segunda-feira, 7 de setembro de 2020

170° Aniversário de Blumenau - 2 de Setembro de 2020 - Com Lockdown e Presentes em forma de imagens

Dia 2 de setembro de 2020 - 170° aniversário de Blumenau -  sem a presença dos blumenauenses.
Como tudo o que foi comemorado, festejado e, o que aconteceu, ao longo do ano histórico de 2020, também o 170° aniversário de fundação da cidade de Blumenau e da Colônia Blumenau aconteceu de maneira diferente - em meio ao Lockdown imposto pelo prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt via decreto municipal - motivado pela presença da pandemia do Covid 19 (Registrando para a história, que as iniciativas ao longo do mundo, do Brasil e regiões foram diferentes - não houve ação única e predominante, e esta municipal, foi decidida e implantada pela decisão do prefeito municipal de Blumenau). Com isso, com o Lockdown, a administração pública de Blumenau, em uma iniciativa da Fundação Cultural de Blumenau, convidou determinados representantes da sociedade de Blumenau e fez um momento solene, no Mausoléu da Família Blumenau, "fechado", contando com a presença de alguns, com transmissão simultânea, nas plataformas virtuais destes departamentos da Prefeitura Municipal de Blumenau.
Não recebemos o convite, e também não fomos contactados para estarmos, como nos anos anteriores, registrando imagens para a história. 
Para manter a tradição, fotografamos neste 2 de setembro de 2020, a primeira centralidade da Colônia Blumenau - na época denominado Stadtplatz - a primeira centralidade do Vale do Itajaí. Encontramos Dieter Berner - Presidente do C.C. 25 de Julho de Blumenau, o qual sempre se faz presente, e com a autorização do Presidente da Fundação, permitiu-nos fotografar o interior do Mausoléu do Família Blumenau, após o término do evento fechado.
Antes de Mostrarmos as imagens - Um pouco desta História - 
170 anos de Fundação da Colônia Blumenau.

cidade é o reflexo da atividade da sociedade que vive e interage em seus espaços, com critérios e planejamento, ou não. A sociedade não apresenta uma amostra homogênea de pessoas, mas há um linha identitária do perfil histórico cultural que predomina nos aspectos da paisagem, culinária, gastronomia, artístico cultural entre outras, questões que as tornam diferentes umas das outras, com critérios quase espontâneos e sem a interferência "do somente comercial",  que tornam seus espaços - o "lugar" para as pessoas que ali vivem, com respeito a identidade cultural local.
Sentimos falta do tradicional desfile de aniversário da cidade, nesse ano de 2020, o qual ilustra exatamente isso. Na sua ausência, fotografamos seu cenário histórico, desprovido de pessoas que lhes fornecem vida. 

Antes relembrando um pouco dessa história...

Depois de contatos no Brasil, pesquisas e um plano, Hermann Blumenau retornou à Alemanha  para dar início ao seu projeto de fundar uma colônia agrícola no Brasil.
Após um trabalho intenso de propaganda no território da atual Alemanha, o fundador da Colônia Blumenau conseguiu reunir um pequeno grupo de pessoas para imigrar para o Vale do Itajaí - Brasil, onde já existiam famílias residindo. O embarque do grupo aconteceu no mês de junho de 1850. Depois de 84 dias de viagem, chegaram no Rio de Janeiro. No veleiro, Blumenau trouxe mudas de roseiras e árvores frutíferas.
Hermann Blumenau veio na frente do grupo e encontrou o local da foz do ribeirão da Velha abandonado. Neste, estavam velhas cabanas com um velho escravo paralítico e uma escrava, sua companheira. Também, tinha um engenho de serra, que não funcionava. Não haviam plantações, somente um pasto com algumas vacas. 
Foz do Rib. da Velha
Este era o quadro existente, quando chegaram na foz do Ribeirão da Velha, o sobrinho de Hermann Blumenau - Reinold Gärtner e os primeiros 16 moradores da Colônia Blumenau que simbolicamente surgia neste momento. O grupo viajou da Alemanha para o Brasil com o Veleiro Christian Mathias Schröder. 
Nos primeiros tempos, a data de fundação de Blumenau era comemorada no dia 28 de agosto de 1852, sendo que seu 25° aniversário foi comemorado no dia 28 de agosto de 1877.

