domingo, 28 de fevereiro de 2021

São Paulo SP - A História da Metrópole através das Imagens de José Wasth Rodrigues JWR

Não sobrou praticamente nada da paisagem de São Paulo Colonial. Sobrou a obra, registrada para a História, de José Wasth Rodrigues  - que é vasta e multifacetada. Vai além desta coleção e muito desta, está divulgado na Internet. Este é o desenho da Antiga Casa de Câmara de São Paulo, com a presença do brasão da cidade sobre a porta principal. 


 Meire Nice Bortolozzo e Genessy Angelo Bortolazzo

No início da década de 2010, recebemos do casal de São Paulo: Genessy Angelo Bortolazzo e Meire Nice Bortolozzo, como valoroso presente, uma coleção de imagens/desenhos feitos no início do século XX pelo renomado artista paulista José Wasth Rodrigues JWR. Meire recebeu o acervo de seu pai - imigrante português  Armando Pereira de Figueiredo (nascido em 1919). Armando trabalhava como operador da Casa de Máquinas que bombava água para o antigo bairro de São Paulo, Vila Prudência. 
Observando as datas, Armando Pereira de Figueiredo pode ter recebido esta maravilhosa coleção das mãos de Wasth Rodrigues, que partiu em 1957. Foram contemporâneos.  
A coleção contém imagens da maior metrópole brasileira, cidade que recebe pessoas de todas as regiões do país em seus espaços e é o centro gravitacional brasileiro, não somente na área da economia, mas também na área cultural. José Wasth Rodrigues foi um personagem importante e responsável pela materialização de um vasto material histórico de São Paulo, do período colonial e também, possuía grande preocupação com a preservação desta paisagem a partir do casario, hábitos e costumes deste tempo.

Antes de apresentarmos fotografias do acervo/coleção presenteado...

Um pouco de História e conceitos...
Casa rural da Vila de São Paulo, com estrutura  de madeira na forma da casa do imigrante e fechamento em taipa, usada por antepassados destes imigrantes, nas primeiras casas construídas, em madeira, na Europa. Não foi influencia indígena como muitos afirmam. Esta técnica foi trazida, também na Europa de imigrantes de diferentes países, e a faziam de acordo com a prática de seus antepassado, que teve origem no período neolítico. Também aconteceu esta casa primitiva e temporária em região do Vale do Itajaí. Leitura recomendada: Fachwerk - A Técnica Construtiva Enxaimel. A pintura é uma das obras de José Washt Rodrigues. Atlas Histórico Escolar, MEC-Fename, 1980. Uso amparado pela Lei 9610/98. 
Mapa de São Paulo em 1890, período da imagens da coleção de  Wasth Rodrigues. GOUVEIA, 2017.
Relembramos que São Paulo foi fundada em 1554 por 12 Padres Jesuítas, reflexo do surgimento da Companhia de Jesus na Espanha, iniciativa da Igreja Católica de Roma para contrapor a Reforma e as dissidências desta Igreja - com a intensão de cristianizar o "novo mundo", a partir de escolas. Com este propósito, foi fundado o Colégio Jesuíta, em torno do qual surgiu a cidade de São Paulo.
Pátio do Colégio Jesuíta em 1858 - São Paulo, por Wasth Rodrigues. Obra que integra o acervo do Museu Paulista da USP. Coleção José Wasth Rodrigues - CJWR. Data 1918. Técnica: Óleo sobre tela. Dimensões Altura: 66,0 cm; Largura: 100,0 cm (sem moldura) e Altura: 79,5 cm; Largura: 114,0 cm (com moldura). Ficheiro:José Wasth Rodrigues - Pateo do Colégio, 1858, Acervo do Museu Paulista da USP.jpg - Wikipédia.
Também vamos relembrar o conceito de Metrópole:

Metrópole como a São Paulo atual - uma cidade de, complexo e desenvolvido desenho urbano, que se apresenta como centralidade responsável pela criação de uma rede urbana composta de cidades a ela dependentes, solidificando esta rede urbana, na qual se concentram as principais atividades, empregos e capitais de uma determinada região e também do país. 
São Paulo é a 7° cidade mais populosa do planeta - são: 12.106.920 habitantes em uma estimativa populacional do IBGE - do ano 2017.  A cidade possui o 10º maior PIB do mundo, tem a fração de 10,7% do PIB brasileiro.
Geralmente, quando o espaço de uma metrópole se liga, de forma relevante, a outras cidades, são chamadas de cidades-satélites e se observa a formação de uma região metropolitana. O fenômeno relacionado com essa união entre os diferentes espaços urbanos das cidades metropolitanas é chamado de conurbação, perfeitamente percebido no mapa de São Paulo atual. Observando o mapa abaixo, somente o sul e uma pequena parte do norte da área de São Paulo contém áreas verdes.
Observando as imagens da coleção que recebemos dos Botolazzo's assinadas por Wasth Rodrigues a um pouco mais de um século, pode-se perceber o que acontece com uma cidade, em um intervalo tão pequeno de tempo histórico - se esta não dirigir seus esforços para a orientação para o bom e planejado uso do solo, tão comum nas cidades brasileiras. Ao observar a obra e vida de Wasth, pode-se afirmar que foi, uma das grandes preocupações do nobre artista e historiador, que nutria sentimentos bons por São Paulo.
No século XIX, no primeiro censo nacional, realizado em 1872, a cidade de São Paulo possuía 31.385 habitantes. 

Quem foi José Wasth Rodrigues - autor desta obra?

José Wasth Rodrigues foi um pintor, desenhista, ilustrador, ceramista, professor e historiador nascido em São Paulo em 19 de março de 1891, que estará completando em março de 2021, 130 anos de nascimento. Assinava seus trabalhos com suas iniciais, as mesmas que encontramos nos desenhos da coleção que nos foi presenteada, com 25 desenhos de imagens  da cidade de São Paulo do final do século XIX e início do século XX
Wasth Rodrigues também se destacou por seu trabalho como historiador, deixando várias publicações voltadas à documentação arquitetônica da arquitetura, urbanismo e religiosa e obras sobre mobiliário antigo, indumentária, insígnias e armas militares. 
Por volta de 1918, Wasth Rodrigues se dedica ao estudo de história colonial.
Foi pioneiro em demonstrar preocupação em relação às demolições e descaracterizações sofridas por exemplares do patrimônio cultural brasileiro, sugerindo, em inquérito do jornal O Estado de São Paulo sobre Arquitetura Colonial, que "a fundação de uma Sociedade ou Comissão de Arquitetos com plenos poderes junto aos governos e às Cúrias para embargar as demolições e impedir que as restaurações sejam feitas com o sacrifício da “fisionomia característica” do edifício.
Em
1895 Wasth Rodrigues participou de exposições na Casa Garraux e, em 1901, expôs" Rinha de Galos" e, em 1908, o esboço da pintura histórica "A Convenção de Itu, 1873", cujo quadro a óleo pertence ao acervo deste Museu e encontra-se exposto no Museu Republicano "Convenção de Itu", na cidade de Itu (SP). Nesse mesmo ano de 1908, recebeu medalha de Ouro na exposição da Escola Nacional de Belas Artes. Em 1902, realizou uma exposição individual com trinta obras autorais, na Galeria Castelões. Foi convidado por Affonso de Taunay a executar retratos convencionais de Itu e vistas da cidade de São Paulo.
Em 1910, José Wasth Rodrigues recebeu do governo do Estado de São Paulo, após seus estudos de 1908 a 1909, uma viagem à Europa. Na França, frequentou em Paris a Académie Julien e a École des Beaux-Arts, tendo por mestres Jean Paul Laurens, Nandi e Lucien Simon. Em 1914, expôs no Salão de Paris, e antes do início da I Guerra Mundial, voltou ao Brasil. Em 1916 fundou um curso de desenho e pintura, em São Paulo. juntamente com George Fischer Elpons e William Zadig. Pintava com as técnicas a óleos, aquarelas e desenhos, principalmente bicos-de-pena. Prestou importante contribuições ao Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, participando do Conselho consultivo e executando obras artísticas históricas. Wasth Rodrigues, também ilustrou os livros de Monteiro Lobato e artigos da Revista do Brasil. 
José Wasth Rodrigues foi o responsável por reintroduzir a tradição de pintura em azulejos nas obras de arte públicas de São Paulo. Executou painéis decorativos para os quatro monumentos da Calçada do Lorena e da estrada velha de Santos. Na capital paulista, decorou em azulejos da Ladeira da Memória. Como pintor, destacou-se por seus trabalhos históricos, destacando-se pelo capricho no retrato dos detalhes minuciosos dos acontecimentos retratados.
 Ladeira da Memória - 1922 - primeiro local público onde aparecia o brasão da cidade de São Paulo, criado por Wasth Rodrigues e Guilherme de Almeida. Azulejos pintados por Wasth Rodrigues que ilustra cenas do cotidiano, como tropeiros, escravos pegando água no chafariz, caminhantes.



Em 1932, passa a integrar a Sociedade Pró-Arte Moderna. Ilustrou num estilo bastante realista diversos livros (Urupês, de Monteiro Lobato; Uniformes do Exército Brasileiro, de Gustavo Barroso; Brasões e Bandeiras do Brasil, de Clóvis Ribeiro; Vida e Morte do Bandeirante, de Alcântara Machado, etc.). Entre 1935 e 1936, concebe o projeto de restauração de itens da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto.
Wasth Rodrigues fez sua primeira exposição autoral em São Paulo, em 1902, em uma mostra coletiva que reuniu 406 trabalhos. Em 1922, em comemorações do Centenário da Independência do Brasil, foi convidado a realizar junto a Benedicto Calixto de Jesus, Henrique Manzo, Jonas de Barros, Nicola Petrilli e Berthe Adams Worms, sete quadros para o Museu Paulista, que estava sob direção de Affonso Escragnolle Taunay. Foi convidado então por Victor Dubugras para realizar azulejos decorativos destinados ao projeto de valorização do mais antigo obelisco da cidade - a Pirâmide do Piques, localizado na Ladeira da Memória, e também aos Monumentos em homenagem à ligação da capital à cidade de Santos - o Caminho do Mar, formado pelo Pouso de Paranapiacaba, Cruzeiro Quinhentista, Padrão do Lorena e Rancho da Maioridade. 

O artista tem as seguintes obras publicadas: 

  • Documentário arquitetônico relativo à antiga construção civil no Brasil (oito volumes); 
  • Móveis antigos de Minas Gerais; 
  • A casa da moradia do Brasil antigo. 
Wasth Rodrigues, com objetivo de pesquisa dos vestígios da arte e da arquitetura coloniais, efetuou registros em desenhos a bico-de-pena, fotografias e aquarelas, de detalhes construtivos e ornamentais de que pudessem se constituir também, em material didático, destinado a normalizar as manifestações dos arquitetos que pretendessem seguir o seu apelo para a valorização da "arte tradicional".

A Coleção que recebemos de Meire e Genessy Bortolozzo tem os seguintes trabalhos, a partir da cidade de São Paulo:
  1. Igreja do Colégio;
  2. Igreja da Sé e Igreja São Pedro;
  3. Igreja de São Francisco e Faculdade de Direito;
  4. Pátio e Areadas da Antiga Faculdade de Direito;
  5. Igreja dos Remédios;
  6. Igreja e Mosteiro de São Bento;
  7. Obelisco da Memória e Chafariz do Piques;
  8. Rua da Quitanda, esquina da Rua do Comércio;
  9. Sobrado com muxarabiê na Rua do Rosário;
  10. Igreja de São Bento vista da vargem do Tamanduateí;
  11. Recolhimento de Santa Tereza;
  12.  Igreja e Chafariz da Misericórdia;
  13. Igreja de Santo Antônio;
  14. Antiga Casa da Câmara de São Paulo;
  15.  Igreja de São Bom Jesus do Brás;
  16. Igreja da Consolação;
  17. Rua Direita, Igreja da Misericórdia;
  18. Igreja de Santa Efigênia;
  19. Rua do Comércio - Álvares Penteado;
  20.  Igreja e convento do Carmo;
  21. Rua do rosário - Rua 15 de Novembro;
  22. Igreja do Rosário - Praça Antônio Prado;
  23. Sobrado com Muxarabiê na Rua do Rosário - Rua 15 de Novembro;
  24. Antigo Palácio do Bispo, Rua do Carmo;
  25. Rua Direita, ao fundo Igreja de São Pedro, no Largo da Sé.
Apresentamos os desenhos de Wasth Rodrigues, em um total de 25, com o aspecto da paisagem atual, através das imagens do Google Earth, na sequência. Momentos de reflexão sobre o que estamos fazendo com as cidades do Brasil.

Igreja do Colégio
Igreja da Sé e Igreja São Pedro
Igreja de São Francisco e Faculdade de Direito
Pátio e Areadas da Antiga Faculdade de Direito

Igreja dos Remédios
Igreja e Mosteiro de São Bento
A antiga Igreja do Convento de São Bento foi originalmente construída em 1634, então fora do centro da cidade. Sob alegação de problemas na estrutura, foi demolida no início do século XX para a construção do templo atual.
Obelisco da Memória e Chafariz do Pique
Rua da Quitanda, esquina da Rua do Comércio
Sobrado com muxarabiê na Rua do Rosário
Igreja de São Bento vista da vargem do Tamanduateí.

Recolhimento de Santa Tereza
 Igreja e Chafariz da Misericórdia - Chafariz do Tebas
Estava localizada na esquina da Rua Direita, em sentido da Praça da Sé, que foi construída por volta de 1608 e que foi reedificada neste local em 1716 pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia e demolida em 1886, para dar espaço à expansão do centro da cidade. No local foi instalada a Santa Casa. Proclamas da Câmara eram afixados em frente à igreja para onde afluíam muitas pessoas e que se tornou o centro de atração do núcleo urbano ao longo dos séculos XVIII e XIX. 
Igreja de Santo Antônio
Antiga Casa da Câmara de São Paulo
Curioso a bandeira no mastro, branca com a Presença da "Cruz de Cristo". A história da bandeira de São Paulo está diretamente ligada à história do Brasil. Até inicio do século XVII, São Paulo não possuía uma bandeira. Em meados de 1603, a Câmara necessitava de uma flâmula que a representasse, então, adotou a "Cruz de Cristo", a mesma presente na bandeira de Portugal e usada por bandeirantes nas expedições de desbravamento do Brasil e que tinham como ponto de partida a capital paulista. 
 Igreja de São Bom Jesus do Brás
Igreja da Consolação

Rua Direita, Igreja da Misericórdia
Igreja e Chafariz da Misericórdia.
Ao lado da Igreja da Misericórdia funcionou a primeira sede da Santa Casa, e a sua frente havia um chafariz construído pelo lendário mestre de obras Thebas. A igreja fundada em 1608 foi demolida em 1888. Hoje o largo está ocupado por um edifício no encontro da rua Direita com Quintino Bocaiúva e José Bonifácio.
Igreja de Santa Efigênia

Rua do Comércio - Álvares Penteado
Igreja e Convento do Carmo
Não compreendemos o lado da torre. A igreja - ao contrário de outros, ainda tem muitos detalhes originais, o lado da torre é diferente.
Rua do Rosário - Rua 15 de Novembro

Igreja do Rosário - Praça Antônio Prado
Sobrado com Muxarabiê na Rua do Rosário - Rua 15 de Novembro
Antigo Palácio do Bispo, Rua do Carmo.

Rua Direita, ao fundo Igreja de São Pedro, no Largo da Sé


Mapa de São Paulo de 1810

Mapa de São Paulo de 1842
Uma proposta para viajar na História de uma das maiores cidades do Brasil - São Paulo, através das imagens de José Wasth Rodrigues, e conhecer paisagens, que o artista tanto apreciava e que não existem mais. Fez sua parte à sociedades ao materializar os registros, para a História.
Agradecemos, mais uma vez, à Meire e Genessy Botolozzo, para os amigos: "Mimi" e "Vovô Páh", o precioso presente. Guardaremos com carinho e passaremos adiante, para o Guardião certo, no momento certo. Seria bom vê-lo exposto à visitação de pessoas.

Já escrevemos a história de São Paulos a partir dos lugares que visitamos. Para ler - acessar o link:  Uma volta em São Paulo - Brasil - e um pouco de história...

Sob Revisão...

Referências:

LIMA, Solange F.D. & CARVALHO, Vânia C. de. São Paulo antigo, uma encomenda da modernidade: as fotografias de Militão nas pinturas do Museu Paulista, Anais do Museu Paulista, 1993.

Kessel, Carlos. Vanguarda efêmera: arquitetura neocolonial na Semana de Arte Moderna de 1922. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nO 30,2002.

GONÇALVES, Ana Maria do Carmo Rossi. A obra de Ricardo Severo. Trabalho de Graduação Interdisciplinar, FAU-USP, São Paulo.

 PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. A História da Arquitetura Brasileira e a Preservação do Patrimônio Cultural. São Paulo, 2006.. Proteção e Revitalização do Patrimônio Cultural no Brasil: uma Trajetória. Brasília, 1980, p.79-80

 MEC/SPHAN/PRÓ-MEMÓRIA. Proteção e Revitalização do Patrimônio Cultural no Brasil: uma Trajetória. Brasília, 1980, p.79-80.

 de uma determinada imagem da cidade, destituída de contradições sociais, salubre e ordeira. Pinturas históricas marcaram a obra de José Wasth Rodrigues, mas sua produção iconográfica é diversa: pinturas a óleo, azulejos, aquarelas, desenhos a lápis e a bico de pena podem ser observados ao longo de sua trajetória.

 PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. Responsabilidade social, turismo e patrimônio histórico cultural paulistano: azulejos, aquarelas e pinturas históricas de José Wasth Rodrigues, Sênia Bastos. São Paulo.

 BASTOS, Sênia. Responsabilidade social, turismo e patrimônio histórico cultural paulistano: azulejos, aquarelas e pinturas históricas de José Wasth Rodrigues. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA EM TURISMO DO MERCO-SUL, 4., 2006, Caxias do Sul-RS.Anais eletrônicos... Caxias do Sul, UCS, 2006.

MOTA, Paula de Brito. A Cidade de São Paulo de 1870 a 1930 - Café, Imigrantes, Ferrovia e Indústrias.  PRograma de Pós Graduação em Urbanismo. PUC, Campinas, 2007.

NASCIMENTO, Ana Paula. Entre a fricção e a serenidade, a caminho do interior: os painéis de Wasth Rodrigues no peristilo do Museu Paulista.Universidade de São Paulo / São Paulo, SP, Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142019000100505. Acesso em: 1° de março de 2021 - 1:59h.

 NASCIMENTO, Flávia Brito do. Blocos de memórias: habitação social, arquitetura moderna e patrimônio cultural. 2011, São Paulo, pág 65

 PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. A História da Arquitetura Brasileira e a Preservação do Patrimônio Cultural. São Paulo, 2006, p. 69

 SEVERO, Ricardo. A Arte Tradicional no Brasil. In: Sociedade de Cultura Artística. Conferencias 1914-1915. São Paulo: Typographia Levi, 1916, p.55-6.

 PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. A História da Arquitetura Brasileira e a Preservação do Patrimônio Cultural. São Paulo, 2006, p.51

 BASTOS, Sênia. Responsabilidade social, turismo e patrimônio histórico cultural paulistano: azulejos, aquarelas e pinturas históricas de José Wasth Rodrigues. Caxias do Sul, 2006, p.5

GOUVEIA, Isabel Cristina Moroz-Caccia. A cidade de São Paulo e seus rios: uma história repleta de paradoxos. CONFINS. n° 27 - 2016. Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/10884?lang=pt. acessado em 28 de fevereiro de 2021 - 15:02h.

TOLEDO, 1981; Secretaria de Estado dos Negócios Metropolitanos et alii, 1984, vol 1, pág 461-462

 FICHER, Sylvia; Os arquitetos da Poli. pág 81 e 82













6 comentários:

  1. Angelina, parabéns por esse trabalho magnífico, mas tem uma incorreção. A Igreja dos remédios, imagem 5, que aparece na foto de 2021, não é a mesma da aquarela do José Washt Rodrigues. Conforme informações da diocese, a igreja original era onde hoje é a Praça João Mendes, e foi demolida em 1942, quando foi transferida para a igreja atual, no Cambuci.
    https://arquisp.org.br/regiaose/paroquias/paroquia-nossa-senhora-dos-remedios/matriz-paroquial-nossa-senhora-dos-remedios
    Mas é apenas um pequeno detalhe nesse trabalho magnífico que você fez e disponibilizou para todos. Muito obrigado!

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    1. Boa tarde Mário...Deixarei as duas opções. Por que achei incrível a espacialização da segunda igreja 2021. Observe. Isto é muito frequente na arquitetura religiosa, a maquiagem dentro de um novo estilo, aproveitando a mesma "Estrutura". Fico muito feliz que esta pauta fora de nosso estado desperte atenção dentro do país e para não dizer São Paulo. Deixarei seu link, para a pesquisa de algum interessado a efetuar um terceiro parecer. Pesquisar é tudo de bom. Abraços cordiais.

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  2. É pesquisando que a gente vai descobrindo as cidades, o país, e nossas origens. Pesquisar é tudo de bom mesmo.

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    1. Tenho a mesma percepção. E me é mais prazeroso ainda, poder compartilhar as pesquisas. Aí o Google me ajuda. Abraços.

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  3. 23 dessas aquarelas do Jose Wasth Rodrigues foram expostas, no Centro Cultural São Paulo, entre janeiro e fevereiro de 2001. Foi quando conheci essas obras, e me encantei com as imagens, suas histórias, e foi pesquisando que fui conhecer a história do Jose Wasth Rodrigues, e mais de suas obras. São muitas viagens no tempo e na história.

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