terça-feira, 2 de julho de 2019

IV Concordia Tanzboden - 2019 - Curitiba - Momentos Baile 1/2


Aconteceu no dia 22 de junho de 2019, na cidade de Curitiba, um dos eventos mais tradicionais da região Sul do Brasil - o IV Tanzboden organizado pelo Concordias Germanischer Volkstanzgruppe - no histórico Clube Concórdia. O encontro de danças folclóricas é dividido em duas partes: o baile (sábado - no Clube Concórdia) e as Apresentações folclóricas (Domingo - no Memorial de Curitiba). Apresentaremos em postagens distintas, pelo montante de fotografias e vídeos feitos, mas estas estarão interligadas. 
Para ler sobre as apresentações folclóricas - Clicar sobre: IV Concordia Tanzboden - 2019 - Curitiba - Apresentações de Danças Folclóricas 2/2

Nesta postagem, apresentamos a introdução e a primeira parte do IV Tanzboden - o baile.
Atendemos o gentil convite feito pelos organizadores para registrar para a história e nesse ano, também estivemos, como folclorista, acompanhando o  Tanz- und Spielgruppe Gartenstadt, que além de ter prestigiado o baile do IV Tanzboden, também participou das apresentações de danças folclóricas do IV Tanzboden, no dia seguinte - dia 23 de junho - no Memorial de Curitiba, cujos momentos serão publicados em postagem futura. 
Este encontro da danças folclóricas alemãs realizado na cidade de Curitiba, pelo montante de fotografias - mais 2000 - resultou em 3 postagens, sendo esta - a primeira. Registros para a história. Há segunda e também um terceira que menciona a banda Die Dorfmusikanten.

Para ler sobre a banda - Clicar sobre: Die Dorfmusikanten - Rock'n Volxmusic in Musik in der Nacht

Nesta data, o grupo folclórico anfitrião, comemorou seu 58° aniversário.
Concordias Germanischer Volkstanzgruppe também comemorou - com muito trabalho - o seu 58° aniversário. Seus folcloristas recepcionaram os folcloristas visitantes, nos alojamentos (Onde ficamos estavam os folcloristas Mara Rubia Dematté Koenig e Fernando Melo), na organização do IV Tanzboden, no café da manhã dos alojamentos dos hospedes folcloristas e organizaram o encontro de danças folclóricas no Memorial de Curitiba. Também, não poderia faltar,  fizeram sua apresentação de danças folclóricas nos dias 22 e 23 de junho. Espetáculo.
Lembramos que registramos momentos do mesmo evento - nos anos de 2011 e 2017. Em 2011 o encontro festivo, que comemorava o 50° aniversário aniversário do Concordias Germanische Volkstanzgruppe, tinha outo nome - Festa da Cerveja do Clube Concórdia.

2011


Em 2011, a abertura do baile foi feita pelo grupo aniversariante: Concordias Germanische Volkstanzgruppe  juntamente com a banda e mais 2 casais representantes de cada grupo folclórico presente. 
D´Fiebes - 2011.

2017
Reencontro de folcloristas e pessoas que têm sintonia com a tradição e cultura - de vários locais do sul e, também, de outras regiões do Brasil. Mesmo de mesmos locais, sempre há reencontros a partir do Volkstanz. Amigos que se reencontram. A Banda que abrilhantou o III Tanzboden foi a mesma do evento de 2011 - D'Fiebes da cidade de Timbó SC.
O casal Valter e Ingrid Gerhardt - sempre presentes em eventos culturais
no Paraná e Santa Catarina.
Para ler e ver imagens sobre o III Tanzboden - 2017, clicar sobre: III Concordia - Tanzboden - Curitiba - Momentos

Um pouco de história - relembrando...
História de imigração alemã de maneira organizada - no Brasil teve início  em 1824, quando chegou no Estado do Rio Grande do Sul. Em 1928, primeiro grupo de imigrantes alemães chegou no Paraná, onde fundaram a Colônia de Rio Negro do qual se desmembrou Mafra e então foi anexada ao território catarinense - isso após a Guerra do Contestado - portanto a primeira localidade que recebeu imigração alemã no estado de Santa Catarina. 
No ano seguinte, chegou e fundaram a cidade de São Pedro de Alcântara - Santa Catarina.