Para ler mais sobre a História de Blumenau - Clicar sobre: História - Blumenau SC

Os Pioneiros
  • Reinhold Gaertner - 26 anos de idade, solteiro, natural de Brunsvique, sobrinho de Hermann Blumenau;
  • Franz Sallenthien - 24 anos, solteiro, lavrador, também natural de Brunsvique;
  • Paul Kellner - 23 anos, solteiro, lavrador, igualmente de Brunsvique;
  • Julius Ritscher - 22 anos, solteiro, agrimensor, natural de Hannover.
  • Wilhelm Friedenreich - com 27 anos de idade, alveitar, natural da Prússia, casado com ...
  • Minna Friedenreich - 24 anos de idade, possuindo o casal os seguintes filhos; 
  • Clara Friedenreich - com 2 anos de idade; 
  • Alma Friedenreich - com 9 meses.
  • Daniel Pfaffendorf - 26 anos de idade, solteiro, carpinteiro, natural da Saxônia; 
  • Friedrich Geier - 27 anos de idade, solteiro, marceneiro, natural de Holstein;
  • Friedrich Riemer - 46 anos de idade, solteiro, charuteiro, natural da Prússia.
  • Erich Hoffmann - 22 anos de idade, ferreiro, funileiro, também da Prússia;
  • Andreas Kuhlmann - 52 anos de idade, ferreiro, igualmente da Prússia, acompanhado da esposa; 
  • Johanna Kuhlmann - 44 anos de idade, e das filhas; 
  • Maria Kuhlmann - 20 anos de idade; 
  • Christine Kuhlmann - 17 anos.
  • Andreas Boettcher - 22 anos de idade, solteiro, ferreiro, natural da Prússia.




















Os primeiros imigrantes eram da religião protestante luterana. Logo que aportaram, iniciaram a construção de novos ranchos, fizeram derrubadas, limpezas de terrenos e plantações. 

A a história seguiu até este ano de 2019, onde a sociedade da cidade de 
Blumenau tem vários eventos para comemorar seu aniversário de fundação - e um deles é o simbólico desfile pela principal rua da cidade, que é a Rua XV de Novembro. Desfile é uma das tradições trazidas pelos pioneiros - e que não tem nada a ver com o "desfile de carnaval".


Para ler sobre a tradição dos desfiles - Clicar sobre: A Tradição e a origem do Desfile

Desde os primeiros momentos de fundação, o fundador procurou interligar as regiões de sua colônia e desta para outras regiões do Estado de Santa Catarina, com caminhos, picadas e até com uma ferrovia, cujo primeiro trecho foi inaugurado somente 60 anos após a fundação e antes da emancipação e retalhação, existia estações desta ferrovia em pelo menos 5 dos atuais municípios emancipados (Indaial, Ascurra, Apiúna, Lontras e Ibirama) e que no período, ainda era Colônia Blumenau. 
Dois  de setembro é uma data onde toda esta região pode comemorar a história comum, que foi forçada a mudar seus rumos na década de 1930, por ações políticas do Nacionalismo do governo de Getúlio Vargas.

Um presente - ano de 2020 - para o Blog e para a região

Para festejar esta data com todos que participaram desta história, escolhemos de maneira aleatória, imagens de locais do Vale do Itajaí  que em algum período da história, foi Colônia Blumenau e publicamos nas redes sociais para festejar a data importante, com todos. 
Fomos agradavelmente surpreendidos com o trabalho de arte sobre estas fotos feito por Antonio Sávio Tonon que atualmente reside em São José dos Pinhais no Paraná, mas que tem sua história ancestral na Colônia Blumenau. Tonon coloriu e restaurou as fotografias históricas que apresentamos e devolveu-as, em forma de "comentário". 
Antonio Sávio Tonon
Antonio Sávio Tonon 

