Dando sequência ao Roteiro Alemanha 2016 - visitamos o Kloster Lorch, localizado na cidade de Lorch e parte do sistema de segurança junto ao limite do antigo Império Romano. Este, contando com a presença do Lime - última postagem nossa desta série - do Blog - acessível na lista da série, no final deste.
Fotografia in loco do painel na entrada do Kloster Lorch
O monumento do patrimônio histórico arquitetônico foi um Mosteiro Beneditino construído em torno do ano de 1102 e foi presenteado à família do Duque Stauffer - Friedrich I - Duque de Suábia (Atual estado alemão Baden Württemberg) desde 1079. Seu pai foi Friedrich von Buren e sua mãe Hildegard von Egisheim (Filha do Conde Gerhard I). Em seu reinado houve a ascenção da Família Stauffer e juntamente com Peter von Lutzelburg fundaram também o Kloster Walburga.
Busto de bronze dourada do Imperador Friedrich I - Barbarossa - na sala de documentação para a história Stauffer. Foi encomendado por Barbarossa um pouco antes de ele se tornar sacro imperador romano em 1155. Destinado a ser presenteado ao padrinho do Imperador, o busto está de acordo com as descrições de Barbarossa feitas na época e é provavelmente bem parecido com o jovem enérgico soberano. Rompendo com as convenções estilizadas dos retratos oficiais, muitos artistas e escultores do Século XII demonstravam uma preocupação crescente com a aparência física de seus retratados. Foto: Markus Schwere
Friedrich I da Hohenstaufen - conhecido Barbarossa pela cor de sua barba. De acordo com relatos, Barbarossa era uma figura carismática, de ombros largos e feições agradáveis e ostentava costeletas quase vermelhas, o que lhe rendeu o apelido.
Em italiano era chamado de Rotbart. A partir de 1147 tornou-se Duque de Suábia com o nome de Friedrich III, em 1152 - tornou-se Rei dos romanos e em 1155, Imperador do Sacro Império Romano. O Reinado de Barbarossa representou o apogeu do Santo Império Romano. Tinha a responsabilidade de assegurar o poder imperial tanto na Alemanha como no norte da Itália. Introduziu um corpo legislativo, voltado ao direito romano.
Não se tem certeza do local que nasceu. Mas de acordo com uma prova documental relacionada a sua mãe, há o registro que seu filho, nasceu em um castelo perto de Altdorf, onde hoje é a cidade de Weingarten - cidade co irmã de Blumenau. Na época, era comum que a mãe desse a luz em sua terra natal.
Existe no Kloster Lorch atual, uma sala grande contígua ao local onde estavam sepultados alguns nobres que tiveram ligação com o local, dentro um período de tempo maior que 100 anos. Eram em torno de 10. Nesta sala grande há um painel contínuo que conta as principais passagens da vida de Barbarossa - Imperador Romano-Germânico e Rei da Itália de 1155 até sua morte.
Painel contínuo que conta a vida de Barbarossa - Friedrich I
Barbarossa além de ter sido Conde de Borgonha, Rei dos Romanos foi também o Duque da Suábia. Sucedeu ao seu pai Frederico II da Suábia, no Ducado da Suábia (Região de Baden Württemberg), quando este faleceu em 1147. Com a morte de seu tio, o imperador Conrado III, foi eleito rei da Germânia em Frankfurt, no ano de 1152.
Na sequência - imagens que fizemos no local.
Na parte mais alta - está o Kloster Lorch
Na parte mais alta - está o Kloster Lorch
Ritual de Sepultamento
Conversando...
Duques
Os chefes que eram agraciados com o título de nobreza "Duque", geralmente foram comandantes de um exército durante uma campanha de guerra, formados por homens livres de uma tribo. Foram escolhidos entre estes. Quase sempre eram os guerreiros que mais se destacavam, tinham carisma e boas relações com os os demais guerreiros (quase como o aquilo que o cinema atual reproduz - nos personagens de "mocinho", em "filmes de época"). Os escolhidos para liderar uma guerra, quase sempre possuíam experiência e grande reputação na comunidade. Geralmente este conjunto conquistava a confiança, lealdade e respeito dos seguidores. Friedrich tem responsabilidades nesta prática - descritas na sequência do texto.