Leitura sugerida -  Clicar sobre: Mafra SC - Primeiro núcleo de colonização alemã de Santa Catarina - fevereiro de 1829
Colônia de Rio Negro.
















No Paraná, após a chegada do primeiro grupo de imigrantes alemães nos arredores da cidade de Rio Negro, outras famílias chegaram e se estabeleceram na cidade de Curitiba, Ponta Grossa e Lapa. 
Os imigrantes alemães, de maneira organizada, chegaram à cidade de Curitiba a partir do ano de 1833. Mais de 10 anos antes da fundação da Colônia Blumenau, no Vale do Itajaí.
Para efetuar a manutenção das práticas culturais, os imigrantes, trouxeram para o território brasileiro, como é na Alemanha, os clubes. Fundaram os clubes, como: o Concórdia, Rio Branco, Duque de Caxias, Thalia e o Graciosa.
Clube Concórdia - local aconteceu o IV Tanzboden
O palco do IV Tanzboden foi o grande salão do tradicional e histórico Clube Concórdia, cuja história envolve a história de família de uma das personalidades e lenda viva da cidade de Blumenau. Ao postarmos uma imagem do clube nas redes sociais na noite da edição de 2019, a sempre conectada  Dona Alda Niemeyer,  que está para completar 100 anos de vida vividos intensamente com marcas e contribuições na sociedade, de maneira ampla e sem limites - se manifestou dizendo:
"Um dos fundadores do Clube Concórdia foi meu avô - na minha infância era o centro social. No palco representei peças de teatro. No salão haviam bailes. Era lindo e divertido. Agora, reformado ainda reconheço o "Sängerbund" de antigamente." Alda Niemeyer - 23 de junho de 2017.
Para ler sobre a trajetória de Dona Alda Niemeyer - clicar sobre:  Alda Schlemm Niemeyer

Com Alda Niemeyer - julho de 2018.
Os avós de Dona Alda eram parte da família Müller e residiam onde atualmente está localizado o Shopping Müller.
O Clube Concórdia é o clube mais antigo fundado por imigrantes alemães na cidade de Curitiba - no atual bairro São Francisco. Antes de construir a sede física, foi fundado a sociedade no dia  4 de abril de 1869 por imigrantes alemães, entre os quais estava Herr Müller. Nesse tempo a sociedade se chamava Gesangverein Germania (em português: Sociedade de Canto Germania) e era uma sociedade de cantores. As primeiras reuniões da nova sociedade ocorriam no Palácio de Crystal.
No dia 1° de julho de 1873, um grupo de jovens fundaram a sociedade de canto coral masculino - a Gesangverein Concórdia.
No dia 4 de julho de 1884, os membros da sociedades Gesangverein Germania Gesangverein Concordia decidiram-se unir, criando o Verein Deutscher Sängerbunde  Liga Alemã de Cantores. Em 1885, mais uma sociedade se juntou ao grupo - a Gesangverein Frohsin. Somente participavam da sociedade - sócios que falavam alemãoIsso só mudou no ano de 1915.
Nesse tempo - 1884 e 1985 a sociedade alugou uma propriedade no Alto de São Francisco e depois se instalou em uma propriedade maior.
No dia 1° de agosto de 1886, foi lançada a pedra fundamental da atual sede, a qual foi inaugurada no dia 26 de agosto de 1887. O edifício foi ampliado na década de 1920. Talvez essa reforma seja responsável pela linguagem final e foi o que nos confundiu ser uma arquitetura do início do Século XX.
O Deutscher Sängerbund (Liga Alemã de Cantores), foi um espaço para a música, a exemplo dos Clubes 25 de Julho que surgiram no extremo sul do pais e também em Blumenau. Também foi espaço do teatro alemão, na cidade de Curitiba - antecedeu o Teatro Guaíra - onde Dona Alda Niemeyer atuava. 
Também, como em qualquer colônia alemã no Brasil, o clube alemão de Curitiba passou por momentos difíceis durante o período do Nacionalismo - período do Estado Novo do governo de Getúlio Vargas e durantes as grandes guerras. 