Nasceu  em 09 de julho de 1964 no hospital Cruzeiro, cidade de Rio do Sul - Alto Vale do Itajaí. Residiu com a família no bairro Barragem até junho de 1982, quando mudou-se para Curitiba, com a idade de 18 anos. Residiu nesta cidade até o ano de 2015, quando, em março deste mesmo ano, mudou-se para São José dos Pinhais. Seu pai é natural da cidade de Rio do Sul e sua mãe da cidade de Ibirama. Seu avô é imigrante italiano e migrou para o Brasil com 6 anos com seus irmãos e pais. Primeiro chegaram na cidade de Tubarão, depois, se mudaram para Ascurra e depois, mudaram-se em 1910, para Bella Alliança - atual cidade de Rio do Sul
Nunca se desligou da Região onde nasceu e tem planos de retornar. Atuante nas páginas de plataformas on line que focam esta região catarinense e o que despertou o seu desejo de colorir esta imagens históricas postadas por nós. seu trabalho foi, praticamente, de um dia e, as devolvia como "comentário" sob a foto postada  original.
Para fazer seu trabalho em fotografias históricas, faz uso de um programa livre encontrado gratuitamente em sites para colorir o básico, que resume-se em vegetação, água, céu, terra e pele. Tonon trabalha um pouco mais alem do apresentado e denota cores às edificações, vestuários, correções, entre outras. 
Disse-nos que trabalha nos sites Colorize FM e no Site Colorize SG. Mas explica, que eles corrigem e colorem somente a natureza, tudo o mais é com ele, que dá um toque de desenho, pesquisa histórica e arte, como colorização de roupas, tecidos, veículos, casas e quando o programa se equivoca com os tons naturais mesmo, como tons de pele. É preciso retocar. É desenhista paisagista, artista desde garoto e possui o dom de desenhar e disse-nos: "Aí fica fácil 'pintar'!". Começou a atividade da manipular cores, como curiosidade. Atualmente trabalha em troca do que as pessoas lhe pagam para restaurar fotografias importantes de família e outras.
Resta-nos dizer somente: Muito obrigada pelo presente à Colônia Blumenau, no dia de seu 170° aniversário.

Um presente...
As imagens históricas da Colônia Blumenau restauradas e coloridas por Tonon.
Presidente Getúlio - Território da antiga Colônia Blumenau. Atual Rua Mirador, Centro. Muito antes da chegada das primeiras famílias à região onde hoje é Presidente Getúlio (1904), Emil Odebrecht já tinha estado no local 41 anos antes. No dia 14 de janeiro de 1863, o engenheiro Emil Odebrecht iniciou sua primeira expedição no interior do Vale do Itajaí Açu. Foi um dos fundadores de Hammonia em 1897. Seu objetivo era de localizar as nascentes do grande Rio Itajaí Açu, estruturador natural das muitas povoações e do próprio Stadtplatz da Colônia Blumenau.

Rua XV de Novembro - Blumenau, defronte ao atual Teatro Carlos Gomes.

Homenagem ao Imigrante - dia 25 de Julho, com a presença do C.C. 25 de Julho de Blumenau.

Imigrantes trentinos (1875) e seus primeiros filhos nascidos no Brasil. Em pé : Antonio Dee Pin (de Luigi), Massemino Moser (de Nicolà), Antonio Tonet (de Francesco), Benniamino Fruet (de Valentino), Germano Depiné ( de Carlo), Luiggi Sardagna. Sentados: Giovanni Battista Fiamoncini, nonno Titi - de Bernardo,  Nicola Moser, Giovanni Tonet, Valentino Fruet, Giacomo Furlani.

Hammônia - Atual Ibirama.

Bella Alliança - Atual Rio do Sul SC. Fonte Arquivo Municipal Histórico de Rio do Sul. Foto Pastor Grau.


Cia Jensen - Itoupavazinha Blumenau.

