quinta-feira, 25 de abril de 2019

Simon Gramlich (Simão Gramlich no Brasil) - Arquiteto alemão com uma obra imensurável no Brasil e vida cheia de mistérios



Engenheiro Arquiteto - Simon Gramlich.
Em 2014, estivemos representando Blumenau, palestrando, registrando e auxiliando nos trabalho do XII CAAL- Encontro das Comunidades de Língua Alemã na América Latina - na cidade de Nova Petrópolis RS, evento que aconteceu entre os dias 24 e 28 de setembro desse ano. Durante a Programação do XII CAAL conhecemos obras projetadas pelo Engenheiro-arquiteto alemão Simon Gramlich no Rio Grande do Sul. 
Abaixo - duas de suas obras que encontramos em Venâncio Aires RS durante a programação do XII CAAL.
Edifico Storck - Venâncio Aires RS - Atual Museu Venâncio Aires e lojas comerciais.
Projeto de Simon Gramlich - Arquitetura Eclética - reflete o  período de transição da arquitetura predominante do século XIX até as primeiras décadas do século XX apresentando um "mix" de estilos arquitetônicos anteriores para a criação de uma nova linguagem arquitetônica. Observamos que não demorou muito para que os novos trabalhos do arquiteto apresentasse uma linguagem Art Decó.
Igreja de Venâncio Aires - Igreja Matriz de São Sebastião Mártir  Projeto de  1927 e 
entre os gaúchos  é considerada a maior igreja no estilo neogótico da América Latina.
Simon Gramlich também deixou uma obra vastíssima construída no estado de Santa Catarina e no Paraná, em um intervalo de tempo um pouco mais de 4 décadas
Tipologia característica do imigrante alemão com linha ecléticas.

O que despertou ainda mais nossa curiosidade sobre a obra e a vida do arquiteto foi quando conhecemos suas obras, também nas cidades de Rio do Sul, Apiúna, Gaspar, Itajaí e também Blumenau, onde residiu por mais de 3 décadas. 
Colégio Dom Bosco e Catedral São João Batista - Rio do Sul. Colégio -  reforme recente - descaracterização da obra de Simon Gramlich.
Colégio Dom Bosco e Catedral São João Batista - Rio do Sul. Colégio -  reforme recente - descaracterização da obra de Simon Gramlich.
Catedral São João Batista - Rio do Sul.

Igreja Matriz Sant'Ana - Apiúna SC . Foto feita do interior do ônibus em movimento - com celular.
Igreja Matriz São Pedro Apóstolo  - Gaspar SC - Fonte: Lillá Arquitetura.












Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento - Itajaí SC.
Quem foi Simon Gramlich? Por que nenhum contemporâneo seu, escreveu sobre sua vida e obraPor que não fizeram fotografias do arquiteto em ação?
Quase não encontramos fonte primária que apresentasse mais informações sobre esse profissional da arquitetura do Sul do Brasil, que trabalhou por 46 anos na área. Projetou com a linguagem de períodos distintos da História da Arte, produzindo em muitas linguagens artísticas, com esmero e qualidade da técnica. 
Aparentemente, não teve o devido reconhecimento, sendo que foi lembrado somente meio século após a sua morte. Sua contribuição vai além do Urbanismo, como é lembrado em manifestações atuais nas quais é mencionado. Sua contribuição foi e aconteceu na Arquitetura local, da região e do Sul do Brasil.
Simon Gramlich 

Foi um Engenheiro-arquiteto nascido na cidade de Herbolzheim - estado de Baden Würtemberg - Alemanha, no dia 7 de agosto de 1887. Pouco, muito pouco registro sobre sua vida privada e profissional a não ser sua vasta obra executada em muitas cidades do Sul do Brasil, composta de projetos com características  ecléticas da virada do século XIX para o século XX, Art Decó, neogótico, neoclássico e moderno - que variam de residências de todos os tamanhos, fábricas, escolas, espaços comerciais e muitas igrejas, obras das quais listaremos algumas
Impressiona é que não houveram registros - ocasionado talvez, por "ecos" do Nacionalismo impetrado em solo brasileiro após a década de 1930, com reflexos até os anos de de 1980. Através desse clima político, talvez tenha tido problemas no Rio Grande do Sul - o que o fez mudar-se para Blumenau SC, deixando a obra da Igreja de Santa Cruz do Sul inacabada.
A Igreja de Santa Cruz do Sul construída aos fundo da igreja com linhas renascentistas lusas. Houve muito desentendimento entre o arquiteto e a Curia - o que fez mudar-se para Blumenau SC - antes do termino da construção da igreja.