Em 1938, o regime de Getúlio Vargas decretou a mudança na estrutura das sociedades com denominação estrangeira. A partir de então, o Verein Deutcher Sägerbund passou a se chamar Club Concórdia. 
Por ordem de Getúlio Vargas, foram afastados da direção os sócios não brasileiros e foram substituídos por uma junta governativa. 
Em 1942 foram proibidas as reuniões sociais de entidades italianas e alemãs em todo o território brasileiro.
Na década de 1960, lentamente, as novas gerações, foram "retirando a cultura familiar dos baús e vencendo o bullyng oficial" instaurado nas colônias alemãs e italianas  - no Brasil. Em 1961, o Clube Concórdia realizou uma festa inspirada no Oktoberfest de Müchen. Com o objetivo de resgatar a originalidade da Baviera e de sua festa maior,  Isa Marckmann reuniu um grupo de jovens associados do Clube Concórdia e iniciou ensaios de danças folclóricas alemãs para abrilhantar a festa bávara organizada no clube. 
Neste mesmo ano de 1961 iniciou as atividades do primeiro grupo folclórico germânico do Brasil, o Concordias Germanische Volkstanzgruppe (Grupo Folclórico Germânico Concórdia), que continua com suas práticas de dança folclórica, até o tempo presente, ininterruptamente. Dado histórico - dançaram no C.C. 25 de Julho de Blumenau - década de 1970
Grupo de Danças Folclóricas de Curitiba  dançando no C.C. 25 de Julho de Blumenau - década de 1970.
"Nosso grupo preocupa-se em divulgar a cultura germânica através de apresentações públicas em eventos sociais. Faz parte de nossas atividades, inclusive, levar a alegria e o encanto das danças para lares, orfanatos e outras entidades carentes. Somos um grupo que prioriza a amizade e o conhecimento cultural. Temos como objetivo desenvolver uma atividade saudável mantendo as tradições do folclore do povo germânico. Através de cursos e viagens, aprofundamos nossos conhecimentos em danças, bem como buscamos manter  a autenticidade dos trajes e costumes por nós representados." Concordias Germanische Volkstanzgruppe 
Em seu repertório atual - o Concordias Germanische Volkstanzgruppe apresentam danças da Alemanha, Áustria e Suíça. Seus trajes são da região do Chiemsee (Baviera), Zillertal (norte da Áustria) e de Böhmerwald (atual República Tcheca). 
No ano de 2021 estarão comemorando o seu 60° aniversário de fundação, com o qual toda Curitiba e mantenedores da cultura alemã no Brasil deverão comemorar juntos.
No 2° Encontro Nacional de Grupos Folclóricos Germânicos - 4 de maio de 2019 - Timbó SC. Folcloristas  Mara Rúbia Dematté Koenig e Leopold Koenig. Leopold, gentilmente nos deu carona do alojamento até o Clube na noite do baile do IV Tanzboden - para fazermos as primeiras imagens desses momentos - Vielen Dank!

No 2° Encontro Nacional de Grupos Folclóricos Germânicos - Timbó SC. 4 de maio de 2019 .

No 2° Encontro Nacional de Grupos Folclóricos Germânicos -  4 de maio de 2019 - Timbó SC.

