Ponte estaiada para pedestre sobre o Rio Benedito - Centro de Timbó. |
Para conhecer um pouco da história da grande Colônia Blumenau precisamos visitar as muitas cidades que formam a rede de cidades do Vale do Itajaí.
Neste momento, escolhemos a cidade de Timbó, que se desenvolveu a partir de uma povoação da colônia fundada pelo alemão - Hermann Blumenau, localizada na foz do Rio dos Cedros no Rio Benedito. Todas as nucleações urbanas da Colônia Blumenau eram "desenhadas" em vales dos muitos rios da Bacia Hidrográfica do Itajaí Açu. Por sua importância, isto influiu nas primeiras medidas dos primeiros imigrantes alemães na Colônia Blumenau. Uma destas, foi o de providenciar o mapa da Bacia do Itajaí Açu, com os principais rios, feito pelo engenheiro agrimensor Emil Odebrecht. A partir deste, foi feito o "desenho" dos lotes coloniais - um planejamento para o assentamento dos colonos (No sentido de habitantes de colônia, e não usado pejorativamente, como o foi mais tarde).
Mapa de Blumenau - Desenhado pelo Engenheiro agrimensor de Blumenau - José Deeke Ano de 1905 - Timbó era um núcleo urbano de Blumenau |
Portanto, não se poderia considerar Frederico Donner, o fundador da cidade Timbó, uma vez que esta fazia parte da Colônia Blumenau até o ano de 1934. Fazia parte do parcelamento de terras em lotes coloniais, como em outras partes da colônia, cuja administração estava no Stadtplatz da Colônia Blumenau.
Busto na Praça de Timbó -Inscrição da placa do busto:
"Ao fundador Frederico Donner
a homenagem sincera de Timbó centenária
1869 - 2 de outubro de 1969."
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Mais tarde um pouco, após a chegada das primeiras famílias de imigrantes alemães na região, chegaram as famílias de imigrantes italianos. A maioria dos imigrantes eram originários da região da Pomerânia e Hamburgo (Ainda não existia o país da Alemanha nesta época) e da região de Chiavenna e Trento (Ainda não existia o país da Itália) nesta época). Muitos destes imigrantes italianos, se concentraram na localidade de Rio dos Cedro, um pouco mais ao norte de Timbó.
Timbó se emancipou de Blumenau, juntamente com outros 31 municípios, por uma ação ditadora do governo federal - de Getúlio Vargas, no ano de 1934.
Para melhor detalhamento, foi sob o Decreto Estadual nº 527, de 28 de fevereiro de 1934, que foi criado o município de Timbó. Sua instalação aconteceu no dia 25 de março de 1934.
A origem do nome - Timbó
O nome da cidade é o nome de uma planta da família das Leguminosas e das Sapindáceas encontrada por Fritz Müller em uma de suas andanças e pesquisas na Mata Atlântica do Vale do Itajaí. Dizem que sua seiva é tóxica para os peixes.
Timbó |
Geografia
População: 36.774 hab.
Área: 127,405 km2
Bioma Mata Atlântica
Imagens do Museu - A Casa do Poeta
Museu do Imigrante - Timbó
Acervo do Museu do Imigrante - Timbó
Tipologias enxaimel na Paisagem - Timbó
Para encerrar...
Passeando por Timbó - As imagens comunicam
Visita na cidade de Timbó - 12 de fevereiro 2019.
Leituras Complementares...
Clicar sobre sobre o título:
Em Construção!
Área: 127,405 km2
Bioma Mata Atlântica
Uma Volta em Timbó
Passeamos por Timbó e observamos alguns pontos relacionados à sua identidade que vamos comentar próximo às imagens que fizemos e serão apresentadas na sequência. Visitamos a residência da família Bell, onde viveu o Poeta Lindolfo Bell. Apresentaremos sua história de maneira sintética, junto com imagens colhidas no museu em sua memória.
