segunda-feira, 12 de março de 2018

Um trabalho de Ateliê - Projeto Urbano - Visita in loco - antiga estação ferroviária de Rio do Sul


A cidade deve ser observada, também, como se fosse uma unidade - uma arquitetura de uma unidade com uma escala (maior) diferenciada de um edificação simples, ou um bairro, ou uma praça, ou de um ambiente somente - como uma sala ou quarto, ou até mesmo um corredor - Todos possuem sua função e interagem com outros ambientes, elementos coesos e integrados a partir do uso das pessoas - em equilíbrio com meio natural - complementam-se. 
Rio do Sul - Primeiras décadas do Século XX - Foto: Museu Histórico Cultural de Rio do Sul.


Como arquitetura, a cidade requer organização e adequações aos novos usos e práticas da sociedade que vive e interage em seus espaços no momento presente - não somente para "fazer dinheiro" - mas para morar, trabalhar, circular, e se divertir através de seus momentos de lazer.
A sociedade - são as pessoas que possuem inúmeras e diferentes atividades no espaço - da cidade - que mudam dentro dos períodos históricos e por isso, o estudo e a atenção sobre essa relação devem ser permanentes e constantes - o que não ocorre nas cidades de médio porte da região - no Vale do Itajaí
O Urbanismo estuda essas relações e atividades da sociedade, dentro de um recorte de tempo, em um espaço, adequando-o ao novo uso com novas características, com o objetivo manter um espaço equilibrado - entre o meio construído e o meio natural, observando a questão sustentável. Ou pelo menos, teria que ser assim.
Fizemos um recorte do território da área central de Rio do Sul SC - apresentando como o nosso objeto de estudos: pesquisa e análise dos dados dessa pesquisa e por final, proposição projetual na forma de um anteprojeto urbanístico humanizado para a realidade atual do espaço estudado.
Delimitação espacial do terreno a ser estudado pelos acadêmicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIDAVI - Rio do Sul
A cidade de Rio do Sul tem características e semelhança com as práticas impetradas por muitas cidades da região e brasileiras, a partir da renovação e ocupação do solo - desprovida de um acompanhamento formal adequado, e apresentam como resultado - uma "nova paisagem" a partir de "cascas justapostas", muitas vezes sem arte, desconexa, criando e contribuindo para o aumento dos conflitos na paisagem - cidade - que já se encontra "doente" - se considerarmos e compararmos a um organismo coeso e vivo. - como alguns teóricos a comparam e a denominam. Também é nossa opinião.

De uma cidade formalmente estruturada nas primeiras décadas do século XX, com a presença, de maneira disciplinada e com um certo critério a partir da influencia das cidades "renascentistas" europeias presentes na cultura e na formação do imigrante/pioneiro local - onde há um ordenamento dos principais monumentos, vias e espaços de uso comum, como caminhos e praças. 
A paisagem atual do objeto de estudos da turma do Ateliê de Projeto Urbano 2018, por ausência de um determinado ordenamento e diretrizes, foi substituída por uma paisagem desconexa, com seus principais pontos focais "engolidos" ou escondidos por trás de construções aleatórias e de gosto duvidoso, que foram disseminadas ao longo de duas ou três longas vias que cortam o município de Rio do Sul -  direção vale e montanha.

Imagens de Rio do Sul atual que comunicam...
Espaço localizado no fundo da catedral  - falta distância suficiente para aquele adequado ao do edifício religioso que é monumental e é um dos principais pontos focais da cidade. Não há distância suficiente para contemplação.


Paisagem do centro da cidade - a partir de uma via de tráfego de fluxo rápido torna a paisagem monótona - sem o encanto da paisagem das primeiras décadas de história.

Sobreposição de imagens desconexas - ausência de homogeneidade e harmonia.




proposta da disciplina da 7° período do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIDAVI - Cidade de Rio do Sul - a partir do recorte espacial apresentado, é sugerir proposições baseadas na primeira parte do trabalho - pesquisa e análise dos dados dessa pesquisa, e apresentar um plano aplicável no espaço estudado, com intuito de minimizar os conflitos espaciais, de uso e ocupação do solo e paisagem, com sugestões alinhadas à realidade da cidade de Rio do Sul.
O desafio da proposta de trabalho é observar a presença do edifício pertencente ao patrimônio histórico da cidade e um dos mais importantes no Vale do Itajaí - a antiga estação ferroviária da Estrada de Ferro Santa Catarina, presente em um espaço atual totalmente alterado e diferente daquele no qual foi idealizada e construído. Atualmente empresta seus ambientes para o Museu Histórico Cultural de Rio do Sul. 
Esse estudo e proposta deverá considerar outro elemento estrutural e edificado dentro do recorte do território estudado, alinhavando uma continuidade espacial, homogenia equilibrada, funcional e estética.
O trabalho está em processo de pesquisa, e dentro dessa atividade,  a turma de pesquisadores formada por 53 acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo foi recebida pela Historiadora Cátia Dagnoni, após seu expediente, e apresentou questões históricas referente ao patrimônio, bem como respondeu a perguntas e disponibilizou materiais e assessoramento no fornecimento desses materiais aos pesquisadores da UNIDAVI.
Historiadora Cátia Dagnoni recebendo os acadêmicos do 7° período do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIDAVI.


O Ponto focal comum a todos os trabalhos - A Estação Ferroviária
Sede do Museu e Arquivo Histórico de Rio do Sul.

Um pouco de História sobre...
Estrada de Ferro Santa Catarina - EFSC, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1909.
Um pouco da história e da arquitetura da estação ferroviária da cidade de Rio do Sul, uma das poucas, entre as 24 (ou 25 se consider a estação de Passo Manso) conhecida, que se encontra em bom estado de conservação.
Mapa da EFSC de 1965 - onde estão locadas as principais estações ferroviárias - onde está destacada a estação da cidade de Rio do Sul

"Armazém" - aos fundos "o desenho" da paisagem atual, consequência 
da ocupação do solo de maneira desordenada . não há projeto, 
considerando elementos importantes, presentes na paisagem e de 
grande identidade ao inconsciente coletivo.
A estação ferroviária de Rio do Sul se encontrava no quilômetro gráfico de 145,67 da Estrada de Ferro Santa Catarina - EFSC. Foi inaugurada, 4 anos após a inauguração do trecho entre as localidades de Subida e Lontras, mas não no prédio conhecido até os dias atuais. Isso porque, nos primeiros dias de funcionamento da ferrovia na cidade e região, a estação funcionou provisoriamente no local em que depois passou a funcionar o "Armazém". Atualmente, o espaço da estação ferroviária de Rio do Sul recebe as atividades culturais e de pesquisas e o acervo do Museu e Arquivo Histórico de Rio do Sul. A edificação da histórica continua no mesmo local que começou a funcionar como estação ferroviária de passageiros - em 1936, somente que, sob o endereço atual: Avenida Oscar Barcelos, s/n - na área central da cidade.
Do livro - A ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina
Essa"primeira estação" é o local onde mais tarde passou a funcionar o Armazém.



A estação ferroviária de Rio do Sul realmente, foi inaugurado no dia 28 de dezembro de 1936 (oficialmente).
Foto muito importante - a imagem de como era visível a igreja, também a partir da estação ferroviária - "Porta da cidade" dentro de um período histórico. Atualmente, a igreja não é mais visível dentro de alguns espaços da cidade, bem como a estação. Detalhe - essa foto é da década de 1940 - Ali - se considerarmos a história da civilização.
Arquitetura da antiga Estação Ferroviária de Rio do Sul

A mudança da paisagem da cidade - em um hífen de
apenas 80 anos.
A estação ferroviária de Rio do Sul, mesmo inserida na paisagem quase totalmente descaracterizada - sob ponto de vista do contexto original construído e natural, no qual foi inserida na década de 1930, ainda pode continuar a ser um importante ponto focal dentro da paisagem central da cidade, referenciando o espaço e "orientando" o homem dentro desse espaço citadino, importante como ícone - parte da identidade histórica de Rio do Sul - quase desprovida de identidade. Seu entorno, quanto a sua ocupação, não tem muito critério, principalmente, sob o enfoque de respeitar todo o conteúdo cultural e histórico de que é munida essa tipologia arquitetônica no meio. De acordo com o depoimento escrito do pesquisador Luiz Carlos Henkels, a estação está na paisagem pela sensibilidade do patrono cultural da cidade de Rio do Sul - Nodgi Pellizzetti - que interferiu para que a mesma permanecesse na paisagem e não fosse demolida, um tempo atrás.
A inauguração da estação ferroviária de Rio do Sul faz parte da história da construção da ferrovia EFSC. O trecho ferroviário até Rio do Sul começou a ser construído somente no ano de 1923, após a o término da 1° Guerra Mundial - por "n" motivos. Lembramos, que de acordo com um Relatório da EFSC de 1920, no dia 29 de novembro de 1911, o governo brasileiro encampou a ferrovia (patrimônio privado), passando-a a patrimônio do estado brasileiro. A obra continuava a ser administrada pela companhia alemã. No dia 18 de março de 1914 são aprovados pelo Decreto 10.818, os estudos para o prolongamento ferroviário até Trombudo Central. 
Em 1918, com a desculpa da 1° Guerra Mundial, o governo brasileiro rescinde o contrato com a companhia alemã que administrava a ferrovia e também a Cia de Navegação Fluvial no Rio Itajaí Açu - complementando e caracterizando o "roubo oficial". Isso aconteceu por meio do Decreto 13.907. 
A Administração da ferrovia EFSC passou a ser feita por uma junta militar federal do Brasil, desprovida de qualquer indenização. 
Foi somente depois de todos esses episódios que se retomou o assunto e estudos do prosseguimento da construção da ferrovia, com a presença de novos atores, diferentes de seus idealizadores iniciais. A verba necessária para dar prosseguimento às obras, somente foi liberada no ano de 1921, quando também chegou o novo engenheiro designado pelo governo brasileiro - Joaquim José de Souza Breves Filho. Seria o novo engenheiro para continuar coordenando a construção da ferrovia EFSC. Era filho de político na capital do Brasil - Rio de Janeiro - e neto de escravocrata. Sua família tinha ligações familiares e políticas com a família Konder de Itajaí (Victor Konder - era o Ministro de Obras e Viação no Rio de Janeiro - capital nacional). O novo Engenheiro fez mudanças drásticas e polêmicas no projeto original alemão da EFSC. Sem contar, foi autor de medidas pouco nobres durante a construção da ferrovia, como por exemplo, prática de especulação fundiária nas proximidades do leito da nova ferrovia e tráfego de influência.
Uma das mudanças do projeto ferroviário original, fez a estação de Blumenau ficar sem uso, houve a necessidade da construção a mais de duas pontes, um elevado e um túnel - o engenheiro convenceu a população que a obra de sua sugestão era mais barato. Sem contar tirou o porto de cargas e passageiros fora da rota ferroviária e também enfraquece a centralidade do Stadplatz.




Assim que as obras da ferrovia reiniciaram sob o comando de Breves Filho, foi colocado em prática, a execução das mudanças do projeto ferroviário. No ano de 1922, o engenheiro apresentou a nova proposta para o entrocamento de Subida desconsiderando o projeto original existente. As obras, como já mencionado, iniciaram em 1923. O escritório de comando foi instalado em Lontras. Até chegar a Rio do Sul, os construtores da ferrovia tiveram muito trabalho, desde cortar a montanha, construir pontes e túneis de pedras. Mas o trecho ferroviário avançou. 
Antes da ferrovia chegar a Rio do Sul, essa se emancipou de Blumenau - ano de 1931. Até então, Rio do Sul era parte do território da Colônia Blumenau - colônia alemã fundada por Hermann Blumenau - que trouxe o projeto ferroviário em sua bagagem.
O antigo núcleo urbano de Rio do Sul estava estrategicamente localizado e não foi ao acaso que surgiu nesse ponto - a cidade estava localizada na foz do Rio Itajaí do Sul, no Rio Itajaí-Açu, local de trajeto de vários viajantes, imigrantes, tropeiros, pioneiros e produtos das regiões acima desta confluência. O núcleo primitivo teve vários nomes: Humaitá, Südarm, Braço do Sul, Bella Alliança. Sua história estava ligada à história de Blumenau, sede da grande Colônia Blumenau- praticamente o território do atual Vale do Itajaí.
Do livro - A ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina
A EFSC, ao passar por Rio do Sul, atendeu ao transporte, não somente da população local, como também, das pessoas e produtos oriundos do Planalto Serrano. 
A partir de 1929, os trabalhos da ferrovia seguiram rumo a Rio do Sul, passando por Matador - pertencente a Rio do Sul e que foi inaugurada no dia 18 de dezembro de 1933, quatro anos após a inauguração do trecho Subida–Lontras. Esta estação dista seis quilômetros da estação central de Rio do Sul, inaugurada dez dias após, no 28 de dezembro de 1933, passando a ser ponto terminal da linha por quatro anos, até a inauguração do novo trecho - explicado ainda não era o prédio da estação ferroviária que visitamos na cidade de Rio do Sul.
Do livro - A ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina

Sua construção é da década de 1930 - Edifício para uso de uma estação ferroviária de passageiros da cidade de Rio do Sul pertencente à extinta ferrovia EFSC - Estrada de Ferro Santa Catarina. É uma das tipologias mais bonitas e mais bem conservada pertencente ao patrimônio histórico arquitetônico e ferroviário regional e estadual. Inaugurada em 1936, atualmente é o endereço do Museu Histórico Cultural e Arquivo Público Histórico de Rio de Sul.
Tipologia
A estação ferroviária foi construída com a volumetria de alguns tipos de edificação trazidas pelo imigrante alemão de determinadas regiões da Alemanha. Com muita originalidade e diferente das demais tipologias de edificações ferroviárias construídas no mesmo período. Foram utilizados em sua obra - tijolos maciços aparentes com o decorativismo clássico presente nas aberturas em madeira - com cimalhas de diferentes tamanhos, arcos e adornos decorativos.
Podemos afirmar, que mesmo observando a presença das características da arquitetura alemã,através da adoção de alguns elementos - misturou outros elementos à composição final que lhe forneceu o perfil de uma arquitetura eclética.




Estrutura
Sua estrutura também é autoportante - a partir do uso de tijolos maciços aparentes, lembrando um pouco da arquitetura alemã conhecida Backsteinexpressionismus - Arquitetura expressionista com tijolos ou expressionismo em ladrilho - é uma arquitetura característica do norte da Alemanha que surgiu a partir da segunda década do Século XX. Foi marcante e contribuiu muito para a formação da identidade da paisagem daquela região após a 1° Guerra Mundial. A partir da colocação dos tijolos foi criado o decorativismo nas fachadas saliências - característica do art déco brasileiro.

Aberturas: 
As aberturas possuem elementos clássicos como, diferentes tipos de arcos e também sua distribuição simétrica nas fachadas. São estruturadas em madeira com partes envidraçadas. As janelas e portas são feitas em duas folhas. Todas as aberturas receberam cimalhas - de variados tamanhos e espessuras - coloridas em cor branca, como também, as fugas das paredes de tijolos aparentes. Observamos igualmente que as portas tem bandeiras envidraçadas.
Simetria

 


Telhado 
O movimento dos panos de telhados respeitam a simetria das fachadas nas quatro elevações. Recebeu decorativismo na parte do forro dos beirais em madeira - como eram feitos em edificações na Alemanha. Também, a estrutura do telhado foi feita de madeira. Apresenta parte das cumeeiras "quebradas" criando espigões menores. A inclinação do telhado não é tão acentuada como eram construídas as tipologias com estrutura em enxaimel e também outras, na região. As aberturas da parte inferior e superior, apresentam linguagens diferentes, o que reforça a ideia de tratar-se de uma arquitetura vernacular do imigrante alemão - eclética - munidas com estilos de diversos gostos, períodos e arquitetura.
O telhado é coberto por telhas planas ou germânicas de barro.

Fechamento
Fechamento, ou paredes, são feitas de tijolos maciços aparentes.
Atualmente, o conjunto está descaracterizado devido ao impacto do entorno como já mencionado, e também, da pavimentação e ajardinamento em sua volta. O "nível" da pavimentação "subiu" e foi impermeabilizada com o uso da camada asfáltica. Lembramos que um dos motivos que faz com que o nível das águas subam com mais frequência na cidade, provocando inundações (e está mais alto) é exatamente por isso, junto com o ato de desmatamento das montanhas no entorno como por exemplo no alto do platô onde está localizado a Escola Agrotécnica Federal e Instituto Federal Catarinense. Esse local tinha a vocação para um Parque e lazer, sem contar com a vista natural de contemplação. Deveria ser usado para receber a mata nativa sobre e nunca, ruas e ocupações de edificações públicas e privadas, como percebemos. Esse elevado natural está presente em muitas fotografias históricas e por ainda existir, é referencial espacial na paisagem atual e na antiga, e com isso muito importante, mediante a grande modificação espacial da cidade - identifica lugares históricos, atualmente irreconhecíveis.
Elevação do nível da pavimentação
Toda essa reflexão surgiu, porque percebemos a elevação do nível da pavimentação, que "engoliu" parte da rampa da estação ferroviária de Rio do Sul.
Estivemos visitando a estação ferroviária de Rio do Sul no dia 27 de agosto de 2017 e também junto com a turma de acadêmicos - no dia 9 de março de 2018. Não foi a primeira vez e por certo, não será a última. 
O impacto ao vislumbrá-la em uma nova visita sempre é novo.
É muito bom que seu espaço esteja sendo útil ao uso esteja voltado para o público através do Museu Histórico Cultural e Arquivo Público Histórico de Rio de Sul.
Menos de um ano - transformações silenciosas na paisagem
Em um período muito pequeno(Foto 1)27 de agosto de 2017, (Foto 2) 9 de março de 2018.
27 de agosto de 2017
9 de março de 2018



Visita da turma de acadêmicos ao Museu e Arquivo Histórico de Rio do Sul - antiga estação ferroviária - Dia 9 de março de 2018.
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Vista do entorno imediato

















Cátia Dagnoni- historiadora - apresentando sobre o objeto de pesquisa e seu entorno
















Um mimo pela atenção dispensada ao grupo de pesquisadores da UNIDAVI - a Cátia Dagnoni














Vídeo
O projeto de cidade desenvolvido dentro de um Ateliê de Projeto Urbano deverá ser baseado na pesquisa interdisciplinar - passando pela análise de seus dados - adequando cientificamente - o espaço à paisagem da cidade - como uma unidade - arquitetura, afim de atender às expectativas e necessidades das atividades atuais da sociedade que vive e interage nesse espaço, respeitando sua história presente na paisagem e sua identidade, integrando os meios construídos e o meio natural -  priorizando os espaços para o homem. O que vem após, do convívio no espaço proposto do projeto implantado - é consequência: positiva, ou não. 
É bom lembrar sobre a importância da abstração e do planejar - também, para o futuro - delineando um desenho - quase como um ponto de crochê que fica preparado para a nova camada. Do contrário, mais tarde, ali no futuro - surge um buraco.


Leituras Complementares:Clicar sobre o título escolhido.
  1. A Ferrovia - EFSC
  2. Da Estrada de Ferro Santa Catarina à Ferrovia da Integração
  3. Comissão Pró Ferrovias do Vale do Itajaí 
  4. O retorno da ferrovia ao Vale do Itajaí
  5. A Ferrovia no Vale do Itajaí
  6. Catedral São João Batista - Rio do Sul SC
  7. Arquitetura - A presença do brutalismo em Rio do Sul SC - Esporte Clube Concórdia
  8. A igreja (Luterana) - referencia visual dentro da cidade do início do Século XX - Rio do Sul e sua análise atual
  9. Rio do Sul nas palavras do Colonizador
  10. Visitando o Museu Histórico Cultural e Arquivo Público Histórico de Rio do Sul.
  11. Arquitetura - Projetos de Hans Broos - Rio do Sul SC
  12. As cidades brasileiras estão doentes
  13. Revitalização Urbana: Tendências contemporâneas
  14. Urbanismo
  15. A Cidade - Organismo vivo no dia do Meio Ambiente

Referências

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