No 2° Encontro Nacional de Grupos Folclóricos Germânicos -  4 de maio de 2019 - Timbó SC.
"O Concordias Germanische Volkstanzgruppe entende também que o folclore só existe quando  compartilhado, pois ele é criado pelo e para o povo. Por isso a cultura popular deve ser acessível a todos e nas nossas apresentações o público sempre é convidado a experimentar um pouco das danças.O Concordias Germanische Volkstanzgruppe é muito mais do que um grupo de dança. Além de pesquisar e estudar as danças e músicas tradicionais germânicas, tem como objetivo principal reunir pessoas que tem interesse em viver e compartilhar a cultura alemã. Essa  vivência não ocorre apenas nos ensaios e apresentações, ela ocorre no dia-a-dia de cada folclorista que entende a importância de sua atuação no grupo, espera ansioso pelas festas da cerveja em outubro, reúne os amigos para provar pratos tradicionais, veste o traje com orgulho se preocupando com cada detalhe, pois sabe da importância de cada elemento. Através de cursos e viagens, aprofundamos nossos conhecimentos em danças, bem como buscamos manter a autenticidade dos trajes e costumes por nós representados." Concordias Germanische Volkstanzgruppe
O Tanzboden

Como já comentado, o Concordia Tanzboden é um Festival e Encontro Folclórico, dividido em duas partes: o baile e as apresentações folclóricas dos grupos participantes. 
O baile normalmente  acontece no sábado no Clube Concórdia e as apresentações no domingo seguinte, no Memorial de Curitiba, sendo essas apresentações são abertas ao público
Nessa postagem - apresentamos momento do baile do IV Tanzboden. As apresentações de danças folclóricas estão publicadas em outra postagem - que está elancada nesta. 
Neste ano de 2019 - foi realizada 4° edição da festa, em comemoração aos 58 anos do Concordias Germanische  Volkstanzgruppe, que conta com aproximadamente 450 pessoas (folcloristas e não folcloristas).


História do Tanzboden

O primeiro Tanzboden foi idealizado e coordenado pela folclorista do Concordias Germanische  Volkstanzgruppe -  Claudia Santana. Claudia sugeriu  ao grupo para fazer algo maior  - além dos limites do estado para comemorar os 50 anos de fundação do grupo ..."pois afinal 50 anos de fundação é algo especial." 
A primeira edição do Tanzboden aconteceu em 2011, onde também efetuamos registros e dançamos com o grupo folclórico do C.C. 25 de Julho de Blumenau, acompanhada pelo folclorista Marco Rebello - Imagens feitas pelo folclorista André Christen .
Os grupos folclóricos participantes da primeira edição, foram:
  • Associação Cultural Eintracht - Trachtenverein Eintracht – Blumenau SC
  • Neu Bremen Volkstanzgruppe - Ibirama SC
  • Blumenauer Volkstanzgruppe –  Blumenau SC
  • Alle Tanzen Zusammen - Guabiruba SC
  • Grupo de Danças Folclóricas TCD KOLPING - Itapiranga SC
  • Grupo Folclórico Germania - Blumenau SC
  • Associação Cultural Eintracht Trachttenverein Eintracht - Blumenau SC
  • Grupo Folclórico Windmühle - Joinville SC
  • Grupo Folclórico “Bogen Brücke Volkstanzgruppe” - Indaial SC
  • Alte Heimat - Curitba PR
  • Concordias Germanische Volkstanzgruppe - Curitiba PR
Imagens da 1° Edição do Tanzboden - 2011







Sangria do 1° Barril do 1° Tanzboden.


Competições tradicionais - 1° Tanzboden.


2011, 2017 e 2019
Desde então, a cada dois anos, ocorre o momento festivo onde o Concordias Germanische  Volkstanzgruppe organiza a festa, reunindo grupos folclóricos, folcloristas de diversas regiões do Brasil, principalmente do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em torno dos quais, também participam aqueles que não dançam, mas apreciam a cultura através da dança.
Apenas no ano de 2015 a festa não foi realizada. 

