenho sobre um assunto publicado, coloco no corpo do trabalho. sucesos em sua pesquisa. Abraços.

      Excluir
  14. Oi Roberto, tenho informacoes sobre Giuseppe Grava (meu trisavô) casado com Maria. Eles tiveram a Giuseppina (Josefina) que é minha Bisavó. Eles viveram na região de Ascurra. Caso queira infos genealógicas me escreva (tottenemail@gmail.com). Abraço

    ResponderExcluir
  15. Hum, muito bom! Pontes sendo construídas.
    Grata Ivan.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  16. Veja o que achei:
    Giuseppe Grava (pai de Genoveva), natural de Revine, Treviso/ITA, casou-se com Catherina Mel, e tiveram os filhos: Genoveva, Emilia, ANtonio, Maria e Rosa.
    - Genoveva Grava, casou-se com João Batista Buzzi em 25/111861 Cremona/ITA.
    - Rosa Grava nasceu na Itália em 18/7/1885, casou-se com João Poffo em 24/3/1883 em Ascurra e faleceu em 2/1930 em Ascurra.
    - Emilia Grava nasceu em 1875 na Italia e casou com Michele Magoriano Poffo em 8/11/1870 em Levico Terme, Trento/ITA. Faleceu em 1951 em Ascurra. Emilia e Michele tiveram o filho Isacco Poffo em 5/1/1901 em Ascurra.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá! Estou pesquisando os meus antepassados, que também vieram de Revine Lago, Treviso, Vêneto, Itália.
      Até onde eu sei, meu tataravô, nascido em Revine Lago em 1835, de nome ANTÔNIO GRAVA, casou-se com "Ana Grava" e vieram para o Brasil entre 1861 a 1869, na região de Blumenau/Apiúna/Ascurra (os limites dos municípios eram diferentes na época), e tiveram os filhos Maria, Augusta e Amália.

      Estou levantando informações e documentos sobre a família, e gostaria de saber se sou descendente do mesmo ramo de vcs, se meu taratavô Antônio Grava era filho de Guiseppe Grava e Catherina Mel.

      Excluir
  17. Quem são os pais de Paulo Bertoldi, que aparece nas fotos?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Infelizmente não tomamos nota deste importante dado.
      Abraços.

      Excluir
  18. Boa tarde, você sabe onde posso encontrar registro do primeiro cemiterio de Ascurra, onde foram sepultados os primeiros imigrantes italianos entre 1870 a 1900??

    ResponderExcluir
  19. Bom dia.
    Não sei, infelizmente. Todo conteúdo que possuo compartilho neste espaço.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  20. Bom dia! Tem algum conhecimento sobre a família bertelli? Estou pesquisando minha árvore genealógica e encontrei que talvez meu avô Heitor Bertelli, filho de José Bertelli e Maria Bertelli (nascida poffo), seja daí. Meu avô faleceu em 1962 no rio de janeiro e não sabemos muita coisa sobre ele.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá! No family search tem uma árvore dessas pessoas, espero que ajude:
      https://www.familysearch.org/tree/pedigree/landscape/GC4D-ZSN

      Excluir
  21. PARABÉNS pelo trabalho !!Muito lindo!!!
    Eu procuros algum registro de antepassados desta região. Minha mãe tem 82 e nasceu em Ascurra, foi registrada, os pais dela eram WENCESLAU JUSTINO DE AMORIM E LIDIA JUSTINO AMORIM ....ELA É FILHA DE MARIA JUSTINA DE AMORIM e pai desconhecido. Sabemos que a minha avó Maria Justina teve uma filha que morou no conventdo de brusque....seria possivel encontrar algeum por aqui que me indique algum caminho pra procurar algum partente ou historia. meu email é anagomes1971@gmail.com

    ResponderExcluir
  22. Se tiverem algum registro da familia jUSTINO E AMORIM ...DE APINUNA OU ASCURRA, AGRADEÇO
    ANAGOMES1971@GMAIL.COM

    ResponderExcluir
  23. Caros, não sou genealogista. Somente compartilho minhas resposta e registros, sem qualquer expectativa. Faço isso nas minhas horas de folga, que são poucas. Grata pelo retorno. Abraços.

    ResponderExcluir
  24. Olá, por acaso vc teria alguma matéria sobre a família Darolt que veio pra Guaricanas?

    ResponderExcluir