Local das obras - Rua Johnn Kennedy |
Em pleno período de férias do ano de 2015 - na cidade de Blumenau, a Prefeitura Municipal oportuniza o momento para efetuar obras de saneamento na área central - Rua Johnn Kennedy. Obras executadas pela Odebrecht Ambiental (empresa envolvida cm escândalos federais - inúmeras obras na cidade). Encontraram parte dos túneis subterrâneos - até então existentes somente em falas repassadas de uma geração para outra e de boca em boca, sem a comprovação de suas existências. O assunto rendeu, ao longo dos anos, reportagens e matérias jornalística - mas sempre no tom de lenda.
- Tradição escrita ou oral de coisas muito duvidosas ou inverossímeis;
- Mentira.
Muitas são as perguntas e é um trabalho que deverá ser feito por uma equipe qualificada de arqueologia e outras áreas da ciência para que não se destrua fontes importantes e informação histórica.
Local onde foi encontrado o Túnel |
Curiosamente, a existência destes túneis sempre foi oficialmente negada por alguns historiadores e autoridades locais. Fato registrado e publicado na reportagem da RBS de 2010 - vídeo a seguir. Por que negavam? Por que a ausência de pesquisas para averiguar a veracidade ou não da lenda? Muitas perguntas. Agora pode-se ter uma resposta para o "mistério", termo usado pelo repórter da entrevista. Parte do túnel descoberto, nas obras da via, ao lado do Teatro Carlos Gomes, deve ser uma motivação para iniciar uma pesquisa ampla sobre esta ex "lenda urbana" blumenauense.
Que este tema não venha a fazer parte da "caixa preta" da História de Blumenau - denominação usado por alguns pesquisadores locais, quando apontam um tema, que deva ser guardado à sombra do esquecimento.
Reportagem sobre os túneis - RBS - 23 de maio de 2010.
"... Mas o fato é que o tal túnel existe SIM e hoje falando por telefone com uma amiga aí de Blumenau que trabalha lá ainda, ela confirmou tudo aquilo que eu já sabia e que sempre tentaram esconder. Agora é tarde, porque a mentira tem perna curta e um dia se descobre de uma maneira ou outra e com alguns outros agravantes!!! Vai ficar feio é pra essas pessoas que gravaram entrevistas no Youtube falando da não existência dele e que tentaram passar credibilidade a vida toda...de um fato que existe na real mas que por interesse próprio nunca foi divulgado. Grande abraço!" Yara Silvanna Pereira - São Paulo - Fonte: Facebook------------
..."eu nasci em Itajaí. Minha mãe é filha de Blumenau. Meu avô foi para Itajaí quando terminou a Segunda Guerra Mundial. Eu não sabia aonde ficava Blumenau, mas escutava meu avô falar desses túneis e de uma sala secreta que eles tinham no Teatro Carlos Gomes ondes eles faziam as reuniões do Partido Comunista. Não vou citar nomes, mas eram pessoas de poder que meu avô era amigo deles. Desde que meu avô partiu para Itajaí, nunca mais veio a Blumenau. Quando nós viemos morar em Blumenau, em 1972, meu avô já era falecido. Eu parava em frente do teatro e ficava pensando aonde ficava essa sala secreta e o túnel. Na Casa Moellmann também tem um túnel e uma sala de reunião com saída para o rio. Se isso é lenda como o meu avô ia contar essas coisa para nós? Ele nunca imaginou que um dia nós viríamos morar em Blumenau. Se alguém quiser saber nomes é só me chamar que eu conto. Meu avô se chamava Paulo Bernardino Borba." Bernadete Santos. Fonte: Facebook
Novo contato com Bernadete - janeiro de 2022 - Entrevista informal - On Line.
Entrevista com com Bernadete em 6 de janeiro de 2021 - Confirmar dados sobre os túneis e seu avôDescobrimos que Paulo Bernardino Borba nasceu em 25 de janeiro de 1912 e faleceu em 28 de fevereiro de 1972. De acordo com Bernadete, Paulo Bernardino, seu avô, também ajudou a "afundar" o porto fluvial de Blumenau.
O meu vô morou na Rua São José, bem na frente do cemitério em uma casa de tijolo à vista. Esta casa existiu até pouco tempo. Depois morou na Alameda - esquina com a rua da linguiça ou rua XV de novembro. Ele tinha lá um banco. A mãe falou que ela nasceu em uma casa mais nos fundos e depois foram morar na rua das cabras, hoje rua Pedro Krause onde o vô era dono de quase todas as terras. Saiu fugindo e nunca voltou, pois teve um AVC e perdeu a fala. Bernadete Santos
Palavras do Prefeito de Blumenau - Napoleão Bernardes - sobre a descoberta - Redes Sociais em 10 de janeiro de 2015:
- "Lendas e boatos a respeito de túneis marcaram a infância e a juventude de muitas gerações de blumenauenses, inclusive a minha.
