segunda-feira, 23 de maio de 2022

Uma História Secreta Agora Revelada - Por Gustavo Adolpho Konder - Quem destruiu a casa de Gottlieb Reif em Itajaí, foi um professor e Diretor de uma Escola

O estrago feito pelos vândalos liderados pelo Professor Henrique Gaspar Midon na casa do pioneiro e personalidade histórica de Santa Catarina Gottlieb Reif.


Visitamos a cidade de Itajaí e observamos seus traços predominantes e conhecemos um pouco sobre sua história e lembramos da iniciativa visionário de  Agostinho Alves Ramos, que quando percebeu o potencial da foz do Rio Itajaí Açu, no mar, e o entrocamento que poderia ser, mudou-se para o local e requereu ao Bispo do Rio de Janeiro para a fundação de um Curato que aconteceu em 31 de março de 1824.

Curato é um termo religioso, derivado de cura, ou padre, que era usado para designar aldeias e povoados com as condições necessárias para se tornar uma paróquia.
Com a criação do Curato do Santíssimo Sacramento, estava fundada Itajaí. Construída uma pequenina capela e o cemitério aos fundos logo começaram a ser então envolvidas de outros moradores, entre os quais, a liderança foi exercida por Agostinho Alves Ramos. Administrador construiu um barracão localizado entre seu casarão e a residência de um Padre espanhol chamado Agote, residindo na localidade desde o ano de 1824, como capelão no local do Curato, este reivindicado por seu administrador um tempo antes, os primeiros migrantes chegantes, eram oriundos da Colônia de São Pedro de Alcântara. Alguns subiam o rio e ocupavam terras nas margens.

Santíssimo Sacramento de Itajahy.
Posteriormente a este ato e à movimentação migratória de pioneiros alemães da região de São Pedro de Alcântara para o Vale do Itajaí, pelo leste e oeste, também aconteceu a fundação da Colônia Blumenau por Hermann Blumenau, mais de duas décadas depois, onde uma das portas de chegada, pelo mar, era o porto da cidade de Itajaí. Quantos relatos históricos no quais mencionamos que famílias pioneiras desembarcavam no porto Itajaí e depois subiam o grande rio em vapores até o porto fluvial do Stadtplatz da Colônia Blumenau. Mas, muitas vezes, os imigrantes, resolviam permanecer em Itajaí, construindo ali sua vida. Estes migrantes alemães que permaneciam em Itajaí, quase sempre tinham suas atividades relacionadas ao comércio, era um apoio ao imigrante recém chegado da Alemanha. Em alguns pontos comerciais da cidade, muitos foram os nomes de personalidades históricas do Vale do Itajaí que trabalharam e aprenderam o ofício do comércio. 
Este contexto, não foi suficiente para desfazer uma injustiça histórica.
Encontramos este artigo assinado por Gustav Konder, um dos filhos do ex prefeito de Itajaí Marcos Konder - cujo conteúdo esclarece e identificou o nome não conhecido até este momento, esclarecendo uma injustiça sofrida por Gottlieb Reif, cuja biografia apresentamos no blog. Para você pode ler - clicando neste link: Gottlieb Reif - Momentos importantes da História de Santa Catarina.

Parte desta Postagem...

"...Entre 1914 e 1918, durante a 1° guerra Mundial, houve manifestações públicas contra alemães na cidade de Itajaí, onde pronunciavam palavras de ordem, xingamentos e atacavam residências dos imigrantes alemães, em atos de vandalismo depredando todo o patrimônio. Lembramos que Gottlieb havia se naturalizado no final do século anterior, mas falava o alemão.
Em uma noite de novembro de também 1917, manifestantes embriagados se aproximaram de sua casa e tentaram incendiá-la. Quebraram muita coisa. O ato covarde aconteceu à noite e a família viveu momentos de terror. Encontramos registros fotográficos feitos pelo fotógrafo Arthur Walter da firma Photographia Itajahy – Est. S. Catharina. Estas fotografias estavam com a bisneta de Gottlieb e Catharina, MarleneAs imagens comunicam.
Edificação de alvenaria autoportante de tijolos maciços, com grandes janelas de madeira e vidro com duas folhas, como era comum na casa do pioneiro alemão. A sua arquitetura demarcava a esquina, onde no espaço interno estava localizado o sofá. Nesta fotografia, a casa já estava vandalizada, com janela apresentando folhas e vidraças quebradas, abertas e com cortinas rasgadas. A família saiu de casa. Foto de foto. Fotografia de Arthur Walter da firma Photographia Itajahy – Est. S. Catharina.
Janelas altas de madeira e vidro, munidas de bandeira com duas folhas de abrir. Edificação elevada do chão munida com porão. Foto de foto. Fotografia de Arthur Walter da firma Photographia Itajahy – Est. S. Catharina