Observando a região de sua cidade natal e conhecendo o local dentro do estado de Baden-Württemberg, buscamos por familiares da família Gramlich. Encontramos dois nomes que estavam na lista das vítimas da 1° Guerra Mundial. 
Através as descrições comportamentais do arquiteto e determinadas características de conhecidas de pessoas que estiveram na guerra, afirmamos que o arquiteto Simon Gramlich também esteve em campo de batalha - na 1° Guerra Mundial. 
Encontramos esta lista feita na cidade natal do arquiteto, a qual apresenta uma listagem de nomes da cidade que firam de vítimas da guerra. Entre os nomes listados, estão presentes, os nomes de pessoas com o nome de sua família - que poderiam ser seus irmãos.
São nomes de  soldados que partiram por por conta da 1° Guerra Mundial - conforme quadro abaixo. Mais especificamente: Adolf Gramlich (*29/06/1882 - + 19/08/1914) e Ludwig Gramlich (*18/10/1988 - + 03/09/1921). Pretendemos averiguar esta informação na Alemanha.
1°Guerra Mundial
Dentro das poucas infamações sobre o arquiteto Simon Gramlich, que no Brasil erroneamente o chamam de Simão, uma poderá dar uma pista de que ele também foi combatente na 1° Guerra Mundial que teve início no ano de 1914, quando o mesmo contava com 27 anos e terminou no ano de 2018
Estas  características existiam em outros ex combatentes - dos quais temos relatos.  De acordo com as pessoas que trabalharam com o arquiteto, ele era descrito como uma pessoa de difícil trato, tinha audição prejudicada, sendo apontado inúmeras vezes como deficiente auditivo -  surdo. Tinha pouca paciência e calado. Normalmente, sua esposa Elisabeth Gramlich o auxiliava com as traduções necessárias. Suas características nos fazem concluir que também, Herr Simon Gramlich esteve nas trincheiras da 1° Guerra Mundial e Adolf e Ludwig poderiam ser seus irmãos ou primos, pois possuem quase a mesma idade.
Após a partida dos dois Gramlich cujos nomes estão na lista mencionada anteriormente, o arquiteto com a tristeza da guerra impregnado em si, através das sequelas, por algum motivo, partiu para o Brasil. Em Rio do Sul SC, por comunicação verbal, soubemos que viajou junto o pai de Germano Purnhagen e com isso, teve contato para realizar os projetos do Colégio e da então, Igreja Igreja Matriz. Faz sentido.
Gramlich chegou no porto de Pernambuco em 22 de janeiro de 1922, com o Vapor HOL. Tinha 35 anos de idade e viajou para Pernambuco para cumprir um contrato de construção com a  Ordem Franciscanos dos Beneditinos. Não se deu bem com o clima, mudou-se então para o Rio Grande do Sul no mesmo ano, em 1922.
Simon Gramlich chegou ao Porto de Recife em janeiro de 1922 - rumando, no mesmo ano, para o Rio Grande do Sul.

Depois seguiu para o Sul do Brasil, onde fixou residência na cidade de Bom Princípio (Vale do Caí) - no Estado do Rio Grande do Sul - trabalhando em algumas obras religiosas. 


Bom Princípio RS - Não é mencionado em nenhum lugar
 o arquiteto dessa igreja - Reconhecemos traços do
 arquiteto em sua forma.
Após algum tempo, por um pequeno período, trabalhou na capital gaúcha, Porto Alegre, quando em 1927, mudou-se para a cidade de Santa Cruz do Sul, quando projetou duas grandes igrejas - a da cidade de Santa Cruz do Sul e a de Venâncio Aires, construídas praticamente juntas.
Em Venâncio Aires, também projetou a Casa Storck - único projeto residencial no estado do Rio Grande do Sul. O arquiteto não acompanhou estas obras até o final de sua execução. Por problemas não muito bem esclarecidos, surgido entre as partes - coordenadores das obras, cúria e o arquiteto - este mudou-se para Blumenau, estado de Santa Catarina, em 1932, onde trabalhou e produziu arquitetura, até falecer, em 14 de fevereiro de 1968, aos 77 anos de idade. Está sepultado no Cemitério da Rua Bahia - na ala luterana.

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Família

Aparentemente sua esposa Gertrud permaneceu na capital gaúcha, pois a partir de um documento de óbito, localizado em Porto Alegre, pesquisado no Site FamilySearch, concluímos que Gramlich migrou para o Brasil casado e estava estabelecido em Porto Alegre, onde Gertrud sempre viveu. O arquiteto se casou na Alemanha com Gertrud Franziska May, que era filha de Josef May e de Josefina May. Gertrud tinha a mesma idade de Gramlich. Ela faleceu somente em 1974 em Porto Alegre, quando ele já residia em Blumenau há muito tempo. O casal teve 3 filhos: Rosa, Francisco e Luiz (Rose, Franziskus e Ludwig). Aparentemente Gramlich se mudou para Blumenau sem a esposa (1932), pois se casou novamente, antes desta falecer (1974), portanto não era viúvo quando contraiu as segundas núpcias.
 
Sua segunda esposa nasceu em 14 de janeiro de 1910, portanto, era 20 anos mais jovem que Simon e Gertrud. Em Santa Catarina, sua segunda companheira, Elisabeth Gramlich  auxiliava o arquiteto com as traduções necessárias. Não falava  português.

