quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Frohsinn - Passo à Passo - Blumenau

Setembro 2013

Antes de publicarmos esta postagem, em janeiro de 2014, Já tinha acontecido uma movimentação no Morro do Aipim coordenada pelo Movimento Vamu Siuní que tentou chamar atenção para o espaço público sem uso e abandonado. 
Este encontro aconteceu no mês de setembro de 2013 e teve bons ecos e solidariedade de diversas entidades de Blumenau ligados a cultura. Após esta data, a administração pública de Blumenau isolou o local e colocou tapumes nas abertura da edificação onde funcionava o Restaurante do Frohsinn. A mesma que foi incendiada no dia 20 de agosto de 2014quase um ano após este manifesto

Janeiro 2014
Foto do Grupo Antigamente Blumenau - Ano de 1975 - postada por  Marcos Röck.
Mês de janeiro de 2014 - através das Redes Sociais, aconteceu uma campanha para que o uso do "Frohsinn" - situado no Morro do Aipim, e todo seu entorno, seja de utilidade pública, para os blumenauenses e que sua venda, informação vinculada na  mídia ao longo das últimas  semanas, não passe de especulação. As manifestações contrárias a venda deste patrimônio blumenauense tem origem  em diversos segmentos sociais e vem tomando volume.
Nesta campanha, em especial, contam a história de como este tornou-se patrimônio da cidade. Também são feitas sugestões para o uso mais apropriado, de acordo com os objetivos da família que doou - Família do fundador - Blumenau.
Blumenau - inicio do Século XX - Foto  acervo Bruno Kadletz.
 Segue o texto da campanha:
"O terreno pertencente ao Dr. Blumenau denominado Morro do Aipim foi doado ao município de Blumenau por seu filho Pedro Hermann em 1911, local este de extremo valor histórico por ter sido palco da guerra dos revolucionários em defesa da República. Além de ser um bem comum da cidade de Blumenau e de seus munícipes. Sou contrária a venda ou privatização do Imovél situado no Morro do Aipim, antigo prédio do antigo Frohsinn. O patrimônio foi doado ao município e não à prefeitura municipal. O espaço deveria ser utilizado principalmente ou exclusivamente para manifestações culturais e turísticas como espaço multicultural, expográfico e museológico."
O Restaurante Frohsinn, localizado no alto do Morro do Aipim, no Bairro Vorstadt, em Blumenau, em foto de novembro de 1973. O local, que é um dos principais pontos turísticos da cidade, foi desocupado em outubro de 2012, por determinação da Justiça, e hoje encontra-se fechado. (Imagem: acervo de Wanderley Pugliesi) - Foto Clic RBS 15/06/2013 | N° 12908.
Campanha do Vamo Siuni. Voluntários atendendo ao chamado das redes sociais, compareceram e fizeram sua parte, limpando o patrimônio histórico arquitetônico.
Foto BLOG DO JAIME - .Setembro de 2013
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Ata publicada no Blumenau em Cadernos
Ata da doação publicada no "Blumenau em Cadernos".



















Trecho do texto retirado da Ata da Seção Ordinária do Conselho Municipal de Blumenau - Dia 10 de abril de 1911.
"...Levou a conhecimento do Conselho que o Sr. Blumenau, filho do fundador da Colônia, ofereceu como doação a municipalidade o cume do Morro do Aipim, sob condição de não levar mais cascalhos do referido morro, bem como construir e conservar um caminho para o mesmo. O conselho aceitou a doação e assinando um voto de gratidão na ata autorizou o senhor presidente de levá-lo ao conhecimento do mesmo Sr. Blumenau."
Para acessar a página da Campanha - Clicar sobre:   Movimento Contra a venda do Frohsinn!

A cidade de Blumenau é carente de espaços públicos, e como esta área sob sua tutela, deveria preservá-lo. Não terá capacidade de adquirir e construir tal espaço com a limitação de recursos que vem ocorrendo nos últimos tempos. A Natureza sozinha já muito bem feita e com equipamentos adequados, será um grande espaço para cidade. Talvez fosse esta intenção de Pedro Hermann quando fez este presente a Blumenau.
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Setor de cartas do Jornal Santa dias 14 e 18 de janeiro de 2014
14/01/2014 | N° 13088
CARTAS

FROHSINN

Li o comentário do colunista Valther Ostermann sobre a venda do imóvel do antigo restaurante Frohsinn (Santa, 13 de janeiro) e preciso expôr a seguinte ideia: o valor do patrimônio material está na terra, que tem oferta limitada dentro de uma cidade. O valor é ainda maior quando está localizado numa área central como esta – local livre de enchente e com vista panorâmica da cidade. Deixe o terreno do Morro do Aipim lá. No momento, se nada for feito, já é um mirante natural, que é nosso. Ideias para seu uso não faltarão. Se for transformado em um saco de dinheiro, o que acontecerá? Se Blumenau quiser adquirir o terreno de volta, conseguirá? É visível a incoerência.

Angelina Wittmann
Arquiteta - Blumenau
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18/01/2014 | N° 13092

CARTAS

FROHSINN

Concordo com a carta da arquiteta Angelina Wittmann, a respeito do Frohsinn (Santa, 14 de janeiro). A localização é ultraprivilegiada, sendo um mirante para a cidade e, especialmente, livre de enchentes. Importa que a comissão que estuda o assunto analise os prós e contras para a tomada de decisão. Uns pretendem, com o dinheiro advindo da venda, um hotel, outros o Mercado Público Municipal. Se Blumenau pretende ser cidade turística, não pode desfazer-se desse patrimônio, pois o Frohsinn é um patrimônio histórico.

Almerindo Brancher
Aposentado - Blumenau
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Jornal de Santa Catarina - Coluna
Publicado em 23/01/2014
N° 13096
Coluna: Viegas Fernades da Costa

O Frohsinn não está à venda
"...Defender a venda da propriedade ocupada pelo Frohsinn constitui-se em atentado contra o patrimônio histórico da cidade e ao interesse público. O terreno no qual está instalado o prédio foi doado diretamente pelo filho de Hermann Blumenau à municipalidade em 1911. Trata-se, portanto, do último espólio legado por Dr. Blumenau à comunidade que ajudou a criar. (...) Pertence aos cidadãos desta cidade, tão carentes de espaços de lazer e cultura. Cabe a nós, cidadãos, decidirmos pelo destino do Frohsinn. Não me recordo, entretanto, da Secretaria de Turismo ter chamado audiências para debater tema tão importante. Não há preço que pague o valor simbólico desta propriedade no Morro do Aipim, que em 1893 serviu de trincheira aos blumenauenses quando combateram as tropas federalistas dispostas a invadir a cidade. Do seu mirante temos a mais exuberante vista da curva do rio. O antigo Frohsinn poderia abrigar nosso museu de arte, salas de leitura e de exibição de filmes e uma feira de artesanato. Seu entorno poderia servir como área de lazer. Afinal, como patrimônio público que é, deve atender aos interesses da população e não aos de uma minoria responsável por impor uma lógica que está tornando Blumenau uma cidade cada vez menos interessante e mais restrita." 
Jacqueline Bürger via Facebook - Dia 24 de Janeiro
Presidente do Conselho Municipal de Politica Cultural de Blumenau - Clicar:
Frohsinn (Link com mais de 40 "compartilhamentos" via Facebook)

Conselho Municipal de Política Cultural, também se manisfestou e protocolou junto ao prefeito, ao Secretario de Turismo, Câmara de Vereadores e o Presidente da Fundação Cultural uma resolução repudiando a venda do imóvel localizado no Morro do Aipim. Aproveitou o documento e requereu a ocupação imediata, após as devidas reformas emergenciais, para fins culturais e turísticos de acesso gratuito e facilitado a comunidade.

Setor de cartas do Jornal Santa dias 25 e 26 de janeiro de 2014
Publicado em 25/01/2014 
 N° 13098

CARTAS


FROHSINN

Não tenho absolutamente nada a acrescentar ao artigo “O Frohsinn não está à venda” (Santa, 23 de janeiro). Desculpe, mas é uma vergonha para quem o blumenauense ter que conviver com tamanho absurdo de vender o Frohsinn. Blumenau foi cidade exemplo de turismo no Brasil e hoje as autoridades envolvidas com esse assunto sinalizam que querem talvez vender um dos mais importantes sítios do patrimônio turístico da cidade. 

Dagoberto Blaese Jr
Agente de Viagens - Blumenau

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Setor de cartas do Jornal Santa dia 28 de janeiro de 2014

Publicado em 28/01/2014
N° 13100
FROHSINN (1)

É inadmissível o poder público querer vender patrimônios públicos para sanar pendências mal administradas. Blumenau não merece isso! Já perdemos uma área (antigo campo do BEC) que poderia ter sido adquirida pela prefeitura e transformada em parque. Estão querendo vender um terreno ao lado do Parque Ramiro, que muito bem poderia ser anexado ao parque. Agora querem vender também o Frohsinn. Uma cidade é boa de se viver quando a administração promove uma cidade para as pessoas.

