domingo, 8 de junho de 2014

As embarcações no Rio Itajaí Açú - Blumenau

O rio Itajaí-Açu é navegável de sua foz em Itajaí até Blumenau. José Deeke citando uma antiga “Conversa de um velho colono blumenauense”, assim resumiu a importância desse rio: Nos primeiros anos da Colônia, o rio Itajaí-Açu foi a rua principal de Blumenau.
Trecho navegável do Rio Itajaí Açú

[...] mais um rio navegável e a facilidade da saída dos produtos que combina com fertilidade do solo garantem a prosperidade do lavrador e um extensíssimo sertão de ubérrimas terras devolutas, acomodação e estabelecimento de ainda muitos milhares de família. Estas extensas terras devolutas e incontestadas formam, na realidade, um precioso tesouro, que em tão boa situação não se acha em muitas partes no Império. (MATTOS, p. 98).
O primeiro barco a vapor a navegar pelo rio Itajaí-Açu foi o Dom Pedro, da Marinha de Guerra do Brasil, em 1857. Em 1871,  algumas lideranças locais, sob a associação do Kulturverein, decidiram que também era o momento de colocar um vapor que fizesse a ligação do ponto final de navegabilidade do Itajaí-Açu, sede da Colônia Blumenau, até o porto marítimo, pois os negócios locais estavam sendo prejudicados pela dificuldade de escoamento da produção. Esta foi a primeira iniciativa das primeiras lideranças locais, entre muitas ações com a pretensão de melhorias nas vias de comunicações entre a região do Vale do Itajaí e outras. Mais tarde, foi complementada pela efetiva implantação da estrada de ferro na região, interligando todos esses núcleos urbanos distribuídos na bacia do Vale do Itajaí.

Seguindo esta primeira decisão das lideranças locais, surgiu o primeiro barco a vapor para fazer o trajeto regular entre Blumenau e Itajaí. De acordo com notícias na revista Blumenau em Cadernos, tomo XXI nº 10, outubro de 1980, página 284, o barco foi adquirido pelo Sr. Eduardo Schadrack, do Sr. Brestlein, de Joinville, em agosto de 1871. Tal vapor, batizado de São Lourenço, inaugurou suas viagens regulares como rebocador de lanchas de carga.
Relatório da lista de imigrantes que viajaram  no Vapor São Lourenço

Transcrição (ipsis litteris)

Colonia Blumenau
Relação dos imigrantes, transportados pelo vapôr São Lourenço e entrados n’esta colonia em 30 de outubro de 1879.

Nº corrente
Nomes
Idade
Nação
Profissão
Observações
1.
Augusto Fäpelt
28
Alemanha (Saxonia)
Lavrador

2.
Marcia
19
mulher d’elle
3.
Traugott Metzler
52
Lavrador
4.
Guilhermina
44
mulher d’elle
5.
Luiza
14

    filhos d’elles
6.
Emma
13
7.
Ricardo
8
8.
Hermann
7
9.
Clara
4
10.
Lina
1 ¾
Colonia Blumenau, 31 de Outubro de 1879.
O Director
H. Blumenau

O trajeto de Blumenau a Itajaí, rio abaixo, era feito em 5 horas, e de rio acima em 10 horas. Mais tarde, São Lourenço fazia as viagens irregulares entre a capital da Província e outros pontos da costa catarinense. Ele subia o Itajaí-Açu até Belchior, onde corredeiras impediam-no de ir até Blumenau. A seguir, fotografia de uma correspondência do Sr. Hermann Blumenau, solicitando verbas para a retirada de pedras do leito do rio, nas proximidades de Belchior, para permitir a passagem do vapor pelo rio Itajaí-Açu até Blumenau.

Fotografia  de correspondência da colônia, Sr. Hermann Blumenau à Presidência da Provincia
 Transcrição (ipsis litteris)
Ilmo. e Exmo. Snr.
Pelo aviso do Ministério da Agricultura - communicado também mutatis mutandis, à essa Presidência - e 27 de janeiro de 1875, foi posta à minha disposição a importancia de cinco contos de reis, por conta da verba de Terras Públicas e colonisação para preceder a remoção de algumas pedras de uma corredeira do rio Itajahy, afim de tornar-se franca a navegação do mencionado rio, de sorte que o vapor da empreza subvencionada pelo Estado, que serve para a communicação entre a colonia Blumenau e a Capital, possa chegar ao porto d’aquella.
Ora, não sendo então, nem hoje praticavel, tornar franca a alludida navegação para um vapor do genero do São Lourenço e seu calado de cerca de seis pés inglezes - em mesmo com o emprego de dezenas de contos, e não querendo eu esbanjar com serviços infructiferos aquelle credito, restringi-me a alguns ensaios e a remover do canal algumas pedras, das mais perigosas, e grande numero de troncos.
Despendi assim a quantia de Rs 358, 810, mas por conta da receita ordinaria da Diretoria, achando-se esta despeza exarada no balanço do primeiro trimestre – Julho a Setembro – do exercício de 1876-77, no seu tempo apresentado à Thesouraria, e tendo portanto ficado intacto o alludido credito de Rs 5:000,000.
Actualmente as circomstancias estão completamente mudadas, sendo adiantada a construção.
O governo provincial liberou uma quantia de 5 contos para desobstruir o rio Itajaí-Açu nas corredeiras de Belchior, e no dia 10 de agosto de 1878 foram aprovados os estatutos da “Companhia de Navegação Fluvial a Vapor Itajahy-Blumenau”.
Mesmo com as dificuldades encontradas pela companhia, ocasionadas pela desconfiança do sucesso do empreendimento, foi encomendado um navio a vapor de rodas, construído nos estaleiros de Schlicksche Flussdampfwerke, em Dresden, Alemanha. O navio, adquirido com um capital inicial de 30 contos de réis, dividido em títulos de 100 mil réis, atravessou o Atlântico a reboque de outro barco e transportaria passageiros, pequenas cargas, bem como rebocaria grandes lanchas, destinadas unicamente a carga pesada, entre a sede da colônia e o porto de Itajaí. 
O vapor, a que foi dado o nome de “Progresso”, construído em Dresden, chegou, efetivamente, a Blumenau em meados de 1879, tendo-o a população recebido com música, foguetes e júbilo geral. Era um barco de rodas laterais, de 22 e meio metros de comprimento por 3,34 m de largura, calado de 70 centímetros. (SILVA, 1972, p. 103).
Tendo chegado o navio – chamado na região, de forma mais íntima, de vapor – foi batizado de Progresso. O nome escolhido refletia toda a expectativa dos líderes locais no cumprimento de seu papel, e a certeza da melhoria do transporte da produção local. O transporte efetuado entre o porto fluvial e o último núcleo do vale acima permanecia rudimentar e precário, utilizando veículos a tração animal, ou somente animal ou a pé, inquietando a elite local e provocando-a a buscar uma alternativa para suprir e efetivar o escoamento da produção com maior agilidade e segurança nesse trajeto. 

[...] chegaria a Blumenau o vapor Progresso, com 22,5 metros de comprimento, 3,34 metros de largura e calado de 70 cm.
Muito festejada, a chegada do barco ocorreu juntamente com a abertura dos primeiros trechos das estradas entre Blumenau e Lages, por onde começou a chegar o gado e a sair produtos agrícolas e manufaturados. A colônia passou a ser um entreposto comercial entre o litoral e o planalto. (SANTIAGO, 2001, p. 24).
Vapor Progresso

Lembre-se que, nesse período, coincidindo com a chegada do Progresso, a região passava também a ser entreposto comercial entre o litoral e o planalto, graças à abertura da estrada que ligava a região ao Planalto Serrano – estrada Blumenau–Lages.
Emil Odebrecht mostrou sua impressão aos companheiros Fritz Mueller, Wilhelm Friedenreich, Carl e Teodoro Kleine:“[...] Blumenau é tão somente um elo importante na imensa cadeia, por ficar junto ao porto marítimo natural de todas aquelas regiões [...] as distâncias deixarão de ser entrave e no que concerne às despesas de transporte, serão ínfimas, possibilitando relativa prosperidade ao colono”.Com o crescimento da produção colonial e industrial, reforçou-se a busca deste canal de escoamento da produção. Em 1881, colonos, comerciantes e industriais comemoraram a chegada a Trombudo Central da estrada que ligaria Blumenau a Curitibanos. Faltavam apenas 41 quilômetros do total de 170 quilômetros previstos. Enquanto isso, a ligação por terra com Itajaí continuava precária e não era uma prioridade, pois a utilização do rio parecia ser muito mais fácil, rápida e barata.Meio de chegada do fundador e dos primeiros colonos, o rio Itajaí-Açu continuou sendo a porta de entrada e saída de Blumenau por muitas décadas. A ida e vinda de pessoas e mercadorias era feita entre a cidade e o porto de Itajaí em canoas ou pequenos barcos até 1879, quando passou a operar o vapor Progresso. (SANTIAGO, 2001, p. 35).
Por esses tempos, igualmente, foram colocadas inúmeras balsas para travessia em vários trechos do rio Itajaí-Açu, nos locais onde atualmente ficam Itoupava Norte, Badenfurt, Passo Manso, Carijós e Ascurra; e balsas que proporcionavam acesso às nucleações da margem esquerda, como Itoupava, rio do Testo, Mulde, Benedito, Cedros, São Pedro, Guaricanas, São Paulo, Rodeio, entre outras.