Passeamos por Timbó e observamos alguns pontos relacionados à sua identidade que vamos comentar próximo às imagens que fizemos e serão apresentadas na sequência. Visitamos a residência da família Bell, onde viveu o Poeta Lindolfo Bell. Apresentaremos sua história de maneira sintética, junto com imagens colhidas no museu em sua memória.
Também estivemos no Museu do Imigrante. Além do acervo do museu, o que nos chamou muito atenção foi a arquitetura da edificação onde está instalado. Fatos curiosos para serem analisados e o faremos na sequência. como também visitamos a ponte estaiada sobre o Rio Benedito e o restaurante às margens do mesmo.
Percebemos que a cidade se desenvolveu às margens de dois rios - Benedito e Rio dos Cedros, braços da grande Bacia hidrográfica do Itajaí Açu - como já mencionado, desenhado a partir de dados levantados por Emil Odebrecht nas primeiras décadas de existência da Colônia Blumenau.
Destacamos também tipologias enxaimel do local, históricos e originais e um "enxaimel" construído a pouco tempo, no local onde estava a antiga rodoviária junto ao busto do "fundador".
E para terminar, imagens de locais da cidade de Timbó, ponto focais, equipamentos urbanos, espaços naturais e construídos com comentários.
E para terminar, imagens de locais da cidade de Timbó, ponto focais, equipamentos urbanos, espaços naturais e construídos com comentários.
As imagens comunicam...
Passeando em Timbó
A Casa do Poeta - Lindolf Bell
Lindolf Bell, poeta e marchand, nasceu na cidade de Timbó - SC - Sul do Brasil, no dia 2 de novembro de 1938. Cresceu na cidade do Vale do Benedito e depois passou parte de sua vida, no "Stadtplatz" - Blumenau, onde constituiu família para depois retornar para Timbó, onde passou seus últimos momentos, até 10 de dezembro de 1998.
Estudou no Colégio Santo Antônio - Blumenau e após, seguiu para a Escola de Arte Dramática em São Paulo, onde se formou.
Seus pais, descendentes de imigrantes alemães, apreciavam poesia. Sua mãe, Amália Bell declamava poemas em reuniões familiares. Trabalhavam na terra, como muitas famílias de imigrantes que chegaram à região. Mais tarde, seu pai, Theodor Bell, também exerceu a atividade de caminhoneiro. A casa onde está o Museu em sua memória e o terreno foi a propriedade dos Bell's por muitos anos.
Thodor e Amália no dia de seu casamento |
Um projeto seu, que o fez conhecido no Brasil foi batizado de Catequese Poética - levava poesia às ruas de São Paulo, através de recitais e de cantorias. Esta iniciativa permitiu que muitas pessoas conhecesse a arte da poesia em suas variadas manifestações. Por este trabalho, recebeu inúmero prêmios e reconhecimento, não somente nacional, mas internacionalmente.
Na década de 1970, juntamente com um casal de amigos e sua esposa, fundou a primeira Galeria de Arte de Santa Catarina, na cidade de Blumenau - A Galeria Açu - Açu. Visitamos muito este espaço, na década de 1990, localizada na Rua 7 de Setembro, com entrada pela Rua São José.
Imagens do Museu - A Casa do Poeta
Discurso de Rafaela Bell na Inauguração da Casa do Poeta Lindolf Bell - 11/12/2003)
" A poesia é o instrumento mais generoso para eliminar a solidão, a indiferença o desencanto, o cinismo e a discriminação. A solidão vale como espaço para refletir em profundidade sobre nosso destino comum e a ausência de solidariedade que desequilibra o sistema social, acentua privilégios e exclusões. Se o poema, muitas vezes, amadurece sem terras, em solidão, sua existência (resistência) se justifica para lembrar que o ser humano mais uma vez, não é ilha, mas partilha." L. Bell
Timbó, dezembro de 2003.