Wilberto Boos
Blumenau
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Setor de cartas do Jornal Santa - dia 29 de janeiro de 2014

29/01/2014 | N° 13101

CARTAS




Concordo plenamente com o leitor Wilberto Boos (Santa, 28 de janeiro). Pagam quase R$ 50 mil mensal para alugar um espaço para a Câmara de Vereadores e ainda atrapalhar a logística do trânsito local. Então pergunto: além de querer vender mais um patrimônio histórico adquirido e merecido da cidade de Blumenau por herança, por que não instalar a Câmara dos Vereadores no Frohsinn? Poderiam aumentar o local e revitalizá-lo com uma praça pública, além de levar todo o trânsito para uma área longe das ruas centrais.

Gilmar Feltz
Blumenau
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 Jornal de Santa Catarina - dia 30 de janeiro de 2014
(Não fomos convidados a contribuir com esta matéria)
30/01/2014 | N° 13102
MORRO DO AIPIM
O que será do Frohsinn?

Até março prefeitura vai definir destino de área histórica no morro do Aipim em Blumenau

O futuro do restaurante Frohsinn será definido até março. Enquanto a construção no topo do morro do Aipim aguarda fechada sob tapumes e pichações, prefeitura e sociedade debatem qual o melhor destino para o ponto de referência no sul da cidade.
Desde o início do ano são consideradas a venda e o lançamento de um novo contrato de concessão. Dia 14, depois de uma resolução do Conselho Municipal de Política Cultural de Blumenau, a transformação do Frohsinn em local para manifestações culturais e turísticas com administração pública se juntou às opções cotadas pelo município. Além dessas três ações, um grupo cogita pedir o tombamento do morro do Aipim transformando o espaço em patrimônio paisagístico.
Antes de decidir o destino do Frohsinn, a prefeitura pretende regularizar a área. A construção não possui registro no cadastro imobiliário e terrenos serão desmembrados para ser individualizada a área do complexo do morro do Aipim, segundo o secretário de Planejamento de Blumenau, Alexandre Gevaerd.
Ricardo Stodieck, titular da Secretaria de Turismo, garante que, após a conclusão dessas etapas, a discussão sobre o futuro do Frohsinn será estendida à sociedade através dos conselhos municipais:
– Durante quatro décadas foi importante o uso do Frohsinn como ponto turístico. Se vem a proposta do uso cultural, vamos discutir também. O governo não tem opinião formada, mas vai resolver isso ainda no primeiro trimestre.
A presidente do Conselho Municipal de Política Cultural, Jacqueline Bürger, deixa clara a posição da entidade deliberativa:
– Se formos analisar bem, todo aquele morro foi doado para Blumenau. O prédio é parte do patrimônio público. Perdemos tanta coisa ao longo dos anos, não está na hora de perder mais.
O integrante do grupo Vamo Siuní, Luís Guilherme Holl, se manifestou no Facebook e disse que o Frohsinn é público, por isso deve ser mantido como tal. “Não queremos ser privados daquele lugar. Queremos que qualquer pessoa possa subir no mirante e desfrutar da vista sem ter que pagar por isso”, disse ele.
O tombamento é a ideia do advogado e integrante do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, André Jenichen. Ele prepara ações para encaminhar o pedido de conservação para prefeitura, Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Judiciário.
– É um patrimônio público. Como se vai vender um ponto turístico da cidade? – questiona o advogado.
Jenichen acredita que o tombamento é uma forma de garantir o acesso da população ao local.

sarita.gianesini@santa.com.br   SARITA GIANESINI
30/01/2014 | N° 13102
MORRO DO AIPIM
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Entrevista: Ricardo Stodieck, secretário de Turismo “Entre as alternativas, tudo é possível”

O secretário de Turismo e presidente da Vila Germânica, Ricardo Stodieck, afirma que a prefeitura ainda fará estudos para definir o futuro do imóvel em que funcionava o restaurante Frohsinn. Garante que haverá debate com a comunidade e, por enquanto, não descarta possibilidades.

Jornal de Santa Catarina - A prefeitura vai vender o Frohsinn?

Ricardo Stodieck - Uma das possibilidades é a venda, mas não tem nada definido. Temos várias secretarias envolvidas na discussão e estamos buscando alternativas, providenciando o desmembramento do imóvel. Estamos discutindo questões burocráticas e estudando alternativas do que fazer, que devem ser apresentadas no final do primeiro trimestre.

Santa - Há possibilidade da prefeitura destinar o Frohsinn para turismo?

Stodieck - Em momento algum a prefeitura falou que vai descaracterizar o uso. Agora têm segmentos que querem turismo, outros segmentos que querem cultura. Vamos debater sobre isso agora. Durante quatro décadas foi destinado para o turismo. Se vem a proposta do uso cultural, vamos discutir também. O governo não tem opinião formada se o melhor uso é para o turismo ou para a cultura.

Santa - Existe a possibilidade de usar o dinheiro da venda ou concessão do Frohsinn para a construção do Mercado Municipal?

Stodieck - No âmbito das alternativas, tudo isso é possível. Não há como detalhar qual opção terá pontos positivos e negativos. Ainda não foi feita avaliação do imóvel para ver quanto vale. Mas a importância histórica é muito grande e ele faz parte da paisagem da cidade. O assunto é complexo, inclusive sob o aspecto legal.

Santa - Enquanto o Frohsinn fica desocupado, quais medidas de segurança e conservação a prefeitura tem tomado?

Stodieck - Fechamos as aberturas possíveis para invasão. O edital para vigilância patrimonial com câmeras de segurança está em transição. Colocamos um guarda que permanece no local.

Santa - Na sua opinião, qual a melhor opção para o Frohsinn: venda, concessão ou uso público?

Stodieck - A minha posição é a posição que a prefeitura vai tomar depois que fizermos os estudos.

MORRO DO AIPIM

Entrevista: Jacqueline Bürger, presidente do Conselho Municipal de Cultura “Blumenau não merece isso”

O Conselho Municipal de Política Cultural de Blumenau é contra a venda ou a concessão do restaurante Frohsinn, no morro do Aipim. O grupo reivindica a transformação do lugar em espaço cultural e turístico, conforme explica a presidente do conselho, Jacqueline Bürger.

Jornal de Santa Catarina - Por que o Conselho Municipal de Cultura se posicionou contra a venda?

Jacqueline Bürger - A ideia inicial era de que aquele lugar fosse da comunidade. Inicialmente até houve a ideia de se instalar lá uma biblioteca, fazer algo que fosse um espaço cultural. Acredito que é um absurdo um órgão municipal querer vender um imóvel que não é dele. O morro é um imóvel que foi doado para o município, não para prefeitura. Então, como pertence aos munícipes, o correto seria perguntar aos munícipes o que eles acham. Blumenau já é carente de espaços de lazer. Por que privatizar um espaço público?

Santa - O que acreditas ser necessário na discussão sobre o destino da área do Frohsinn?

Jacqueline - Um parecer de todos os conselhos que estão envolvidos. Teria que ser feito um chamamento público para ver o que a comunidade acha. Uma parte da história foi construída ali. E o próprio Frohsinn, como restaurante, marcou a cidade. Não tinha só a conotação de restaurante para você ir comer: tinha o mirante aberto, apresentações de grupos folclóricos, pratos típicos. Acreditamos que teria de funcionar como um espaço com atrativos culturais e desenvolvimento do turismo.

Santa - Que opções o conselho considera como viáveis?

Jacqueline - Aderir ao Blumenau 2050 com elevador panorâmico, um museu contemporâneo e um espaço para caminhadas ecológicas. É o que gostaríamos que fosse realizado. Não faz sentido vender este espaço para iniciativa privada, tirar de um lugar para tampar buraco em outro. A explicação da prefeitura é usar o recurso para construir o Mercado Público ou outra coisa. Blumenau não merece isso.

PRÓS E CONTRAS
  • Além do uso do imóvel para o lazer, outras opções são cogitadas. Veja a diferença entre as possibilidades: Deixar com a prefeitura
  • Hoje o imóvel está sob responsabilidade da prefeitura, que tem liberdade para mexer na área por ser proprietária. Pode derrubar a estrutura ou até mesmo vender.
  • Concessão ou permissão
  • A prefeitura cede o espaço para cuidado da iniciativa privada depois de aprovação no Legislativo sob algumas exigências estabelecidas em contrato quanto à manutenção e controle do local. A concessão tem período específico de vigência.
  • Venda
  • A prefeitura precisa leiloar o imóvel a quem pagar um valor mais alto. A Câmara também precisa aprovar a operação. Depois de efetuada a transação, o imóvel deixa de ser do município.
  • Tombamento
  • O imóvel fica sob responsabilidade da prefeitura, mas não pode ser vendido e precisa ter a construção preservada. Passa a ser considerado parte do patrimônio de Blumenau.
Fonte: José Carlos Machado, Doutor em Ciência Jurídica e coordenador do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da Univali.
PASSADO E PRESENTE

1893
Durante a Revolução Federalista, ocorreu a batalha do morro do Aipim, entre governo e federalistas.
1911
O terreno, que pertenceu a Dr. Blumenau, foi doado ao município pelo filho, Pedro Hermann Blumenau.
1968
A casa foi erguida em 1968 e o restaurante de culinária alemã, inaugurado em 1969.
2003
Prefeitura lançou edital de licitação para nova ocupação do restaurante Frohsinn, que sempre funcionou por concessão. O contrato seria de cinco anos. Uma das cláusulas previa que o vencedor não pagaria aluguel se calçasse a Rua Gertrud Sierich.
2004
A empresa vencedora da licitação iniciou a exploração do espaço.
2009
A prefeitura apresentou notificação extrajudicial, pois a empresa não havia cumprido com a compensação do calçamento.
2010
Como não houve a desocupação do imóvel, a prefeitura entrou com um pedido de reintegração de posse na Justiça.
2012
O restaurante foi fechado e o mobiliário do restaurante foi retirado pela prefeitura.
2013
A Justiça determinou que o prédio voltasse para a prefeitura, que prevê oferecê-lo ao setor privado.
2014
Em 10 de janeiro a prefeitura manifestou interesse em vender o imóvel que abrigou o restaurante Frohsinn. Quatro dias depois o Conselho Municipal de Cultura emitiu uma resolução contra.
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Fevereiro 2014

Jornal do Sinsepes - Expressão Universitária - 10 de Fevereiro
Repórter: Magali Moser















Para acessar a matéria e outras mais relacionadas à cidade de Blumenau -Clicar sobre:
Expressão Universitária
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O lixo e a estrutura são, dos males e problemas das áreas públicas, os menores. Pode-se construir e limpar. Difícil é encontrar área desta importância na área central  da cidade, além , do seu valor cultural, a partir de sua história.

Abril 2014

Avaliação do Frohsinn deve ser concluída neste mês - Clic RBS
02 de abril de 2014
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Estado de abandono do prédio não dá condições nem para mirante

Foto: Francisco Fresard


Até o fim de abril a prefeitura de Blumenau deve decidir qual o melhor destino, na opinião do poder público, para o espaço do Frohsinn, no Morro do Aipim. As possibilidades são: concessão, venda ou aproveitamento próprio. É o que diz o secretário de Turismo, Ricardo Stodieck:
– Saindo a licitação para o Biergarten, já deveremos ter definida a posição sobre o Frohsinn.
Stodieck deixa claro que a opção escolhida pela prefeitura será discutida em quatro conselhos que representam a sociedade: Planejamento, Cultura, Patrimônio Histórico e Turismo. Só depois dessa discussão é que o martelo será batido em definitivo.
Que o façam o quanto antes. Estive lá na semana passada para mostrar a um parente turista a melhor vista da cidade. Nem como mirante o local está estruturado, apesar da divulgação nos folhetos da prefeitura como tal.
Não há como explicar a um visitante o porquê de tanto lixo, abandono e falta de segurança.
Para acessar a matéria-Clicar sobre: Frohsinn
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Maio  2014
20/05/2014 | N° 13197/Jornal de Santa Catarina

TURISMO

Construções do Centro de Eventos e Mercado Público seguem indefinidas
Dois espaços foram apontados no projeto apresentado ontem como importantes para o desenvolvimento do turismo na região da Vila Germânica: o Centro de Eventos e o Mercado Público. Nenhum dos dois, porém, tem previsão de sair do papel. O secretário de Turismo Ricardo Stodieck afirma que a decisão pode sair em alguns dias:

– Em 60 dias nós temos que ter definida a localização do Centro de Eventos. Se for aceita a venda do Frohsinn, vamos ter recurso parcial para o Centro de Eventos e podemos buscar parceria com o Estado. O Mercado Público já existe, o Centro de Eventos, não. Se não tivermos recursos para os dois, a cidade vai ter que analisar as prioridades.

De qualquer modo, a prefeitura já deu sinais de que tem intenção de transformar a área. Stodieck informou que o prefeito Napoleão Bernardes declarou de utilidade pública e determinou a desapropriação de seis lotes nos fundos da Vila Germânica, atrás de onde será construído o setor 4. Além disso, o secretário afirma que há readequações necessárias no plano diretor que precisam ser encaminhadas ao Legislativo, mas que aguardam análise e aval da prefeitura.

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Jornal de Santa Catarina - dia 22 de maio de 2014
22/05/2014 | N° 13199
Coluna Viegas Fernandes da Costa

Os brinquedos não ficam!

Então o Parque Beto Carrero deseja abrigar a brinquedolândia do Nerino Furlan? Justo, muito justo! Afinal, a Planetapeia é um empreendimento privado e não há nada de estranho no fato do seu proprietário dar-lhe o destino que julga mais adequado. Perderemos a atração nos desfiles da Oktoberfest? Não necessariamente. Como todos sabemos, os brinquedos nascidos da inventividade de Nerino são automóveis modificados e, portanto, dotados da capacidade de se deslocar por estradas. Penha, convenhamos, é logo ali.
Ainda assim, Napoleão se coça sobre a sela. O anúncio de que a Planetapeia possa fixar residência no litoral soou como o rapto de Helena pelos troianos e o estado de guerra está deflagrado, com direito à reunião a portas fachadas, como frisa Francisco Fresard em sua coluna de ontem. Até consigo imaginar nosso alcaide batendo à mesa e dizendo “os brinquedos ficam!” Brincar de governar é isso.
Cogita-se agora a possibilidade de o poder público construir um local para abrigar as engenhocas. Claro, minha primeira reação foi dar uma sonora gargalhada. Mas logo lembrei que Fresard não é o Ari Toledo e, portanto, não sendo piada, a gargalhada virou cisma indignada. Como assim construir um espaço para a Planetapeia? Está lá o Frohsinn abandonado à própria sorte, o prédio apodrecendo ante o descaso da municipalidade, interessada em vendê-lo. Na Fundação Cultural o público assiste aos espetáculos segurando guarda-chuvas, tamanha a quantidade de goteiras. As secretarias de governo estão todas por aí, espalhadas por poleiros alugados e alimentando o mercado imobiliário local. O Centro de Zoonoses, cuja construção foi iniciada em 2011, ainda não está pronto. O Vapor Blumenau virou metáfora de uma cidade sucateada. A Rodoviária... bem, esta dispensa comentários. O mercado público virou lenda, assim como o estádio municipal e outras tantas maquetes que já vi sendo inauguradas. Porque por aqui, sabemos, somos capazes de inaugurar maquetes e lançar pedras fundamentais como se obras prontas fossem. E agora esta papagaiada de construir um abrigo para os brinquedos do Nerino Furlan com dinheiro público?
Ao invés de se preocupar com brinquedos, Napoleão deveria prestar mais atenção, por exemplo, em seu funcionalismo público, agora em greve. Apesar de ser o quarto maior PIB de Santa Catarina, Blumenau paga aos seus servidores salários menores do que municípios com economias menos expressivas, como Indaial. Não à toa, carecemos de muitos profissionais qualificados.
Com tantas urgências, cogitar a construção de um espaço público para a Planetapeia soa como um insulto.

O escritor e historiador Viegas Fernandes da Costa escreve neste espaço às quintas-feiras.
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Clic RBS 28 de maio de 2014
Conselho de Turismo aprova venda do Frohsinn
28 de maio de 2014
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Foto: Francisco Fresard
O Conselho Municipal de Turismo aprovou ontem os planos da Secretaria de Turismo para o espaço antes ocupado pelo Frohsinn, no Morro do Aipim. A ideia do governo é tombar o imóvel e vendê-lo para exploração exclusiva de alguma atividade relacionada ao turismo.
Hoje a mesma discussão será feita com o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e até a primeira semana de junho o secretário de Turismo, Ricardo Stodieck, também vai ouvir os conselhos de Cultura e de Planejamento Urbano.

Se todos aprovarem, o imóvel deve ser tombado e vendido como desejado pela secretaria.
Recebido em 26 de maio
Via Correspondência Eletrônica

Olá Angelina,

O coletivo "Vamo Se Uní" esta mobilizando um encontro para esse domingo la no estacionamento do Frohsinn (se não chover). Estamos articulando uma feira de trocas, atrações musicais e queremos mobilizar um debate sobre o Frohsinn. Estamos procurando pessoas que se sintam aptas e tenham vontade de se mobilizar a respeito daquele lugar. 
Uma boa semana

L. G. H.
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Junho 2014
Coplan aprova venda do Frohsinn
05 de junho de 2014
Foto: Artur Moser – 28/1/2014

O Conselho Municipal de Planejamento (Coplan) aprovou ontem, por 20 votos a quatro, a ideia da Secretaria de Turismo de vender o imóvel do antigo restaurante Frohsinn no Morro do Aipim. Também aprovou as condições para a possível venda: preservação do imóvel e exploração de atividade ligada ao turismo.
Com isso, a secretaria tem o aval de dois dos três conselhos ouvidos. No terceiro houve empate. Falta levar a discussão para o Conselho Municipal de Cultura. Ainda não há data para a reunião.
A secretaria decidiu consultar os conselhos para que eles ajudassem na tomada de decisão de vender ou não o imóvel. Quis o secretário Ricardo Stodieck ouvir, de certa forma, a comunidade.
Alguns questionam, dizendo que os conselhos não representam a comunidade, já que em grande parte eles são formados por órgãos do governo municipal. Votariam, então, a favor de qualquer ideia da prefeitura.
Ora, se assim for, que lutem pelas mudanças nas composições dos conselhos.
Discussão não foi encerrada.
O que mais me preocupa nessa história é a venda em si. Tento imaginar quem investiria em um imóvel praticamente destruído com o ônus de reformá-lo, preservá-lo e ainda explorar uma atividade relacionada ao turismo.

Diz Stodieck que já surgiram interessados. A venda também depende de aprovação dos vereadores. Ou seja, vem mais discussão por aí.

