Em 2014, com a intensão de alertar as pessoas sobre a Praça Juscelino Kubitschek - A Prainha - estar fechada ao acesso do público ao local, levantamos sua história e sua importância para Blumenau e região sob vários aspectos, desde o espacial, paisagístico, histórico, de lazer, etc.
O link está disponível no final dessa postagem - para sua leitura junto a outros, complementares.
Este espaço participou da história da Colônia Blumenau e depois de Blumenau, desde os primeiros anos de colonização, na metade do século XIX. "Assistia" à chegada dos imigrantes, pois o porto estava localizado na outra margem do grande Rio Itajaí Açu, onde também se desenvolveu a centralidade da colônia alemã fundada por Hermann Blumenau - sua empresa de negócios de terras.
Gravura do registro da chegada dos primeiros 17 imigrantes na Foz do Ribeirão da Velha - Prainha atrás da curva do rio.
Junto com a Praça do Porto - Praça Hercílio Luz, que na qual, foi permitido a construção de uma fábrica de cerveja artesanal - onde atualmente funciona o Restaurante Tapioca (na praça e tapando essa vista - link no final) - possui uma das vistas mais privilegiadas da cidade.
Prainha - 1890 - Vista do Porto.
Local de muito impostante e que por muito tempo recebia também uma balsa trazendo e levando pessoa para e do porto fluvial, nas proximidades desse lugar foi permitido construir um edifício de 35 pavimentos sobre área de proteção ambiental, o único responsável por fazer sobra no Rio Itajaí Açu - às 15:30 horas.
Da Praina - vista para o Porto, com a presença das embarcações fluviais.
Prainha - local de banho, de lazer e contemplação.
Areia e água com vista para a cidade.Foto de Sérgio Antonello
Setembro de 2002 vapor é totalmente restaurado, ou construído quase totalmente.
Capivaras pastam - 2006.
Passeios de barco que imitava um vapor.
Praça estruturada e iluminada.
Praça após a enchente de 2008 - não mais retornou a sua normalidade. Vapor Blumenau I - que tivera sido totalmente restaurado.
Sem acesso às pessoas - Contemplação. Junho de 2014.
Em período de isolamento social, motivado pela pandemia causada pelo Covid 19, após o almoço resolvemos ir até a Prainha. Um pouco, sobre a impressão no vídeo.
A Praça Juscelino Kubitschek, a Prainha, foi aberta ao público, mesmo contando com nenhum equipamento urbano, as pessoas se fazem presentes e estão lá, para viver a essência do lugar, que em um outro momento histórico, via o pioneiro chegar ao porto fluvial.
Conforme define o Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/2012), elaboramos uma imagem que ilustra o que se permitiu nas proximidades da Prainhae a qual recebe a sombra direta deste edifício de35 pavimentos, nominado deResidencial Grand Trianon. A partir das 15:00h a sombra está dentro do Rio Itajaí Açu. OResidencial Grand Trianon foi construído em área de Preservação Permanente - APP.
"Área de Preservação Permanente é uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, localizada na zona rual ou urbana, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas."
Legislação ambiental federal entre outras questões aponta a largura de faixa de APP - Área de Proservação Permanente, a qual todas as demais legislações locais e estaduais devem seguir.
Sombra da torre de 34 pavimentos no Rio Itajaí Açu, no horário de, aproximadamente, 15:00h.
Pessoas na Praça Juscelino Kubitschek - famílias inteiras. junho de 2020 - como o era há mais de 100 anos atrás - quando o dono desse nome ainda não tinha nascido.
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