Hansa Hammonia - atual Ibirama. A cidade de Ibirama atual, antiga Hansa Hammônia, completou em março, 86 anos de emancipação. Está situada em um território de 247,348km2, possui 18.097 habitantes (dados de 2013) e um PIB per capita de R$ 16.943,84. Muitos dos imigrantes que vieram para a região o fizeram por intermédio de companhias colonizadoras, empresas que se comprometiam a assentar determinado número de imigrantes em uma região e a dotá-los de áreas providas de serviços públicos necessários, por meio de contratos de colonização com o governo brasileiro, em troca de uma gleba de terra. As companhias faziam investimentos em meios de transporte, nas obras iniciais de colonização e cediam aos colonos, terras e equipamentos gratuitamente ou pelo preço de custo, além de, também, empregarem agentes recrutadores, hábito que sempre ocorria na prática. Gradativamente, a colônia em expansão se desenvolvia urbanisticamente e ficava mais fácil atrair novos interessados em nela residirem, pois a terra se valorizava cada vez mais. Por meio da valorização, o negociante de terras recuperava o capital investido e obtinha lucro sobre as transações. Por volta de 1895, uma das áreas mais valorizadas da bacia do Itajaí, banhada pelo Rio Hercílio, começou a ser colonizada por meio de concessão dada à Sociedade Colonizadora Hanseática, sediada em Hamburgo, Alemanha. A concessão era de 650 mil hectares e compreendia toda a área da bacia do Rio Hercílio. De acordo com a narrativa de Niels Deeke, verificado posteriormente, foi a área da concessão real, foi de somente 170mil hectares, não chegada na época, mas 25 anos após. Embora a área fosse munida de potencial geográfico, estava isolada da sede da colônia Blumenau e, por conseguinte, do porto fluvial. Nos primeiros tempos de fundação era chamada de Die Hansa. No dia 7 de novembro de 1897, saíram da localidade de subida, o Presidente da Sociedade Colonizadora Hanseática - A. W. Sellin, o Eng. Emil Odebrecht, mais sete homens. Subiram o rio Itajaí Açu de canoas, até chegarem na confluência com o Rio Itajaí do Norte, onde passaram a noite. No dia 8 de novembro chegaram à Barra do Ribeirão Taquaras, onde foi oficializada a fundação da Colônia Hammônia. Após analise, concluíram ser o local adequado para a nova cidade. Em abril de 1898, Emil Odebrecht e os agrimensores Theodor Kleine e Johann Denk, inciaram as medições dos lotes de terras, e a providenciar o mapa hidrográfico do Rio Hercílio e seus afluentes. Com a quantia de um pequeno valor, construíram um galpão para os imigrantes que estava pronto já no final do ano. O primeiro morador oficial da Die Hansa, mais tarde Colônia Hammônia - Willy Lüderwald e sua esposa, chegaram em julho de 1899. A família ficou instalada no galpão dos imigrantes e Lüderwald, ficou com o cargo de administrador do mesmo. O agrimensor José Deeke assumiu a direção da colônia e mantinha ligações diretas com as lideranças do Stadtplatz da colônia de Blumenau. “Hammonia” significa “Hamburgo”, cidade e porto alemão em que era situada a sede da “Sociedade Colonizadora Hanseática”, fundadora e responsável pelas Colônias Hanseáticas: “Hansa-Hammonia” (Ibirama), “Hansa-Humbolt” (Corupá), “Itapocu”, em Joinville, e um núcleo colonial em São Bento do Sul. “Hammonia” foi a denominação dada pelos invasores romanos, no início da era cristã, à mais importante das cidades hanseáticas da Alemanha. (Blumenau em Cadernos, Tomo XXII, nº 7, julho de 1981, p. 195). Assim que começou a assentar os imigrantes em um dos pontos de convergência de grande número de imigrantes, bem como a instalação da sede da colônia, percebeu-se a necessidade de se construir uma ferrovia que ligasse a Colônia Hammônia à sede da Colônia Blumenau, uma contribuição grande para que este projeto fosse efetuado. Face aos precários meios de transporte estaduais, na época, o caminho aberto até Aquidaban,e o trajeto entre Blumenau e a sede da nova Colônia Hansa Hammônia eram difíceis e penosos, mormente se se considerar que os imigrantes eram, em geral, portadores não só de ferramentas e utensílios indispensáveis ao desbravamento de seus lotes, mas ainda de grandes caixas de roupas, objetos caseiros e até peças de mobiliário. (SILVA, 1972, p. 152). Ver menos


Rua XV de novembro - Blumenau.