A avalanche germânica liderada por Hermann (Armínio)
contra três legiões romanas nas densas florestas
Os Duques germânicos mais conhecidos são: Ariovistus, Armínio ou Hermann (Primeiro herói alemão), Marobodus e Widukind. Na verdade, os Duques eram funcionários de confiança do Rei - com especialização militar - cujas tarefas eram comandar e organizar áreas germânicas e latinas dos merovíngios conquistadas. Foi construído um poder intermediário formado com nobres locais de cada comunidade e estes eram submetidos ao grande império. As principais regiões assim formadas foram: Alemannia, Baviera, Francônia (Würzburg), Aquitaine e Brittany. Algumas destas citadas foram anexadas depois ao país da Alemanha. Isto explica as diferenças culturais e folclóricas entre estas regiões do sul da Alemanha, mesmo estando tão próximas. Também explica as semelhanças percebidas entre os britânicos e alemães. Sua origem tribal tinha a mesma estrutura social nas tribos que mais tarde, formaram parte do sul da Alemanha e os países, que formam a Grã Bretanha. Curiosamente, neste roteiro feito por nós em 2016, percebemos claramente esta questão, que em tom de brincadeira, as pessoas da Baviera (Sul do Estado Baviera - Alta Francônia) mencionavam que ali em sua região estava o melhor local da Alemanha. Também ouvíamos isto na região de Würzburg - na Fracônia (Baixa Francônia)e também, na região dos Suábios - no estado de Baden Württemberg. No passado, cada uma destas regiões estava submetida a um Ducado diferente e a um governo diferente. Portanto, muitas vezes se encontravam em campo de batalha. Possuíam dialetos locais - falados até hoje, nas residências destas regiões. Dialeto do ancestrais tribais falado com orgulho e respeito. Sua culinária, música e dança também são diferentes.Curiosamente, no início da Idade Média surgiram Ducados hereditários tribais, repassado o título de pai para filho nas tribos, na área do Império Franco. Inspiração no Império Carolingio do Século IX. Os Duques tribais no reino oriental, como o de Heirich I, geralmente eram membros do governo regional, dinastias, que se fixavam com os direitos de representante do Rei e mantinham relações de um grau superior sobre os Condes e nobres locais. Tinham poder para formar tribunais locais. Nos séculos XII e XIII, tornaram-se definitivamente Ducados tribais pertencentes ao Sacro Império Romano. Com isto, houve mais divisões nos territórios e Ducados Titulares. O Duque tornou-se governante de territórios específicos, espacialmente, muitas vezes desmembrados e com isto recebeu do Rei (Na Alemanha - prática iniciada por Barbarossa), o Título conferido de nobreza. Nestes tempo o Título de Duque poderia ser conferido pelo Rei dentro do sistema do Feudalismo, tornando ele seu vassalo. O Rei também poderia tirar o seu Título de Nobreza, como aconteceu com Heinrich - o Leão, que foi deposto na Saxônia Baviera, em 1180 - esta parte histórica será detalhada nas próximas postagens. Apresentamos um pouco da estrutura social neste tempo, para uma melhor assimilação da História, dentro do período de tempo, no qual foi construído o Kloster de Lorch. Após esta pesquisa para sua apresentação, percebemos o quanto este local foi importante na história da região e da Alemanha.
Continuando...
No ano de 1102, a família do Duque Friedrich I - o Barabarossa -recebeu oKloster Lorchcomo doação. Pesquisadores afirmam que o documento de incorporação pode ter sido adulterado, a partir do segunda metade do Século XII, mas ainda apontam os fatos históricos que realmente aconteceram, portanto verídico.
Foto de um painel localizado no Kloster - Cidadela completa e original - Atualmente não mais
Kloster - Atual
Estudando...