III Tanzboden - 2017

O IV Tanzboden 2019 - contou com 16 grupos folclóricos no sábado - dia 22 de junho 7 grupos folclóricos se apresentaram no domingo - no Memorial de Curitiba - dia 23 de de junho. 
Considerando nesses números, também os grupos folclórico, com folcloristas não devidamente trajados com seus trajes oficiais. 

Grupos participantes - IV Tanzboden

  1. Volkstanzgruppe Weisser Schwan;
  2. Associação Cultural Eintracht;
  3. Tanz- und Spielgruppe Gartenstadt;
  4. Volkstanzgruppe Blauer Berg;
  5. GDFA. Verbunden Durch Den Tanz;
  6. Grupo Folclórico Liebe Zum;
  7. Tanz Heimatland - Nova Santa Rosa;
  8. Grupo Folclórico Badenfurt;
  9. Grupo Folclórico Alte Heimat;
  10. Original Einigkeit Tanzgruppe;
  11. Unser Land Trachtenverein;
  12. Germanische Seele Trachtenverein;
  13. Alma Germânica;
  14. Grupo Folclórico Pomerano;
  15. Bogenbrücke Volkstanzgruppe;
  16. Neu Bremen Volkstanzgruppe.
Como aconteceu nos Tanzboten's anteriores, sob o mesmo o ingresso estavam incluídos: a entrada, o caneco de chope personalizado e o jantar típico da gastronomia alemã servido pelo Buffet Grün Gänse regado a  4 tipos de chope: Pilsen, Weizenbier, Munich Helles e Ipa. Sendo que na metade da noite, foi definido o chope de maior aceitação: o Weizenbier terminou e logo em seguida, o tipo Munich Helles. O chope era tipo artesanal, sendo que o tipo Pilsen foi fornecido pela Cerveja Fortuna e o Weizen, Munich Helles e IPA foram fornecidos pela Kunst Brauerei da Colônia de Witmarsum PR.
Banda Die Dorfmusikanten - Revelação e unanimidade.
A música do baile, em um primeiro momento, foi feita pela surpresa da noite - prata da casa - Banda Die Dorfmusikanten da Colônia Witmarsum/PR que tocou melodias atuais e clássicos do Rock'n Volxmusic alemão.
Na sequência do baile, a música foi da Banda D’Fiebes - tradição do Tanzboden. Em todas as edições que registramos do Tanzboden - encontramos a Banda D'Fiebes no palco do Clube Concórdia
Pretendemos fazer uma postagem exclusiva com o som e a história do Die Dorfmusikanten, em uma futura postagem.
 Banda D’Fiebes
O evento também contou com o apoio do Clube Curitibano e da Escola de Alemão Deutsch Haus.
Após o jantar, Concordias Germanische  Volkstanzgruppe apresentou a dança Waldhansl, um Patsche - dança da região Sul da Alemanha e da Áustria.
Na sequência da apresentação do grupo anfitrião, aconteceram algumas danças de integração. Na sequência um Falsh Mob com a música Rock Mi (da banda austríaca Alpenrebellen) juntamente com a banda Die Dorfmusikanten para início do show, o que lamentamos não ter tido a oportunidade de registrar. Na sequência, iniciou o baile.

O próximo Concordia Tanzboden acontecerá no ano de 2021, com as comemorações do 60° aniversário. Esperamos poder prestigiar e registrar,  para a história.
Tanzbonden.
Comentário: O nome Tanzboden vem do alemão e significa pista de dança ou tablado de dança onde as pessoas e amigos se reúnem para dançar, comemorar e se alegrar. 
Momentos do Baile do IV Concordia  Tansboden - 2019 - Imagens

André Christen -  Fez as imagens do grupo que dançamos em 2011.


Recepção calorosa.











Fotos.


