Foto de foto. Fotografia de Arthur Walter da firma Photographia Itajahy – Est. S. Catharina.
Foto de foto. Fotografia de Arthur Walter da firma Photographia Itajahy – Est. S. Catharina

E nenhum desses atacantes, sem dúvida alguma, era mais brasileiro do que Reif, pois, além do seu trabalho em prol do desenvolvimento do país, era brasileiro naturalizado em 1883, ainda no Império e tinha patente de capitão da Guarda Nacional. Sua esposa, nascida em Independência, no Rio de Janeiro, dera-lhe nove filhos, todos brasileiros. STAHMER, 1972.

Muito abalado e triste, Gottlieb Reif retornou para Blumenau com toda a família e de Blumenau, rumou para a localidade do Ribeirão das Pombas – atual Pouso Redondo, onde possuía terras há muito tempo. Para isso, vendeu a fábrica de caixinhas, reconstruída, e a casa comercial para a firma João Bauer. A casa de moradia e um outro terreno por um valor pequeno, para desvencilhar dos impostos ao município (O prefeito de Itajaí conhecia o ocorrido e aceitou isso e a verdade sobre?). Reif guardou muita mágoa de Itajaí. Muito decepcionado com todo o ocorrido, se recolheu junto com a família, em uma região praticamente desabitada."... 
Encontramos o artigo de Gustav Konder, escritor e filho de Marcos Konder - ex prefeito de Itajaí, família importante na história de Itajaí e também, de Blumenau - o qual narra fatos relacionados às questões políticas da região do Vale do Itajaí e  informações esclarecedoras para a biografia de Gottlieb Reif. 
Vamos comentando ao longo do texto de Gustav Konder.
Uma História Secreta Agora Revelada - Por Gustav Konder
 
"Muito antes da primeira Guerra Mundial (1914/18), o meu torrão natal -Itajaí - possuía uma colônia alemã bastante numerosa e a conversação em linguagem germânica era comum. Quase todas as firmas importantes, como Asseburg, Malburg, Konder, Fábrica de Papel e outras tinham como auxiliares e técnicos alemães natos inclusive teutos, que costumavam reunir-se em pontos preferidos tais como Hotel Brasil, Hotel Lippmann ou Sociedade dos Atiradores para bebericar ou bater papo, principalmente sobre as últimas novidades da velha Alemanha imperial.  Havia duas escolas alemãs, a católica dirigida por freiras e a outra pela comunidade evangélica. Também havia um clube de ginástica, onde os moços se reuniam.  O meu saudoso tio Alois Fleischmann era o cônsul alemão e, nos dias de aniversário do Kaiser, a colônia germânica comparecia para cumprimentá-lo e depois assistir a missa em ação de graças nas duas igrejas (católica e protestante). Foram dias de grandeza e de progresso para Itajaí, por causa da grande afluência da imigração alemã e italiana para as colônias do vale do Itajaí.  Naturalmente muitos imigrantes, em vez de seguirem para as colônias, preferiram radicar-se no porto de Itajaí, exercendo assim diversas profissões, como ferreiro, padeiro, sapateiro, alfaiate, etc. 