Pai, hoje é dia de festa. Enfim comemoramos a tua tarefa de partir sem saber para onde e repartir sem saber para quem. Tua obra encontra abrigo, e o mais lindo é que ela volta para onde partiu; para o lugar onde tudo começou. Aqui tudo permanece como permanece a tua poesia. O pomar, o rancho, o portão que range, o girassol. O teu jardim, aquele que disseste quando da morte da tua mãe, tornou-se noite. Este está diferente. Nas mãos de uma guerreira e de seus fiéis escudeiros da Fundação cultural de Timbó, depois de muita luta, teu jardim floresce, amanhece. Ele é dia, e será para sempre dia por mais que anoiteça.
Muitas coisas aconteceram desde que partiste, nem sempre tão agradáveis. Eu e os meninos, fomos muito julgados e agredidos até publicamente por pessoas da tua convivência que não compreenderam que, mais do que a ausência do poeta, perdemos o convívio diário do amor de um pai. Engraçado pensar que por mais que tenham partilhado por tanto tempo contigo e com tua obra não entendem que não se pode viver um sonho alheio, e tu sabias tão bem disso que escrevestes: Menor que meu sonho não posso ser.
Muitas vezes tenho falado com a Lygia, com a Soninha, a Marina, heranças de amizade fiel que reforçam a esperança na verdade. Conversamos sobre como te encantarias em ver que a tua Catequese Poética, que o teu sonho de partilha resiste em nosso dia a dia. Encontramos por menos de 3,00 reais Caribes, Tarsilas, Volpis, estampados em copos de requeijão. Reeditam-se teus corpoemas, podemos ouvir Vinícius de Moraes numa propaganda de perfume, e até nos deparamos em inúmeros consultórios médicos com pôsters de Monet. Isto é acesso! Tua sabedoria sempre me ensinou que não é preciso ser culto para entender a arte. Não é preciso ser rico, ter classe, nem pertencer a classe alguma. Quando existe fácil acesso, existe doce partilha, pois o alvo de todo artista é o coração.
Escrevestes que o molde nunca se repetirá. É verdade, pois não há no mundo digital igual à outra. E talvez a maior igualdade do ser humano seja o fato de que todo homem é diferente, e por isto tua obra torna-se tão grandiosa. Porque fizeste da tua diferença algo comum . Atingistes tantos corações com a tua palavra aço, com a tua palavra seda.
Pai, tuas netas estão lindas. Inevitavelmente e com o maior prazer, apresento a elas, a leitura como hábito. Assim como fizestes conosco. Da maneira mais natural. Lendo para elas. Encontrei alguns livros infantis, dados a ti por amigos escritores, e temos viajado por lugares lindos e encantados. A Isadora que já tem 8 anos, me perguntou onde o Vô e A Vó Elke estavam? Eu disse que vocês estavam no céu, que haviam se tornado duas estrelas. Num desse dias nublados, a Luisa olhou para o céu, já de noite,e disse: Mãe hoje eles não estão lá, daí eu expliquei que afeto não se enxerga, se sente. Elas entenderam e em muitos momentos da noite ou do dia, continuam encontrando com vocês.
Sabe, naquele dia 10 de dezembro em que o teu doido coração doído resolveu falhar e que tu decidistes partir no vôo solitário com destino ao infinito, parte do meu coração foi contigo. Muitas vezes pensei como seria bom se o céu tivesse telefone, mas hoje lembro das inúmeras vezes que estavas em Rio dos Cedros também sem telefone e nem por isso deixávamos de estar conectados e pergunto A mim mesma: O que é a morte afinal? Bem se morrer é deixar de existir, então a morte está na vida. Nosso passado não existe mais, nosso futuro não existe ainda, então o que somos? Descubro finalmente que nós somos PRESENTE. VIVER É PRESENTE, e tudo só acaba, quando acaba o amor.
E a prova de que tu vives pai, é o fato de ser no presente que EU TE AMO.
Abristes tantas janelas, e na procura da Palavra Palavra , arrisco ler minha homenagem em forma de poesia:
Revelo:
DE FESTIVA PRECOCIDADE
PERGUNTAVA DA MORTE
E DE DOR PRÓPRIA DA MATURIDADE
DESCUBRO FINALMENTE
TIRO A VENDA DO SENTIMENTO
ENCRAVADO A SETE PALMOS
QUANDO TE LEIO PAI,
QUANDO LEIO QUE A MORTE É NOITE
POR MAIS QUE AMANHEÇA
POR MAIS QUE AMANHEÇA.
