quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Arquitetura Militar - Forte São José de Ponta Grossa - Florianópolis SC


No dia 18  de março de 1995 - enquanto acadêmica do Curso de Arquitetura e Urbanismo - tivemos uma aula in loco na fortaleza  Santa Cruz de Anhatomirim, localizada na Ilha de Anhatomirim, ministrada pelo Professor da UFSC - Dalmo Vieira, que explanou  sobre aspectos  históricos e da arquitetura, ao ar livre, apontando questões históricas, no cenário real. Foi a primeira vez que tivemos contato, com o conjunto de Fortalezas construídas para  coibir a força espanhola na região da Ilha de Santa Catarina, local importante - interposto -  para acesso às principais nucleações do sul do continente e, que não conseguiu impedir a invasão espanhola de 1777.
Escrevemos sobre esta fortaleza e também, sobre a de Santo Antônio de Ratones - localizada na Ilha de Ratones - no link apresentado no final desta postagem.
Acampamento dos acadêmicos da 1° Turma de Arquitetura e Urbanismo FURB - 19 de março de 1995 - Em frente ao muro de fuzilamento - Fortaleza de Anhatomirim - aula in loco.





Vídeo da Aula extraclasse da 1° Turma de Arquitetura e Urbanismo 
Ilhas de Anhatomirim e Ratones - 18/19 de março de 1995 - FURB.
A fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim foi construída entre os anos  de 1739 a 1744, juntamente com outras 3 fortalezas na Baía Norte, na Ilha de Santa Catarina. A seguir foram construídas mais 2 fortalezas para proteção contra ocupação - dos espanhóis.
Costa do estado brasileiro - Santa Catarina
No dia 2 de janeiro de 2019 - após 24 anos dos registros em filmes - retornamos  no conjunto de fortalezas - especificamente em uma das construídas na região  norte da Ilha de Santa Catarina - no Forte São José da Ponta Grossa. Olhar mapa abaixo - localizadas a fortaleza da Ilha de Ratones, Anhatomirim e também, a visitada em 2019 - Fortaleza de São José de Ponta Grossa.

Vamos apresentar uma síntese do contexto histórico - no qual foi inserida a Fortaleza São José de Ponta Grossa.

O que era o Sistema de Defesa da Ilha de Santa Catarina?
Brigadeiro José da Silva Paes
Como foi já mencionado em postagem anterior - (Clicar sobre) Cidade - Um pouco de História e uma volta - Nossa Senhora do Desterro - A Ilha de Santa Catarina foi invadida pelos espanhóis e foi retomada pelos portugueses novamente após a invasão portuguesa liderada pelo  brigadeiro português José da Silva Paes, nascido em Lisboa. Vale esclarecer que esta foi uma das invasões por parte dos espanhóis.
Ao resgatar a Ilha de Santa Catarina do domínio espanhol, neste período exatamente, Paes se auto proclamou governador da Capitania entre os anos de 1739 e 1745. Tempo suficiente para construir inúmeras obras - de palácios a fortes/fortalezas, entre estes: ao norte - Fortaleza de São José da Ponta Grossa, Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e Fortaleza de Santo Antônio de Ratones; ao sul: Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba. 
O Brigadeiro José da Silva Paes se auto denominou e se autonomeou Governador da recém-criada Província de Santa Catarinaem março de 1739. Como engenheiro militar, tinha consciência sobre a posição estratégica que o Porto de Nossa Senhora do Desterro tinha para que as embarcações portuguesas atingissem o Porto do Rio Grande e a Colônia de Sacramento.
Colônia de Sacramento Uruguai - tempo atual - parte histórica.
Não perdeu muito tempo, como governador, para tomar medidas práticas para a defesa, projetando um sistema complexo de fortificações - citadas acima. Observando a geografia da região - em uma ilha na entrada da baía norte, separada das terras continentais por um canal de 180 metros, iniciou em 1739, a construção da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim - a mesma que filmamos no ano de 1995 - com a turma de Arquitetura Urbanismo da FURB. Esta fortaleza foi a primeira ponta do triângulo de defesa e a maior das três fortalezas, podendo ser vista, com destaque, a longa distância no oceano. Esta fortificação, completada em 1744, distanciava cerca de 6 quilômetros das outras duas fortificações que formavam o sistema de defesa da baía norte de Nossa Senhora do Desterro.
Vista aérea da Ilha de Anhatomirim.
Em 1739 iniciou a construção da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, na Ilha de Ratones Grande, em posição central na baía norte (Também registrada em nosso filme de 1995).
Fortaleza de Santo Antônio de Ratones - Fonte: Guia da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones


Fortaleza de Santo Antônio de Ratones - entrada.
A terceira fortificação é a Fortaleza de São José da Ponta Grossa - a qual estivemos visitando em janeiro de 2019 e a apresentamos nesta postagem, teve sua construção iniciada no ano de 1740
O projeto de defesa da Ilha Santa Catarina proposto por Paes era estratégico e arrojado para a época: formar um triângulo de defesa que propiciaria fogos cruzados entre as fortificações ou, pelo menos, fogo contínuo de cada fortificação pelos canais de navegação na entrada da baía norte - pelo menos este era o plano. 
Fonte: Invasão Espanhola Blogspot
No entanto, os armamentos que chegaram a Santa Catarina tinham alcance de somente - de valores entre 500 metros e 2 quilômetros, impedindo a prática do fogo cruzado pretendida no projeto original -  entre as fortalezas. Desta maneira, criou-se corredores de navegação, no quais eram possíveis o trânsito das embarcações inimigas livremente, sem serem molestadas, caso soubessem das fragilidades do sistema. Havia também o perigo de um desembarque em outro ponto da costa norte da ilha, protegido do mar aberto e não coberto pelos fogos de Ponta Grossa. Para a complementação do sistema de defesa norte, foi construída a Bateria de São Caetano, a 150 metros da Fortaleza de São José, com fogos sobre a atual Praia de Jurerê.
A entrada da baía sul, mais estreita e de navegação muito mais complexa, ficaria sob a proteção da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, cuja construção teve início no ano de 1741. Foram construídas também, outras fortificações menores para a defesa da Vila de Nossa senhora do Desterro, como por exemplo, as de Santa Bárbara e Santana, assim como também, a da entrada do canal da Lagoa da Conceição. Muitos desses pequenos fortes foram demolidos por ordens dos governos locais dos períodos entre os Séculos XVIII e XIX.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa
A Fortaleza de São José da Ponta Grossa teve o início de sua construção no ano de 1740, um ano após o início da construção da de Santa Cruz, no mesmo local onde se localizava um antigo entrincheiramento, existente desde o ano de 1653. Sua localização foi projetada para fazer parte do triângulo de defesa da baía norte da Ilha de Santa Catarina, principal acesso à Vila de Nossa Senhora do Desterro - capital da recém criada Província de Santa Catarina. Sua localização está em uma ponta de terra a noroeste da própria Ilha de Santa Catarina
O projeto da fortaleza seguiu a linguagem arquitetônica da arquitetura militar do período - respeitando a topografia do terreno - construída em níveis - escalonada - e de acordo com o estabelecido em manuais de arquitetura militar portuguesa. O autor do projeto foi o Sargento-Mór Francisco José da Rocha.
Fonte: Fatos - Fotos e Registros
Estudiosos, entre outras fragilidades desta fortaleza, apontam como pontos negativos -  a localização da fonte de água da fortaleza - a carioca, que estava localizada fora dos limites das muralhas. Uma vez cercada a fortaleza, quem estivesse no seu interior, ficaria sem água. 
Sua estrutura foi projetada em níveis interligados por rampas de acesso, respeitando a topografia do terreno. O primeiro nível é cercado pela muralha principal de alvenaria de pedra e cal e promove a integração entre as curvas do terreno com baluartes que cobriam cada flanco da construção. Nas extremidades de cada baluarte, foi edificada um guarita de pedra que permitia aos sentinelas, de pelo menos três vistas, para atirar contra o exterior das muralhas, também cruzando fogos com as guaritas vizinhas como modo de evitar qualquer tentativa de escalada através das muralhas. 
A entrada da fortaleza, a oeste da construção, tinha originalmente um fosso e uma plataforma levadiça, encabeçados por um imponente frontão triangular. Após a entrada principal havia, à esquerda, o calabouço com janelas gradeadas – normalmente destinado à prisão temporária de soldados indisciplinados da própria guarnição – e, à direita, a Casa da Guarda. 
O corredor de acesso ao primeiro nível contava com uma cobertura abobadada e outra porta interna que isolava os primeiros recintos do restante da fortaleza em caso de necessidade. Nesse primeiro nível estava uma fileira de canhões, a Casa da Palamenta e três guaritas montadas em balanço nos vértices da muralha

