A culinária da Alemanha é tão diversificada regionalmente, quase como no continental território do Brasil. Não apenas por conta das regiões, mas da recente história da reunificação de inúmeras cidades independentes na segunda metade do século 19, onde cada uma delas, além de possuir sua própria bandeira, muitas vezes resultado de inúmeros domínios, a partir de histórias de lutas ou conquistas, possuíam, também, seu dialeto, geografia, música, entre outras características peculiar a cada uma.
Para ler sobre a unificação da Alemanha - Clicar sobre:Unificação
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Muitos foram os imigrantes alemães que chegaram ao Brasil oriundos do norte da Alemanha. De uma região que nem sempre foi a Alemanha e sequer pertencia aos povos de língua alemã ao longo de sua história. Ao longo de sua história, foram conquistados e conquistaram, em vai e vem - a partir de seu perfil cultural.
A culinária recebeu todas estas influencias e apresenta pratos característicos - parte da memórias das pessoas oriundas daquela região - junto do mar Báltico.
Hamburg |
Mesmo na região norte, há muitas variações na culinária. Nas regiões costeiras, o peixe e frutos do mar tem espaço importante na mesa do alemão. Nas cidades hanseáticas a exigência na cozinha é antiga. Pela importação de especiarias estrangeiras, acontecia a internacionalização do paladar e da culinária nestas cidades. Há diferenças entre a culinária de Bremen e a de Hamburg e outras especialidades locais nas áreas rurais do norte do país. Alguns pratos típicos são conhecidos somente em determinadas áreas, enquanto outros são servido em toda a região norte. Muitos não apresentam suas origens muito claras, outros tem fortes ligações históricas com determinadas regiões e seus hábitos e costumes.
Durante a estação de outono e inverno começa na Alemanha a temporada de couve. Embora o vegetal seja conhecido em todo o país é usado na culinária de acordo com a região. Por exemplo: Em Oldenburg e Bremen - a couve a cozida com mingau ou aveia.Também é usado em vários tipos de pratos de carne, como Pinkel - um pudim preto defumado.
Pinkel |
Em Hamburg e Schleswig-Holstein - o Kassler ou salsichas cozindas são tradicionalmente servidas com parte polvilhado com açúcar. Na região de Hanover e Brausschweig é servida uma salsicha levemente defumada. Em Mecklenburg-Vorpommen é comum servir couve com batatas tradicionais e com Kassler, salsicha de pulmão de porco. Também tradicional são as batatas fritas e batatas caramelizadas, em Schleswig-Holstein.
Kassler, salsicha e couve |
Labskaus
Labskaus é um purê de batata, beterraba e carne enlatada
salgada, cebola, ovo frito, pepino em
conserva e arenque em conserva. A iguaria provavelmente foi criada por
marinheiros, diante das limitações de muitas opções para os alimentos à bordos
dos navios, onde passavam longos períodos.
Sua origem, é das cidades de Bremen, Lübeck e Hamburg. A origem
da palavra que denomina o prato é incerta. Alguns afirmam que sua origem é leta e é originária da palavra Labs kausis – que significa “bom prato”.
Hamburg |
Comercializado |
4 porções
700 g de
peito de boi salgado
6 cebolas
4 cravos
2 folhas de louro
1 kg de batata
Modo de Preparar
2. Encha até
a metade uma panela de ferro com água. Mergulhe nela a carne, as 2 cebolas e o
louro. Deixe ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 2 horas.
3. Enquanto
isso, descasque e lave as batatas. Corte o restante das cebolas em cubos.
Cozinhe-as junto na água. Escorra-as e faça um purê. Regue com o caldo da
carne.
4. Tire a
carne do caldo e pique-a. Misture com o purê. Despeje numa travessa previamente
aquecida e sirva.
O labskaus é
acompanhado com ovos fritos e cornichons agridoces ou ainda com arenque e
beterrabas no vinagre.
Não se
encontrando peito de boi salgado no mercado pode-se substituir por peito de boi
fresco.
O Franzbrötchen é encontrado em qualquer padaria de Hamburg. É uma massa folhada tradicionalmente assada e polvilhada com muita canela e açúcar. Pode receber na massa, passas, polvilhada com chocolate, nozes e também com pedaços de maçã.
É uma iguaria típica de cidade Hamburg. Sua origem ainda é incerta. Alguns contam que teve início com a invasão francesa no século 19 - tipo de um pão francês baguette baking conhecido Franz. Um destes padeiros teve a ideia de fritar o pão em uma panela com açúcar e canela e com isto criou o Franzbrötchen. Outros contam, que uma padaria inventou a iguaria por volta de 1825, na região que ainda pertencia a Dinamarca e recebeu o nome do padeiro - Franz´scher. Outros ainda contam que os padeiros hamburgueses se inspiraram no rolos de canela escandinavas.
Os ingredientes (cerca de 12 unidades)
250 ml de leite
70 g de manteiga
500 g de farinha de trigo
1 embalagem. Dr. Oetker Trockenbackhefe
70 g de açúcar
Estanho dispensar 2 colheres de chá de açúcar de baunilha
1 ovo (tamanho M)
1 Pr. Sal
Recheio:
100 g de manteiga
100 g de açúcar
3 gestr. Colher de chá de canela em pó
Para esmalte:
Coloque cerca de 2 colheres de sopa de leite
Preparo:
Aqueça o leite em uma panela pequena e derreta-manteiga.
Recheio:
Mexer a Manteiga com açúcar e canela com colher de pau e reservar. Na bancada de trabalho levemente enfarinhada amassar misturar ingredientes da massa e amassar. Quando estiver homogenia espalhar a massa com um rolo. Enrolar com o recheio chimiado.
Depois enrolar e cortar em forma de trapézio.
O lado maior deve fica para baixo na assadeira. Com uma colher de cabo de madeira pressionar no lado mais estreito. Deixar repousar por 10 minutos.
No Brasil, existe este doce e se chama "Chinecker", abrasileirado - chineca - também conhecido de pão caracol. Sua origem é de Hamburg.Fazendo Franzbrötchen
Guten Appetit!
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