Cardápio da gastronomia alemã - Equipe: Chef  Elton Adam e esposa.

























Weizenbier.






































































































Rogério - Condutor da van de Blumenau a Curitiba.

































































































































































































s



































ss
Dançar é muito bom!
Entre amigos,  melhor ainda!!
Ein Prosit!


Vídeos



Em Breve  +Vídeos...

Leituras Complementares - Clicar sobre o título escolhidos:
  1. IV Concordia Tanzboden - 2019 - Curitiba - Apresentações de Danças Folclóricas 2/2Die Dorfmusikanten - Rock'n Volxmusic in Musik in der Nacht
  2. Die Dorfmusikanten - Rock'n Volxmusic in Musik in der Nacht
  3. Musik in der Nacht - Homenagem à Die Dorfmusikanten
  4. III Concordia - Tanzboden - Curitiba - Momentos
  5. Nacionalismo no Vale do Itajaí - a partir do Governo de Getúlio Vargas
  6. 2° Encontro Nacional de Grupos Folclóricos Germânicos - Timbó SC - Momentos
  7. Mafra SC - Primeiro núcleo de colonização alemã de Santa Catarina - fevereiro de 1829
  8. Johann Peter Wagner / Pedro Wagner - O pioneiro
  9. Museu de Arqueologia Lomba Alta - Alfredo Wagner
  10. Colônias Blumenau, Pommerroder, Itapocu, Humbold e São Bento - José Deeke
  11. Proclamação da República
  12. Hermann Bruno Otto Blumenau - Primeiro Negociante de Terras no Vale do Itajaí

Em construção!!!












Concurso Fotográfico "O Ipê mais lindo de Santa Catarina" - 2019 - ACAPRENA


Recebemos uma correspondência eletrônica da Associação Catarinense de Preservação da Natureza - ACAPRENA,  entidade da cidade de Blumenau, o qual compartilhamos - pois pareceu-nos muito interessante, principalmente àqueles que apreciam fotografia, como este Blog.

A teor da mensagem diz...
"Se você fez uma foto bacana de um Ipê que está florescendo e quer compartilhar com as pessoas, envie suas fotos para participar desse concurso! Vamos conhecer e valorizar juntos as belezas da arborização urbana de Santa Catarina, por cidades mais arborizadas e florestas mais preservadas! Participe!
Objetivo do concurso: 
Os Ipês representam uma oportunidade para que as pessoas possam perceber, valorizar e preservar a natureza. Neste sentido, os Ipês podem ser uma das muitas portas de entrada para as pessoas se interessarem mais pela preservação da natureza. Valorizar e preservar os Ipês de Santa Catarina significa valorizar nossas paisagens, florestas e ambiente. Sendo assim, o objetivo principal do concurso não é apenas premiar as fotos mais belas, mas sim possibilitar que as pessoas se conectem ao ambiente que vivem. Tirem um tempo para apreciar a natureza e compartilhem seus olhares e percepções, para que juntos possamos defender florestas mais preservadas e cidades mais arborizadas.
Período do concurso: 
Até o dia 20 de setembro de 2019.

