O assunto nas manchetes brasileiras no momento atual é a violência instaurada nas metrópoles brasileiras. Seminários, debates e encontros para debater sobre o tema.
Há "séculos" mencionamos que o espaço urbano, ambientes de lazer, educação, de trabalho, de ir e vir, de morar, de namorar, de sorrir, interagir, fazer esporte, de contemplar, de dizer "Bom dia!", interfere na saúde do homem, dos homens. Há pesquisas e teses sobre isso. Em nossas cidades, escolhem se o cargo público deve ser ocupado pelo titular técnico ou político. Se o cargo deve se cedido a esse ou aquele partido. Muitas vezes, equipes que deveriam estar trabalhando os espaços da cidade, são ocupados por adversários políticos a partir de "conchavos", que se opõem entre si e a cidade é relegada a outra prioridade, realidade.
Com isso, os espaços da cidade ficam "doentes", cheio de conflitos, sem perspectiva de melhorar, porque seus responsáveis, muitas vezes são ocupados por titulares políticos que nada entendem da pasta e também não tem interesse entender - passam uma camada de verniz, flores nos canteiros e a essência é doente. Essa patologia, interfere, também na saúde da sociedade que ali vive.
Há milênios, na China antiga - no livro sagrado das Mutações I Ching - já era sabido que o espaço interfere na saúde do homem que vive nele - lhe tira e serenidade, a sanidade, a paz, lhe traz angústia e muitas outras visões, tão cheias de conflitos como é o lugar onde vive. O espaço da cidade é caso de saúde pública.
Infelizmente muito poucos que tem ralação com a administração das cidades tem esse conhecimento no Brasil. NO BRASIL!!!!
Há cidades na América Latina e do Norte tão bem resolvidas e preocupadas com esses aspectos, quanto há no Velho Mundo.
Por essa foto (Acima), recebemos uma multa de represália do agente de trânsito que se sentiu prejudicado (também estressado) quando a fizemos, com a intensão de registrar o mal feito (o nosso carro estava parado no engarrafamento). Fomos multados por estar "dirigindo com o celular na mão" - máquina que usamos para fotografar o quadro caótico). Local: Rua Bahia - rua de Blumenau executada com uma estrutura para quatro pistas, e apresenta vários pontos em sua extensão, onde o congestionamento é uma realidade, por conta do desvio - sem planejamento - de uma parte do fluxo da BR 470, por meio de comunidades e pelo segundo bairro mais populoso de Blumenau a partir da construção de uma ponte sobre uma das partes mais lindas do Rio Itajaí Açu - Talvez feito a partir do "Achismo" dos titulares das pastas.
Essa é a realidade no dia a dia de uma cidade do tamanho de Blumenau - pequena cidade. Isso é a realidade das cidades brasileiras.
Que dizer das maiores - das metrópoles?
Os espaços das cidades estão violentos - as pessoas da sociedade que interage dentro desse - a partir do estresse - adoecem e também tornam-se violentas e ou omissas - a partir da autopreservação instintiva. Isso é natural no mundo animal.
Esse quadro se agrava, com o baixo nível da educação instituída e politização e com a deformidade da pirâmide social e da desigualdade social representativa. Quadro inaceitável em países onde há um espaço citadino ordenado, planejado e humanizado.
Esse quadro se agrava, com o baixo nível da educação instituída e politização e com a deformidade da pirâmide social e da desigualdade social representativa. Quadro inaceitável em países onde há um espaço citadino ordenado, planejado e humanizado.
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