O nível intermediário era composto de outra fileira de canhões e uma construção geminada - onde ficavam o Quartel da Tropa, a Casa da Farinha e a Cozinha da Tropa. 
O terceiro nível era composto por uma terceira fileira de canhões, outra construção geminada  de grande porte e de dois pavimentos - a Casa do Comandante e o Paiol da Pólvora e, ao lado desse edificação estava a capela dedicada ao santo padroeiro da fortificação - São José. 

A tomada da Ilha de Santa Catarina em 1777

Portugal e Espanha mediam forças pelo domínio das terras do sul do Brasil desde o Século XVI, quando foram feitos inúmeros tratados e estes, descumpridos. Por conta dessa disputa, a Colônia de Sacramento, enclave português, fundada em 1679 na frente da cidade de Buenos Aires, na margem oposta do Rio da Prata, foi invadida pelos espanhóis no mesmo ano e devolvida a Portugal após negociações diplomáticas e novamente, foi conquistada, no ano de 1705, e depois de 10 anos passados - retornou aos portugueses - após o segundo Tratado de Utrecht. Montevidéu, que era uma cidade portuguesa, foi destruída e refundada pelos espanhóis em 1726. 
Montevidéu antiga.

Carlos III - Rei da Espanha.
Foi dentro deste cenário, que o governo Português enviou o Brigadeiro José da Silva Paes para fortalecer as posições portuguesas no sul do Brasil, expedição na qual fundou a cidade de Rio Grande de São Pedro e criou a Província de Santa Catarina. O Tratado de Madrid de 1750 determinou a troca da Colônia do Sacramento pela região dos Sete Povos das Missões, que estava sob domínio espanhol (Freis Jesuítas), mas suas disposições foram alteradas pelo Tratado de El Pardo. Em 1762 houve nova invasão à Colônia do Sacramento, sob comando de D. Pedro de Cevallos, para ser novamente devolvida aos portugueses após o Tratado de Paris de 1763.
Em 1775, Carlos III -  Rei da Espanha resolveu enviar uma frota para tomar o sul do Brasil, iniciando pela Ilha de Santa Catarina  - importante ponto estratégico - já mencionado -  pois era um entreposto entre o Rio de Janeiro, Rio Grande e Sacramento. 
Para o transporte das tropas - os espanhóis enviaram 97 navios mercantes com 10 mil homens e víveres para seis meses, mais 20 belonaves para sua proteção, somando, assim, doze mil homens e 670 canhões. Imaginemos isto naquela época.
D. Pedro de Cevallos
Na região - dominada pelos portugueses, as tropas locais somavam aproximadamente dois mil homens. A esquadra portuguesa era formada por 12 embarcações, cujo comandante era o Almirante Robert Mac Douall - irlandês contratado pela Coroa Portuguesa. Esta esquadra ficava estacionada entre as ilhas do Arvoredo, ao norte de Nossa senhora do Desterro. Lembrando ainda, que em período de paz - o comando português tinha apresentado toda a estrutura ao comando espanhol, quando este fez uma parada na Ilha de Santa Catarina. Foi fácil.
 A frota invasora deixou a Espanha no dia 13 de novembro de 1776 e no dia 15 de fevereiro de 1777 chegaram na Ilha de Santa Catarina. Ao saber da aproximação do inimigo, o irlandês Mac Douall fugiu para o Rio de Janeiro.
No dia 20 de fevereiro, Cevallos aproximou seus navios da praia de Canasvieiras e na mesma madrugada iniciou os preparativos para o desembarque. No dia 23 de fevereiro, seis batalhões espanhóis, com doze peças de artilharia, atingiram a praia sem serem importunados. 
Mapa espanhol manuscrito da Ilha de Santa Catarina, em março de 1777, logo após a tomada da ilha pelos castelhanos, contendo legenda com a localização de todos os pontos fortificados pelos portugueses e texto descritivo sobre a ilha.
"Plano del Puerto, e Isla de Santa Cathalina, en la costa del Brasil, situada su medianía en la latitud sur de 27 grados, 42 minutos y en la longitud de 327 grados, 40 minutos al meridiano de Tenerife. Escala [ca. 1:86.000]. 3 leguas de 20 al grado [= 19,6 cm]; 1777; carta náutica: ms., col. ; 15,5 x 47,3 cm. Tinta y colores verdes y amarillos. Orientado al E con rosa de los vientos de ocho puntas y lís. Relieve por sombreado. Batimetría. Entelado. Manuscrito sobre papel. AGS. Secretaría de Estado, Legajos, 07420, 27, 36. Con carta del Marqués de Casa Tilly al Marqués de Grimaldi, Puerto de Santa Catalina, 7 de marzo de 1777. Archivo General de Simancas. Signatura: MPD, 10, 013. Ubicación Anterior: EST, 07420, 27, 36. - Fecha: 177"
Esquadra espanhola chegando na Ilha de Santa Catarina - Mapa espanhol.

Detalhe do mapa espanhol - onde estão marcadas as três fortalezas.  Interessante que em espanhol - chamavam o forte de São José da Ponta Gorda
No mesmo dia, o tenente de artilharia português José Henrique da Cunha desertava do forte para juntar-se aos espanhóis. Preparado o ataque contra Ponta Grossa para o dia 24 de fevereiro, as forças espanholas encontraram o mesmo abandonado. Na Vila de Nossa Senhora do Desterro, tão logo souberam do ocorrido - os militares foram para o continente, em retirada.
No dia 25 de fevereiro - o forte de Anhatomirim também se entregou, seguido pelo de Ratones, Araçatuba e os menores fortes da Ilha de Santa Catarina. A Vila de Nossa Senhora do Desterro, também foi encontrada abandonada e foi invadida e tomada sem combate. 
Tomada de Nossa Senhora de Desterro - século XVIII - Ano de 1777 -  pelos espanhóis - sem p estampido de nenhum tiro ou conflito.
A rendição foi assinada na Casa do Comandante da Fortaleza de São José da Ponta Grossa no dia 5 de março de 1777 -  rendição da guarnição portuguesa entre Cevallos e o Brigadeiro Sá e Faria.
A Ilha voltou ao domínio português no ano de 1778 mediante o Tratado de Santo Ildefonso.
Mas a ameaça espanhola sempre esteve no ar e este foi um dos motivos do governo brasileiro ir buscar a imigração alemã e italiana para povoar o sul, após a independência do Brasil de Portugal. Não podiam confiar nos portugueses, pela obviedade, pois poderia tentar reaver o Brasil. Os espanhóis ameaçavam e o alemães e italianos eram, em sua grande maioria, soldados formados nas trincheiras da guerras napoleônicas. Eram feitas promessas para que estes viessem trazer segurança, através de ocupação territorial e fundação de inúmeras nucleações urbanas - embriões de muitas das atuais cidades do sul.
Imigrantes chegaram a região sul - para - principalmente - povoá-la e espantar a ameça espanhola da região. 
Em julho de 1824, chegou o primeiro grupo de imigrantes alemães organizados no sul do Brasil na extinta Real Feitoria do Linho Cânhamo - em São Leopoldo - Estado do Rio Grande do Sul. Em 1828, chegou o primeiro grupo de imigrantes alemães no Paraná, onde fundaram a Colônia de Rio Negro e no ano seguinte chegaram, em Nossa Senhora do Desterro, onde foram encaminhados para a região onde fundaram São Pedro de Alcântara - Santa Catarina. Para por fim a Guerra do Contestado a partir de um acordo, o território de Rio Negro foi dividido. O que ficou abaixo do Rio Negro, recebeu o nome de Mafra e passou a fazer parte do estado de Santa Catarina - que também coincidia com os dois lados da ferrovia, um paranaense e outro catarinense. A partir das datas e locais, poderia-se afirmar que Mafra é a primeira colônia alemã do Estado de Santa Catarina.
Em 1938, a Fortaleza de São José de Ponta Grossa foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e somente em 1976 começou a receber limpeza do mato e manutenção em suas estruturas. 
Década de 1970.
Temos registros da Forte São José de Ponta Grossa feitas por Roberto Wittmann no ano de 1980 - em estado avançado de ruinificação.



Em 1987, foi cadastrada como sítio arqueológico, e escavações de prospecção de artefatos foram conduzidas pela Universidade Federal de Santa Catarina até o ano de 1990. Sua restauração efetiva foi feita entre 1991 e 1992, através de ações do “Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina – 250 anos na História Brasileira”, também da UFSC.
As imagens Comunicam...
Forte São José de Ponta Grossa
Chegando nos arredores da Fortaleza  São José de Ponta Grossa reconstruída - junto à Praia de Jurerê. Ruínas do pequeno Forte  de São Caetano

Ruínas do pequeno Forte  de São Caetano. Praia de Jurerê.

Histórico - Dentro da grande fortaleza - do pequeno forte - demolido e que ficava nos arredores.


Ruínas do pequeno Forte  de São Caetano. Praia do Forte





Dona Madalena - Rendeira da Praia do Forte



Trabalho de outra rendeira.

Em breve  - vídeo
Comunidade da Praia do Forte.






Acesso contornando a muralha para chegar aos portões do Forte São José de Ponta Grossa - lado leste.



Acesso contornando a muralha para chegar aos portões do Forte São José de Ponta Grossa - lado leste.


Acesso contornando a muralha para chegar aos portões do Forte São José de Ponta Grossa - lado Norte - "topo" da Ilha de Santa Catarina.



Acesso contornando a muralha para chegar aos portões do Forte
 São José de Ponta Grossa - lado Norte - "topo" da Ilha de Santa Catarina.


Guarita.



Vista da porte externa - da Casa do Comandante.

Guarita





Muralha





















Primeiro nível - alinhamento de canhões - voltados para os outros dois fortes













Capela acima 

Casa do Comandante





























Piso original feito com tijolos maciços queimados de barro

Piso original feito com tijolos maciços queimados de barro












































Capela de Sao José


Interior da Capela











Paiol da Pólvora - Abóbada que fornece toda solidez do piso do
pavimento superior feito de alvenaria de tijolos.


Há construções junto ao patrimônio histórico, com a presença de automóveis.





































Vista do Nível 2 para o Nível 1























Lembramos que
o mentor da construção destas fortalezas foi o mesmo mentor da construção do Palácio do Governo do Estado de Santa Catarina - atualmente denominado Palácio Cruz e Souza que sofreu reformas no início do governo republicano de Hercílio Pedro da Luz. Seu nome? O militar português Brigadeiro José da Silva Paes. Que além de criar o Estado de Santa Catarina, providenciou, através de uma arquitetura de qualidade, a sede do governo e edificações de defesa da Ilha.








Rendeiras da Praia do Forte







Leitura Complementares - Clicar sobre o título escolhido.



Em construção e revisão....
















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