Sobre o envio de fotos:
  1. Qualquer pessoa pode enviar fotos para participar do concurso (as fotos devem ser enviadas pelos respectivos autores)
  2. Limite de 5 fotos por pessoa.
  3. É aceito fotos de ipês de todas as cores.
  4. Vale foto de qualquer época, desde que inédita (fotos antigas indicar se o Ipê ainda existe). Único critério é ser um Ipê de Santa Catarina.
  5. Deve-se identificar a cidade onde a foto foi feita.
  6. Deve-se identificar a data da foto.
  7. Para participar as fotos devem ser enviadas para o email acaprena@gmail.com, ou entregue pessoalmente, por pen-drive, na sede da Acaprena (Campus I da Furb, Bloco D, Sala 107, no horário das 16:30 às 20:30, de segunda a sexta feira).
  8. Data limite para envio: 20 de setembro de 2019.
  9. O título da foto deve conter as seguintes informações: “Nome do autor. Data da foto. Cidade da foto. Ipê ainda existe (sim ou não)”
Critérios de avaliação:
  • 3 fotos escolhidas pelo público (serão as três fotos mais curtidas na página da Acaprena, as fotos serão postadas na página no dia seguinte ao recebimento). Fique atento: as fotos que forem enviadas antes ficarão mais tempo expostas na página, então não deixe para a última hora.
  • 3 fotos escolhidas por um fotografo ou representante de entidade de fotografia de Santa Catarina.
  • 3 fotos escolhidas por um representante da Acaprena.
Premiação para as 3 fotos mais votadas:
  • 1° colocado: 2 Agendas Borboletas de Santa Catarina e 1 camisa Acaprena
  • 2° colocado: uma agenda e uma camisa
  • 3° colocado: uma agenda"

Ipê  

Ipê é a designação comum de diversas árvores do gênero Tabebuia da família Bignoniaceae. Por sua beleza, exuberância das flores, espécie da Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal brasileiro.
O ipê era considerado a árvore nacional brasileira até o dia 7 de dezembro de 1978quando o pau-brasil assumiu ilustre posto através da lei nº 6507. Pela mesma lei, a flor do ipê é a flor do símbolo nacional.
Existem Ipês de diversos tipos e cores. São eles:
  • Ipê Branco (Tabebuia roseo-alba);
  • Ipê Amarelo (Tabebuia chrysotricha); 
  • Ipê Amarelo do brejo (Tabebuia Umbellatta); 
  • Ipê Amarelo da Casca Lisa (Tabebuia Vellosoi); 
  • Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia Ochracea); 
  • Ipê Rosa (Tabebuia pentaphylla);
  • Ipê roxo (Tabebuia heptaphylla); 
  • Ipê roxo bola (Tabebuia impetiginosa); 
  • Ipê roxo da mata ( Tabebuia avellaned); 
  • Ipê púrpura (Tabebuia gemmiflora); 
  • Ipê verde (Cybistax antisyphilitica); 
  • Ipê mirim amarelo / Ipê-de-jardim (Tecoma stans); 
  • Ipê preto (Zeyheria tuberculosa).

Tabebuia roseo-alba

Ipê branco (Tabebuia roseo-alba) – árvore com altura entre 7 a 16 m, diâmetro do tronco varia entre 40-50 cm com floradas de curta duração, mas muito ornamental, pode ser usado na arborização das calçadas.
Trata-se de um tipo de ipê muito apreciado por sua beleza e exuberância, ficando totalmente branco durante um período muito curto, pois sua floração não dura mais do que dois dias (em geral, por volta do mês de agosto). Às vezes repete a floração por volta de setembro, porém com menor intensidade.
Seus nomes, científico e popular, tem origem no tupi-guarani: ipê significa “árvore de casca grossa” e tabebuia é “pau” ou “madeira que flutua”. É uma árvore usada como ornamental, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. É conhecida como planta do mel no Brasil e na Argentina.
Dotado de copa alongada, com casca suberosa e superficialmente fissurada. Floresce principalmente durante os meses de agosto-outubro com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos costumam amadurecer a partir do mês de outubro.

Tabebuia chrysotricha 

Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha) – Ipê amarelo da Mata Atlântica, árvore com altura de 4 a 10 m, tronco pode chegar a 30-40 cm de diâmetro. É uma espécie com floração precoce e pode ser plantado em calçadas.

Tabebuia umbellatta

Ipê amarelo do brejo (Tabebuia umbellatta) – Possui altura entre 10 a 15 m, diâmetro do tronco 40-50- cm pode ser plantado em calçadas.