Aurora SC - Acervo Arquivo Histórico de Rio do Sul.

Fecularia de F. Raun - Lontras - Colônia Blumenau.

Fotografia do Pastor luterano de Bela Aliança Pastor Grau - atual Rio do Sul, viajante no Alto Vale - caminho de comércio entre o Stadtplatz da Colônia Blumenau o oeste do estado e a serra catarinense.

Trem da Estrada de ferro Santa Catarina no trajeto localizado em Blumenau próximo às oficinas, junto a Rua Bahia, estrada colonial que subia para o Alto Vale do Itajaí, passando por Indaial, Ascurra, Apiúna, Lontras....

Trombudo Alto - Atual Agrolândia SC.

Schützengesellshaft Blumenau. Nove anos depois da fundação da Colônia Blumenau, no dia 2 de dezembro de 1859 - aniversário do imperador do Brasil - D. Pedro II, aconteceu a fundação da Sociedade de Atiradores de Blumenau - Schützengesellshaft Blumenau. A Homenagem é algo cultural e inerente aos imigrantes alemães, que vinham de um sistema que teve origem no Feudalismo e naturalmente, nutriam respeito ao líder maior dentro do sistema , que poderia ser o feudal. O Imperador era o senhor máximo. Schützengesellshaft Blumenau foi instituído por um grupo de imigrantes, integrantes e voluntários na organização da comuna, criada pelo Sr. Blumenau. Esta iniciativa resultou na primeira de muitas Sociedades de atiradores, centros esportivos e culturais que foram fundados na Colônia e depois, no município de Blumenau. Os estatutos da Sociedade foram aprovados em 1863 - consolidado pelo ofício enviado pelo Sr. Pedro Leitão da Cunha ao Sr. Hermann Blumenau com o seguinte teor: "Palácio do Governo, de Sta Catarina, 13 de julho de 1863. Nesta data aprovo os estatutos da Sociedade do Tiro, que me foram apresentados pelos colonos Victor Gilsa, Carlos Guilherme Friedenreich e Dr. Bernardo Knoblauch, dessa colônia, com as seguintes restrições que V. Mcê. lhes fará constar pelos meios que julgar mais conveniente: 1° que a casa seja colocada em um ponto distante de qualquer povoação e das vias públicas; 2° que o terreno seja cercado e elevado da parte onde se haja de colocar o alvo, se sorte que não ocorra o menor perigo de ofender-se qualquer pessoa, que por ali passe; 3° que nas horas de exercício não sejam admitidos no centro pessoas estranhas a ele, nem expectadores que fiquem ao alcance dos tiros; 4° que a Sociedade deverá ter um número limitado de armas, não podendo exceder de dez, devendo cada colono ter a pólvora somente que for precisa para o número de tiros que houver de dar em cada exercício. Cumpre que V. Mcê. tenha toda vigilância e cautela nestes exercícios, de modo que não se deem abusos, pelos quais fica responsável. Deus guarde a V. Mcê. Pedro Leitão da cunha". Os sócios fundadores: Carl Wilhelm Friedenreich; Heinrich Pettermann; Jacob Louis Zimermann; Jayme Dittmar; Rudolph Oswlad Hesse; Victor Gärtner; Victor von Gilsa. Em função da 1° Guerra Mundial , a Sociedade teve suas atividades encerradas no período entre 1917 e 1921. Em 1938, adotou o nome de Sociedade de Atiradores de Blumenau. De 1939 a 1940, aconteceu o aquartelamento do 32° Batalhão de Caçadores no Clube. Em 1944, adotou-se o nome de tênis Clube Tabajara e em 1946, passou-se a chamar Tabajara Tênis Clube.