Profissão

Profissionalmente era um exímio conhecedor das técnicas construtivas, com as quais tinha experiencias com o uso de materiais e tecnologias mais avançadas do que aquelas usadas no Brasil, com isso teve que se adequar aos materiais disponíveis na região - cimento era, ainda um material acessível para poucos, sendo que usavam barro e cal na argamassa. Também era um erudito e teórico acima da média regional. Suas obras, como já foi mencionado, variavam entre os estilo eclético do final do século XIX, ao Art Decó, Neogótico, Neoclássico e Moderno - além da construção vernacular - inserida dentro de um determinada cultura. 
Permaneceu 10 anos no Estado do Rio Grande do Sul. Entre seus trabalho neste estado, se destacaram os projetos da Casa Storck - Venâncio Aires, Igreja São Sebastião Mártir  Venâncio Aires e a Catedral São João Batista - Santa Cruz do Sul (Último trabalho no Rio Grande do Sul) e responsável pela mudança do arquiteto para Santa Catarina - cidade de Blumenau, onde chegou no ano de 1932, onde inicia outro período de seu trabalho no Brasil.
Blumenau SC.

Entre os anos de 1932 e 1934, os projetos de Gramlich foram realizados em parceria com Gustav Bleicker, através da empresa "Gramlich e Bleicker: Arquitetos e Engenheiros”, com escritório na Rua 7 de Setembro - cidade de Blumenau. Neste tempo os projetos que mais se destacaram foram os projetos residenciais de Frederico Rabe, Frederico Vetterle, projetadas no ano de 1932 e localizadas na Rua XV de Novembro. Em algumas fontes denotam a autoria somente ao seu sócio Gustav Bleicker. É misterioso, quanto há falta de informações sobre a vida e a obra do arquiteto. 
Em 1933, Simon projetou a residência de Wilheim Belz, pai do arquiteto Egon Belz, que também foi desenhista do arquiteto Hans Broos. Egon Belz vivia nessa casa até falecer, hoje local do IAB de Blumenau e também Museu Egon Belz.
Residência Família Belz
Desse momento em diante, não parou de trabalhar. Projetou fábricas, escolas, edifícios comerciais e residenciais e igrejas.
Faleceu na cidade de Blumenau no ano de 1968. Esta postagem permanecerá aberta. Buscaremos os dados para preencher as muitas lacunas abertas.
Onde residiu? 
Qual sua religião? 
Teve filhos? 
Por que veio para o Brasil? 
Foi combatente da 1° Guerra Mundial? 
Onde estudou? 
Entre outras tantas perguntas que pairam e aguça nossa curiosidade de pesquisadora, a partir de uma personalidade intrigante, mesmo com tão poucos dados sobre si.
Quando completou 50 anos de sua morte - em 2018 - foi homenageado e recebeu o título de o Arquiteto das Catedrais, mesmo que tenha feito inúmeros outros projetos, com outros programas de necessidades. Desconheciam sua obra por inteiro.
Há pouco tempo tomamos conhecimento do trabalho da "Exposição Itinerante 'Simão' Gramlich: percursos arquitetônicos em Blumenau" que foi exposto no Mausoléu Blumenau nos meses de maio a junho. A exposição foi aberta ao público no dia 30 de abril, às 10:00h, e tem encerramento previsto para o dia 1º de julho. 
O projeto foi proposto por Iara Claudineia Stiehler Coninck no Edital Prêmio Herbert Holetz com a participação de Thayse Fagundes.
Aconteceu uma caminhada cultural no dia 7 de maio de 2019 - para observar algumas das obras de Simon Gramlich na Rua XV de Novembro - centralidade da cidade de Blumenau. Em um universo de aproximadamente 500 projetos na cidade, foram destacadas menos que 10 exemplares durante este momento da caminhada.
Parte da  Obra de Simon Gramlich no Sul do Brasil

1) Rio Grande do Sul -  Venâncio Aires - Matriz de São Sebastião - Neogótica com duas torres
No ano de 1927 foi organizada uma comissão encarregada de construir uma nova matriz de Venâncio Aires. 
A pedra fundamental foi lançada em 1929, apenas um ano depois da catedral de Santa Cruz, e as obras prosseguiram até 1934, sendo que Gramlich também não acompanhou a obra até o final. Em 1934, já residia em Blumenau há dois anos.


Em 1934,  as obras foram interrompidas, ficando as torres inacabadas as obras foram retomadas em 1952, quando foram terminadas as torres, que atingiram a  altura de 65 metros.



























2 - Rio Grande do Sul -  Sinimbu - Matriz Nossa Senhora da Glória - Neogótica com uma torre.
A igreja matriz da cidade  foi construída a partir de 1927, sendo dedicada a Nossa Senhora da Glória.

3)- Rio Grande do Sul -  Venâncio Aires   Casa Storck - Arquitetura Eclética.

Dados retirados do Fichário do IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado

Nome Atribuído: Casa de Cultura de Venâncio Aires
Localização: R. Osvaldo Aranha, n° 1021 – Venâncio Aires-RS
Número do Processo: 158-1100/96-2
Portaria de Tombamento: 09/2012
Livro Tombo Histórico: Inscr. Nº 108, de 20/07/2012
Publicação no Diário Oficial: 17/02/2012
Descrição: A Casa de Cultura de Venâncio Aires, sediada no Edifício Storck, é composta por arquivo (que abriga periódicos, fotografias, entre outros documentos), biblioteca, discoteca e o Museu de Venâncio Aires, “o museu de muitos donos”, uma referência para os museus comunitários por sua origem. O museu é hoje intitulado dessa forma porque sua compra foi possível através de um pagamento voluntário parcelado por empresas privadas e por moradores da cidade. A proposta foi apresentada através de uma carta convite enviada pelos representantes do Núcleo de Cultura de Venâncio Aires (Nucva).
O local em que se localiza a Casa de Cultura pertencia inicialmente à família do farmacêutico Goswino Storck. Construído em 1929, foi o primeiro prédio de Venâncio Aires com mais de um pavimento. O responsável pelo projeto e construção foi Simon Gramlich, arquiteto alemão.
Goswino Storck desejava inicialmente que o prédio sediasse uma clínica médica e um laboratório, visto que o atendimento médico mais próximo era na Vila de Taquari. Quando as obras estavam quase concluídas, as dependências também foram ocupadas à medida que a família se ampliava com o nascimento dos filhos de Goswino e de sua esposa, Dolores.
O edifício passou por uma desocupação a partir de 1996 e, em 1998, foram concluídos os pagamentos da compra do imóvel pelo Nucva, negociação essa que ocorria desde 1994. A partir deste momento, estava totalmente assegurado um local definitivo para abrigar os objetos adquiridos pelo Nucva e as doações pessoais ao Núcleo, resultantes de uma campanha empreendida na comunidade antes mesmo da aquisição da casa.
Em 26 de outubro de 2001, a pedido do Nucva, o Edifício Storck foi declarado “Patrimônio Histórico Municipal de Venâncio Aires” pelo Decreto nº 3049, tornando-se o primeiro patrimônio do município.
Em suma, o tombamento contempla a Casa de Cultura de Venâncio Aires, os bens móveis e integrados, e o acervo do Museu. O imóvel tem alto valor histórico e arquitetônico que justificam o seu tombamento. Trata-se de um testemunho da história local, através de seu processo de constituição como museu comunitário, preservado pelo esforço e participação coletiva.
Fonte: IPHAE.

























4) Rio Grande do Sul -  Santa Cruz do Sul  Catedral São João Batista - Neogótica com duas torres.
A Catedral São João Batista é considerada a maior igreja em estilo neogótico tardio da América Latina. O início da construção foi em 1928. Em 1931 foram interrompidas as obras por falta de verbas e pelo não cumprimento das exigências feitas na adequação da planta. Existiam conflitos de diversas naturezas em torno desta obra - também de aspecto étnico/cultural. Acontecia o início do Nacionalismo no Brasil. Simon Gramlich estava com algumas diferenças com a Curia. Em 1932, mudou-se definitivamente para Blumenau SC. 
Em 1934 quem assume a obra é a Empresa Schutz e Matheis para dar andamento a obra. Foi inaugurada quando ainda não estava acabada em 24 de dezembro de 1939, véspera de Natal. A construção foi concluída em 1977, quando ficaram prontas suas torres maiores, que alcançam 82 metros. Suas dimensões são: 80 metros de comprimento, 38 metros de largura, 26 metros de altura na nave central. Desde 1959, com a criação da diocese de Santa Cruz do Sul com jurisdição sobre diversos municípios, a igreja passou a chamar-se Catedral São João Batista. As pinturas internas e os vitrais que detalham a arte sacra foram feitos por imigrantes alemães


5) Santa Catarina -  Brusque - Santuário de Azambuja - Eclético.
Igreja/capela
A pedra fundamental foi lançada no dia  8 de dezembro de 1939. Suas paredes foram foram construídas envolta do Santuário anterior - sendo este é o terceiro. A torre final do projeto prevê uma altura de 40 metros de altura e uma nave central de 45 metros de comprimento por 16 metros de largura com uma altura de 20 metros. Mesmo sendo usado desde 1943, somente em 26 de maio de 1956 Dom Joaquim Domingues de Oliveira oficia a consagração do Templo. Antes dela, existiram duas capelas: uma construída pelos pioneiros, em 1884 - com 3x6 metros e a seguinte, idealizada pelo Pe. Antônio Eising, entre 1892 e 1894, com 10 metros de largura por 12 de comprimento. Que pena que não existam mais - relíquias históricas igualmente.

6) Santa Catarina -  Itajaí -  Igreja Matriz de Itajaí - Paróquia Santíssimo Sacramento - Eclético.
 Projeto de 1940 de Simon Gramlich e foi construída pelo Padre José Locks. Foi inaugurada em 1955. Segue a linguagem eclética com traços do gótico e do romântico entre outras. 
O texto abaixo de Emerson Ghislandi, dá um indício que a vida do arquiteto alemão, na região sul em pleno período de nacionalização (link sobre abaixo) - não deve ter sido muito fácil - justificando também a ausência de reconhecimento de sua obra em seu tempo contemporâneo.
UMA DIFÍCIL TRAJETÓRIA – Foi em 1941 que meia dúzia de pedreiros lançaram os fundamentos e alicerces da igreja. Havia muito tempo que Itajaí sonhava com uma construção grandiosa. Antes da Matriz do Santíssimo Sacramento, a cidade tinha a Igreja da Imaculada Conceição como matriz. O terreno então escolhido abrigava um cemitério.Constituiu-se uma comissão responsável para dar início ao monumental empreendimento, obedecendo projeto do arquiteto alemão Simão Gramlich, conhecido construtor de várias igrejas catarinenses. Após os reforçados fundamentos – visto ser o terreno bastante arenoso – e a colocação das sapatas, a comissão viu esgotar-se o dinheiro para dar continuidade à obra.Depois de alguns meses, para angariar os fundos necessários, decidiu-se vender o Colégio São José para as Irmãzinhas da Imaculada Conceição. A Segunda Grande Guerra também influenciou na construção da Igreja Matriz. Em 1942 foi deflagrada intensa campanha contra os alemães aqui residentes, e o pároco José Locks – que estava à frente das obras – teve que fugir às pressas da cidade. Em 1944 iniciou-se a cobertura da nave central, que terminou no ano seguinte. E a comissão viu-se novamente às voltas com a falta de dinheiro.Em 1948, o novo vigário, monsenhor Vendelino Hobbold, resolve retomar a construção e, para isso promove festas e jantares, juntando assim os recursos que levariam à reativação das obras. Inaugurada em 1955, a igreja lembra um imponente castelo medieval, com deslumbrantes vitrais de temas eucarísticos e pinturas dos artistas italianos Aldo Locatelli e Emílio Cessa.O projeto de Simão Gramlich contempla frontais que atingem 50 metros de altura. Desde sua arquitetura, passando pelos vitrais, pinturas, esculturas e vistosa iluminação externa compõem uma inigualável obra de arte e um dos mais significativos cartões postais de Santa Catarina. GHIISLANDI, 20107.
  7) Santa Catarina -  Gaspar - Igreja Matriz São Pedro Apóstolo - Eclético.

Apedra fundamental  foi lançada no dia 1° de Abril de 1944 e foi inaugurada no dia 3 de maio de 1956, com a presença do Bispo de Joinville - D. Inácio Krause. As obras e a nova igreja de Gaspar esteve sob coordenação de Frei Godofredo.
8) Santa Catarina -  Rio do Sul  - Catedral São João Baptista - Eclético.
Após a emancipação do município, mais precisamente no ano de 1949, foi lançada a pedra fundamental  dCatedral São João Batista e no dia 5 de julho de 1950 -  foi iniciada a sua obra.
O responsável pela obra foi o engenheiro  Gino Alberto de Lotto. A nova igreja foi  consagrada no dia 28 de dezembro de 1957.
Catedral completa um conjunto com o Colégio o Dom Bosco, também projeto de Gramlich, Praça Ermembergo Pellizzetti e o monumento do Cristo.
Agressão visual ao patrimônio a partir da instalação de várias redes de fios expostas  no entorno imediato. A fotografia registra os que nós vemos quando passamos na sua frente.


Rico decorativismo.

Vitrais - uma das características das igrejas góticas e não usadas nas igrejas renascentistas.


A presença da arte sacra ricamente detalhada.
Simetria e ordenamento das colunas - arcos / tetos decorados.
Acessos laterais.

"Arcos" e "'abóbodas" como elementos decorarivos e não estruturais como o eram nas catedrais góticas.




















9) Santa Catarina -  Apiúna - Igreja Matriz Sant'Ana - Neogótico.

A Igreja Matriz Sant'Ana de Apiúna foi inaugurada em 1961.

10) Santa Catarina -  São Bento do Sul  - Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria - Art Decó.

12)Santa Catarina -  Ilhota - Matriz São Pio X - Eclético.
Construída em 1939, e somente considerada Matriz em 1954.

13)Santa Catarina -  Indaial - Matriz Santa Inês - Neogótico.


Construída em 23 de abril de 1951 e inaugurada em 1957.

14 - Santa Catarina -  Concórdia  - Hospital São Francisco Art Decó.
Arquitetura Descaracterizada. 

Dia da inauguração - Art Decó
Hospital São Francisco - Concórdia/SC.

15)  Santa Catarina -  Blumenau  - Patrimônio do Colégio Bom Jesus - Art Decó.
Localizado na Rua XV de Novembro - atualmente é patrimônio do Colégio Bom Jesus que pretendia demoli-lo - impedido Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado (Cope) de Blumenau que rejeitou o pedido de demolição do prédio que por 20 anos foi sede da Feira de Artesanat. Foto de Fresard.
Obra iniciada  em 1955 e a missa inaugural foi realizada no ano de 1956.

16)  Santa Catarina -  Blumenau  - Fábrica de Chapeu Nelsa -  Art Decó.

Por volta de 1924, Rudolfo Clasen e Hermann Weege fundaram uma fábrica de chapéus em Blumenau. A primeira sede localizava-se na rua São Paulo, próximo à Companhia Salinger - Itoupava Seca. Na década de 1930, a fábrica mudou-se para prédio próprio, na rua São Paulo, 1.120 (em frente ao atual Senai). Local no qual Simon Granlich projeto a nova sede da fábrica. 

17)Santa Catarina -  Antônio Carlos - Igreja Matriz Antônio Carlos - Art Decó.
Construída entre 1960 e 1967.
18)  Santa Catarina - Rio do Oeste -   Igreja Matriz Nossa Senhora Consolata  - Neogótica.

19)  Santa Catarina - Sombrio -   Paróquia Santo Antônio de Pádua
Foi instalada em 31 de maio de 1938 - Neogótica.
20)  Santa Catarina - Encano - Indaial - Noegótica.
21)  Santa Catarina - São Bento do Sul -   Buschle Irmãos - Cia Fabril Polaris - Art Decó.

Construído em 1932 para abrigar o comércio atacado e varejo da fabrica de Chocolate Buschle Irmão Ltda e toda a administração.
Para ler sobre essa história - Clicar sobre: Fabrica Buschle

22)  Santa Catarina - Brusque -   Buschle Irmãos - Fábrica de Tecidos Carlos Renaux - Art Decó.



23)  Santa Catarina - Ibirama -   Hospital - Art Decó.



Em 12 de maio de 1935, a Associação de Caridade e Hospital de Hamônia lançou a pedra fundamental do prédio, dando assim início à construção do Hansahoehe, nome dado por seu idealizador, Friedrich Kroener.

24)  Santa Catarina -  Revitalização do antigo prédio da Prefeitura Municipal de Blumenau - 1939 - Eclético
25)Paraná -  Campo Mourão PR - Catedral São José - Art Decó.
A Paróquia São José foi criada no dia 8 de dezembro de 1942, pelo bispo de Prelazia de Foz do Iguaçu, Dom Manoel Köenner, com a posse do primeiro pároco, o missionário verbita padre Aloysio Jacob. 
Com a Criação da Diocese de Campo Mourão, no dia 20 de junho de 1959, com a Bula Cum Venerabilis, do Papa João XXIII, a paróquia foi elevada à condição de catedral da nova diocese. 
A construção da atual igreja iniciou-se no ano de 1954, pelo padre verbita João Hasmann, sendo a sua consagração realizada após 30 anos, no dia 15 de julho de 1984, com a presença do Núncio Apostólico dom Carlo Furno. 
Um Depoimento - 15 de agosto de 2019...

Um depoimento sobre Simon Gramlich que projetou o edifício da Farmácia Gemballa - em Rio do Sul.:
"O que recordo de conversa com minha mãe , é que Simon , embora arquiteto de grandes obras, morava em uma casa modesta, e quando faleceu tinha muito poucas posses..." Membro da Família Gemballa
Interessante esta informação.......no Seminário ocorrido na FURB - Blumenau, no dia 14 agosto - FURB, questionei uma ideia que expunham dele durante a exposição de uma palestra. In off e em separado, comentei com o palestrante que poderia ter sido diferente. Durante a sua palestra, em sua fala, o palestrante demonstrou um perfil do arquiteto - até bem pouco tempo desconhecido para todos (Sem explicação - afinal, só em Blumenau produziu mais de 500 projetos), que o arquiteto era mencionado (Quase criticado) por ter cobrados seus honorários de tão imponentes projetos religiosos - no Rio Grande do Sul - de onde saiu chateado e veio morar em Blumenau, deixando tudo para trás (Até sua casa com pagamento por terminar e que retornou ao antigo proprietário).
Foi questionado, até mesmo se possuía diploma de Arquiteto. Através de sua obra é perceptível sua formação e profundo conhecimento erudito - do contrário não possuiria carteira profissional do CREA. 
Em um intervalo no Seminário, perguntei ao colega, se de fato a comunidade (Aquela que achava ruim pagar o arquiteto), com pouca sensibilidade e estudo, não pretendia colocá-lo no rol daqueles que praticavam o voluntariado para construir a "igreja nova" - uma característica das pessoas....Não separando a criação, arte , trabalho daquilo que faziam como fiéis....Pedi com carinho, ao palestrante que mensurasse melhor ao falar de coisas não comprovada e que fazia montar o perfil do arquiteto com tão pouco material conhecido, no que tange a sua vida privada.
Os pesquisadores tem responsabilidades sobre o que ficará registrado e materializado sobre ele..............












Em Construção...
(Vai para o ar mas estará recebendo ajustes e mais informações ao longo da semana.)
Referente ao Projeto de Nova Igreja de Brusque - Retirado do Blog: Memorial à Presença Dehoniana em Brusque
 Projetos da Nova Igreja de Brusque
 Pe. Luiz G. Steiner
"Pe. Luiz Gonzaga Steiner, scj foi nomeado pároco aos 13/03/1949. Pe. Vicente Schmitz, seu antecessor, já dera um início de ampliação ao templo, de cada lado da torre. Mas Pe. Luiz acabou preferindo a construção de uma igreja nova, até porque já se respirava uma atmosfera de 1º centenário de Brusque.
O prestígio do arquiteto alemão, Simão Gramlich, estava em alta com suas igrejas em estilo gótico: em Azambuja, Gaspar, Itajaí, Rio do Sul, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e em outras cidades; e do agrado da respectiva comunidade. O pároco, todo empolgação, logo encomendou, ao referido arquiteto, um projeto para a “sua” igreja; que seria de duas torres. E teria dois pisos: o inferior, seria uma cripta, destinada ás missas cotidianas; o piso superior ficaria reservado para as missas dominicais e festividades maiores.

Assim que o Pároco recebeu o projeto, colocou-o, cheio de otimismo, em exposição na secretaria paroquial. Mas os Superiores de sua Congregação não confiavam na sua capacidade administrativa, alertando, pois, o Sr. Arcebispo no sentido de lhe exigir uma Comissão Construtora. Obediente, o Pároco nomeou uma Comissão, assim constituída: Dr. Guilherme Renaux (Presidente), Sr. Otto Schaefer (Vice Presidente), Sr. Érico Contesini (Tesoureiro), Dr. Ivan Walendowski (Engenheiro), Dr. Carlos Moritz, Aderbal Schaefer e Oscar Gustavo Krieger (Secretário). Comissão que foi aprovada pelo Sr. Arcebispo.
A 1ª reunião (1952) teve lugar no tradicional Salão São José, e com alguma afluência de paroquianos. No palco, tomaram seus lugares os membros da Comissão, e também o Pároco. Ao lado, destacava-se o referido Projeto - Gramlich.
Em poucas palavras, embora educada e diplomaticamente, Dr. Guilherme derrubou o Projeto – Gramlich, e levou a Comissão a optar por um novo projeto, desta vez a cargo do alemão Gottfried Böhm, o arquiteto da nova igreja de Blumenau.

Ao Pe. Luiz G. Steiner, apenas restou-lhe dizer “sim”, e empalidecer de frustração e humilhação."
Referências
  • A GAZETA. Simão Gramlich Competente e criterioso arquitéto. Acervo Biblioteca Pública de SC. Florianópolis.
  • IBGE. Catálogo. ID: 46606. Código de Localidade: 4202404. Município: Blumenau. Tipo de material: fotografia. Título: Prefeitura Municipal : Blumenau, SC. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=446606. Acesso em: 05 de janeiro de 2023.
  • GAZ. Palestra sobre arquiteto que projetou a Catedral é nesta quinta. Publicado em 2 de outubro de 2018. Disponível em http://www.gaz.com.br/conteudos/variedades/2018/10/02/130904-palestra_sobre_arquiteto_que_projetou_a_catedral_e_nesta_quinta.html.php. Acessado em 24 de abril de 2019 - 23:00h.
  • GHISLANDI, Emerson - DIARINHO. Um monumento que está impregnado n’alma. Publicado em 27 de novembro de 2017. Disponível em https://diarinho.com.br/blogdoemerson/tag/simao-gramlich/. Acesso em 25 de abril de 2019 - 10:00h.
  • IPHAE - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Casa de cultura de Venâncio Aires. Disponível em: http://www.iphae.rs.gov.br/Main.php?do=BensTombadosDetalhesAc&item=43204. Acessado em 24 de abril de 2019 - 23:00h.
  • NOTAS À HISTÓRIA DO MEIO OESTE E OESTE CATARINENSE E REGIÃO DO CONTESTADO. Concórdia: Simão Grämlich, o arquiteto do Hospital São Francisco - agosto de 2014. Publicado em 7 de maio de 2017. Disponível em http://wielandlickfeld.blogspot.com/2017/05/concordia-simao-gramlich-o-arquiteto-do.html. Acessado em 24 de abril de 2019 - 23:30h.
  • VIEIRA, Juliana Poli. A Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento e a Constituição da Cidade de Itajaí. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade  - Florianópolis SC 2016.
Material enviado pelo Professor Pisetta -  do Alto Vale do Itajaí. Acervo Biblioteca Pública de SC. Florianópolis.
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15 comentários:

  1. não esquecendo a matriz de Rio do Oeste.

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    1. Que excelente informação!
      Não esqueceremos. Grata pela contribuição.

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  2. Que bom que o Memorial à Presença Dehoniana em Brusque está servindo a pesquisas!

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  3. O que eu gostaria de saber é que fins levou o projeto do Gramlich para a igreja São Luiz Gonzaga de Brusque. Espero que tenha sido conservado.

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    1. Pois é Ricardo - é uma ótima observação. Onde está? Repassarei este questionamento adiante.
      Abraços.

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  4. EM IBIRAMA, SIMON GRAMLICH DEIXOU SUA MARCA NO PRÉDIO HANSAHOEHE,PERTENCENTE A ASSOCIAÇÃO HANSAHOEHE, REMANESCENTE DA "ASSOCIAÇÃO E HOSPITAL DE CARIDADE HAMMONIA"- 1935, PROJETO CONTRATADO PARA SER UM HOSPITAL, CONTENDO O PROJETO DA FACHADA E PLANTA BAIXA DO PRÉDIO (CARIMBO E ASSINATURA DO ARQUITETO).
    HÁ AINDA UM REGISTRO DO ARQUITETO EM UMA RESIDÊNCIA COM INDICATIVO VISUAL "ART DECÓ".
    GOSTARIA DE POSTAR FOTOS, TANTO DO PROJETO DO HANSHOEHE QUANTO DA RESIDÊNCIA CITADA.

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    1. Que ótima contribuição.
      Samsecchi, farias a gentileza de enviar via e mail e também toda a informação para colocar os créditos....o farei sobre a a fotos, para não correr o risco de se perder.
      Por gentileza, encaminha para o e mail angewitt@hotmail.com

      Muiiiito Obrigada por mencionar tal material e acervo que em Ibirama estão muito bem guardado. Admiro muito a consciência cultural, da arte e da História das pessoas de Ibirama.
      Abraços,

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  5. Também construiu uma igreja no interior de Santa Cruz do sul, na localidade de Monte Alverne/ LInha General Osório. Tenho foto, caso tenha interesse.Obrigado Gilberto Castoldi 51 996650104

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    1. Olá!!!!! Acessei a cidade de Silvania no street view e são idênticas!!!!!!

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  6. Boa noite Angelina. Belíssimo trabalho. Na cidade de Silvania em Goiás tem uma igreja idêntica a de Apiuna. Sabe me dizer se é tb um projeto do Simpn? Desde já agradeço a atenção!

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  7. Boa noite Jorge. Ele ficou conhecido na região por ter um mesmo projeto executado mais de uma vez. Não se sabe se ele vendia o projeto mais de uma vez, ou se alguém vendia por ele. Há alguns casos. Se for semelhante, poderá ser sim, mais um destes casos.
    Abraços.

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  8. Angelina,
    Sou casado com uma das netas Simon Gramlich, margaret Gramlich, filha de Luiz Gramlich, único filho Brasileiro de Simon.
    Ficamos bastante surpresos em saber que, o Sr Gustavo Blaicker, então, casado com a irmã de Luiz Gramlich, filha de Simon Gramlich. Nenhum de nós da família em todas as gerações sabíamos deste fato de Gustavo Blaucker sem sócio do arquiteto. Não conhecemos Simon, porém conhecemos o Gustavo e convivemos com toda a família. Muito extranho esse fato da sociedade nunca ter sido divulgado.
    Enquanto os filhos de Simon Gramlich estavam vivos, comentavam que o pai, Simon, morrerá muito pobre, por ter sido lesado pelo sócio.
    Apesar de ter sido um homem muito rico, dono de uma casa espetacular mansão q era visitada publicamente.
    Sérgio Dias

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    1. Sérgio R Dias
      e-mail. sergiodiasdias@gmail.com

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    2. Oi Sérgio. A história do Arquiteto possui muitas lacunas abertas. Conhecemos o filho em um evento de pesquisa sobre sua obra. Já tínhamos esta pesquisa terminada na época. Sua vida e obra sempre nos despertaram curiosidade. O pouco que conseguimos foi alguma coisa ali e aqui. Nã época não anotei a fonte. Mas, é certo que foi este sócio que o trouxe do Rio Grande do Sul para Blumenau. Gostaria muito de conhecer a versão da família. Será que é a mesma do filho que encontrei na Fundação Cultural de Blumenau? Porque sua obra não foi divulgada? Por que tantos nunces vagos de sua vida, uma vez, que poderá ser o arquiteto de maior obra em Blumenau. Muito bom que o senhor e sua família contactaram. A publicação tem , também este objetivo, receber mais informações. Por favor serão muito bem vindas. Vamos construindo pontes. Meu e mai é angewitt@hotmail.com . Por gentileza, se possuírem outras fotos do arquiteto, gostaríamos muito de vê-las. Obrigada. Abraços cordiais.

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  9. Gramlich Teve três filhos. Luiz, Francisco e Rosa. Filhos da primeira esposa Sra Gertrude

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