EMBORA ESTE PONTO FINAL PERSISTA
ETERNO E INDISCUTÍVEL
IRREFUTÁVEL E DE CONVÍVIO OBRIGATÓRIO
SOBREVIVO COM PESAR ESPERANÇOSO
ALÍVIO DE CRER EM SEGUNDAS CHANCES
REENCARNAÇÕES.
BORRIFO LÁGRIMAS
NA TENTATIVA VÃ DE AMENIZAR A DOR
DA AUSÊNCIA, DO ESCURO MAIS PRETO QUE NUNCA
POR FIM OU POR MEDO DO FIM
DESENTERRO COM AS PÁS MAIS DELICADAS
O CORAÇÃO MEU QUE JUNTO SE ENTERROU
PORQUE A TUA POESIA ME ALÇA
ACENA
ENSINA
RESTAURA A FEIÇÃO
POIS ELA É MORTE INTENSA
E TU PAI
ÉS DIA EM MEU JARDIM
POR MAIS QUE ANOITEÇA
POR MAIS QUE ANOITEÇA
Da tua filha Rafaela
O Poeta não partiu
Seu quarto |
Caixa da noiva de sua mãe |
Livros da biblioteca |
Residência dos pais do poeta Lindolf Bell - Timbó |
Museu do Imigrante - Timbó
Está localizado na área central e seu acervo é muito bom, embora falte alguma informação sobre sua origem.
O que nos chamou muito atenção é a arquitetura da edificação onde está o museu.
Ela comprova e ilustra aquilo que mencionamos em outras postagens sobre as centralidades da Colônia Blumenau e sua arquitetura e seus períodos.
Afirmamos, ao analisar a construção, que a edificação sofreu três reformas que mudaram sua linguagem. Se não tivesse sido descascado seu reboco interno, talvez não suspeitaríamos que a primeira construção fosse uma tipologia típica do imigrantes dos primeiros tempos. Planta retangular, onde no corpo principal, estavam localizados a sala e os quartos com acesso para o sótão (mansarda) com um anexo aos fundo (Variação da inclinação do telhado) onde estava a cozinha e na frente, a varanda, voltada para a rua. No terreno - entre a rua e varanda, existia o jardim, geralmente com muitas roseiras. Esta tipologia, com a passar do tempo, virada do Século XIX para o Século XX, ficou meio démodé entre a nova elite (industriais e comerciantes) que passou adotar o estilo internacional - vigente na capital do Brasil e na Europa - Art Decó. Quando não construíam esta tipologia, "maquiavam" a edificação - descrita anteriormente, com a aparência Arte Decó. Percebemos esta intervenção na edificação do Museu do Imigrante, a partir das aberturas localizadas no lado esquerdo (Do lado direito, manteve o original enxaimel), no reboco e na ampliação dos fundos e por último, a última intervenção entre as décadas de 1950 e 1960 - observando aberturas e acabamentos na parte da frente, como o fechamento da varanda frontal, sendo que as aberturas do enxaimel original - que apresentava uma facha simétrica - permaneceu, neste espaço, agora interno. Muito bom ler a história no espaço - observar comentários nas fotografias.
As imagens...