Conheça os integrantes do Conselho Municipal de Planejamento (Coplan)


PRESIDENTE: Alexandre Gevaerd, secretário municipal de Planejamento Urbano 

SEPLAN
Titular: Evandro Luiz Schüler
Suplente: Aparecida Camargo

SEPLAN
Titular: Dirk Reiter
Suplente: Cássio Bortolotto

SEPLAN
Titular: Delamar Krause
Suplente: Wagner Figueira de Faria

SEPLAN
Titular: Maria Cristina Silva Figueiredo
Suplente: José Ângelo Petters

FCB
Titular: Sylvio João Zimmermann Neto
Suplente: Luiz Cláudio Koerich

FURB
Titular: Charles Tomas Steyer
Suplente: Luiz Alberto de Souza

SESUR
Titular: Marli Rupp
Suplente: Silvio Nascimento

FAEMA
Titular: Jean Carlos Naumann
Suplente: Elton Luiz Rodrigues

INT. GRANDE GARCIA
Titular: Maurício Goll
Suplente: Antônio Tillmann

INT. VILA ITOUPAVA
Titular: Erno Bublitz
Suplente: Eduardo Brandes

SAMAE
Titular: Akon Baumgarten
Suplente: Achilles Braun

SECTUR
Titular: Ricardo Stodieck
Suplente: Élson Campos Ferreira

SEDEC
Titular: Edson Kestering
Suplente: Móris Cleber Kohl

SEMUDES
Titular: Altamir Reif
Suplente: Carolina de Faria

SEDECI
Titular: Telmo Gonçalves Duarte
Suplente: Silvana Moretti

SEMOB
Titular: Ana Cristina Brandt

SETERB
Titular: Sérgio Voltolini
Suplente: José Luiz Pineiro

ABC Ciclovias
Titular: Giovani Rafael Seibel
Suplente: André Jenichen

ACAPRENA
Titular: Renato Junge
Suplente: Lauro Eduardo Bacca

ACIB
Titular: André Mueller
Suplente: Jorge Rodacki

AEAMVI
Titular: Jefferson Mazotto
Suplente: Leandro Cristofolini

AMPE
Titular: Amarildo Ramos
Suplente: Valdecir Correia

ANOREG
Titular: Hélio Egon Ziebarth
Suplente: Maria Aparecida Arruda Schroeder

ASS. SAXÔNIA
Titular: Arno Helbig
Suplente: Ingobert Falk

CDL
Titular: Cid Steinbach
Suplente: Hélio Roberto Roncaglio

CREA
Titular: Tiago Luís Pamplona
Suplente: André Luiz Moura

CODEPA
Titular: Nívea Maria Klein Keunecke
Suplente: Maria Helena Mabba

IAB
Titular: Daniel Rodrigues Silva
Suplente: Eduardo Silveira Dutra

OAB
Titular: Júlio César de Souza
Suplente: Cláudio César de Oliveira

SECOVI
Titular: Rosemarie D. Meinicke
Suplente: Carlos Alberto Teles Roesener

SINDUSCON
Titular: Graziela Geisa Peixer Moreira
Suplente: Renato Rossmark Schramm

UNIBLAM
Titular: Roberto Ullrich
Suplente: Aline Votri

UNIBLAM
Titular: Arlon Tonolli
Suplente: Geraldo Sidnei Blasius

Postado por Pancho, às 10:41
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Dia 05 de Junho de 2014

Criação do Grupo no Facebook... 
Movimento contra a venda do Frohsinn. 

Para acessar, clicar sobre: Frohsinn - Patrimônio Público
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Resumidamente....por que não. Nossa opinião, sob uma ótica profissional.
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Clip RBS

Blumenau está há dois meses "sem" Conselho Municipal de Cultura
06 de junho de 2014

(Foto: Artur Moser/Agência RBS)
O atraso é dado como normal pelo poder público, mas incomoda quem queria estar mais atuante no setor cultural. Há exatos dois meses, completados ontem, Blumenau está sem Conselho Municipal de Cultura (CMC). Há nesse atraso burocrático, ao meu ver, um pouco de descaso com a função do CMC, principalmente agora que a prefeitura diz que quer ouvir o conselho para definir o futuro do Frohsinn.
No dia 5 de abril, durante a Conferência Municipal de Cultura, houve eleição, concorrida inclusive, com interessados em compor o quadro do conselho. Dali, o documento foi para a prefeitura, onde aguarda até hoje publicação que vai oficializar o CMC e permitir que as reuniões e ações ocorram.
Segundo o presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Sylvio Zimmermann, os trâmites ocorrem no prazo normal e os adiamentos da posse dos conselheiros ocorreu para não atropelar outros processos, como o Salão Elke Hering, o encontro do Conselho Nacional de Incentivo à Cultura e a assinatura dos contratos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura. Segundo Zimmermann, o documento já está assinado e no dia 26 o CMC será empossado.
Entre o grupo eleito para o conselho, porém, o processo é visto como um atraso e atrapalha as atividades do CMC. Segundo a ex-presidente do conselho, Jacqueline Bürger, ações e discussões como a minuta da lei de isenção fiscal para a cultura, atividades do plano de cultura e a criação e implantação do Museu da Imagem e Som (MIS) ficaram prejudicadas.
Além disso, voltando à questão do Frohsinn, a não efetivação do conselho impediu, inclusive, uma participação de forma mais incisiva desde o início sobre o futuro do espaço no Morro do Aipim. Ou seja, a prefeitura quer ouvir um órgão que ela instituiu oficialmente ainda.
Postado por Vinicius, às 9:11
Categorias: Cultura
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Clip RBS

AB se manifesta contrário à venda o Frohsinn
06 de junho de 2014


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Foto: Lucas Amorelli


O núcleo Blumenau do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) é contra a ideia da Secretaria Municipal de Turismo de vender o imóvel que abrigou o Frohsinn, no Morro do Aipim. Enaltece, em ofício, o “valor histórico, referencial paisagístico e turístico” que representa o espaço.
Discorda da maneira com que o poder público conduz as consultas que faz a conselhos municipais sobre o assunto. Sugere, como já fez sem sucesso o vereador Jefferson Forest (PT), a realização de uma audiência pública para debater o tema. Por fim, coloca-se à disposição para discutir alternativas para o espaço.
O aval necessário para a prefeitura vender o imóvel vai demorar. Apesar de ter dois conselhos favoráveis e um indefinido, o secretário Ricardo Stodieck quer ouvir o Conselho Municipal de Cultura. O problema é que, como bem explicou o colega Vinicius Batista no blog Contracapa, os conselheiros ainda não tomaram posse. Além disso, tem toda a discussão e trâmite necessários na Câmara Municipal.
Com tempo, tem muita gente contrária à venda que está se organizando para levantar o tema no momento certo. Enquanto isso, o abandono e a insegurança no belo mirante continuam. Infelizmente.
Clique aqui para ler o ofício emitido pelo IAB
Incêndio na antiga sede do restaurante Frohsinn no Morro do Aipim em Blumenau
OSIRIS REIS / Agencia RBS

A prefeitura de Blumenau divulgou na noite desta quarta-feira uma nota oficial sobre o incêndio ocorrido na antiga sede do Restaurante Frohsinn, no Morro do Aipim.

Na nota a prefeitura afirma que havia um vigia durante o dia e monitoramento de vigilância privada. Além disso, informa que já tinha registrado outro foco de incêndio no local na semana passada.

Leia a nota na íntegra:

A Prefeitura Municipal de Blumenau lamenta o ocorrido no prédio do Frohsinn. Informa que havia um vigia da prefeitura durante o dia e monitoramento de vigilância privada no local. O Município já havia registrado roubo de câmeras de vigilância instaladas nesta administração e até mesmo um foco de incêndio na semana passada — que foi motivo de Boletim de Ocorrência policial, entre outros atos de vandalismo. Um sistema de alarme funcionava no local. Nem mesmo o fechamento do prédio com tapumes foi suficiente para evitar danos ao patrimônio público.
A Prefeitura já entrou em contato com Corpo de Bombeiros e instituições policiais solicitando rigorosa investigação sobre as causas do incidente.
O Município já estuda a possibilidade de reconstrução do prédio nos moldes do que foi destruído pelo incêndio, como forma de resgate histórico.

Histórico

1968 - Começa a construção do imóvel. O restaurante é inaugurado um ano depois
2003 - Prefeitura lança edital para a ocupação do espaço. Uma das cláusulas determina que o locatário não pagaria o aluguel se calçasse a Rua Gertrud Sierich (Morro do Aipim) 
2004 - Em fevereiro, inicia a exploração do espaço 
2009 - Prefeitura faz notificação extrajudicial, pois concessionária não cumpre com a compensação do calçamento
2010 - Em julho, como não ocorre a desocupação e prefeitura entra com um pedido de reintegração de posse na Justiça
2012 - O restaurante é fechado em outubro 
2013 - Em agosto, a Justiça determina que prédio volte à prefeitura 
2014 - Em janeiro, a prefeitura manifesta interesse em vender o imóvel que abrigou o restaurante Frohsinn. Quatro dias depois o Conselho Municipal de Cultura emite uma resolução contra. Em maio, a prefeitura de Blumenau afirma que a preferência do município é vender o imóvel da antiga sede do restaurante no Morro do Aipim.
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Foto - dia 21 de agosto - E dizemos, pode ser reconstruído....A técnica enxaimel permite isto. Há técnicos que a partir destas ruínas podem efetuar todo o levantamento e detalhes. Sem contar que o neto do arquiteto responsável pelo projeto original da edificação tem este consigo. Matéria postando anteriormente - Clica RBS Fresard
Foto: Luciano Bernz


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VERGONHA! Não há outra palavra para falar do incêndio do antigo restaurante Frohsinn, no Morro do Aipim. O fogo destruiu praticamente toda a edificação, construída em 1969 e que tinha se tornado um símbolo da cidade. A Prefeitura fala em reconstruir o lugar, mas não teve a capacidade de proteger o local.
FOTO: Jaime Batista da Silva

O Frohsinn está abandonado desde outubro de 2012, quando a antiga administração tirou o antigo concessionário do local, por não cumprir cláusulas do contrato. O mandato acabou em dezembro do mesmo ano e a nova administração assumiu em janeiro de 2013 já com a missão de encontrar uma solução para o caso.
Em setembro de 2013, o movimento Vamo Siuní decidiu fazer seu evento junto ao prédio abandonado, ajudando a LIMPAR O LOCAL, o que eles chamavam de “vandalismo inverso”. A Prefeitura fechou o espaço semanas depois COLOCANDO TAPUMES na frente da edificação.
No começo deste ano a Prefeitura manifestou o interesse na VENDA do imóvel. O Controversas foi o primeiro a se manifestar contra e várias entidades da sociedade como a Acaprena e o Conselho Municipal de Política Cultural se posicionaram contra a venda. O vereador Jefferson Forest (PT) pediu uma audiência pública na Câmara para trata do assunto, mas os seus pares, em sua maioria da base do governo, rejeitaram o pedido.
Em maio, a Prefeitura voltou a afirmar o interesse pela venda e o movimento contra a venda só cresceu. Com quase dois anos de abandono, o prédio foi incendiado. Essa é a Alemanha sem passaporte. A Alemanha sem cuidado com o patrimônio.

QUANDO O VAMO SIUNÍ USOU O FROHSINN, COLOCARAM TAPUMES, SEGURANÇA, NÃO PODIAM FICAR LÁ. AGORA, PARA UM INCÊNDIO CRIMINOSO NINGUÉM VÊ?

UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO OCORREU HÁ POUCOS DIAS E MESMO NÃO CONSEGUIRAM PROTEGER

A Prefeitura quer reconstruir. Ok! Mas vão gastar uma fortuna na reconstrução para depois privatizar? Esse papo de condicionar a venda a uma determinada atividade não cola. O BEC ganhou um terreno do Governo do Estado há décadas para construir o Estádio Aderbal Ramos da Silva. A condição da doação era a finalidade esportiva. O clube faliu e o terreno foi leiloado para pagar as dívidas, ou seja, a tal condição foi para o espaço.

SE A PREFEITURA QUER UMA ATIVIDADE DE TURISMO NO LOCAL, QUE ALUGUE OU FAÇA POR CONTA PRÓPRIA, MAS VENDER O TERRENO QUE POSSUI A MELHOR VISTA DE BLUMENAU É UM ABSURDO

Mais do que reconstruir o prédio, a Prefeitura precisa tornar o terreno em volta um ESPAÇO PÚBLICO. Um pequeno parque junto ao mirante é o mínimo que o governo pode fazer depois dessa vergonha.
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O Frohsinn, além de tudo falado sobre sua importância era um Ponto Focal na cidade de Blumenau. Os pontos focais são referencias àqueles que caminham na cidade. Alguns percebem de maneira consciente, outros, inconsciente. São importantes para as pessoas, pois compõem o cenário de suas imagens das lembranças e mesmo referenciais, dentro do espaço da cidade. Pode acontecer no individual e no coletivo. Fornecem a identidade à "casa maior" e o que difere uma cidade da outra. Pode ser construído ou natural.



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Imagens dentro do Frohsinn horas antes do incêndio

Fotos: Luciano Bernz

Na manhã desta quarta-feira (20), o Luciano Bernz foi ao Morro do Aipim, para duas entrevistas. Na ocasião, ele aproveitou para tirar fotos do local, por volta das 10h. Não imaginávamos que seriam as últimas do local, ainda em pé. Ok, estava pichado, arrebentado, mas com esses detalhes ainda poderia funcionar.
Dentro, é possível perceber a elegância do estilo Enxaimel, uma das construções em que realmente a técnica havia sido empregada. São cenas de abandono, do que poderia estar funcionando caso em 2012, houvesse um esforço imediato para a sua ocupação. Em outubro daquele ano, o imóvel foi tomado de volta pela administração municipal.






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Prefeitura de Blumenau

NOTA OFICIAL
A Prefeitura Municipal de Blumenau lamenta o ocorrido no prédio do Frohsinn. Informa que havia um vigia da prefeitura durante o dia e monitoramento de vigilância privada no local. O Município já havia registrado roubo de câmeras de vigilância instaladas nesta administração e até mesmo um foco de incêndio na semana passada – que foi motivo de Boletim de Ocorrência policial, entre outros atos de vandalismo. Um sistema de alarme funcionava no local. Nem mesmo o fechamento do prédio com tapumes foi suficiente para evitar danos ao patrimônio público.
A Prefeitura já entrou em contato com Corpo de Bombeiros e instituições policiais solicitando rigorosa investigação sobre as causas do incidente.
O Município já estuda a possibilidade de reconstrução do prédio nos moldes do que foi destruído pelo incêndio, como forma de resgate histórico.
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Viegas Fernandes da Costa
Foto: Jaime Batista
http://jaimebatistadasilva.blogspot.com.br/
O descaso do Executivo municipal para com o patrimônio cultural de Blumenau manifestou-se no incêndio do Frohsinn, no final da tarde de ontem (20/08/2014). Sinistro criminoso sob todos os aspectos.
Espantou-me, nem bem controladas as chamas, ler a nota oficial da Prefeitura de Blumenau lamentando o fato e anunciando que "O Município já estuda a possibilidade de reconstrução do prédio nos moldes do que foi destruído pelo incêndio, como forma de resgate histórico."

Espantou-me porque a rapidez com que o Executivo Municipal publicou a nota anunciando a possibilidade de reconstrução do imóvel é incompatível com o abandono, a falta de vontade política, a irresponsabilidade e a ausência de espírito público com que o prefeito Napoleão Bernardes, o secretário de turismo Ricardo Stodieck e boa parte dos Conselhos Municipais trataram aquele importante marco paisagístico de Blumenau.
Não se trata mais de reconstruir o Frohsinn, mas de garantir aquele espaço no alto do Morro do Aipim enquanto inalienável e aberto a todos. Agora, mais do que nunca, aquele local deve permanecer público, como memorial do descaso e do desrespeito com que a cidade de Blumenau trata seu patrimônio.
Abaixo, transcrevo o texto que publiquei em minha coluna no Jornal de Santa Catarina em 23 de janeiro de 2014.

O Frohsinn não está à venda 
Viegas Fernandes da Costa

De uns tempos para cá Ricardo Stodieck vem anunciando como certa a venda do antigo Frohsinn para a iniciativa privada. Diz que a intenção é instalar lá no alto do Morro do Aipim um “hotel boutique” e um novo restaurante. Não sei se choro ou dou risada. Stodieck tem dessas maluquices. Quando presidiu o Instituto Blumenau 150 Anos, por exemplo, mandou instalar no velho Vapor Blumenau um dispendioso motor. O barco nunca voltou às águas, e o que sobrou do motor está lá, apodrecendo em solidariedade ao restante da embarcação.
Até acho bacana quando me deparo com pessoas que acreditam em seus próprios delírios, mas delírios com o bem público é demais! E o pior, há quem dê corda aos delírios de nobreza que Stodieck vem alimentando em relação àquele patrimônio histórico de Blumenau. Um destes é o meu colega de casa Valther Ostermann, que outro dia manifestou seu apoio à venda do Frohsinn sob o argumento de que o capital privado seria mais competente que a administração pública. Bem, se este argumento fosse válido, a cervejaria no Biergarten estaria com as portas abertas, o hotel Viena funcionando a todo vapor e não haveria tantas reclamações em relação aos serviços prestados pela Foz e pelo Consórcio Siga.
Defender a venda da propriedade ocupada pelo Frohsinn constitui-se em atentado contra o patrimônio histórico da cidade e ao interesse público. O terreno no qual está instalado o prédio foi doado diretamente pelo filho de Hermann Blumenau à municipalidade em 1911. Trata-se, portanto, do último espólio legado por Dr. Blumenau à comunidade que ajudou a criar. Não pertence ao Stodieck, tampouco ao Napoleão. Pertence aos cidadãos desta cidade, tão carentes de espaços de lazer e cultura. Cabe a nós, cidadãos, decidirmos pelo destino do Frohsinn. Não me recordo, entretanto, da Secretaria de Turismo ter chamado audiências para debater tema tão importante.
Não há preço que pague o valor simbólico desta propriedade no Morro do Aipim, que em 1893 serviu de trincheira aos blumenauenses quando combateram as tropas federalistas dispostas a invadir a cidade. Do seu mirante temos a mais exuberante vista da curva do rio. O antigo Frohsinn poderia abrigar nosso museu de arte, salas de leitura e de exibição de filmes e uma feira de artesanato. Seu entorno poderia servir como área de lazer. Afinal, como patrimônio público que é, deve atender aos interesses da população e não aos de uma minoria responsável por impor uma lógica que está tornando Blumenau uma cidade cada vez menos interessante e mais restrita.
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Santa - Jornal



22/08/2014 | N° 13287

INCÊNDIO

O Futuro do Frohsinn

Prefeitura revelou ontem que construção que foi atingida por incêndio tinha seguro

Foto Gilmar de Souza
A venda e outras alternativas para o que sobrou do antigo restaurante Frohsinn estão sendo discutidas pela prefeitura. Do local, que já foi considerado um ponto turístico de Blumenau, restou cerca de 50% após incêndio no fim da tarde de quarta-feira. Segundo o secretário de Turismo, Ricardo Stodieck, a prefeitura deve se posicionar sobre o futuro do imóvel até a próxima segunda-feira. Em maio deste ano a decisão do município sobre a venda foi discutida com os conselhos municipais de Turismo, Política Cultural, Patrimônio Cultural Edificado e Planejamento.
Stodieck também revelou ontem, após reunião sobre o assunto, que a construção no Morro do Aipim tinha seguro contra incêndios, enchentes e vendavais. O valor da apólice, no entanto, não foi revelado. O secretário prefere aguardar a análise da seguradora antes de divulgar os números.
A partir de agora a prefeitura também fica à espera dos resultados dos laudos dos Bombeiros e Instituto Geral de Perícias (IGP), que também devem ser encaminhados à seguradora. O seguro estava em vigor desde janeiro de 2013, feito após a reintegração da posse, que aconteceu em outubro de 2012.
– Não adianta falar o valor total da apólice agora. A seguradora precisa analisar a situação – disse o secretário.

Investigação


O gerente do Instituto Geral de Perícias (IGP) em Blumenau, Daniel Koch, não descarta a possibilidade de que o incêndio que atingiu a antiga sede do restaurante Frohsinn tenha sido criminoso. Ele esteve no local ontem de manhã com os Bombeiros para iniciar o trabalho de investigação. Segundo ele, o resultado da perícia deve sair entre 10 e 30 dias.
– Trabalhamos com hipóteses e vamos descartando até chegar nas mais prováveis. Uma delas é o que chamamos de chama acesa (quando é provocado por uma pessoa, com ou sem intenção), por isso não podemos excluir a possibilidade de incêndio criminoso. Só que ainda não encontramos nada que indique isso – explicou.
Sobre um possível curto-circuito, o perito diz não acreditar nessa possibilidade pois a energia elétrica estava desligada. Ele orienta que a população não vá até o local, pois ainda existe o risco de desabamento. O acesso ao imóvel é restrito e um guarda libera a entrada apenas para pessoas autorizadas. Ontem à tarde, porém, circulavam nas redes sociais fotos de pessoas que conseguiram entrar no local.

JULIMAR PIVATTO E OSIRIS REIS
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22/08/2014 | N° 13287

DO LEITOR  Santa


Frohsinn (1)

  • Dia 20 de agosto, um dia de luto pela perda irreparável do patrimônio histórico e cultural de Blumenau: o Frohsinn. Foi ceifada e queimada uma parte da memória e história do nosso povo.

    Cássia Koehler

    Pedagoga - Blumenau
  • Frohsinn (2)

    Se a prefeitura fosse empresa, prefeito, vice, secretários e vereadores seriam demitidos por justa causa. Lamentável o desfecho do Frohsinn. Comemorar o que no aniversário da cidade que se aproxima? Dr. Blumenau deve estar envergonhado dos atuais administradores municipais. Desculpe, mas é dolorido presenciar este descaso todo com nossa cidade.

    Mairon Stribel

    Blumenau
  • Frohsinn (3)

    Blumenauenses viram atônitos um belo cartão-postal sendo transformado em cinzas. Tradicional restaurante, com pratos típicos alemães, desde a década de 1960 proporcionou momentos de confraternização e alegria a muitos blumenauenses e turistas das mais variadas origens. Quais desculpas a administração pública dará aos cidadãos?

    Silvio Cesar Wollert

    Funcionário público - Blumenau


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Investigação
21/08/2014 | 10h44 - Jornal Santa
IGP trabalha com a hipótese de incêndio criminoso no prédio do antigo Restaurante Frohsinn

Gerente do órgão em Blumenau alerta que ainda há risco de desabamento no local.
Foto: Gilmar de Souza

O gerente do Instituto Geral de Perícias (IGP) em Blumenau, Daniel Koch, não descarta a possibilidade de que o incêndio que atingiu a antiga sede do Restaurante Frohsinn tenha sido criminoso. Ele esteve no local na manhã desta quinta-feira, junto com os Bombeiros, para iniciar o trabalho de investigação. Segundo ele, o resultado da perícia deve sair entre 10 e 30 dias.

— Trabalhamos com hipóteses e vamos descartando até chegar nas mais prováveis. Uma delas é o que chamamos de chama acesa (quando é provocado por uma pessoa, com ou sem intenção), por isso não podemos excluir a possibilidade de incêndio criminoso. Só que ainda não encontramos nada que indique isso — disse.
Sobre um possível curto circuito, o perito diz não acreditar nessa possibilidade pois, segundo ele, a energia elétrica estava desligada. Ele orienta que a população não vá até o local, pois ainda existe o risco de desabamento. O acesso ao local é restrito e um guarda libera a entrada apenas para pessoas autorizadas.
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Vereadores - Câmara de Vereadores
Após o incendido, na mesma semana, do dia 20 de agosto.
Os vereadores devem se manifestar, representando a sociedade e é o que realmente são seus afazeres. Cobrar, vigiar, inspecionar, fiscalizar, observar o executivo e suas ações. O vereador só fez sua atividade e pela qual foi eleito. Onde estão os demais? O Frohsinn era um patrimônio público, o terreno do Frohsinn é um patrimônio público.
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Ministério Público deve ser alertado. Precisa ser cobrado o dano pelo prejuízo ao patrimônio cultural, responsabilizados os omissos e ainda indenizar a sociedade pela perda. 
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Estava no Script....Estávamos aguardando a proposta.
Muito evidente e até sem criatividade!

Terreno público, na área central, presente da família do fundador - Hermann Blumenau. Cidade carente de áreas públicas, contendo despesas...sendo dilapidada historicamente.


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Está circulando um abaixo assinado na WEB, para conseguir uma representação com o maior número de pessoas que tenham consciência de que é proprietário do patrimônio, que foi presenteado pela família Blumenau à cidade, está situado na área central e que esta poderá ser utilizada pelas pessoas, a partir de uma área de lazer planejada.

Para assinar clicar sobre:
Abaixo Assinado
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Clic RBS - Coluna Cacau Menezes


Frohsinn
21 de agosto de 2014
Impressionante nas redes sociais a repercussão do incêndio que devastou uma dos maiores ícones culturais de Blumenau, o restaurante Frohsinn no alto do Morro do Aipim, ou, o que restava dele, já que se encontrava abandonado.
É mais um exemplo de como a a lerdeza dos poderes públicos conspira contra a preservação de patrimônios históricos.

Matéria do Santa do dia 20 e 21 do Santa

A pergunta é: Por que não foi feito a manutenção e reparos antes e deixarem a edificação ficar no estado que se encontrava nos últimos tempos e agora têm pressa em resgatar e reconstruir? Antes é preciso apurar o incêndio...
Matéria do Jornal de hoje...

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Outubro 2014
Foto: Patrick Rodrigues, BD, 18/9/2014
Surge mais uma opção para o Frohsinn01 de outubro de 2014

O Instituto Histórico de Blumenau (IHB) deve fazer em breve uma sugestão de aproveitamento do Morro do Aipim ao prefeito Napoleão Bernardes. Em vez de vender o imóvel, como desejado pelo poder público municipal, a ideia é repassá-lo ao instituto através de concessão.
O IHB seria, então, o responsável por encontrar investidores interessados em reconstruir a casa queimada há mais de um mês e em explorar comercialmente o espaço.
O presidente do instituto é o empresário Hans Prayon. Ele foi um dos idealizadores do restaurante que marcou época no Morro do Aipim. Coube a ele, nos anos 1960, passar o chapéu entre as grandes empresas têxteis da cidade para erguer a estrutura.
Conselheiro do IHB, o advogado Luiz Carlos Nemetz diz que encontrar um modelo jurídico para viabilizar a ideia não é problema. Bastaria interesse do poder público e da comunidade.
Queremos?
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Maio de 2015



Fizemos esta foto hoje - da Prainha. Depois de tanto "barulho" o Frohsinn se encontra em uma nuvem de silêncio.
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06 de Abril de 2015
Jornal do Santa
História 06/04/2015 | 21h07

Frohsinn deve seguir os moldes do Restaurante Thapyoka
Expectativa da Secretária de Turismo de Blumenau é ocupar o espaço até a metade do ano

Deck da Thapyoka, inaugurado nesta segunda-feira, tem capacidade para receber 300 pessoasFoto: Patrick Rodrigues / Agencia RBS
O recém-inaugurado Restaurante Thapyoka deve servir de exemplo para o futuro do prédio do antigo Frohsinn. Ao menos essa é a expectativa da Secretária de Turismo de Blumenau. De acordo com o presidente da pasta, Ricardo Stodieck, a Secretaria de Administração trabalha na dispensa da segunda licitação, que não teve interessados, e em abril a empresa responsável pelo que sobrou da construção, destruída por um incêndio em agosto de 2014, deve ser contratada. 
— O Frohsinn deve seguir o mesmo modelo do restaurante que agora ocupa o Biergarten. O processo jurídico será diferente porque veremos o que pode ser feito dentro dos valores da apólice de seguro, mas, até o fim do primeiro semestre haverá uma solução para a ocupação — garante Stodieck.
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26 de junho de 2015
Jornal do Santa
História 26/06/2015 | 07h05

Reforma do antigo restaurante Frohsinn, em Blumenau, será dividida em duas partes
Primeira etapa será paga pelo seguro, mas não contempla itens como rede elétrica.
Reforma do antigo restaurante Frohsinn, em Blumenau, será dividida em duas partes Rafaela Martins/Agencia RBS
Incêndio ocorreu no dia 20 de agosto e os laudos da perícia foram inconclusivosFoto: Rafaela Martins / Agencia RBS
Determinações no contrato com a seguradora dividiram em duas etapas a reforma do prédio que por quatro décadas abrigou o restaurante Frohsinn, no Morro do Aipim, em Blumenau. A primeira delas será feita com os R$ 380 mil da indenização seguindo os moldes originais. Serão reformados apenas salão principal, pavimento inferior, mezanino, assoalho e telhado, área que totaliza os 605 metros quadrados danificados por um incêndio em agosto do ano passado
A reconstrução será feita pela Soá Construtora, contratada de forma direta pela prefeitura depois que nenhuma empresa se interessou nas licitações feitas em fevereiro deste ano. A finalização da obra, que inclui itens como pintura e decoração, a reconstrução dos cômodos onde o piso é de cerâmica e a instalação das redes elétrica, hidráulica e de gás devem ser definidas nos próximos seis meses, quando for concluída a reforma da área incendiada. 
De acordo com o secretário de turismo, Ricardo Stodieck, o contrato com a seguradora limitava o uso do dinheiro da indenização ao detentor da apólice, que no caso é a prefeitura e, por isso, não foi possível reconstruir o espaço de uma vez só. O secretário explica que como a parte elétrica e hidráulica já estavam danificadas naquela época, o seguro cobriu apenas a parte estrutural destruída pelas chamas
— Assim que for definida a ocupação será feito um projeto hidráulico e elétrico baseado na necessidade de quem vai usar o prédio. Entretanto, o responsável pela segunda parte da obra pode ser tanto a prefeitura quanto quem ocupar o prédio — especula ao ressaltar que as discussões sobre quem assumirá o imóvel seguem abertas e que entidades da região demonstraram interesse no espaço. 
— Até o final da obra esperamos resolver isso, mas ainda não podemos adiantar nada — diz Stodieck. 

Obra começou dia 10 de junho

A construtora responsável pelo trabalho em andamento tem o desafio de erguer a área danificada pelo incêndio do zero. A obra, que começou dia 10, ainda engatinha. Na primeira semana, os esforços se concentraram na limpeza do espaço. Agora o foco é demolir os escombros do Frohsinn. 

— Não vamos só reformar, vamos refazer do jeito que era. É um processo delicado porque toda a madeira está comprometida. Tentaremos reaproveitar tijolos, janelas e portas que não foram queimados. Haverá um trabalho de restauro e recuperação de peças históricas como um cofre, rodas e ferragens. A orientação é preservar as características originais do prédio — enfatiza o sócio-proprietário da construtora Rogério Pinheiro.
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21 de julho de 2015



Em construção...

A Reconstrução de uma obra que não estava legalizada, em um terreno público, histórico, no centro da cidade doado pela Família Blumenau - De acordo com a reportagem, agora tem um sócio, que irá reconstruir (Reconstrução supõe-se na tipologia que era pre existente) ao moldes da Tapyoka. 
Assim está sendo escrita a  história de Blumenau presente - para o futuro - e será devidamente registrada - Frohsinn - passo a passo.
Uma pergunta - Porque este cuidado e preocupação em restaurar não foi tido antes do incêndio (Constatado criminoso)?
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19 de Agosto de 2015

Narrativa feita por uma pessoas que trabalhou no combate do fogo - Luciano Artur, efetuado momentos antes do incêndio - Via Facebook, no dia 19 de Agosto de 2015, acompanhando de registros fotográficos.

Administração Napoleão Bernardes



Dia 29 de Agosto de 2015

Imagens feitas no dia 29 de agosto de 2015 - da Beira Rio - centro de Blumenau, a partir de lente de aproximação. Não se poderia estar chamando a construção que fotografamos de "restauro" da edificação original do antigo restaurante Frohsinn, que sofreu um incêndio misterioso e não esclarecido, porque tem outra volumetria. Também usam na execução de sua estrutura de madeira, parafusos, que originalmente era construída a partir de uma estrutura em enxaimel, ou seja, sem a presença de pregos e parafusos, e conseguida somente, através de encaixes dos caibros. 
Porque não foi efetuada esta recuperação, enquanto o restaurante era fechado e decadente?
Esta obra está legalizada?
A anterior, mesmo histórica, não estava legalizada na Prefeitura Municipal de Blumenau.














O Restaurante Frohsinn, localizado no alto do Morro do Aipim, no Bairro Vorstadt, em Blumenau, em foto de novembro de 1973. O local, que é um dos principais pontos turísticos da cidade, foi desocupado em outubro de 2012, por determinação da Justiça, e hoje encontra-se fechado. (Imagem: acervo de Wanderley Pugliesi) - Foto Clic RBS 15/06/2013 | N° 12908

"O terreno pertencente ao Dr. Blumenau denominado Morro do Aipim foi doado ao município de Blumenau por seu filho Pedro Hermann em 1911, local este de extremo valor histórico por ter sido palco da guerra dos revolucionários em defesa da República.































Dia 22 de Outubro de 2015
Mais notícia no JSC

História 22/10/2015 | 09h21
Obra do antigo restaurante Frohsinn, em Blumenau, tem prazo adiado
Chuva e fornecimento de madeira são os motivos do atraso na conclusão da reforma


Obra deve terminar só depois de dezembro em Blumenau
Foto: Gilmar de Souza / Agencia RBS
Pamyle Brugnago

pamyle.brugnago@santa.com.br
A primeira etapa da reforma do restaurante Frohsinn, destruído por um incêndio em 20 de agosto de 2014, deve encerrar depois de dezembro, prazo previsto inicialmente pela prefeitura de Blumenau. A chuva e o atraso no fornecimento da madeira cambará – que tem uma medida diferente do padrão e é usada na cobertura da estrutura enxaimel – fizeram com que a obra ficasse em ritmo lento por três semanas.
Segundo Rogério Pinheiro, sócio-proprietário da Soá Construtora, empresa responsável pela restauração do imóvel, além do atraso na encomenda da madeira especial, o tempo chuvoso também prejudica o andamento da obra:
— Ficamos três semanas praticamente parados por conta da entrega da madeira cambará, que precisa medir 12 metros para a cobertura e não é toda madeireira que faz, e também pelo tempo chuvoso. Depois da madeira chegar do Mato Grosso esperamos finalizar a estrutura do telhado entre outubro e novembro, se o tempo colaborar. Inicialmente o novo prazo de entrega da obra é janeiro.
A engenheira responsável pela planilha orçamentária e memorial descritiva do imóvel, Marli Rupp, que acompanha tecnicamente a obra do novo Frohsinn, conta que o cenário já mudou bastante. Onde antes só era possível ver as cinzas do Frohsinn agora já se consegue perceber a estrutura enxaimel levantada, o fechamento da alvenaria e a base da cobertura do imóvel. 
— Como o trabalho é praticamente todo ao ar livre, o tempo precisa colaborar para que tudo seja finalizado. O trabalho deve retornar totalmente ainda nesta semana — conta sobre a obra que começou em 10 de junho e está orçada em R$ 380 mil, valor da indenização da seguradora.
O futuro do local após a reforma continua incerto. O secretário de Turismo de Blumenau, Ricardo Stodieck, conta que as discussões sobre quem assumirá o Frohsinn seguem abertas. Assim que for definida a ocupação a segunda parte da reforma, projetos hidráulico e elétrico serão baseados na necessidade de quem ocupar o prédio.

Dia 30 de Dezembro de 2015

Encontramos um artigo publicado no ano de 1929 assinado pela filha de Hermann Blumenau - Christine Blumenau, no qual informa que o fundador da cidade pretendia construir sua casa permanente no seu terreno localizado no Morro do Aipim, o qual ficou de herança para Pedro Blumenau, que por sua vez, doou às municipalidade, aos Blumenauenses.

Mais detalhes no link abaixo - Clicar sobre...


















Dia 30 de Janeiro de 2016






Morro do Aipim  - propriedade que foi de Hermann Blumenau. Pretendia construir sua casa neste local. A propriedade ficou de herança para seu filho Pedro Blumenau, que deu de Presente à cidade de Blumenau. A edificação do Resturante Frohsinn foi  construída de maneira não legalizada  - um restaurante em enxaimel na década de 1960.  Teves momentos áureos  com visitantes ilustres. O espaço ficou elitizado, mesmo sendo um espaço público. Entrou em decadência na década de 2010. Foi "abandonado" à própria sorte e sofreu com o vandalismo. Levantou-se a hipótese de vender o patrimônio público. A comunidade de Blumenau reagiu `a idéia sugerida pela administração pública. A edificação sofreu um incêndio misterioso no ano início de 2015 e não foi esclarecido. Com o dinheiro do seguro, foi iniciado o restauro da tipologia enxaimel. Observando a construção (Esta fotografia) é perceptível que o restauro não reconstitui a edificação original que  foi fotografada (Abaixo).


Edificação original que sofreu incêndio misterioso e está sendo restaurada atualmente. Observar a foto anterior, é perceptível visualmente que não ocorre o restauro, mas sim a construção de uma nova edificação para uso privado, como desejava a administração pública antes do incêndio. Não mais foi mencionado a venda do patrimônio blumenauense.

Não está ocorrendo um restauro - que vemos na foto feita em 30 de janeiro de 2016 não é a mesma coisa que está na fotografia da década de 1960. De acordo com quem coordena, seguem  projeto original.





















6 de setembro de 2017








03 de junho de 2019

Jornal de Santa Catarina
Reportagem de Pedro Machado.
Após uma longa data e mediante a troca de titulares nas pastas das secretarias da Prefeitura Municipal de Blumenau, estão tentando novamente, materializar  uma ocupação privada em um espaço público de excelência que pertence à cidade de Blumenau, especialmente próxima à área central, tão carentes de espaços para lazer e contemplação. Completamos este "dossiê" com mais informações, publicadas após muito tempo.
O projeto, como projeto urbanístico, por si, é desqualificado e a surpresa maior é, ler esta publicação que foi aprovado pelo COPE - Conselho Municipal do Patrimônio Cultural Edificado. 
O que é isto?
Olhem o projeto que aprovaram para ocupar o terreno presenteado por Pedro Blumenau à municipalidade, na área central de cidade e da qual pode se ter uma das vistas mais bonitas da curva do Rio Itajaí Açu.
Colaremos antes o nosso argumento como urbanista publicado no Jornal Expressão da FURB - para lembrar e na sequencia, o objeto de retornar o debate do Frohsinn - o qual dura mais de 5 anos.
 


14 de março de 2024

14 de março de 2024

Prefeitura espera entregar Frohsinn reformado antes do aniversário de Blumenau
O Município Blumenau - Marlos Glatz 
Na manhã desta quinta-feira, 14, foi assinada a licitação de ampliação e revitalização do Frohsinn, localizado no Morro do Aipim, em Blumenau. Além disso, também foi assinada a licitação do projeto urbanístico no entorno do famoso local. De acordo com o prefeito Mário Hildebrandt, as obras no Frohsinn devem levar cerca de quatro meses. Inicialmente, o espaço será utilizado para uma espécie de Museu da Oktoberfest e depois acontecerá uma nova concessão. Na cerimônia, o prefeito ressaltou que espera entregar a obra antes do dia 2 de setembro, data do aniversário de Blumenau. A revitalização e ampliação do antigo restaurante conta com um investimento de mais de R$ 2 milhões.

Entorno do Frohsinn

Além das obras no Frohsinn, a rua Gertrud Sierich e parte da rua Eduardo Laginski receberão pavimentação em concreto e melhoria da drenagem pluvial. Um imóvel também será desapropriado para alargar a via.
Segundo a prefeitura, as obras nas ruas devem durar seis meses. Orçada em cerca de R$1,9 milhão, a pavimentação será viabilizada por meio de financiamento junto ao Banco do Brasil.
Marlos Glatz/O Município Blumenau.
Levantamento topográfico

Outra licitação que está sendo concluída trata da contratação de um levantamento topográfico de toda o Morro do Aipim. O objetivo com o estudo é ter informações atualizadas sobre o terreno, para definir um novo projeto de concessão do local à iniciativa privada.
De acordo com o edital elaborado pela Secretaria de Parcerias e Concessões (Separc), o levantamento deverá ser realizado em três meses. Entre as três empresas que concorreram, a primeira colocada foi a Raul Sopko Junior Engenharia. Solo Topografia e Georreferenciamento Ltda e Geomapa Soluções em Engenharia ficam em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
O certame segue agora o prazo para recurso quanto à classificação, quando as demais concorrentes podem questionar o resultado. Passada esta etapa, o contrato poderá ser assinado, dando início à topografia.

Espaço Público de excelência!!
Não poderia ser privado!!!

Aguardemos os próximos passos...












Publicação de Marita Deeke Sasse - sua Capa ilustra a paisagem do Frohsinn.


Boas ideias devem ser propagadas e materializadas.
Quem conhece - gosta. Quem gosta - cuida!

Em Construção...

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10 comentários:

  1. Excelentes textos, excelente postagem documental! Torcemos para que o Frohsinn seja de todos!

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    1. Agradecemos Lú. O Frohsinn, legalmente, moralmente e eticamente, não poderia ser vendido. Foi um presente aos Blumenauenses da ilustra família Blumenau. Sem fazer nada, qualquer infra estrutura, ele já é um mirante natural, onde poderá ser usufruído por todos. O que de fato aconteceria com qualquer país da Europa....onde as pessoas buscam estes lugares....geralmente de bicicletas, para olharem a paisagem, olharem sua cidade. Mas aqui, temos que estar preparados para tudo.
      Abraços cordiais...

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  2. NÃO VENDE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  3. Parabéns Angelina Wittmann, pela excelente busca documental. Todo o meu apoio contra a venda do Frohsinn!

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    1. Muitos pensam e percebem, movidos pela sensibilidade e profissionalismo, da mesma maneira. Falta, em alguns momentos o material técnico e a reflexão a prtir do ponto de vista técnico. É um contribuição para que uma ação no presente, como como já tivemos outras ao longo da história de nossa cidade, seja lamentada, ali, no futuro, muitas vezes bem próximo...Exemplos, como a Ferrovia, a fábrica de cerveja sobre a praça Hercílio Luz...entre outros. Abraços.

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  4. Senhora Angelina
    Parabéns pelo imenso documentário que conseguiu em suas pesquisas sobre o Frhsinn e fico feliz de estar inserido.A doa ção do Morro do Aipim "Frhosinn" foi em 1909 e efetivado pela câmara de vereadores em 1911, apenas detalhes históricos.
    Não preciso escrever mais nada ou comentar pois sua pesquisa já diz tudo. Que seja ouvido a comunidade, não só eu como me parece que assim será a mando do prefeito. Deve ser feito um plebiscito mas não simplesmente sim ou não. É preciso explicar a comunidade a verdadeira história. Caso seja vendido, será mais um desastre tipo "Edifício América" e "Estadio Aderbal Ramos da Silva - Palmeiras-BEC". Vai parar tudo na justiça e os gastos serão superior a venda.. Como alguém já citou "se não haver planejamento, que não se venda, pois assim ainda será melhor como mirante da cidade".
    Adalberto Day cientista social e pesquisador da história

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  5. Sr. Adalberto, se não podemos contra a "ação". Deixemos, ao menos, o nome dos "algozes" dos espaços da cidade, registrado nas páginas de sua História. Que os próximos capítulos deste assunto sejam com melhores notícias.
    Amo o tempo que vivemos, pois permite-nos, também, "contar' a história, diferentemente de alguns séculos passados, que a mesma, era contata somente pelo vencedor.
    Abraços sinceros,

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  6. Blumenau fuça no fundo do poço. Erramos em não escolher figuras eficientes para gerir nosso patrimônio público. Nos decepcionamos quando constatamos que os erros se avolumam e vamos enfrentar anos. de estagnação. Seria bom se tivéssemos instrumentos eficazes para tirar incompetentes das cadeiras mais importantes do gerenciamento da nossa Blumenau. Triste, muito triste. O tempo não volta atrás, só as lembranças ficam.

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    1. Paulo, motivados por este sentimento em tentar fazer alguma coisa, e percebendo o processo em andamento, aventuramo-nos na política, tentando compartilhar nossa experiencia profissional e por amor à cidade. Acreditamos que não podemos ficar do "lado de cá" só emitindo palpites e efetuando críticas. Entramos na administração e constatamos que há muitas pessoas lá dentro, muito bem intencionadas, mas deliberadamente "amordaçadas" e com as "mãos atadas". Sentimos que o "comando" está ocorrendo fora do poder legítimo. Sentimos que nada poderíamos fazer , pois não há esta intensão. O sistema está enraizado e tem "tentáculos" em outras esferas políticas. Não conhecemos rostos e o grupo é restrito e responde pelo grupo, se protegendo. Muitos são "usados" e não percebem, outros percebem, mas não podem fazer nada. Quando fizemos esta leitura , saímos pela outra porta e fizemos questão em comentar com o nosso superior que a estrutura precisa ser mudada. A cidade é pequena e poderia ter um tratamento intensivo, mas precisa ser iniciado o quanto antes. Atualmente, outas ações estão sendo colocadas em prática, que aumentará ainda mais os problemas no futuro imediato...Mesmo atualmente parecendo ser um paliativo ideal. Lamento muito...Hoje apontamos as questões, com intuito de alertar, para desacelerar estas ações e que as iniciativas sejam tomadas o quanto antes. Abraços....

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