No início de sua história,Lorch foi um mosteiro ou Kloster (em alemão), modesto, apesar do poder de seus fundadores. No início da Idade Média, mesmo existindo uma hierarquia dentro da sociedade Feudal, quase não existiam diferenças dentro das práticas sociais, quanto ao poder de aquisição de cada um e suas atividades. O Senhor Feudal trabalhava duro, igualmente como os camponeses que residiam em suas terras ou dentro de sua muralha. Um pouco mais de História de região...
A Alemanha - metade oriental do grande Império de Carlos Magno no Século XIII compunha-se das atuais Alemanha, Áustria e Holanda, a maior parte da Bélgica e da Alsácia e um pouco da Suíça. Tal como a França, era uma coleção de territórios comandados por Duques ou Príncipes praticamente autônomos, oficialmente vassalos do monarca germânico que, tal como Carlos Magno, intitulava-se Sacro Imperador romano e era visto como um protetor secular da Igreja. Valendo-se ainda de Carlos Magno, os Reis Germânicos arrogavam-se o domínio do norte da Itália até quase Roma. Mas eram Senhores da Itália apenas nominalmente e tinham pouco poder real sobre a Alemanha dividida por guerras entre dois clãs nobres. Quando os principes do reino elegeram Friedrich I para ser seu rei em 1152, ele foi bem aceito por todas as partes como uma escolha iluminada: era parente de ambas as facções, os Woellwarth e Hohenstaufen, embora sem se aliar a nenhum deles.
"Em um espaço de poucos anos, Barbarossa trouxe uma aparência de ordem ao seu reino marcado pelas batalhas e pela fome. Contudo, só charme não era suficiente: teve de derramar uma quantidade considerável de sangue a fim de colocar na linha nobres indisciplinados". História em Revista 1100-1220 - Time Life.
Historiadores da época contam que muitos foram enforcados, castelos destruídos, cidades e até igreja incendiadas. Barbarossa colocou em vigor um conjunto de códigos e acordos legais, conhecido como as Pazes da Terra, que atingiram todos os súditos. Exigiu que todos os homens de dezoito aos setenta anos prestassem o juramento. A coroa encarregou-se de ajudar os pobres, fixando um preço oficial para o trigo após a colheita. Enquanto Friedrich I estava na Alemanha existia paz. Mas sempre que fazia uma de suas numerosas e demoradas viagens através dos Alpes, os nobres germânicos retornavam a lutar entre si. Para garantir que durante a sua ausência, os nobres continuassem fiéis à coroa, Friedrich permitiu-lhes o controle quase completo de seus próprios territórios e concedeu a muitos o status feudais mais altos: por exemplo o margrave da Áustria tornou-se um Duque - o Duque da Boêmia. O nobre que mais se aproveitou da liberdade de Friedrich foi Henrique - Heinrich - Duque da Saxônia. Escreveremos uma postagem de como terminou esta história. Prosseguindo com o Kloster Lorch.
Barbarossa entre os filhos
Doravante chamaremos o local apresentado nesta postagem somente de Kloster Lorch, pois assim o conhecemos.
A fundação da Ordem Beneditina inicialmente compreendia os bens da família Stauffer na comunidade de Lorch, bens e imóveis nos arredores da montanha Hohenstaufen (684m acima do nível do mar) e norte de Rems. Há quem defenda que o local fez parte do dote da filha do Imperador - Agnes, então esposa de Friederich I e o local também trocou de mãos.
Primeiramente foram construídos a igreja e as edificações de clausura. Foi somente no ano de 1139 que foi construída a nova igreja do Kloster. A obra recebeu apoio do Rei Konrado III. Com isto, houve consideráveis melhoramentos no Kloster.
A situação do Kloster, após estas passagens históricas no período da família Stauffer era descrita como boa. A Igreja da Abadia, a qual visitamos, foi construída na virada do Século XIII.
