sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Mappa da Província da Santa Catharina do Império do Brasil - Com as partes adjacentes das Províncias - Por Sir Richard Francis Burton

Mapa publicado em 1863, feito com dados coletados por  Sir Richard Francis Burton, e não por Barão O Byrn, como estampado em sua legenda. Foi traçado e coordenado por Burton e desenhado por Waldemar Schultz a partir de expedições de 1859 e 1860, que sim, destacou o seu próprio nome na legenda. O  mapa original pertencia ao seu idealizador  Sir Richard Francis Burton e  se encontra entre a coleção de livros raros e mapas do mesmo, da biblioteca de Sir Richard Francis Burton. Mapa original e com boa resolução - clicar sobre a imagem  acima.
 
Para acessar o mapa em resolução maior - Clicar no mapa acima: Mappa da Província de Santa Catharina de Sir Richard Francis Burton

No meio de uma pesquisa encontramos um mapa raro da região Sul do Brasil, com dados relevantes à pesquisa geográfica e histórica atuais, onde ilustra sua situação. Nesse mesmo período o governo brasileiro buscava na imigração europeia, a ocupação dessa região e também, a segurança de seus limites, que para isso, não poderia contar com Portugal, país do qual se tornara independente em 7 de setembro de 1822.
O nome do pesquisador, idealizador e proprietário desse mapa, Sir Richard Francis Burton, sequer aparece na sua legenda. Em destaque está o nome do desenhista que foi levado a campo para que pudesse desenvolver melhor seu trabalho de desenhar o mapa. Descobrimos esta informação no Site do museu onde está o original e depois, também conferindo a biografia de Sir Burton, que na legenda está como "Barão O Byrn".


Acervo de The Huntington - Library, Art museum
end  Botanical Gardens.
O
mapa foi traçado e desenhado por Waldemar Schultz, publicado em Leipzig FA Brockhaus Verlag Leipzig. Encomendado e pertencia a Sir Richard Francis Burton, personalidade muito conhecida e esse trabalho nada tem a ver com o Barão O Byrn, um poeta que faleceu antes das datas das excursões. Waldemar Schultz foi o desenhista dos dados coletados pelo pesquisador do reino inglês. Por que foi foi omitido seu nome na legenda do documento histórico raro e que era parte de sua coleção e biblioteca pessoal?
Sir Richard Francis Burton fez duas excursões em campo para coletar dados que foram usados neste trabalho e escreveu três livros, ou Tomos I, II e III com o título:  Viagens aos Planaltos do Brasil. Material de valor imensurável.



Só para esclarecer  - o Barão  O Byrn existiu e faleceu antes da data desse trabalho. Era o 
Lord George Gordon Byron que nasceu em 22 de janeiro de 1788, em Londres, na Inglaterra. Em 1798, herdou o título de barão de seu tio-avô. Mais tarde, em 1809, ocupou um lugar na Câmara dos Lordes. Faleceu em 19 de abril de 1824, na Grécia e foi um dos principais autores do Romantismo inglês, inspirando poetas no mundo inteiro, tornando-se referência do romantismo. Faleceu muito antes das expedições feitas no Brasil. há um equívoco na informação dos nomes da legenda do mapa histórico.
Para a elaboração do Mappa da Província de Santa Catharina do Império do Brasil, o pesquisador e explorador Sir Richard Francis Burton, na companhia do desenhista Schultz,  esteve à campo, no Brasil, nos anos de 1859 e 1860. O "Barão O Byrn", mencionado na legenda do histórico mapa, na verdade deveria ser o nome do Capitão Sir Richard Francis Burton
Para chegar ao seu nome, visitamos o Site  no qual, o mapa original faz parte do acervo material e virtual e nos atentamos às informações fornecidas no mesmo. Schultz foi o desenhista.
No link, igualmente está o mapa em grande resolução. Fonte: The Huntington.
Mappa da Província da Santa Catharina do Império do Brasil -  Com as parte adjacentes das Províncias

O mapa histórico foi publicado em Dresden (local que viria a fazer parte do território da Alemanha - 1871), em 1863, na escala 1:1000000,  pelo  Instituto Lithographico de F.A. Brockhaus, Leipsig. I e II.Processo de impressão: Litografia. O proprietário do mapa original era Burton e se encontra entre a coleção de livros raros e mapas de Sir Richard Francis Burton, da biblioteca de Sir Richard Francis Burton. 
Para obter informações sobre o uso de materiais da Biblioteca Digital, consulte Direitos e Permissões da Biblioteca: https://www.huntington.org/library-rights-permissions
Fonte: Coleção Digital - Mapas, Biblioteca Digital Huntington

