quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Ponte Aldo Pereira de Andrade - Pilar de Granito vandalizado - janeiro de 2022 - Um pouco de História

Fotos retiradas de página de Rede Social de Mário Hildebrandt, prefeito de Blumenau. Sua legenda dizia: "Ontem quando recebi essa imagem me custei a acreditar! A ordem para que a equipe desfaça a PICHAÇÃO na ponte de ferro já foi dada, mas o post hoje não é apenas sobre isso. Isso não é Arte! Não agrega e desvaloriza espaços da Cidade. Desrespeita nossa história e, principalmente, desrespeita os artistas sérios que Blumenau tem. Naturalmente sou bloqueado desse perfil do Instagram e por isso não consigo marcá-lo aqui, mas fica meu repúdio. A Prefeitura investiu no ano passado R$ 100 mil reais para que o projeto “Rota de Arte Urbana“, que transformou espaços como a Ponte do Mirello, a Ponte Adolfo Konder, um muro na Avenida Martin Luther, uma contenção na Rua Bahia, outra no Progresso e em vários outros espaços. E seguirá fazendo! Quanto ao perfil, e ao cidadão que o administra, medidas judiciais serão tomadas. Pichação não é arte! É crime. "Mário Hildebrandt
Fotografia de Agobar Fagundes Filho.
6 de janeiro de 2022.
A ponte ferroviária Aldo Pereira de Andrade - de Blumenau, conhecida pelo apelido de "Ponte de Ferro", foi vandalizada na madrugada de 5 de janeiro de 2022, na parte mais elevada de um de seus pilares centrais, construídos com granito sob a pista de rolagem, mais especificamente no pilar próximo à margem esquerda do Rio Itajaí Açu. O material, o granito, foi uma das características da infraestrutura regional, de obras e projetos alemães, principalmente os ferroviários. Estes construídos até o período "Getulista" - década de 1930. A cantaria - a construção a partir de pedras, requer arte, maestria, técnica e capricho - detalhes em pedra, não é para qualquer mão de obra. Os pilares da Ponte de Ferro apresentam uma forma diferenciada para facilitar a passagem das águas do Rio Itajaí Açu, com projeto respeitado e reproduzido na sua execução.

Ponte Aldo Pereira de Andrade - Década de 1960 - Observar a arte da cantaria na forma dos pilares. Foto de Willy Siebert.
Um pouco de História... 

 Capa do livro: "A Ferrovia no Vale do
 Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina".
Ponte Aldo Pereira de Andrade.
A Ponte Aldo Pereira de Andrade, não fazia parte do projeto ferroviário original. A ferrovia originalmente seguiria pela beira rio - margem direita, contando, com a presença da 1° estação ferroviária, neste traçado, no primeiro trecho inaugurado, entre Blumenau e Warnow. Este projeto, fazia parte do único projeto ferroviário alemão no país, o qual foi encampado pelo governo federal brasileiro sem qualquer custo indenizatório e total prejuízo aos investidores até então, no período da primeira guerra mundial. No final da 1° Guerra Mundial, o governo brasileiro indicou outro engenheiro para assumir a direção  da construção da ferrovia  EFSC, aparentemente um cargo político, pois assumiu o filho de deputado federal e neto do escravocrata, engenheiro Joaquim José de Souza Breves Filho, ou Breves Filho, como ficou conhecido. Também era parente, através de casamento com a família Konder de Blumenau/Itajaí.

Filho, pai e avô - na ordem - Do livro: A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina.