Rua XV de Novembro ´Blumenau.

Estação, casa do agente da Estrada de ferro Santa Catarina - Hansa.

Agronômica SC.

Irmão de Fritz Müller - Professor August Müller.

Pastor Hermann Faulhaber.

Propriedade de um imigrante alemão no Alto Vale, início do século XX - foto do Pastor Grau - Acevo do Arquivo Histórico de Rio do Sul.

Estação Ferroviária de Ibirama SC.
Trecho a Estrada de Ferro Santa Catarina - localidade de Apiúna....

Tipologia enxaimel da centralidade de Blumenau início do século XX, com aspectos da casa urbana, através da presença do alpendre sobre a porta principal. 


Homenagem ao Imigrante - dia 25 de Julho de Blumenau - Presença da Banda Municipal de Blumenau.

Vila Pouso Redondo - local de pouso dos tropeiros que iam do Rio Grande do Sul para São Paulo.

Ituporanga SC ainda com a presença da Floresta.

Hansa Hammonia - atual Ibirama.
Rua XV de Novembro, com igreja católica aos fundos - construída com a linguagem neogótica. Responsável por sua construção foi o padre alemão Josef Maria Jacob.Waschstraße - antiga picada conhecida Estrada da linguiça....ligava as duas foz dos ribeirões da velha e do Garcia.
Igreja do Espírito Santo - Igreja Luterana Centro Blumenau.Dentro da história de Blumenau Colônia, no princípio, durante a ocupação dos primeiros lotes coloniais, a partir da segunda metade do Século XIX, foram construídas igrejas temporárias, posteriormente, com o uso da técnica conhecida por eles e o estilo do período, reproduziram suas primeiras edificações religiosa em solo brasileiro. Com o passar de algumas décadas, ocorreu algumas mudanças no método e uso da técnica de construir. A expressão arquitetônica praticada no período das chegada dos primeiros imigrantes na região do Vale do Itajaí, era oriunda da técnica construtiva enxaimel, isto nas construções residenciais. As igrejas, quase em uma unanimidade seguiam o estilo romântico (Século XIX) com características do Neogótico. Estilo com traços do gótico mais a influência das culturas exóticas do oriente e do Egito, caracterizando, então, o estilo eclético (mistura de estilos e linguagens). Não foi diferente com uma das primeiras igrejas do Vale do Itajaí - a Igreja do Espírito Santo, Igreja Protestante de Confissão Luterana, do Stadtplatz da Colônia Blumenau, ou do centro. A Igreja do Espírito Santo está localizada na primeira centralidade do Vale do Itajaí e dentro de um plano cuidadosamente planejado e elaborado pelas primeiras lideranças locais - primeiros imigrantes. Está localizada em uma das "pontas" de um "eixo", onde na outra, está o antigo porto fluvial, uma das principais portas de entrada dos imigrantes que chegaram durante as primeiras décadas da História à região, principalmente, aqueles oriundos do porto de Itajaí. Arquitetura - Seu projeto foi assinado por Heirich Krohberger, dentro da linguagem neogótica, com planta octogonal (23 de setembro de 1877). Observamos a "não funcionalidade" da planta octogonal. Predominou o efeito decorativo, destaque para os adornos de origem asiática. Pode-se dizer que pretendeu seguir o cultural Estilo neogótico, mas com pouca exploração de suas principais características. Foram adotados os vitrais, porém em pouca quantidade. A posição dos vitrais está voltado para o Sul, onde a luminosidade do sol é menor. Tentou-se fazer uma arquitetura dentro da cultura vigente da época com todos os seus significados, porém com a presença de inovações - novo. Adotando a mudança da planta (octogonal) e a forma de uso da abóboda central. Explorou-se muito pouco a liberação das paredes da estrutura principal, com o uso dos vitrais. Desta forma, se poderia ter conseguido mais leveza e transparência interna. Isto não significa que não possua uma beleza arquitetônica única e com personalidade e com lastro histórico.


Estação Ferroviária de Blumenau - a primeira, no local onde está construída a prefeitura com o fachadismo que lembra o enxaimel.

Presidente Getúlio.Rua Mirador, Presidente Getúlio. Ao fundo, torre da Igreja Evangélica.

Rua XV de Novembro - Blumenau. 
Foto feito sobre o morro rua Padre Jacobs, com a igreja antiga aos fundos e a rodoviária, a segunda de Blumenau, no primeiro plano. Na parte superior funcionava um hotel. Atualmente é um edifício comercial. 






Morro Pelado em 1908 durante as obras de construção do trecho Blumenu a Hansa. 

Ponte Ferroviária de Ibirama - a primeira ponte construída sobre o Rio Itajaí Açu. 

Estação de Itoupava Seca - Blumenau. 
O segundo presente é nosso
Imagens inéditas do Stadtplatz Blumenau em 2 de setembro de 2020
(Em Breve - as legendas serão colocadas)
Convictos que as imagens comunicam, apresentamos uma homenagem silenciosa através destas. 
Apresentamos -na forma de relembrar o local do início desta história.
































































































Parabéns Blumenau, pela passagem
... de seus 170 anos de fundação.















Evento em Brasília - dois dias depois - Dia 7 de setembro - Um pouco diferente.
Em construção...

Leitura Complementares
Clicar sobre o título escolhido
  1. Momentos -  169° Aniversário de Blumenau - 2 de setembro de 2019
  2. Desfile do 166° Aniversário de Blumenau
  3. Momentos de 2 de setembro - 164º Aniversário de Blumenau 2017
  4. Clic - Momento do dia 2 de Setembro - Homenagem no Mausoleu
  5. Uma História que iniciou muito antes da chegada de Blumenau - Peter Wagner
  6. Banda Musical Germânica
  7. Homenagem ao Imigrante - Monumento do Imigrante
  8. 192 Anos de Imigração Alemã no Brasil
  9. Nacionalismo no Vale do Itajaí 
  10. Fritz e Hermann - Dois Personagens da História
  11. Dona Emma e sua História - Um Pedaço da Colônia Blumenau
  12. Gastronomia - Sülze
  13. Colônia Blumenau - Final do Século XIX - Fotografia
  14. Wandschoner - Panos de Parede
  15. A Tradição e a origem do Desfile 
  16. Elesbão Pinto da Luz - Comissário de Polícia de Blumenau
  17. O primeiro Prefeito e Primeiros Vereadores de Blumenau
  18. August Müller e seu Diário - Colônia Blumenau
  19. Cidade - Edifícios novos no centro de Blumenau
  20. Voluntários da Pátria - Imigrante alemães da Colônia Blumenau
  21. Residência da Família Blumenau - Texto da Filha do fundador
  22. Fritz Müller - Fur Darwin
  23. Refletindo...Cultura e o idioma alemão
  24. Hermann E. L. Wendeburg - Diretor Interino da Colônia Blumenau
  25. Salto Weissbach
  26. Peter Christian Feddersen
  27. Heinrich Hosang – Primeiro Cervejeiro de Blumenau
  28. Cemitério - local de visitação e História
  29. Blumenau - Crescimento desordenado e aparente
  30. Entrevista do  Otto Rohkohl - Primeiro Diretor da EFSC
  31. Loja maçônica na colônia Blumenau - Zur Friendenspalmer
  32. Schützengesellshaft Blumenau
  33. August Müller e Hermann Müller - Irmãos de Fritz Müller
  34. Centro histórico de Blumenau - Stadtplatz - Ontem e Hoje
  35. Local do Primeiro Escritório de Hermann Blumenau
  36. Kulturverein - Die Colonie Blumenau - Cooperativi...
  37. Pomerode - Localização e Igrejas históricas
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  39. Um passeio pelo Bairro de Itoupava Seca e um pouc...
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  51. O "Alemão" de Pomerode
  52. Rua das Palmeiras e o Museu da Família Colonial
  53. Da Associação dos Proprietários de Imóveis Antigo - Instituto Bertha Blumenau

















































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