As três fases da Edificação
Detalhes da parede da primeira construção com acréscimo da porta - rompeu estrutura enxaimel. |
Estrutura enxaimel maculada |
Pregos de madeira - Holznägeln Guilda do carpinteiro |
Aberturas acrescidas na segunda intervenção - Linguagem do Art Decó, com porta na lateral esquerda. Totalmente fora dos moldes da tipologia enxaimel do imigrante |
Terceira intervenção na edificação no período entre as décadas de 1950 e 1960. Janelas originais da edificação enxaimel ficou na parte interna da varanda fechada |
Local onde estavam as janelas da edificação original (Fechadas)- voltadas para a varanda Fachada simétrica |
Aberturas acrescidas na segunda intervenção - lado esquerdo. Linguagem Art Decó |
Acervo do Museu do Imigrante - Timbó
Wandschoner |
Wandschoner |
Wandschoner |
Wandschoner |
Sem o uso do prego - origem - Guildas da Idade média, as mesmas que fizerem com o que os carpinteiro criassem o prego de madeira usado na contrução das casas - na Alemanha chamado de Holznägeln. |
Encontramos algumas tipologias originais de grande valor histórico, em estado muito ruim de conservação, e uma nova tipologia, aparentemente construída com a técnica construtiva enxaimel, porém, com a volumetria totalmente equivocada e descaracterizada. Foram utilizados elementos aparentemente originais com outras proporções, ou ausência de proporções. A "primeira" casa do imigrante alemão e algumas do imigrante italiano - com técnica construtiva do enxaimel tinha características muito marcadas da arquitetura clássica romana - ou seja, primar por dimensões gabaritadas, (Geralmente observando as proporções áureas). Estas características, até os dias atuais são observadas nas construções das edificações contemporâneas - isto para integrar a nova construção de maneira visual, às construções centenárias, para que não se crie conflitos visuais na paisagem. Na Alemanha, e também em outros países, esta questão é levada muito a sério - ao contrário do Brasil. Portanto a arquitetura não é somente o manuseio de uma técnica a partir da combinação de materiais, mas também suas proporções, volumetria e acabamentos.
Proporções da Casa enxaimel típica - podendo varias de tamanho, mas com proporções respeitadas |
Proporções da Casa enxaimel construída na Praça de Timbó com o busto do "fundador" que não é Hermann Blumenau. |
Tipologias originais enxaimel da História de Timbó - fotografias feitas por Marilice Nascimento que sabendo de nosso trabalho nos enviou. Agradecemos. Sondamos, são edificações conhecidas da comunidade - Duas estão localizada na Pomeranos e outra dentro do Jardim Botânico.
Passeando por Timbó - As imagens comunicam
Uma cidade pequena com hábitos do mercado imobiliário de cidade adensada de médio a grande porte - Muitos edifícios e uma tendência a verticalização - e com isto problemas urbanos a vista. |
Pavimentação bonita e correta, como usado nas melhores cidades da Europa |
Pavimentação bonita e correta, como usado nas melhores cidades da Europa |
Alguns vícios das cidades médias e grandes da região, presente na pequena e linda Timbó. Muitas vezes a presença destes, para alguns é sinônimo de desenvolvimento. |
Passarinhos - tratados na praça |
Foz do Rio dos Cedros no Rio Benedito |
Pavimentação bonita e correta, como usado nas melhores cidades da Europa. |
Alguns vícios das cidades médias e grandes da região, presente na pequena e linda Timbó. Muitas vezes a presença destes, para alguns é sinônimo de desenvolvimento. |
Arquitetura local que mostra a interferência da arquitetura dos descendentes dos imigrantes alemães e dos descendentes dos imigrantes italianos na mesma tipologia. |
Arquitetura local que mostra a interferência da arquitetura dos descendentes dos imigrantes alemães e dos descendentes dos imigrantes italianos na mesma tipologia. |
Museu do Imigrante - Jocelia Rocha Barbosa |
Retornamos à cidade de Timbó no dia 12 de fevereiro de 2019 - para pesquisar tipologias localizadas no município - construídas com a estrutura enxaimel e também, apresentar a cidade à arquiteta e pesquisadora Simone Eidt e seu noivo Renato Bottega, da cidade de Itapiranga - extremo oeste de Santa Catarina.
Estivemos no centro histórico da cidade e também no Museu do Imigrante - onde fomos recebidos pela historiadora Jocelia Rocha Barbosa que apresentou o acervo com propriedade e conhecimento.
As imagens comunicam.
Museu do Imigrante
Foto do quadro da artista Eloá Liz, exposto no Museu do Imigrante de Timbó. |
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