Ipê amarelo da casca lisa (Tabebuia vellosoi) – Espécie com altura entre 15 a 25 m, diâmetro do tronco entre 40 a 70 cm. Árvore de crescimento muito lento, mas atinge grande porte e por isso deve ser plantado em praças, mas longe do calçamento e construções.
Tabebuia ochracea

Ipê amarelo do Cerrado (Tabebuia ochracea) – árvore com altura entre 6 e 14 m, diâmetro do tronco entre 30 a 50 cm. De floração precoce. É originário do cerrado, e pode ser plantado nas calçadas.

Tabebuia pentaphylla 

Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla) – Árvore exótica originária de El Salvador, na América Central, atingindo altura entre 15 a 20 m, diâmetro do tronco que pode chegar a 50 cm, flores rosas-clara, muito ornamentais, pode ser plantado em praças, porém distante do calçamento e de construções.
É o último dos Ipês a florescer no ano. O Ipê-rosa tem o tronco de cascas ásperas e a madeira, por ser pesada e extremamente resistente, é utilizada para obras externas, como a construção civil e naval. A árvore, com uso ideal em reflorestamentos e recomposição de áreas degradadas, produz anualmente uma grande quantidade de sementes.
A partir do mês de junho até meados de setembro flores e é uma das espécies mais populares usadas no paisagismo, junto com o amarelo. A frutificação ocorre de agosto a novembro. O crescimento do ipê-rosa vai de lento a moderado.

Tabebuia heptaphylla

Ipê roxo (Tabebuia heptaphylla) – Árvore com altura de 10 a 20 m, tronco com diâmetro que varia de 40 a 80 cm. Pode ser usada em praças, mas distante de calçadas e construções.

TabebuiaImpetiginosa3

Ipê roxo bola (Tabebuia impetiginosa) – Árvore com altura de 8 a 12 m (mas chega a 30 no interior das florestas), tronco com diâmetro de 60 a 90 cm, muito ornamental, pode ser plantado em praças, mas distante do calçamento e construções.
Geralmente são atacados por insetos. O ipê-roxo-de-bola pode ser encontrado no Piauí,  Ceará, Minas Gerais, Goiás e em São Paulo. Esta árvore tem o início de sua florescência em maio, e assim permanece até agosto. Assim como no ipê-rosa, sua madeira é pesada e resistente, usada para confeccionar tacos, bolas de boliche e instrumentos musicais.

Tabebuia avellanedae

Ipê roxo da mata (Tabebuia avellanedae) – Árvore com altura de 20 a 35 m e diâmetro do tronco varia de 60 a 80 cm. Pode ser utilizada no paisagismo, plantada em praças, mas longe das calçadas e construções. É uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido, que não possui raízes agressivas.

Sua floração atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas.
Seu tronco é elegante e oferece madeira de excelente qualidade, pesada, dura, de cerne acastanhado, própria para a fabricação de arcos de violino e instrumentos musicais, o que lhe rendeu o nome popular de pau-d’arco.
Da casca extraem-se substâncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de câncer e infecções de pele e mucosas. A floração inicia-se no fim do inverno e no início da primavera. A frutificação posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando as sementes aladas.

Tabebuia gemmiflora

Ipê púrpura (Tabebuia gemmiflora) – Também conhecido como Ipê vermelho ou Ipê violeta, possui um roxo bem escuro, com marcas amarelas no interior. Sua floração ocorre em geral sem a presença de folhas ou com poucas delas. Não produz grande quantidade de flores por árvores, mas a floração em geral se repete algumas vezes no período de agosto a outubro.

É uma árvore esguia, de pequeno a médio porte, bastante comum na região do Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, e no sul da Bahia, porém inexistente em outras regiões do país. Foi introduzida no paisagismo por Roberto Burle Marx, mas muito raramente encontrada em viveiros.
Germinação fácil por sementes, desenvolvimento muito lento fora de seu habitat. Resiste bem à seca e queimadas. Árvore rara e muito adequada para o paisagismo e jardinagem.


Leituras complementares: