segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Como a recente e, ao mesmo tempo, antiga história do Estado Alemão (Unificado somente em 1871), seu carnaval tem diferentes características ao longo de seus períodos históricos e diferentemente em cada região do pequeno grande território alemão, que se modificaram inúmeras vezes na era moderna.
Vamos apresentar, a síntese, das principais mudanças...
Antes do Século XIII, era comum festejar esta data no interior das casas. Mas depois, nas grandes cidades, os festejos foram praticados nos espaços públicos e eram acompanhados por muita fartura de alimentos e foliões, com música, dança, apresentações teatrais, torneios e corridas. Entre os Século XIII e XIV surgiu o combate personificado do Carnaval e da Quaresma a partir dos animais e alimentos. O importante era se divertir.
Vamos apresentar, a síntese, das principais mudanças...
Existe o carnaval alemão conhecido como Weiberfastnacht – quinta feira das mulheres e, conhecido com "a quinta estação do ano".
Também, há o carnaval do Vale do Reno – conhecido como Karneval, o Fastnacht da Suábia e o Fasching da Baviera - Regiões bem características a partir de sua cultura local. Os principais carnavais conhecidos entre muitos, no território germânico, é denominado de "a quinta estação". Há uma coincidência entre todos os“Carnavais alemães”. Todos eles eram e são, até os dias atuais, festejados no período anterior à abstinência – Quaresma. Festejado no início da páscoa, com um banquete.
É sabido que o termo é herança cultural da mitologia dos antigos povos germânicos e está ligado aos ritos pagãos da fertilidade, ou mesmo, ritual para espantar os maus espíritos. Ou ainda, relacionado, à festas e rituais romanos, os quais se apropriaram, com pequenas alterações.
No Século XIII foi encontrado os primeiros resquícios da festa na Alemanha.
No Século XIII foi encontrado os primeiros resquícios da festa na Alemanha.
Os registros do Século XIII mostram festividades com grandes quantidades de carne, queijo, manteiga, banha e principalmente, ovos. A intenção era consumir todo o alimento armazenado para passar o inverno – período do jejum. Isto explica os atos de organizar procissões e “guerras de ovos”. Além da distribuição de ovos cozidos decorados, depois durante a páscoa.
Ostara - Deusa da Fertilidade |
Políticos e pessoas que estão na mídia sofrem mais com as sátiras do carnaval atual |
A partir do Século XIV, a Igreja de Roma condenou o carnaval na Alemanha, alegando que destoava da Doutrina do Santo Agostinho e o carnaval passou a ser vista como prática pagã, como o era. Não somente com as festividades de Baco do reino de Nabucodonosor, mas com as festividades, ditas, “pagãs”, muito anteriores este período. Os foliões do carnaval no período da Idade Média, na Alemanha, passou a ser associado a personificação do mal, de acordo com o catolicismo.
Já em Estados alemães mais tradicionais, até hoje, seus príncipes, arautos e parlamentos tem 11 foliões – o número.
Este número foi traduzido como conhecido número do folião, mas em verdade é um número místico da mitologia dos germânicos. Explica-se, por que em muitas regiões do território alemão, o carnaval inicia no dia 11 de 11, às 11:11h.
Já em Estados alemães mais tradicionais, até hoje, seus príncipes, arautos e parlamentos tem 11 foliões – o número.
Este número foi traduzido como conhecido número do folião, mas em verdade é um número místico da mitologia dos germânicos. Explica-se, por que em muitas regiões do território alemão, o carnaval inicia no dia 11 de 11, às 11:11h.
A interferência da Igrejas Cristã é notada, após o Século XV, até hoje. Geralmente são usadas máscaras e fantasias que lembram o “diabo”.
Acreditavam que o diabo anda pelas ruas, acompanhado das bruxas, demônios entre outros seres da religião pagã, antigas. Dentro da Igreja de Roma a censura era maior do que na religião Protestante. Nos séculos XV e XVI, foi o apogeu do carnaval nas artes cênicas, com estas caraterística e suas máscaras, satirizando os elementos da religião pretérita e as festividades, de maneira diferente.
Acreditavam que o diabo anda pelas ruas, acompanhado das bruxas, demônios entre outros seres da religião pagã, antigas. Dentro da Igreja de Roma a censura era maior do que na religião Protestante. Nos séculos XV e XVI, foi o apogeu do carnaval nas artes cênicas, com estas caraterística e suas máscaras, satirizando os elementos da religião pretérita e as festividades, de maneira diferente.
O folião dos primeiros tempos, entre os séculos XV e XVII, representava a figura carnavalesca central da sátira e lembrava muito o Arlequim na Itália. Com a vinda da reforma Protestante, que também , negavam práticas do catolicismo de Roma (Os mesmos que dominaram os antigos Prussianos) houve uma diminuição da prática deste tipo de carnaval - (baseado na Sátira).
Após a leitura da pesquisa efetuada, pela Equipe do Blog - A vida dos Irmãos Grimm e outros eruditos do Século XIX, podemos afirmar que no período do Romantismo alemão, houve uma valorização e interesse pelos costumes das antepassadas tribos germânicas e suas inúmeras festividades, até então consideradas pagãs.
Após a leitura da pesquisa efetuada, pela Equipe do Blog - A vida dos Irmãos Grimm e outros eruditos do Século XIX, podemos afirmar que no período do Romantismo alemão, houve uma valorização e interesse pelos costumes das antepassadas tribos germânicas e suas inúmeras festividades, até então consideradas pagãs.
Conhecer é importante!
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