Breves Filho assumiu o comando da construção da ferrovia EFSC fazendo alterações nos projetos executados durante a segunda parte da construção da ferrovia. Muitas dessas alterações resultaram em modificações radicais, que envolveram mudanças do trajeto da EFSC e aumento de construções ferroviárias, com intensão de diminuir custos.
Parte destas mudanças, estava a presença da Ponte Aldo Pereira de Andrade. Como aconteceu o processo de convencimento?
Breves Filho sugeriu a mudança do traçado na área central da Colônia Blumenau, mediante a necessidade de novas construções para isso conseguiu convencer o primeiro diretor da EFSC, Otto Rohkohl, do qual teve apoio. O argumento do filho de político federal e novo Diretor da EFSC para a mudança de traçado da ferrovia na área central da cidade seria a falta de verbas do município para quitar o montante da obra. Segundo Rohkohl, esclarece em uma entrevista publicada no livro "A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina", o custo para fazer o muro de contenção da barranca do rio entre o porto do centro e a estação de Blumenau – se a ferrovia seguisse o primeiro traçado (junto à margem direita do rio Itajaí-Açu) – seria superior ao da construção de duas pontes sobre o Rio Itajaí Açu, uma destas, era a Ponte Aldo Pereira de Andrade, um túnel, um elevado e uma nova estação. 
O capital para esse trecho da obra, foi liberado pelo governo federal brasileiro; portanto, não deveriam existir problemas quanto ao valor do projeto inicial e a disponibilidade ou não de capital por parte do município. O projeto original poderia ser implantado sem preocupações financeiras, porque a verba estava garantida.
Fotografia aérea, pertencente ao Acervo da Família Haas, publicada no livro "A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina". Apresentação do traçado ferroviário novo e equipamentos, executado por Breves Filho.

A ponte pichada na madrugada do dia 5 de janeiro de 2022, fazia parte deste projeto de alteração, junto com o túnel, a ponte dos arcos e o viaduto. Lembrando de que também havia a necessidade de construir uma nova estação de Blumenau, pois a primeira, construída com a técnica construtiva enxaimel e localizada onde atualmente está a atual Prefeitura Municipal de Blumenau, no novo traçado, não atendia mais sua função no novo traçado da linha férrea. Para ler sobre, o link no final desta postagem.
Construção da primeira estação ferroviária de Blumenau - 1908 - Técnica construtiva: Enxaimel - Do livro - A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina.


Após o lobby e o trabalho de convencimento da sociedade de Blumenau da época para a mudança do projeto, Breves Filho iniciou as obras a partir de algumas frentes de trabalho. 
Em 1925 haviam três mil contribuintes industriais, colaborando com 26% da receita da administração municipal. Nesse ano de 1925, há quase 100 atrás, os trabalhos de construção da EFSC seguiam incansavelmente de Subida rumo a Trombudo Central, e em 1926, Victor Konder, presidente do Conselho Municipal, saudava o novo presidente eleito. Pouco depois, Victor Konder foi nomeado Ministro de Estado da Viação e Obras, permanecendo neste cargo até a saída de Washington Luiz do poder, por ações revolucionárias - movimento que já tinha a presença do Homem do Nacionalismo, Getúlio Vargas, que fez um Golpe de Estado depondo o presidente eleito
Forças Revolucionárias gaúchas passando por Blumenau – em    Blumenau  - chamados de  Federalistas. Estação ferroviária de  Blumenau – EFSC.  Foto de  Mathias Haas – Acervo Família Haas. Data da fotografia: 27 de outubro de 1930.

Os ministros militares  (junto com os homens armados fotografado por Mathias Haas em 1930 - foto acima) prenderam o presidente eleito Washington Luís em outubro de 1930, no Palácio do Cadete, assumindo, então, a presidência uma junta militar, entregando-a em seguida, a Getúlio Vargas em 3 de novembro de 1930. O que explica o outro estilo da nova estação ferroviária de Blumenau - chamado de estilo "getulista", que com o tempo, perseguiu famílias de imigrantes em todo o Brasil.
Em 1926, no dia 13 de maio, iniciaram-se os trabalhos de prolongamento da EFSC, em direção a Itajaí. Em 1929, iniciou-se a construção desta ponte ferroviária de ferro pichada em Blumenau, a Ponte Aldo Pereira de Andrade, na região central de Blumenau.
Seu material veio todo da Alemanha, e foi inaugurada em 1931, então completou 90 anos em 2021. Só que não foi usada, por mais de 20 anos - porém ficou sem uso até a data da inauguração final do trecho ferroviário, em 1954. A ponte ficou sem as cabeceiras por mais de 10 anos.
Sem cabeceiras - por mais de 10 anos. Parte da fotografia de Mathias Haas.


Sem cabeceiras - por mais de 10 anos. Parte da fotografia de Mathias Haas.































Seu comprimento é de 315 metros e tem uma altura de 18 metros. Seus pilares - 2 no centro e um em cada margem, são feitos em granito extraído da serra de Subida e transportado de trem, muito provavelmente a pequena Macuca esteve presente neste trabalho. O mesmo granito, que em janeiro de 2022 está sendo utilizado irregularmente como "Outdoor" por alguém que tem necessidade incrível de chamar atenção, através do vandalismo. conceito amplamente explicado no final da postagem.