Com o fortalecimento econômico da região, resultado do aumento das transações comerciais, o Progresso não atendia mais à demanda do transporte de cargas e passageiros. Em 1893, a Companhia de Navegação Gustav Ferdinand encomendou um navio maior, na mesma fábrica alemã construtora do vapor Progresso. Sua construção foi concluída em 1894, e tinha 28 metros de comprimento, 4,40 metros de largura e 2,10 de altura. Foi batizado de Vapor Blumenau. Navegou pela primeira vez em 1895, tendo a bordo o governador Hercílio Luz.
Vapor Blumenau


 Curiosamente, a citação abaixo foi extraída do Anuário de Itajaí, de 1949, afirmando que a construção do navio Vapor Blumenau data de 1897, contradizendo historiadores locais, que afirmam que a Companhia de Navegação Gustav Ferdinand encomendou o Vapor Blumenau em 1893, na mesma fábrica alemã construtora do vapor Progresso, a Damfschiffs und Maschinen Bauanstalt. Afirmam, ainda, que sua construção terminou em 1894.  
Ao Progresso seguiu-se anos depois um vapor maior, também de rodas, chamado Blumenau. Todo o material foi importado, fazendo-se aqui a armação apenas.
A construção deste navio data de 1897. Assim que se fundou a Estrada de Ferro Santa Catarina, para realizar a construção do trecho Blumenau e Hammonia, ela incorporou a Companhia Fluvial e tratou de provê-la de melhor material, além de uma grande chata de ferro para o transporte do material rodante e de outras peças pesadas. (KONDER e SILVEIRA JÚNIOR, 1949, p. 29).
Porto e Prainha
Porto de Passageiros
Navegação no Rio Itajaí Açú
É importante a participação da Companhia Fluvial na história da ferrovia na região. Logo que foi inaugurada a implantação da EFSC, esta incorporou a Companhia Fluvial, que foi munida de uma chata de ferro para o transporte do material rodante e outras peças pesadas utilizadas na construção da ferrovia no Vale do Itajaí.
A EFSC construiu um segundo porto na sede da Colônia Blumenau, para que o material pesado para a construção da ferrovia não precisasse passar pelo centro da cidade e separar os embarques e desembarques de pessoas e produtos. O porto situado na Itoupava Seca foi um local estratégico para fazer a baldeação entre os dois meios de transporte que se complementavam, durante pelo menos 45 anos (de 1909 até 1954 – data da inauguração do trecho ferroviário de Blumenau a Itajaí). Anexas ao porto da Itoupava Seca localizavam-se as oficinas da EFSC.
Porto de Cargas - Itoupava Seca

Porto de Cargas - Itoupava Seca
De acordo com a narração de Marcos Konder, no anuário de Itajaí de 1949, a Companhia Fluvial teve concorrente. A empresa, de propriedade de Henrique Grewsmühl, de Blumenau, e Luiz Altenburg, de Gaspar, tinha um rebocador chamado “Jahn” (1889) e diversas peruas de reboque. Mais tarde, a Companhia Fluvial incorporou esta empresa e ficou sozinha em campo.

No dia 9 de setembro de 1904 foi comemorado o Jubileu de Prata do vapor Progresso, celebrando seus 25 anos de viagens entre Itajaí e Blumenau. Todo embandeirado e ornado de palmitos e flores foi recebido com grande festa, no porto do Stadtplatz de Blumenau.
Vapor Progresso - 09 de setembro de 1904





Mesmo com a presença da estrada de rodagem entre Itajaí e Blumenau, de apresentação muito rudimentar e em condições precárias, a empresa de navegação fluvial não sentia a concorrência com o transporte por terra. O transporte fluvial ainda era mais econômico, rápido e seguro. Esta afirmativa é avalizada pelo Sr. Marcos Konder no anuário de Itajaí de 1949, conforme citação abaixo. A Empresa de Navegação Fluvial complementava o transporte ferroviário para o escoamento da produção. A ferrovia promovia a ligação entre as principais nucleações do vale acima e destas ao porto fluvial da sede da colônia. Esta parceria aconteceu até 1954, data da inauguração da ferrovia até Itajaí.
Surgiu então a estrada de rodagem entre Itajaí e Blumenau, a princípio com condições precárias, dando passagem apenas a fordecos antigos, mas essa concorrência terrestre não fazia mossa à navegação fluvial, porque conduzia apenas passageiros, continuando a carga com o rio, que era sempre a via de comunicação mais barata. Tanto assim que se formou outra empresa fluvial: Juvêncio Tavares d´Amaral e Cap. Adolfo Germano de Andrade, para a condução de carga. (KONDER e SILVEIRA JÚNIOR, 1949, p. ??).
Navegabilidade no Rio Itajaí Açu




Quando a estrada de rodagem sofreu melhorias e aumentou a frota de caminhões de carga e ônibus, “a via fluvial, embora mais em conta, começou a sentir os efeitos da concorrência terrestre, mesmo porque o transporte da mercadoria era feito da casa do vendedor à do comprador, não ficando sujeito a avarias, faltas e roubos”. (ANUÁRIO DE ITAJAÍ, 1949). 
De acordo com o relatório de Marcos Konder no Anuário de Itajaí de 1949, houve um incremento no negócio de madeiras para a Argentina; tudo se reajustou e surgiu a necessidade de criar linhas de navegação fluvial para o transporte desse produto extrativo, de Blumenau ao porto de Itajaí. Apesar disso, o transporte terrestre continuou com intensidade, uma vez que era buscada madeira até no oeste catarinense, especialmente em Caçador. A situação se agravou para as empresas de navegação quando o governo argentino cessou os negócios de madeira e as empresas fluviais se encontraram em dificuldades para manter seu tráfego. Algumas ações foram usadas para tentar baixar as tarifas da madeira, mas um poder mais alto se levantou:
a) a alta dos salários dos tripulantes;b) o aumento do número da tripulação;c) a intervenção da estiva em Blumenau e Itajaí para as empresas fluviais, que jamais estiveram sujeitas a semelhante regime; d) a concorrência do transporte feito por caminhões e ônibus, e melhorias nas rodovias.
Ônibus da Ferrovia EFSC
Exceto a Companhia Fluvial da Estrada de Ferro Santa Catarina, que permanecia atuando com o transporte ferroviário – embora este já estivesse sendo apontado como deficitário – todas as demais empresas de transportes fluviais pararam suas atividades.
[...] amarram as suas lanchas e as suas embarcações de reboque para deixá-las apodrecer e converter-se em lenhas e sucatas. Encerrou-se talvez para sempre uma página gloriosa do nosso rio, fadado a ser agora uma simples correnteza a levar ao mar aguapés e à cidade pequenas embarcações com lenha, e servir de elemento para as redes de espinhel dos pescadores ribeirinhos [...]. (KONDER e SILVEIRA JÚNIOR, 1949, p.??).
Será mais bem detalhada, na sequência deste trabalho, a relação existente entre a Empresa de Navegação Fluvial e a Estrada de Ferro Santa Catarina.


O transporte fluvial foi uma extensão, por longo tempo, do transporte ferroviário na região do Vale do Itajaí. E durante um período o Vale do Itajaí tinha em funcionamento os transportes rodoviário, ferroviário e fluvial.
Porto na Foz do Ribeirão Garcia, no Rio Itajaí Açú






















Curiosamente a Prainha situada na Praça Getúlio Kubitschek - Blumenau, era um espaço público de lazer dos blumenauense nas primeiras décadas de sua história, onde tomavam banho de rio e atravessavam de uma margem a outra de balsa. Conforme se pode observar na fotografia anterior, o porto fica localizado na Praça Hercílio Luz, na outra margem
Prainha - ao fundos o Morro do Frohsinn - Mirante natural de Blumenau


Do livro: WITTMANN, Angelina C.R. - A ferrovia no Vale do Itajaí: Estrada de Ferro Santa Catarina -Blumenau : Edifurb, 2010. - 304 p. :il.
Leituras complementares - Clicar sobre o título:
  1. A Ferrovia no Vale do Itajaí - Parte do Livro 
  2. Leitura - Detalhes da Fundação de Blumenau
  3. Artigo - Por que emigravam os alemães
  4. Cia Jensen - Pedaços de História de Blumenau
  5. Hermann Bruno Otto Blumenau - De 1819 até 1846 - S...
  6. "Quebra Caco" - Uma Tradição que está acabando
  7. O "Alemão" de Pomerode
  8. Blumenau - do Stadtplatz ao Enxaimel
  9. Rua das Palmeiras e o Museu da Família Colonial
  10. Por que o dia 25 de Julho é uma data importante
  11. Blumenau - Século XIX até a construção da Ferrovia
  12. Fundação de Blumenau e sua formação a partir
  13. História...Schützenfest
  14. Campanha - Movimento contra Venda do Frohsinn - na cidade
  15. Primeiro Diretor da EFSC - Entrevista ao Sr. Frederico Kilian
  16. A Ponte Lauro Müller - Segunda ponte
  17. A Ferrovia - EFSC
  18. Da Associação dos Proprietários de Imóveis Antigo - Intituto Bertha Blumenau
  19. O Centro Histórico de Blumenau - Stadtplatz - Ontem e Hoje

10 comentários:

  1. Parabéns pelo resgate histórico que realiza. Sou admirador de teus trabalhos e tento fazer a minha parte aqui onde moro...

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    1. É um grande prazer...a partir de minha profissão - Arquiteta Urbanista. Nossa cidade perde a "alma" paulatinamente, e muitos dos "chegantes", como nós, não tem muita fonte de busca e incentivos. Quem conhece gosta. Quem gosta cuida. Percebo, que somos parte de uma grande equipe e fico feliz que és parte dela. Sózinhos não fazemos muita coisa. Onde moras?
      Abraços.

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  2. Boa Noite Sra. Angelina Wittmann
    Moro em Blumenau e nascido em 45 no bairro Garcia.
    Hoje encontrei seu blog por acaso, estou muito feliz. Agora posso acessar as informações de nossa região, com a ajuda de seu belíssimo e laborioso trabalho. Que bom que você existe. Obrigado.

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    1. Bom dia, Sr. Alvino.
      Muito nos faz feliz, poder compartilhar conhecimento e história, pelo simples motivo: Quem conhece gosta. E quem gosta....CUIDA! A nossa cidade é a casa maior. Mais feliz ainda, é ter o seu retorno e como o senhor apreciou. Muito obrigado. Escrevi sobre o bairro Garcia em outras postagens. Por exemplo, nessa postagem: https://angelinawittmann.blogspot.com.br/2015/04/origem-do-nome-do-bairro-garcia-blumenau.html
      Abraco grande...

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    2. Boa tarde Sra. Angelina
      Aumentou minha admiração pelo seu trabalho. O fato de tão prontamente ter respondido e comunicado outra postagem sobre o Garcia, com certeza irei ver. Um detalhe da minha vida para sua compilação. Sou filho de Pedro Candido da Silva e Aquilina(Bohn) da Silva que durante anos foram os administradores do então (casa de abrigo de novos iniciantes da Empresa) conhecido como hotel. Meus primeiros 3 ou 4 anos de vida foram alí. Algumas lembranças ficaram guardadas.
      Abraço.

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    3. bom dia, Sr. Alvino. Agradecemos por compartilhar preciosa informação histórica. Deixamos aqui o registro, para poder utilizá-lo no momento oportuno. Abraços

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    4. Prezada Angelina, estou criando um musical sobre i Vale do Itajai, sua colonização, , história, etc. Nasci em Blumenau de onde sai criança. Sou Psicóloga pela PUCSP mestre e doutora pela UFSC e fiquei encantada com seu trabalho pois tenho muota vontade de connnnhecer nossa história.
      Belo traabalho. com admiração. Edite Xavier

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    5. Oi Edite. Muito obrigada. Que bom que gostou e foi generosa em enviar o retorno.
      Abraços de Blumenau.

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  3. Boa noite

    Já conhecia seu trabalho e entre uma e outra leitura do seu blog encontrei esta matéria e nela a lista do Vapor São Lourenço constando o nome do meu Tetravô Traugott Metzler. Parabéns pelo trabalho

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    1. É um grande prazer, Rafael. É um grande prazer, poder construir pontes. Ficamos muito felizes que encontrastes tua história dentro dessa história. Abraços cordiais.

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