Quem foi o idealizador e pesquisador  Sir Richard Francis Burton
Escritor, tradutor, geógrafo, poeta, antropólogo, explorador, agente secreto e diplomata britânico  Sir Richard Francis Burton - que esteve pesquisando no Brasil em 1859 e 1860. 
Foi um buscador que apreciava compartilhar suas
"respostas" e pesquisas. Com isso, foi escritor, tradutor, geógrafo, poeta, antropólogo, explorador, agente secreto e diplomata britânico. Quando o Captain Sir Richard Francis Burton nasceu em 19 de março de 1821, em Elstree, Hertfordshire, Inglaterra, United Kingdom, seu pai, tenente coronel do Exército inglês Joseph Netterville Burton, tinha 32 anos e sua mãe, Martha Beckwith Baker, tinha 23 anos.
Richard foi batizada em 2 de Setembro de 1821 na Igreja de Elstree. Teve um irmão chamado Edward Burton e uma irmã chamada Marie Katherine Elizabeth Burton.
Desde sua tenra idade, a família de Richard não fixava residência.
Seu pai Joseph Burton viajava com sua família pelo continente, fixando-se  em diversas cidades, ora francesas, ora  cidades italianas, em busca de um clima ameno, puro e seco, o contrário da Inglaterra, por conta de sua saúde - complicações respiratórias. Isso não significava que os pequenos ficassem sem instrução.
Foram contratados professores particulares, não com toda a disciplina e frequência que o assunto merecia. 
Aos três anos de idade, Richard teve as primeiras noções de latim. Aprendeu com facilidade e rapidez, o francês e o italiano. Richard e seu irmão Edward não se entendia e eram  crianças muito indisciplinadas e depois, também jovens indisciplinados. Não seguiam regras e disciplinas, onde quer que estivessem.
Isso terminou com uma decisão do pai, o Coronel Burton.  Em 1840, os três retornaram para a Inglaterra. Richard foi para Trinity College, em Oxford. Não sentia qualquer entusiasmo pela vida acadêmica, embora o conhecimento lhe fosse atraente. Logo sua reputação ficou conhecida por desafiar colegas para duelos, andar com prostitutas e frequentar acampamentos ciganos. Não escondia seu desprezo por colegas e professores. Manifestou-se em uma de suas publicações, sobre este período: "desaprovavam minhas maneiras estrangeiras, e minha aversão pelo colégio e pela universidade, em relação aos quais eu deveria me mostrar sentimental, terno e romântico, era quase uma blasfêmia".
Em 1842, foi expulso de Oxford. Decidiu que iria assistir corridas de cavalos, mesmo não sendo permitido, e foi.
Quando fez isso já tinha  os planos de ingressar na carreira militar nas fileiras da Ilustre Companhia das Índias Orientais, a empresa que monopolizava o comércio com a Índia e outras partes do Oriente. Nesse mesmo ano de 1842, parte para a Índia, ingressando no 18.º Regimento da Infantaria Nativa de Bombaim, exército da Companhia das Índias Orientais. Permaneceu em Bombaim pouco tempo, o suficiente para começar a estudar as línguas hindustâni, guzerate e persa, e onde também onde conheceu o exótico mundo nativo por meio dos bazares e bordéis.
De Bombaim seguiu para Baroda - cidade em Gujerate. Nessa cidade se envolveu com  "Booboo", uma esposa nativa. Converteu-se ao catolicismo, mas por suas práticas, era mais conhecido como um agnóstico, embora posteriormente nutrisse admiração pelo Islamismo. Foi iniciado como Brâmane em uma seita das mais misteriosas e primitivas, cujos sacerdotes adoravam a serpente, “Naga”. Dentro dessa comunidade recebeu uma horaria nunca antes concedida a um ocidental ou recente convertido: a autorização para usar o Janeo, o cordão bramânico de três fios de algodão, dando a Burton o direito de pertencer a mais elevada casta hindu.
Dentro do Exército, recebeu o apelido dos colegas de  "Negro branco", por seu estreito envolvimento com as práticas das comunidades locais.
Em 1843 foi chamado para servir sob o comendo do Almirante Charles Napier, em Karachi, na província de Sindh. Neste posto e a trabalho, percorreu as mais diversas regiões de Sindh, o delta do Indo, chegando às fronteiras do Punjab, atravessando as colinas Baluchis, não como militar, mas disfarçado de comerciante, ou peão, transitando por diversas tribos, situação perigosa, onde muitos foram mortos, como espiões da Inglaterra. Em suas publicações, há muito pouco sobre este trabalho de espionagem.
É desse período a sua aproximação com o islamismo, que defendeu com sua fé, que seguiu durante toda sua vida. Também foi iniciado na via mística do Islamismo, o sufismo, entrando para a ordem Qadiris. Richard Francis Burton foi pioneiro na divulgação dessa doutrina.
Trabalhou no Setor de Levantamentos de Sindh, um departamento de pesquisas e informações topográficas, onde aprendeu a usar equipamentos rústicos e simples para medir distâncias, conhecimento que usaria em suas futuras explorações na Arábia, na África Oriental e no Brasil. 
Foi designado por seus superiores a investigar os bordéis de Karachi. Fez relatórios que denunciou o envolvimento de oficiais britânicos com rapazes que se prostituíam. Isso não foi bom para sua convivência no local. Em março de 1849, após ficar doente, frustrado com a vida na Índia, onde arrumou inimigos,  Burton retornou para a Inglaterra.
Depois de um ano na Inglaterra, em 1850, Burton viaja para Boulogne, onde inicia estudos e prática de esgrima. Seu manejo se tornaria destaque entre ingleses e franceses. Nesse período se dividia a entre a produção escrita e mulheres. Escrevia 4 livros simultaneamente. Em 1851, em  Bologne, conheceu Isabel Arundell, sua esposa e amiga, como nenhum homem o foi. Sua confidente, secretária e colega nas pesquisas. Vamos abrir um espaço para apresentar um pouco sobre aquela que trilhou ao lado de Sir Richard Francis Burton, como companheira sob todos os aspectos e depois que ele faleceu, cuidou de sua memória.

Senhora Burton - Isabel Arundell
Nessa data, Isabel ainda era solteira. Fonte Wikipédia.
Isabel, esposa, amiga, amante, sócia, colega de pesquisa de Sir Richard Francis Burton nasceu em Londres, em 20 de março de 1831, 10 anos depois que ele, e foi educada no convento das Canonisas do Santo Sepulcro, perto de Chelmsford, e depois em Boulogne, onde conheceu Burton em 1851, e se apaixonou por ele. Eles se reencontraram em 1856. Ela se sentia noiva de  Sir Richard Francis Burton, nesse período todo, embora seus pais não reconhecessem e também não aprovavam qualquer tipo de relacionamento com o pesquisador. Quando ela completou 30 anos, mesmo sem o consentimento dos pais, se casou com Burton, em 1861. 
Sir Richard Francis BurtonIsabel Arundell se casaram na Capela Real da Baviera, em 22 de janeiro de 1861. Desta data em diante acompanhou o marido nas viagens, pesquisas e literatura. Ela se tornou sua secretária e auxiliar de campo. Isabel  cavalgou, nadou e esgrimiu com Burton. 
Quando ele foi chamado de volta de Damasco, ele escreveu à esposa a seguinte nota: "Ordenado; pague, faça as malas e siga." Exceto no caso de "As mil e uma noites". Isabel secretariava a produção de seus livros e via muitos de seus livros na imprensa.  Sir Richard Francis Burton a encorajava a escrever seus próprios livros e ela escreveu. "Inner Life of Syria" (2 vols. 1875; 2ª edição. 1879) e "Arabia, Egypt, India" (1879) são obras de Isabel, com contribuições de Richard. Seu nome também aparece como editora nominal de seu "Camoens" e como autora de "The Reviewer Reviewed" anexado ao vol. 4. O método adotado para a emissão de "As Mil e Uma Noites" para assinantes privados foi idealizado por ela, e merece todo o crédito por seu sucesso de vendas. 
Na cidade de Trieste, adotou a bandeira contra crueldade à animais. 
Os esforços constantes de Lady Burton para promover a carreira do marido, na imprensa e através de outros canais nem sempre foram favoráveis. Ela via seu marido pouco valorizado, a partir de seu trabalho -  o maior e menos apreciado inglês, de seu tempo.  Sir Richard Francis Burton retribuiu sua amizade estendendo-lhe uma confiança absoluta, como nenhum amigo homem obteve dele. Durante os últimos anos de sua vida, ela provou ser uma enfermeira dedicada e amorosa. 
Fonte: Orleans House Gallery.


Quando seu marido, Sir Richard Francis Burton faleceu, em 20 de outubro de 1890, Lady viveu exclusivamente para sua memória. Ela se mudou para um um chalé perto de seu túmulo, em Mortlake, onde ficou feliz em receber seus amigos. Dedicou seu tempo livre para escrever a biografia de  Sir Richard Francis Burton e preparou uma edição memorial de suas obras. Nesta empreitada não aceitou ajuda e nem palpites. Mesmo que em suas referências estivessem autobiográficas ditadas por Burton, e também, partes de seus diários particulares, a biografia de  Sir Richard Francis Burton assinado por sua esposa Lady Burton (2 vols. 1893) não foi aceita por seus parentes próximos, como a verdadeira história da vida do pesquisador. Poderiam ter seus motivos. Gostaríamos de ler o trabalho de Lady Burton. Em 1891, Lady Burton recebeu uma pensão de 150 libras. Ela faleceu em 22 de março de 1896 em uma casa, em Baker Street, que dividia com uma irmã viúva, Sra. Fitzgerald, e foi enterrada ao lado de seu marido na "tenda" do mausoléu no cemitério de Mortlake.
Fonte: Dictionary of National Biography Entry, JAMES SUTHERLAND COTTON, 1901.
Prosseguindo com a história do idealizador do Mappa da Província da Santa Catharina do Império do Brasil, em 1853 
 Sir Richard Francis Burton viajou para o Cairo para visitar Meca e "estudar meticulosamente a vida íntima do muçulmano". Sob os auspícios da Royal Geographical Society de Londres e a licença de um ano do exército, Burton realizou o hajj, que é a peregrinação que o devoto faz até Meca, pelo menos uma vez na vida, tendo condições físicas e financeiras para tal. Além do interesse religioso, havia a finalidade de conhecer e preencher lacunas cartográficas a respeito das regiões orientais e centrais da Arábia que eram desconhecidas para o pesquisador.
Suas experiências anteriores seriam de grande importância, uma vez familiarizado com o comportamento e costumes dos muçulmanos, pois disfarçado de peregrino teria que seguir à risca detalhes do modo de ser dos islâmicos: vestimenta, as minúcias de beber e comer, sentar e urinar, defecar, dormir e rezar, sem falar na prova inconteste de ser ou não um muçulmano, a circuncisão. Se Burton cometesse algum erro e fosse descoberto poderia ser morto.
Um colega de peregrinação seu lhe aconselhou a abandonar o disfarce de hajj ajami e assumir o de pathano, que era o homem nascido na Índia e de pais afegãos. Esse disfarce justificaria seu sotaque. Sua experiência, durante essa perigosa viagem resultou no livro: The pilgrimage to Al-Medinah and Meccah (1855).
Em 1854, ainda não era casado, em Bombaim organiza uma nova expedição rumo à África, mais especificamente à costa da Somalilândia, que seguiria então para o interior até Harar, rumando em seguida para o Sul, na esperança de localizar as fontes do rio Nilo. Seu principal objetivo nessa expedição era visitar  a cidade de Harar. Seus inimigos tentam sabotar sua expedição à Somália, mas ele estava decidido a seguir com os planos. quanto à expedição pela Somália, que fariam de tudo para prejudicar seus planos. Em setembro de 1854 conhece aquele que seria seu parceiro em algumas expedições,  o Capitão John Haning Speke. A princípio seu companheiro e amigo e depois, um terrível rival.
Viajou sozinho para Harar, onde seria o primeiro europeu a cruzar seus muros. O local tinha a fama de ser um centro do islamismo e também, de ser um ponto do tráfico negreiroAo entrar na cidade, foi apresentado ao governador, o Emir. Sob suas dependências, temendo por sua vida, não ousou sequer fazer anotações. A expedição durou quatro meses.
Na sequência, na companhia do Capitão Speke, do tenente G. E. Herne e do tenente William Stroyan e um contingente de carregadores,  Sir Richard Francis Burton seguiu com os objetivos da Expedição Somalis em busca da nascente do Nilo. Em Berbera foram atacados por um grupo de tribos somalis. Stroyan foi morto; Speke capturado mas escapou com inúmeros ferimentos e Burton foi ferido com um dardo que penetrou na sua face esquerda, saindo  pela direita. 
Alguns afirmam que a partir de suas explorações e aventuras registradas e publicadas, como agente, estudioso e inúmeras "quebras de paradigmas" que fizeram parte de sua vida, Burton é considerado uma das personalidades mais extraordinárias e fascinantes do século XIX, o que pode ser notado pelos detalhes do Mappa da Província da Santa Catharina do Império do Brasil, cujo desenhista aparentemente tentou não mostrar seu nome na legenda do documento histórico.  Bastou duas expedições para termos tantas informações geográficas, históricas e  cartográficas tão minuciosamente detalhadas no mapa.
Como explorador e pesquisador esteve em todos os continentes do globo. Falava 29 idiomas e muitos dialetos. Essa facilidade lhe possibilitou se "infiltrar" disfarçado, na época militar, na Índia, no Brasil, na África do Sul e entre os povos do Oriente, cujas percepções foram registradas em vários livros.  
Livro publicado no Brasil.
Durante suas expedições e missões, estudou os usos e costumes de vários povos da Ásia, da África e da América, sendo pesquisador pioneiro em estudos etnológicos. É conhecido que se aventurava sem se ater nos riscos que corria.
Foi Cônsul em Fernando Pó, atual Bioko, Damasco, Santos e Trieste. Em pesquisa no Brasil, também percorreu o rio São Francisco, passando longo período em Minas Gerais e na Bahia. 
Traduziu uma versão não censurada de As mil e uma Noites, acrescentando uma série de notas a respeito de pornografia, homossexualidade e sexualidade feminina. Ainda sob risco de ser preso, traduziu manuais eróticos, entre eles o Kama Sutra, e mandou imprimi-los. Sua postura liberal e interesses eruditos contribuíram para torná-lo uma figura polêmica e controversa na Inglaterra, pois despertou a fúria do puritanismo vitoriano. 
Sir Richard Francis Burton se casou com Lady Isabel Arundell em 1861. Recebeu o título de Cavaleiro da rainha Vitória, do Reino Unido, em 1886. Faleceu na cidade italiana de Trieste, onde ocupava o cargo de Cônsul britânico nessa cidade, em 1890. Foi sepultado em Saint Mary Magdalene Churchyard, Woolwich, Greenwich, London, Inglaterra, United Kingdom.