Atualmente a igreja é alugada para cerimônias de casamento
Aberta à visitação pública
Friedrich II Filho de Babarossa
Em 1274 - após eleição de um Rei de Habsburg - Rudolf I - considerado o primeiro rei romano - germânico da Família dos Habsburg. Com a morte do Imperador Friedrich II (Filho primogênito de Barbarossa) - houve no ano de 1250 o Interregno (Entre Monarquia - intervalo entre dois reinados, durante o qual não há rei hereditário ou eletivo). Neste momento, o reino caiu em mãos de senhores poderosos do sudoeste do reino. Com a eleição do primeiro Rei Romano-Germânico em 1273 - terminou, então, o Interregno. Foi necessário corrigir algumas coisas no reinado adquirido antes de sua ascensão. Ele percorreu a Suábia (Baden Württemberg atual), Alsácia e Renânia. Teve problemas e muitas vezes usou força militar para manter seu reinado. Sua vitória na Baralha de Dürnkrut em 1278, estabeleceu as leis da casa do Habsnurg na Áustria e Styria. Rudolf percebeu a importância.
Neste tempo o Kloster Lorch estava sob seu reduto. Isto significa que, em seu conflito com o Conde Eberhard I, sua posse foi retirada de Württemberg.
A Ordem Beneditina tinha um problema, pois conduziam seus produtos para Sttutgart - centro do poder de Württemberg. Em 1291, após a morte de Rudolf I o Kloste, passou para a guarda do Conde Eberhard.
Rudolf I anunciou em um dia tribunal - a paz pública. Ilustração da crônica dos bispos de Würzburg
No início do Século XIV, o Kloster entrou numa grande crise. Foi saqueado inúmeras vezes por investidas militares à região. Kloster se viu obrigado a vender a propriedade.
Foi todo restaurado pelos novos proprietários. O Kloster Lorch passou pelas famílias nobres do leste da Suábia - como os Schechingen, Woellwarth e Arberg.
O poder crescente de Württemberg no leste da Suábia, fez com que os responsáveis do Kloster não permitissem perdê-lo, mesmo que este, formalmente, ao longo de sua história, estivesse sob o reduto do reino.
Rudolf II
Os interesses do Kloster Remstal eram voltados para Württemberg, e não havia possibilidades de uma administração separada dos dois. A política de investimentos em ações concretas com o intercâmbios com outros Kloster's e a compra de pontos estratégicos, como o castelo Leineck foram pontos adotados neste período. Também promoveram a expansão das vinhas em Enz e do Neckar. Com a ampliação dos negócios e do comércio, houve um aumento de circulação de dinheiro. No final do Século XIV, os monges abondonaram sua produção no Kloster e função de Sttutgart. Com a expansão e o aumento da economia, também houve um desenvolvimento religioso. A Igreja Cristã neste tempo, no Ocidente predominava, tinha poder e também era o Estado. Basta ver, as gravuras dos Imperadores, que seguravam o cetro e o mundo com um cruz. Em 1462, o Conde Ulrich V , após a reforma de Melk, concorda com a imagem global e integrada dos Kloster's. Inicia uma nova reforma.
Duque Ulrich de Württemberg
A reforma do Kloster foi dispendiosa o que causou uma nova crise financeira e levou o mesmo a buscar direitos junto à comunidade provocando a ira de seus súditos.
O Kloster tinha perdido gradualmente suas posses em Ulmer e Härtsfeld, fora da esfera da influência de Württemberg. No vácuo do poder, Duque Ulrich se ofereceu para assumir novamente o Kloster, visando a coroa, mas não foi convincente o suficiente para materializar sua tentativa.
Abbot Sebatian de Lorch, coopera com o Duque. Sabiam que os Beneditinos estavam com poucos recursos. Não fosse isto, em 1514 acontece o Armer Konrad e em 1525, a Guerra dos Camponeses. Armer Konrad é a denominação dada a rebelião ocorrida em Württemberg. Não foram somente camponeses feudais, mas os cidadãos das cidades de Württemberg, com o apoio de clérigos, que se voltaram contra o Duque Ulrich. De acordo com os historiadores Andreas Schmauder e Wilfried Setzler, foi um dos maiores motins no reino, até então.
Guerra dos Camponeses - 1525
Na Guerra dos camponeses, os monges foram saqueados e vários edifícios do complexo do Kloster foram incendiados. Posteriormente algumas partes foram recuperadas, mesmo com dificuldades. Como propriedade em Württemberg, foi ponto para que o Ducado saísse da crise. Embora tivesse os Habsburg's ao seu lado, não pode ser devidamente protegido. Historicamente, marcou o retorno do exilado Duque Ulrich em 1534, um dos estopim para outro importante acontecimento histórico - a Reforma, e com isto, consequentemente, a expulsão do monges do local e a liquidação de Lorch. A propriedade não sofreu alterações neste novo cenário social político religioso na região. Não foi feito nada contra a dívida acumulada desde 1525. A partir de Augsburg, em 1548 os monges foram autorizados a retornar, sob coordenação de novo Abade Bento. Mas os dias dos Beneditinos estavam contados no local.
No ano de 1556, o Duque Christoph ordenou a criação de uma escola no convento - financiada com recursos obtidos dentro da ordem. O último abade católico faleceu em 1563. Os abades protestantes foram indicados pelo Ducado. Estes novos abades tinham o direito de votar no Parlamento de Württemberg.
Em 1583, o Colégio, sob as ordens do Duque, foi fechado e os estudantes transferidos para a Escola do Kloster Adelberg. Isto aconteceu provavelmente devido a má situação econômica do Kloster Ludwig von Württember em conjunto com as escolas monásticas em Anhausen e Denkendorf.
Kloster Adelberg
Durante a Guerra dos 30 anos, muitos monges chegaram ao Kloster de Lorch, mas não podiam ficar por muito tempo. Desde 1727, o local tornou-se parte do campus da Universidade de Tübingen. Atualmente, também há trabalhos sociais ligados à Igreja Luterana. A Igreja do Kloste é alugada para eventos e casamentos.
Arquitetura
A igreja tem a predominância das características de uma basílica românica com o transepto com elementos cruzados. No lado oeste existiam duas torres de escadas redondas ( 0 e 11), que ruíram no Século XV. A torre do lado sul ( 0 ) foi restaurada em 1881. Subimos através dela e tivemos uma vista da cidade de Lorch e de outras. A edificação está sobre a montanha. Atualmente o conjunto que restou, e testemunhamos isto, impacta e impressiona pela aura histórica impregnada em suas paredes.
A primeira fotografia fizemos de uma imagem exposta em um dos ambientes do Kloster Lorch e o apresenta originalmente com todas as edificações originais construídas. A segunda fotografia é uma foto aérea atual, onde é perceptível os "vazios" criado mediante a ausência de algumas tipologias. Também é perceptível a presença de outras que se mantiveram na paisagem por mais de seis séculos.
A torre central (10) foi construída em 1200 e desapareceu no final da Idade Média. Talvez consequência de incêndios durante Guerra dos Camponeses, em 1525. Existiam duas capelas de uso exclusivo para as nobres Woellwarth e Schechingen - afastadas, foram demolidas no Século XIX, para aquisição de mais espaço na cidadela, infelizmente.
Os túmulos estão nas paredes externas da edificação da igreja. A planta sofreu alterações após a reforma de 1462, recebendo elementos góticos. Por exemplo o coro. O Claustro estava localizado no lado sul da igreja e não como de costume, no leste.
A distribuição dos edifícios inseridos na muralha ( 6 - 5 - 13 - 15) - lado leste - criou um efeito visual de monumentalidade, mesmo que as construções fossem de pequeno porte. Quase todas feitas com a técnica construtiva enxaimel, algumas com o fechamento em estuque, outras em pedra e outras ainda, fechadas com madeira. Atualmente só existe a ala norte.
Esta pequena edificação está sob o número 6 na foto anterior
O Kloster Lorch deu origem a muito objetos históricos - relíquias. Deduzem que a biblioteca era muito grande. Acreditam que em função da Guerra dos Camponeses e a Guerra dos 30 anos, quase nada restou. Em Württemberg Landesbibliothek (Biblioteca Regional de Württemberg) - em Sttutgart está o conhecido Lorcher Chorbücher - Livro do Coro Lorch de 1510-1512, mantidos osb a assinatura Cod. Mus 12° 63-65.
Lorcher Chorbücher
Uma das principais obras pictóricas na igreja é o túmulo gótico do Stauffer - construído em 1475 por um escultor desconhecido de Göppingen.
Túmulo gótico com vista para o altar
No ano de 1530 os pilares receberam os retratos - o de Stauffer, ainda era visível. Na igreja ainda estão muitos túmulos de membros das famílias Schchingen e Woellwarth e abades do século XIV ao Século XVI.
Apesar das muitas intervenções, a linguagem predominante formal do Kloster Lorch é o Gótico.
Atualmente, é aberto ao público para visitas e é um dos muitos monumentos históricos parte do Staaliche Schlösser und Gärten Baden-Württembergrten - SSG. É patrimônio público e está sob jurisdição do Ministério das Finanças Beden-Württemberg. O SSG existe desde o dia 1° de janeiro de 2009 e a entidade, que existe de 1987, passou a não ter personalidade jurídica e é de direito público.
Desde 2008, na entrada foi colocado um Stauferstelen, pelo 800° aniversário de morte de Irene Angelina - esposa do Imperador Romano Felipe da Suábia.
Também na entrada do complexo do Kloster foi colocado uma falcoaria - prática muito usada entre os nobres que passaram no local histórico. Este local não pudemos visitar, porque se encontrava fechado.
Teríamos muitos mais para escrever, mas deixamos um pouco para as fotografias, que também comunicam...
Construções mais antigas - Construção de pedra autoportante
Construções com partes em madeira a partir da técnica construtiva Enxaimel e partes com pedras autoportante
Marca da presença da Igreja Evngélica
Grande construção enxaimel como eram feitas no período medieval, com aproveitamento do sótão caracterizando a mansarda
Edificação em enxaimel e ficava fora do muro do Clausto - conjunto original Está sob o número 3 na foto com os números.
Base de pedra autoportante. Estrutura enxaimel com fechamento de madeira nas laterais.
Edificação que fazia parte do muro orginal - enxaimel rebocado
No local desta velha tília estava parte do antigo claustro - Sob o número 9 na foto com os números
Parte construída na reforma onde foram incluídos elementos góticos
Acesso à única torre - detalhe dos frontões de antigas janelas depositados no chão
Nave da Igreja do Kloster - construção em pedra autoportante
Sepultamentos na igreja
Mapeamento de túmulos e nomes dos nobres sepultados
As várias estátuas demarcando túmulos dos nobres sepultados na igreja do Kloster fornecem um rico material para estudo sobre a indumentária, armas, e adereços dos homens desta região de um período de tempo de pelo menos 200 anos. É visível a mudança de uma geração para outra
Paredes de pedra autoportante, teto de madeira - Igreja românica
Imagens pictóricas dos nobres nas colunas
Keiser Friedrich I - O Barbarossa
Keiser Heirich II
Keiser Friedrich
Keiser Konrad II
Túmulo Gótico construído no Século XV - interior da igreja
Acesso a torre da igreja - detalhe do teto redondo
Escada redonda - acesso a torre da igreja
Escada redonda - acesso a torre da igreja
Escada redonda - acesso a torre da igreja
Do alto da Torre - Detalhe do telhado da igreja
Lorch com lente de aproximação - vista da torre
Detalhes dos brasões pintados junto ao teto de igreja
Alto relevos esculpidos na pedra
Teto da cúpula sobre o altar - nervuras de pedra e pintura
Estrutura enxaimel - muito usado no Kloster Lorch
Detalhes na madeira
Detalhes na madeira
Galeria externa - com linguagem gótica
A torre e a igreja
A torre da igreja
Vídeos
Mercado Medieval no Kloster - Sábado - Tradição
Em construção...
Para ler mais sobre - Roteiro Alemanha 2016 Escolher um título e clicar sobre: Leituras Complementares
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