Palácio Marcos Konder. Residência do Ex Prefeito
 Marcos Konder - Pai de Gustav Konder, que nos
presenteou com um artigo esclarecedor.
Comentário: Percebemos esta influência no espaço de Itajaí atual - a herança destes imigrantes, que não eram somente portugueses, como muitas vezes são colocados nos livros de história. Nas inúmeras biografias que pesquisamos de famílias pioneiras do Médio e Alto Vale do Itajaí, o nome de algum comerciante mais atuante sempre trabalhou em uma destas casas comerciais mencionadas por Gustav Konder. Também as práticas, festividades e lazer, semelhantes aquelas praticadas em Blumenau, nas suas primeiras décadas de história.
Continuando texto de Gustav Konder.

Em frente ao solar da minha saudosa avó Adelaide Konder, à rua Lauro Mueller, estabeleceu-se uma barbearia, com uma grande e atraente placa oval, pendurada na frente e que pertencia a um jovem chamado sr. Karl Kienzelbauer, recentemente chegado da Alemanha (1913/14). 
Quando estourou a primeira Guerra Mundial (1914/18), o nosso país, em 1917, cortou as relações com a Alemanha, juntado-se aos aliados em luta contra a pátria do imortal Beethowen. Mal foi assinado pelo presidente Wenceslau Braz o decreto de declaração de guerra, muitos itajaienses, a maior parte luso-brasileiros, promoveram grandes manifestações, depredando residências e oficinas dos inofensivos imigrantes, inclusive teutos. Na Barra do Rio, os arruaceiros, chefiados pelo paulistano Henrique Midon, diretor do grupo escolar "Victor Meirelles", depredaram e quase incendiaram a residência do sr. Gottlieb Reif, o pioneiro e fundador da fábrica de papel. 

Comentário: Quando o Brasil ingressou na primeira guerra mundial, imigrantes portugueses e seus descendentes e imigrantes espanhóis e seus descendentes se acharam no direito de agredir imigrantes alemães e seus descendentes. Neste caso, o agressor foi o diretor de uma escola, neto de espanhol, vindo de São Paulo para Itajaí, agrediu a casa de uma família que construiu um fábrica de papel na cidade. Sendo que, Gottlieb Reif, já havia construído estradas, pontes e Barracão de imigrantes no interior do Vale do Itajaí, sem contar, que construiu pequenas fábricas alimentícias. Foi o primeiro importador de gerador à vapor da Alemanha de Santa Catarina - importou 5 peças, em tempos distintos.  O último, carregou pela mata e pelos rios, do litoral até o vale do Rio das Pombas - atual Pouso Redondo.
Gerador à vapor - Pouso Redondo SC. Gottlieb importou 5, da Alemanha.


Continuando texto de Gustav Konder.
Voltando à cidade, os nacionalistas assanhados percorreram, à noite, as ruas principais, gritando palavrões, chamando-os de boches e de assassinos até de nomes obscenos. Atravessando a rua Lauro Müller, os desvairados bateram a ponta-pés na porta, arrancando a placa da barbearia-residência do inofensivo KienzelbauerO pobre fígaro, assustado, fugiu pelos fundos, alcançando a rua traseira (hoje rua 15 de novembro), em direção ao bairro da fazenda.  Naquela noite estávamos na espaçosa sala de jantar - meus pais e eu. Papai na cadeira de balanço lendo o "Correio da Manhã" com o rosto acabrunhado. Mamãe preocupada com suas costuras e eu, com a idade de l2 a 13 anos, decifrando minhas lições de aritmética. Eram mais ou menos 10 horas da noite quando na porta lateral soaram leves pancadas. Papai sobressaltado dirigiu-se à ela e sem abrir perguntou quem era. Veio a resposta em língua alemã identificando-se. Era o infeliz barbeiro Kienzelbauer que pálido e choroso. narrou a sua história. Imediatamente o meu pai convidou-o à entrar e pediu-me para levá·lo ao meu quarto, no sótão, onde tínhamos duas camas, a minha e a do meu saudoso mano Alexandre internado naquela época  no Ginásio Catarinense em FlorianópolisMeu pai apareceu depois para entabular conversações sentando-se na cama oposta, obrigando-o à deitar-se, fazendo a mesma coisa comigo. Eu nada compreendia. Em pouco tempo, muito fatigado, ferrei no sono. Ao amanhecer, reparei com grande surpresa que a cama dele estava vazia. Corri para baixo, gritando pela mamãe, que imediatamente segurou-me e levou-me para o seu dormitório. Ali então ela contou-me que, de madrugada, o papai havia levado o moço, pelos fundos da residência, até a bordo do vaporzinho "Blumenau", atracado no trapiche do Asseburg. Com a aqui acescência do sempre lembrado comandante Gustav Hacklaender, que também era admirador do meu pai, escondeu-o no porão e às nove horas da manhã, zarpou calmamente para Blumenau. Depois disto a minha carinhosa mãe explicou-me a situação e pediu-me para jurar que guardaria segredo. Este juramento foi cumprido e somente agora violado pela presente narração.

Comentário: Este comentário será útil para esclarecer que o comandante Gustav  Hackländer, foi um órfão da Colônia Blumenau, e como tal foi enviado como carteira/criança, a pé até Itajaí, porque índios não atacavam crianças e os Konder na verdade eram parentes dele, e não o acolheram como família. Gustav Konder também escreveu sobre Hackländer
A vida de   Hackländer  está neste link: Gustav Hackländer - Biografia
Continuando texto de Gustav Konder.

Em tempo:- Naquela época, o meu pai era o prefeito e jamais perdoou a péssima conduta do diretor Henrique Midon. uma vez que o sr. Gottlieb Reif estava radicado há muitos anos no Brasil e era um cidadão utilíssimo a Itajaí. Depois daquele triste acontecimento o grande pioneiro alemão mudou-se com toda a sua família definitivamente para Pombas, onde mais tarde faleceu
Decorridos muitos anos e durante a triste época da segunda Guerra Mundial (em 1942), o meu pai, depois de almoçar no "Hotel Cabeçudas" onde residia, costumava voltar à cidade montado no seu garboso cavalo. Certo dia, ao passar defronte ao antigo hospital "Santa Beatriz" o animal assustou-se e corcoveando atirou-o ao chão. Com a violência da queda ele ficou desacordado na estrada, sendo prontamente socorrido por populares. Devido à gravidade do seu estado (fratura de uma das clavículas e escoriações generalizadas), transportaram-no para Blumenau, a fim de tratá-lo com um especialista no hospital Santa Isabel. Já todo engessado e cheio de curativos notou a sua barba crescida e reclamou a presença ele um barbeiro, pois sempre fora muito cuidadoso (para não dizer vaidoso). Qual não foi a sua surpresa ao reconhecer no barbeiro o seu antigo protegido Sr. Karl Kienzelbauer. E este, vendo-o acamado com o braço esticado e semi paralisado cumprimentou-o com voz embargada:- "Mein Gott! das ist ja der Herr Marcos Konderh." Meu pai também logo reconheceu e retrucou em alemão:- "Ahl Das ist ja der Herr Kienzelbauer! Wie geht's?."

Comentário: Gustav Konder comentou que Gottlieb era utilíssimo para Itajaí - imaginem se não fosse, de fato, utilíssimo, com o conhecimento por parte do prefeito sobre a identidade dos malfeitores  - este permitiu que os mesmos ficassem impunes, com injustiças às pessoas de sua própria cultura. Não bastasse, permitiu a partida de Reif, imaginando que este fato permaneceria escondido e que a História não tomaria conhecimento sobre quem fez  o ato de vandalismo. 
Também nos chamou atenção o transporte de Marcos Konder ferido para o Hospital Santa Isabel localizado em Blumenau - fundado 25 anos após Itajaí - o nível de desenvolvimento e também este centro de gravidade propiciou a Itajaí se emancipar de Porto Belo.
Continuando texto de Gustav Konder.

Foi um encontro inesperado e feliz, pois todos os dias o fígaro vinha fazer-lhe a barba e conversar em alemão. Apesar da insistência do meu pai ele nunca aceitou pagamentos e para distraí-lo tocava em sua flauta e Cantava canções românticas da velha Alemanha que muito agradaram ao meu pai. As vezes cantavam juntos (em surdina) devido a censura policial. Ao contar-me o fato, o meu saudoso pai assim se externou :- "Foram os momentos mais felizes da minha vida."
O sr. Karl Kienzelbauer que já era um solteirão idoso, internou-se confortavelmente no asilo dos velhos em Trombudo, onde faleceu, despercebido e só, longe da sua pátria.
O, Schoener als die erste: Stunde weit ...
Ist jene. wo ein sanfter Tod
In einem Augenblick von aller Not
Von jahrelanger Qual das Herz befreit.
                                           (Luiz de Camões). 

Gottlieb Reif.
Comentário: O Prefeito Marcos Konder sabia sobre o vandalismo, sobre o desgosto de Gottlieb Reif, o susto de sua família e conhecia quem fez o mal feito. Marcos Konder se omitiu, assistiu pacificamente e viu um homem partir para longe, conhecendo a verdade, assistiu o  algoz da família Reif receber homenagens. Seu filho Gustav Konder esclareceu o assunto muito tempo depois, mas os pedaços da história permaneceram separados até aqui, quando, enfim apresentamos a história completa
Quem quebrou a casa dos Reif na cidade de Itajaí foi o Diretor do Grupo escolar Vitor Meirelles - Professor de São Paulo, Henrique Gaspar Midon, atualmente nome de Escola em Itajaí.

Também deduzimos que foi neste asilo e comunidade que Karl Kienzelbauer passou seus últimos tempos de vida, localizado na divisa entre Braço do Trombudo e Trombudo Central - na época somente Trombudo.

Lar Recanto do Sossego.
Lar Recanto do Sossego.



O Patrono da Escola e Vândalo da Casa de Gottlieb Reif - Professor Henrique Gaspar Midon

Henrique Gaspar Midon
, neto de espanhóis, nasceu no Rio Grande do Sul em 1881, mas fez sua vida em São Paulo, para onde sua família se mudou e também, onde se casou com Isaura da Rocha em  8 de fevereiro de 1902. Mudou com a família para Itajaí - esposa, dois filhos, mais a sogra, em 1913, quando tinha  32 anos. O vândalo que liderou o quebra quebra em uma noite de novembro de 2017 era um Professor reconhecido por contribuir com a reformulação de sistema de ensino e diretor do 
Colégio Estadual Victor Meirelles, localizado em Itajaí, então Grupo Escolar Álvaro de Carvalho, e também, fundador do Curso Complementar nesta Unidade Escolar. Permaneceu na direção da instituição até 1919, dois anos após o incidente que motivou Gottlieb Reif se mudar para o alto Vale do Itajaí, deixando tudo para trás e onde fundou o município de Pouso Redondo.
Em 1953, Henrique Midon foi homenageado, quando seu nome foi dado ao grupo da Barra do Rio, localidade onde residiam os Reif. Atualmente, o nome da escola é E.E.B. Professor Henrique Gaspar Midon
E.E.B. Professor Henrique Gaspar.

Midon se mudou para São Paulo com a maioria de sua família. Teve 8 filhos.Faleceu em 1965 em Casa Branca, São Paulo. Não sabia ele, que um garoto de 12 anos acompanhou seus feitos em 1917, e deixou tudo registrado para a História, com o lugar correto dos respectivos personagens, um vez que seu pai, o então prefeito de Itajaí, não o fez.



Referências

PAZ, Jainer Paz. Henrique Midon 2013. Histórico da E. E. B. Professor Henrique Midon. Disponível em: http://henriquemidon2013.blogspot.com/2013/04/historico-da-e-e-b-professor-henrique_4.html . Acesso em: 23 de maio de 2022 - 23:11h. 

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Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
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2 comentários:

  1. Que horror! Que atitude desprezível!!! Que razões poderiam existir para tão estúpida agressão?

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    1. De tão desprezível que foi, resolveram deixar quieto. Mas a história merece a verdade e também conhecer o feito de Gottlieb Reif....Cujo nome deveria estar na BR 470....

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