Sir Richard Francis Burton é responsável por existir o Mappa da Província da Santa Catharina do Império do Brasil -  Com as parte adjacentes das Províncias, fonte imensurável destinada à pesquisas da região Sul do Brasil.

O mapa (Clicar sobre)

Para ver o mapa anterior em resolução maior - Clicar sobre: Mapa da região Sul - Ano 1860

Estudando o Mappa da Província da Santa Catharina do Império do Brasil






















































































Registro para a História.

Referências

  • Dictionary of National Biography Entry, JAMES SUTHERLAND COTTON, 1901. Isabel Burton: 1831-1896. Disponível em: https://www.google.com/search?sca_esv=2ddc44dae7b2d10f&sxsrf=ACQVn0-aIF2zP7i91QHlp9QHIFLWr03E9g:1708540980254&q=Isabel+Burton&si=AKbGX_oBDfquzodaRrfbb9img4kPQ4fCBZjeqAiaW1svvC8uXmyyK8rp8uSF7JEFqB8L3tT3F2sjXbL20Tkp0ayLONgFanYghhaZ8_VEwMZO9lej9Cn1sTEIypI2O3it6lCVtXspIYGoq8Cxgu447r3TcIIl2VoduJy18hs22FJogS-7dEImztUE7WLnWQq25ThzF77OCLyX&sa=X&sqi=2&ved=2ahUKEwid7tiRi72EAxUANrkGHTW1B3YQmxMoAHoECBcQAg&biw=2048&bih=703&dpr=1.25#vhid=UQw-djeUzxeW-M&vssid=l . Acesso em: 21 de fevereiro de 2024, 16h45.
  • THEROUX, Marcel.The Guardian. Richard Francis Burton … dashing explorer of the exotic and erotic. 3 de maio de 2020.  Disponível em: https://www.theguardian.com/travel/2020/may/03/richard-francis-burton-explorer-mecca-horn-africa-nile-victorian. Acesso em: 21 de fevereiro de 2024 - 18h06.
  • Orleans House Gallery. Unknown. Sir Richard Burton and Lady Isabel Burton in their garden at Trieste, 2010. Disponível em: https://www.orleanshousegallery.org/collection/sir-richard-burton-and-lady-isabel-burton-in-their-garden-at-trieste-2/. Acesso em: 22 de fevereiro de 2024 - 8h50.
Eu sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
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