quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Ecos de Portugal - sobre a Publicação da Porcelana Schmidt de Pomerode


Em dezembro de 2013 intuímos que deveríamos mostrar mais sobre a história da fundação e tradição da Porcelana Schmidt, para que mais pessoas observassem-na e que a frase - Quem conhece gosta e quem gosta - cuida! - novamente fosse assimilada. 
A empresa estava sob os ventos inquietos da economia brasileira. 
No início de setembro desse ano - 2017, a matéria foi publicada na Revista História Catarina - sob o número 86 - e também foi matéria de capa. Isso significou que, mais pessoas teriam acesso a essa história, principalmente os estudantes de todas as instituições de ensino do Estado de Santa Catarina, pois recebem a revista em suas escolas.
Hoje recebemos, através de uma comunicação eletrônica, assinada por um dos grandes pesquisadores das áreas de História e Antropologia de Portugal - que vive em uma das ilhas dos Açores -  uma mensagem com o título: "Quem conhece gosta, quem gosta cuida!" - mencionando a Porcelana Schmidt.
Não citaremos o seu nome, porque não sabemos se nos é permitido divulgar - se assim ainda o for - o faremos. 
Amigos da Porcelana Schmidt, sua história é percebida e conhecida  em Portugal e não somente isso: também é usada por lá e faz parte da tradição.

A Mensagem eletrônica de Portugal
Estimada arquitecta Angelina,
A razão desta minha mensagem é, em primeiro lugar, agradecer a imensa e cuidada informação que colocou o seu blogue acerca da Porcelana Schmidt. 
Em segundo lugar, e muito menos importante, é partilhar consigo uma pequena fotografia de uma xícara (como vocês dizem no Brasil, e é lindo, mas caiu em desuso em Portugal, onde é mais comum dizer chávena ...) de café, comemorativa do IV Centenário de São Paulo. 
Ganhei-a num bazar, durante a semana de festas populares aqui na localidade onde vivo, São Bartolomeu dos Regatos, ilha Terceira Açores, e achei muito curioso como uma pequena coisa pode ligar tantas outras. 
Presumo que você sabe o intercâmbio grande que existiu e existe entre Santa Catarina e os Açores. Eu próprio, por duas vezes, já, estive aí , em trabalho cultural e apoiado pelo Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC, visitando, algumas cidades, de norte a sul do Estado, de São Francisco do Sul a Laguna, principalmente nas zonas onde os açorianos se instalaram mais, e estive, inclusive, embora por poucas horas, em Blumenau. 
Acontece que não é a primeira vez que encontro peças de porcelana da Schmidt aqui nos Açores, e a minha curiosidade, depois de ver a marca na porcelana, levou-me ao seu blogue."Viajar" pelo que reuniu (para quem é de história e arqueologia como eu) foi muito bonito. 
Obrigado 
Francisco 

Nós dizemos: "Muito obrigada!" - pelo retorno.

Comentário - Escritores listados nas publicações de períodos da literatura brasileira - principalmente, períodos dos Séculos XVIII e XIX usavam a expressão chávena, como também outras expressões ainda em uso em Portugal - no momento presente. 

É muito bom poder "Construir Pontes" e levar a história e o conhecimento "ao vento". Agradecemos a tecnologia das comunicações, que facilita nosso trabalho e de certa maneira, esse intercâmbio.

Uma Curiosidade relacionado ao IV Centenário de São Paulo
O símbolo do IV Centenário, aparecia no projeto do Parque Ibirapuera nos anos 50. A espiral com um eixo inclinado em 60 graus foi criada pelo Arquiteto Oscar Niemeyer. Foi explorado pela mídia e nas publicações oficiais e propagandas dos 400 anos de São Paulo. Niemeyer confirmou que fez o desenho, mas que, em concreto, ele nunca foi erguido. Outras fontes afirmam que a espiral foi erguida, mas ao desafiar as leis da física não conseguiu se manter em pé e ruiu em dias depois. 

Abraços cordiais, Francisco.

Se porventura ler essa postagem, 
e quiser autorizar a sua identidade,
 o faremos em seguida.





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