- Livros, contos e as mais diversas histórias tiveram a narrativa inspirada na, talvez, mais característica e emblemática lenda urbana da nossa cidade.
- Pois agora, através das obras de saneamento na região central, uma passagem subterrânea foi descoberta. Algo inusitado e que certamente desperta a todos muita curiosidade.
- Em virtude de todos os relevantes aspectos históricos e culturais potencialmente envolvidos, solicitei à Fundação Cultural de Blumenau, interessada pelo tema, uma ampla pesquisa e investigação sobre a passagem encontrada.
- A partir de amanhã, o presidente da Fundação, Sylvio Zimmermann, vai iniciar este trabalho, formando uma equipe multidisciplinar para analisar esta questão. A ideia é envolver profissionais das mais diversas áreas e experiências para elucidar o tema e trazer uma resposta conclusiva à comunidade.
- Vai ser um trabalho muito interessante, seguramente!"
Imagens do túnel descobertoFotos - Fonte: Perfil das Redes Sociais do Prefeito
Blog do Fresard - Clic RBS - 09 de janeiro de 2015
"História ignorada
O diretor Operacional da Odebrecht, Cleber da Silva, diz que o túnel segue no mesmo sentido da rua. Segundo ele, tem cerca de 1,5 metro de altura por pouco mais de 50 centímetros de largura. A estrutura não está nos registros da prefeitura, usados para orientar o trabalho da Odebrecht.No Samae, não houve interesse em investigar o achado. As fotos chegaram às mãos do assessor jurídico da autarquia, José Carlos Oechsler. Como não interferia no trabalho do esgoto, foi orientado para que a obra continuasse normalmente.
Foto: Luis C. Kriewall Filho, BD, 26/12/2014.
Passado presente
A diretora do Arquivo Histórico da cidade, Sueli Petry, diz que provavelmente trata-se de um curso d’água canalizado no início do século passado. Ela conta que a Rua XV de Novembro tinha vários pontilhões, o que comprova a existência de pequenos ribeirões que chegavam ao rio Itajaí-Açu.
– Merecia investigação. Faz parte da história – comenta.
O historiador e colunista do Santa Viegas Fernandes da Costa também diz que a estrutura deveria ser estudada. Para ele, já é tempo da cidade ter um arqueólogo especializado em arqueologia histórica que estudasse esses casos. Viegas não acredita ser um túnel para a passagem de pessoas:
– Toda grande cidade tem lendas sobre passagens subterrâneas.
Que abram novamente a vala. Não deveríamos perder a chance de conhecer melhor nosso passado."
Fotografia da postagem Facebook PMB |
Prefeitura de Blumenau
Toda cidade tem suas lendas, seus causos e suas histórias. Com Blumenau não poderia ser diferente. Há muito tempo existe a lenda dos TÚNEIS DE BLUMENAU, caminhos subterrâneos que ligam diversos pontos por baixo da cidade, longe da vista de todos. A criatividade voa longe quando o assunto é o motivo da existência destes túneis: - seria uma ligação secreta para pessoas se encontrarem no silêncio da noite?- seria uma rota de fuga para nazistas em Blumenau?- seria apenas um caminho para cursos de água desembocarem no rio? Durante as obras da rede de esgoto na cidade na última semana, um destes túneis – ali perto do Teatro Carlos Gomes – foi descoberto e reacendeu as lendas urbanas. O prefeito ordenou uma investigação histórica de uma equipe de técnicos, engenheiros e historiadores. A primeira reunião acontece esta tarde, e você vai saber, aqui pela nossa página no Facebook, tudo sobre este grande mistério de Blumenau. E você?
O que acha que é a verdade por trás dos TÚNEIS DE BLUMENAU?
Jornal de Santa Catarina
Mistério
12/01/2015 | 07h04
12/01/2015 | 07h04
Presidente da Fundação Cultural de Blumenau fala sobre investigação que irá esclarecer túnel em Blumenau
Confira uma entrevista com o presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Silvio Zimmermann, sobre a pesquisa que será feita a respeito do túnel encontrado pelos operários da Odebrecht Ambiental na Rua Presidente John Kennedy, ao lado do Teatro Carlos Gomes, no Centro de Blumenau, e que intrigou a população:
Como foi o encontro com o prefeito Napoleão Bernardes? Quais os próximos passos?
Conversamos bastante. Eu sou um conhecer da história de Blumenau e há muitos anos pesquiso diversos fatos sobre a cidade. Vou reunir algumas pessoas que poderão nos orientar nessa pesquisa para que possamos entender melhor o valor histórico agregado, afinal, isso faz parte da lenda urbana de Blumenau. Será uma equipe multidisciplinar com engenheiros, historiadores. De forma geral é consenso que essa etapa já está vencida há muitos anos. Não é a primeira vez que se acha algum túnel ou galeria. Quem é mais novo pode não lembrar, mas há alguns anos encontraram uma galeria semelhante na casa Royal. A topografia daquela região é bem diferente do que é hoje. Onde é o teatro hoje, antes era uma colina, nos fundos, onde é o Neumarkt Shopping, era um lugar alagado. Mas de qualquer forma nós iremos atrás das informações para entender por todos os aspectos, sejam eles históricos ou de engenharia.
Por que não há registro deste túnel?
Eu vi algumas pessoas comentando sobre isso nas redes sociais, questionando porquê que a prefeitura não tem planta disso. Em 1958 o arquivo histórico da cidade pegou fogo. Então grande parte das plantas anteriores a 1958 foram perdidas. Isso justifica o porquê do túnel não estar mapeado. Outra coisa, aquela construção tem mais de 100 anos, naquela época nem existia secretaria de Planejamento mas, mesmo que tivesse algum registro, em 1958 se perdeu muita coisa.
Quais os nomes que vão formar essa equipe?
Não tenho os nomes definidos ainda, mas o Fernando Henrique Becker, que é conselheiro e coordenador da Comissão da Cultura da OAB de Blumenau, é um dos possíveis nomes. Ele escreveu um livro sobre os túneis de Blumenau, tem algum conhecimento sobre o assunto e se dispôs a ajudar. Vou conversar com o secretario de Planejamento e pedir que indique um engenheiro. Vou falar com a Samae para que seja indiciado algum servidor que tenha memória disso.
Com base no que foi encontrado na construção da casa Royal, você acredita que a passagem encontrada hoje é um túnel que foi usado por pessoas ou era uma galeria pluvial?
Tudo indica que é uma galeria pluvial. Teoricamente não dá para passar ninguém lá dentro tendo em vista a altura e a dimensão, mas mesmo assim nós vamos investigar para ver se existem ramificações. Conversamos com os responsáveis pelo teatro para saber se existe alguma ligação dessa galeria com o prédio, mas foi dito que não existe ligação nenhuma. A galeria passa ao lado do teatro em direção ao rio.
Quanto tempo deve durar esse estudo?
Não trabalhamos com prazo. Vamos ouvir o que as pessoas tem a dizer, fazer todas as visitas técnicas necessárias e se precisar seguraremos as obras. Pretendo montar a equipe entre segunda e terça-feira e, a partir daí, daremos uma resposta para a população.
Fonte: JSC
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Artigo - Santa - Dia 19 de Janeiro
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Jornal O Santa - dia 20 de janeiro |
Ontem estivemos no local e agora o jornal O Santa - edição de hoje - confirma. As paredes laterais das galerias são de barro. Jamais poderia suportar águas fluviais, no papel de galerias fluviais. O jornal O Santa fez filmagens entrando com muita tranquilidade no ambiente "estreito" e com destino desconhecido. Também, trabalho o arqueológico deve ter critérios para ser executado (Não é um trabalho que deva ser feito somente com engenheiros, como ouvimos depoimentos na imprensa. Abrem os buracos a partir de pás de tratores. Não pode!
Por Daniela Matthes, interina*
Ontem não houve quem passasse pela rua do Teatro Carlos Gomes e não esticasse o pescoço em direção ao buraco com mais ou menos três metros de profundidade. Ele foi aberto no fim de semana para que a comissão criada para investigar o tal túnel encontrado na rua durante a obra de implantação de esgoto possa documentar o local. Ontem, os operários que trabalhavam no buraco de vez em quando eram interpelados por algum transeunte.
Nem o calor e o sol forte foram suficientes coibir a curiosidade de quem via as duas entradas do túnel – uma aberta e outra meio encoberta pelo barro. Quem teve de enfrentar a lentidão no trânsito que tomou conta do Centro ontem aproveitou para dar uma olhada de dentro do carro.
Assista ao vídeo feito pelo fotojornalista Patrick Rodrigues dentro do túnel:
Nesta terça-feira, às 9h, uma reunião aberta no Teatro Carlos Gomes vai definir os próximos passos da comissão formada para investigar o túnel. O presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Sylvio João Zimmermann Neto, levará uma proposta de trabalho que, entre outros passos, inclui pesquisa de imagens antigas da área, visitação e entrevista com moradores antigos da região.
A comissão é formada por 16 pessoas, entre elas representantes da Secretaria de Planejamento, Crea, OAB, Furb, Teatro Carlos Gomes, moradores da área e historiadores. A próxima reunião, em que já se deve ter boa parte dos resultados, será em 29 de janeiro. O relatório final deve sair até o começo de fevereiro.
- Vamos investigar, mas tudo indica que é realmente uma canalização de água. Mas mesmo que o relatório aponte isto, as lendas não vão acabar. Elas sempre existirão – acredita Zimmermann.
* O titular do blog, o Pancho, está em merecidas férias e volta em 10 de fevereiro.
Postado por Daniela Matthes, às 19:21
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"Eu morei na casa onde fica uma pizzaria que não lembro o nome, esquina da Paulo Zimmermann com 7 de Setembro, nessa casa tinha um alçapão no chão e uma moradora mais antiga falou que dava nos tuneis." Pedro Fernando Branco Facebook Dia 20 de janeiro----------------------------
Comentário Jorge Wittmann - Facebook
..."Hoje o Santa postou um vídeo ( veja o vídeo aqui: http://migre.me/ocRp3 ) sobre o túnel na rua do Teatro... esse vídeo desmente o presidente da Fundação Cultural de Blumenau, o Sylvio Zimmermann. Porquê digo isso?
Estava ouvindo a entrevista que o Sylvio deu no Jornal do Almoço do dia 12 de janeiro (veja o vídeo aqui: http://migre.me/ocRw4 ) - reparem que aos 2:52 ele diz: "é impossível alguém entrar lá" ainda reforça que talvez uma criança conseguiria... Pois o repórter do SANTA, Patrick Rodrigues, nos provou que pode-se entrar, sim!
Depois, aos 3 minutos, ele afirma que "não tem paredes, é de barro ao lado, só foi cavado" dando a entender que seria perigoso.... mas se fosse só de barro, e isso fosse perigoso... não seria um curso d'água... afinal a água levaria as paredes do túnel, isso fora a ausência de inclinação e também o fato de ser estreito... um túnel desse, se fosse curso de água nesse formato estreito e alto iria ficar constantemente trancado com pedaços de galhos ou outros detritos.
Aos 3 minutos e 35, Sylvio ainda afirma, sem ter sequer entrado no túnel, que aparentemente é reto, porém pelo que vemos na foto que postei (que é parte do vídeo que o santa publicou) aparentemente há uma entrada para a direita.
e aí? o que vcs acham!?
P.S. Sylvio, Napoleão Bernardes e Prefeitura de Blumenau. eu gostaria, por minha conta e risco, de entrar no túnel. Podem me autorizar?"...
Imagens do dia 20 de janeiro - Celular
"Área" de pesquisa "Arqueológica" por parte da equipe que está estudando os túneis de Blumenau - Estes, até bem pouco tempo, considerados "lenda urbana" por historiadores e lideranças locais. Vibremos para que este "achado" histórico não seja plenamente destruído durante as pesquisas, pois parte, contatamos que foi por ações inadequadas de abertura do local.
Reflexões construtivas nossas - sobre uma fotografia do Jaime
Falando um pouco sobre os Túneis de Blumenau - Foi usado interessante técnica construtiva para a distribuição de cargas - o arco. O velho conhecido arco...
Os construtores da antiguidade dispunham de limitados materiais para fazer suas construções - como a madeira, pedra e tijolo, na ausência da pedra. A madeira, pela sua pequena resistência e pouca durabilidade não era dos melhores materiais. As pedras apesar da dificuldade de remoção, apresentavam grande resistência a compressão e grande durabilidade. Os tijolos, quando não existia pedras por perto, se bem utilizado tinha o mesmo resultado. Muito usado no norte da Alemanha - em construções belamente decoradas e sem receber reboco, como a Prefeitura de Berlin.
Foram desenvolvidas então, técnicas para melhor se aproveitar essas características da pedra e do tijolo. Os etruscos iniciaram e depois os romanos aperfeiçoaram a construção de arcos.
Nesta caso dos túneis de Blumenau, com muito pouco uso de materiais, uma vez que as paredes laterais permanecerem sem qualquer revestimentos, apresentam sinais do uso de picaretas (E deve ter dado muito trabalho) e foram usados tijolos maciços somente no teto para a confecção deste em forma de arco, utilizado já como estrutura de distribuição de cargas a partir de seu apoio em uma reentrância nas paredes de barro com cuidado com a inclinação na recepção das forças oriundas da carga sobre este teto. Maravilhoso trabalho, negado por tantas décadas e agora correm o risco de voltar e serem enterrados e seu estudo aprofundado sobre as técnicas construtivas e de sua história e função adiados. Negamos a aceitar a versão apresentada pela "EQUIPE" de estudos, que foram usado para canalização de águas pluviais, exatamente pela características das paredes laterias - barro. "Água mole em pedra dura - Tanto bate que até fura." - imagina em barro? Também lamentamos os danos provocados ao patrimônio estudado, durante o manuseio do mesmo. Observamos também a ausência de registros na Prefeitura de Blumenau destas obra, cujo extensão ainda é desconhecida.
Manchete Jornal O Jornal de Santa Catarina Blog - dia 20 de janeiro de 2015 |
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O jornalista do JSC - Francisco Fresard - entrou de férias até fevereiro - no exato momento em que inicia os trabalhos da equipe criada pela Prefeitura Municipal de Blumenau para "estudar" o assunto que o mesmo levantou e publicou pontualmente sob seu tino jornalístico. Por que ele não acompanharia estes trabalhos? Há menos de um ano, o jornalista esteve de férias na Europa. Acompanhamos suas postagens feitas de lá, sobre acessibilidade e mobilidade urbana, nas redes sociais.
Sua substituta na coluna do Santa - a repórter Danila Matthes - aborda o tema: Túneis de Blumenau - a partir de especulações junto a pessoas que não se identificam, insistindo novamente com a versão - "galerias de águas pluviais" - mesmo esta, possuindo paredes de barro, imprópria para o uso de canalização para fluxo de águas fluviais.
Matéria a seguir...
Uma pena que não sirva para desafogar o trânsito!
ResponderExcluirOlá A Wild....O trânsito é outra questão mal resolvido, feito em etapas, sem considerar todas as questões pertinentes ao conjunto do espaço urbano. Por acreditarmos na solução ou ao menos, na melhoria do trânsito, não somente do automóvel, fomos candidata nas últimas eleições e apontamos alguns pontos. Mas...Por sermos Mestre em História, Urbanismo e Arquitetura das Cidades, sofremos um pouco mais mediante a frustração de assistir tudo o que acontece com nossa cidade, sem poder contribuir, a partir de uma equipe interdisciplinar.
ExcluirNeste vídeo (https://youtu.be/clvL7aekiSE) é comentado de uma fonte que tem acesso ao túnel no fundo da propriedade da família (sabe lá qual a veracidade), acredito que vale a pena fazer contato com o autor do vídeo, para ter acesso a fonte dele e verificar isso (apesar que pode dar em nada).
ResponderExcluirPois este "estudo" feito por uma equipe não especializada em arqueologia, com uma conclusão no mínimo irresponsável, de fechar o túnel, não permitir que mais ninguém acesse, e possa estudar melhor. No mínimo poderia servir como atrativo histórico ao turismo da cidade.E a brevidade como concluíram os "estudos" sem avançar nos dois sentidos, para ver onde iria dar, sem mapear, fazer projeto, etc...é pedir para levantar suspeitas de que algo está sendo escondido. O IPHAN, não deveria ter sido chamado? Não pode-se requerer junto ao IPHAN, uma pesquisa de verdade? Retirando as pedras do caminho, que foram colocadas para obstruir a passagem? Isso não pode ficar assim: quem não deve não tem, o local deveria ter ficado aberto para estudos mais aprofundados!
O Sagrada Família tinha uma portão sempre fechado, no mínimo estranho, que deveria ser pedido para investigar para onde ia.
Pertinente seu comentário. Este compilado tem este por um dos principais objetivos. Não deixar o assunto sob o tapete. Há partes obscuras nesta história, que requer esclarecimentos, até mesmo para dar respaldo aquilo que vem sendo divulgado. Apresentamos as questões, em ordem e as falas, para que, realmente, uma equipe técnica de antropólogos, arqueólogos, historiadores desvinculados entre outros técnicos, possam estudar, criar um material e disponibilizar, realmente com algo definitivo e histórico.
ResponderExcluirO IPHAN, anda politizado atualmente, pois estava aprovando a Loja HAVAN no Centro Histórico de Blumenau. Creio que chegará um momento, que uma equipe técnica poderá efetuar um estudo a partir de diferentes áreas e deixar o registro para as futuras gerações - este material é para contribuir com este. Obrigada por sua reflexão e analise.