Mais registros Históricos da Construção da Ponte Aldo Pereira de Andrade.

Construção fluindo com rio cheio.









Com as cabeceiras.

Em 10 de dezembro de 1935 foi lançada então a pedra fundamental do Teatro Carlos Gomes. A sua inauguração foi em 1º de julho de 1939 - passando a se chamar  Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes. Esta imagem interessante - com a vista da Ponte Aldo Pereira de Andrade foi feita depois de 1939, pois conta com a presença do Teatro Carlos Gomes. A ponte tem cabeceiras, ficou mais de 10 anos sem cabeceiras e foi inaugurada em 1931. Esta fotografia foi feita depois de 1941 e antes de 1954, inauguração do trecho ferroviário entre Blumenau - Itajaí - Novíssima. Podendo ser possível até mesmo observar  entorno do Teatro Carlos Gomes, sem os túneis.
Acervo do grande pesquisador e descendente direto de Fritz Müller, Otto Stuttzer, Frederico Kilian e Orla Kadletz - Herr Bruno Kadletz.




Ponto Focal importante  na paisagem por 90 anos.

Suporte nas festas e nas cheias. firme com seu granito cinza, de Subida.

Vídeo - Passando sobre a ponte e túnel 29 de janeiro de 2019
Arte Urbana - Grafite
Fonte: O Município de Blumenau.

Como arquiteta e urbanista sabemos e conhecemos o significado social e artístico do Grafite, o qual acompanha as mudanças sociais e a influência/contribuição do espaço nesta sociedade que nele interage em um determinado recorte de tempo, desde a antiguidade. No recorte de tempo contemporâneo, surgiu em grandes centros, metrópoles, locais onde as pessoas buscam voz e maneira de se manifestarem, quando não são "ouvidas". Que não é o caso da cidade de Blumenau.
O grafite, portanto, é um tipo de manifestação, que feito desta maneira, é criminosa e é usual, com este sentido para o qual surgiu no tempo contemporâneo, em grandes centros - caracterizado pela produção de desenhos em locais públicos como paredes, edifícios, ruas, etc., sem autorização - feita na clandestinidade. Se fosse diferente, com consentimento, a denominação passaria a ser "arte urbana".
Nas grandes cidades (que não é o caso de Blumenau)  é usado como forma de crítica social, e quando autorizado, passa a ser uma maneira de intervenção direta na cidade, quando passa a se chamar de arte urbana, que de certa maneira é um dos tipos de grafite. Desta maneira, fornece cores  em paredes de paisagens decadentes, degradadas, abandonadas e por onde passam muitas pessoas, na paisagem urbana de uma cidade. Agrega positivamente
Como arte urbana, em cidades com a escala de Blumenau, os locais podem ser escolhidos e planejados para receber a arte, como registramos outro dia no blog, criando um espaço agradável e reciclando, muitas vezes, elementos urbanos desprovidos de estética que compõe a paisagem de todos.
Quando há o envolvimento de elemento do patrimônio histórico cultural arquitetônico, o assunto é bem mais sério e requer muito mais cuidados, com atenção à paisagem final sem comprometer a História. O projeto deve ser pautado em estudos e  pesquisas em diversas áreas, e não ser feito dentro de uma ação clandestina e isolada na calada da noite. A paisagem, pertence a todos e no momento presente, somos somente  os guardiões de seus elementos históricos. 
A seguir colocamos esclarecimentos, a quem interessar sobre "grafite" e "arte urbana". 
Bauernmalerei  - Sandra Bugmann - Arte Urbana - Blumenau SC

Conceito sobre o tema "Grafite e Arte Urbana" pelo "Estuda Brasil", vem de encontro a nossa explanação.

Para esclarecer, quando é denominado "grafite", é porque foi efetuado ilegalmente. A mesma ação, permitida pela sociedade, em local apropriado, recebe, então, a denominação de "arte urbana" - os desenhos da Sandra Bugmann, por exemplo. 

Para entender - conceitos...

Grafite é o nome dado às inscrições feitas em parede desde a Pré-História. Tanto no antigo Egito como no Império Romano praticava-se essa forma de arte.
De fato, o grafite é uma forma de arte que existe desde que os povos pré-históricos deixavam suas marcas nas cavernas em que viviam. O desejo que o homem tem de deixar sua marca é algo primitivo e poderoso – um fenômeno que se presenciou ao longo da história humana.
Mas o estilo de grafite urbano conhecido pela maioria das pessoas – o estilo que utiliza latas de spray – surgiu em Nova Iorque, no final da década de 1960. Foi originado nos metrôs da cidade à medida que as pessoas escreviam seus nomes. A subcultura do grafite existe há décadas e continua forte.
O grafite está também associado ao Hip Hop.
O Hip Hop é uma subcultura que se originou em uma área marginalizada no bairro do Bronx, em Nova Iorque. O Hip Hop se espalhou rapidamente por outras partes da cidade e, mais tarde, ao redor do mundo. Esse estilo de música é caracterizado por quatro elementos distintos: música rap, “DJing” (a arte de ser um “DJ” – disc-jóquei), break e grafite.
A palavra grafite advém do italiano: graffare significa “riscar”. No âmbito da História da Arte, o termo “grafite” se refere a obras produzidas ao se arranhar um desenho em uma superfície.
Considera-se grafite inscrições caligrafadas e desenhos que são rabiscados, riscados ou pichados em uma parede ou em outra superfície em um espaço público. O grafite pode ser constituído por simples palavras inscritas ou por pinturas elaboradas feitas em paredes: costuma ser uma arte bem pensada que critica a sociedade contemporânea. Hoje, a forma mais comum de grafite é a tag – uma forma moderna de rabiscar o nome na parede. É geralmente feito com tinta de spray ou marcadores. A tag é a assinatura, ou seja, o pseudônimo, do "artista".
O grafite está em toda parte – nas ruas das cidades, nos corredores de colégios, nas capas de álbuns lançados por artistas rap, nas laterais de prédios, nos ônibus, nas roupas, etc. Geralmente, é proibido fazer grafite em espaços públicos. Algumas pessoas acreditam que o fato de o grafite ser ilegal em certos lugares torna a experiência de deixar sua marca até mais emocionante, pois se torna uma combinação de auto expressão e tabu. É importante ressaltar que o grafite que é feito ilegalmente, sem a permissão do proprietário do imóvel, é um ato punível pela lei e é intitulado de vandalismo.
Desde a década de 1960, o grafite evoluiu de assinaturas feitas com marcadores mágicos para murais que cobrem as laterais de prédios e de comboios. Algumas pessoas consideram que o grafite é uma forma de vandalismo, mas há aqueles que veem o grafite como uma forma de arte. Ao longo dos anos, essa expressão artística evoluiu significativamente e deixou sua marca em paisagens urbanas.
O grafite e a Arte Urbana estão interligados. A Arte Urbana é um subgênero do grafite: é uma classificação geral de quase qualquer tipo de arte criada em uma rua, parede ou localização externa. É definida como uma arte visual “nas ruas”. O termo engloba o grafite tradicional, a pichação de muros, o grafite estêncil e o Sticker art – uma modalidade de Arte Urbana que utiliza etiquetas adesivas.
As diferenças entre o grafite e a Arte Urbana se encontram nos objetivos do artista, no público-alvo e na forma como são apresentadas. A Arte Urbana é desenhada com um foco pictórico em vez de textual, e é rebelde, mas não propositalmente destrutivo, pois visa a embelezar o ambiente urbano. Artistas urbanos às vezes apresentam conteúdo socialmente relevante, infundido com valor estético, para atrair atenção a uma causa ou como forma de “provocação artística”. O grafite é frequentemente usado como uma forma de comunicação entre grafiteiros ou gangues de rua. A Arte Urbana visa a atingir um público amplo e é diferente do grafite e de tagging, que são vistos por muitas pessoas como forma de vandalismo.
É ilegal?
A distinção legal entre grafite e Arte é a permissibilidade.
Não importa se é uma grande obra de arte ou rabiscos ilegíveis, o grafite em muros ou prédios públicos, quando feito sem permissão, é um crime de dano. O grafite, mesmo quando é muito bem feito, constitui vandalismo – o dano ao patrimônio. Pessoas que pintam em espaços públicos ou privados, sem terem obtido permissão para fazê-lo, estão cometendo atos de vandalismo e são, por definição, criminosos.
O grafite é geralmente feito na calada da noite. As pessoas que sobem em telhados e entram em lugares privados cometem atos ilegais. Muitas delas usam spray, pois é uma forma rápida de fazer o grafite, minimizando assim as chances de serem presas pela polícia. Para muitos grafiteiros, o grafite não é uma forma de arte, e sim, uma aventura e um hobby.
Mesmo que o grafite seja incrível, é uma forma de vandalismo, que pode custar caro para remover – seja para um proprietário privado, seja para o próprio governo. Vale ressaltar que há leis contra o grafite – e quem é pego fazendo pichações pode ser preso e processado.
O grafite é um assunto polêmico. Evidentemente, artistas urbanas têm uma opinião sobre o grafite e o governo, outra. Contudo, em certos casos, o governo permite que o grafite seja praticado em certos lugares. Quando o grafite se torna legalmente permissível, passa a ser considerado Arte Urbana.
O grafite pode ser praticado de forma legal. Às vezes, tanto o governo como algumas empresas oferecem espaços para que os grafiteiros possam praticar sua arte de forma legal. Esses espaços são denominados “paredes livres”.

Cantaria

O fotógrafo de uma das fotografias históricas da Ponte Aldo Pereira de Andrade - Mathias Haas, foi um técnico formado na Alemanha, em cantaria. Ele nasceu em 01 de dezembro de 1887 na cidade alemã Oberweier localizada em Baden. Residiu Karlsruhe e depois, em Bühl, Kehl e Strassburg. 
Mathias Haas. Fonte: Memorial Funerária Haas.
Em Strassburg, frequentou a escola de formação profissional onde aprendeu o ofício de cantaria. Estagiou como aprendiz de escultor na empresa Polenz & Bauer, onde também trabalhou entre os anos de 1901 e 1904, ano em que emigrou ao Brasil com sua família.
Um dos fotógrafos dos registros históricos desta postagem tinha laços com a arte da cantaria e assim haviam muitos outros, tendência destes tempos.
Fonte: Steinmetz Wagler

Jornal O Município de Blumenau  

  • Alice KienenPor Alice Kienen   
  • 06/01/2022  
  • 16:14
  • A pichação feita na Ponte de Ferro na madrugada de quarta-feira, 5, dará mais trabalho do que a prefeitura esperava. De acordo com a Secretaria de Manutenção Urbana, a pintura não foi feita com uma simples tinta spray, e sim com um material mais resistente.
    Na manhã dessa quinta-feira funcionários da prefeitura já começaram o trabalho. Porém, será necessário raspas as pedras. O serviço deve levar mais tempo do que a remoção com solvente.
    A Procuradoria do município também encaminhou o material levantado para a Polícia Civil iniciar a investigação sobre o crime de dano ao patrimônio. Com a identificação do responsável via redes sociais, uma cobrança judicial referente à manutenção do patrimônio será enviada a ele.


    Leituras Complementares - Clicar sobre o título escolhido:

    Referências
    • BAUM, Josef Heinrich: Schmucktechniken und farbige Möbelmalerei. VEB Fachbuchverlag, Leipzig 1961.
    • BREINERSDORFER, Elfriede. Bauernmalerei. Buch und Zeit, Köln 1978.
    • EducaBras. Grafite e Arte Urbana. Disponível em: https://www.educabras.com/enem/materia/educacao_artistica/arte/aulas/grafite_e_arte_urbana . Acesso em: 6 de janeiro de 2022 - 15:07h.
    • FEY, Rosi: Bauernmalerei. Englisch Verlag, Wiesbaden 1995.
    • LOURENÇO, Thiago Campos Pessoa. O Império dos Souzas Breves nos Oitocentos: Política e escravidão nas trajetórias dos Comendadores José e Joaquim de Souza Breves. Pós-Graduação em História na Universidade Fluminense - Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Sociais - Área de História. Niterói, 2010.
    • MOURA, Mismana Morais; SOUZA, José Ribamar Gomes de. O Grafite enquanto Arte na modificação Urbana.   VII Congresso Brasileiro de Geógrafos. 10 a 16 de agosto de 2014, Vitória ES. 
    • Steinmetz Wagler.  Das Steinmetzhandwerk TRADITIONEN UND BRÄUCHE. Das Steinmetzhandwerk und seine Traditionen . Disponível: https://www.steinmetz-wagler.de/tradition.html. Acesso: 7 de janeiro de 2022 - 11:45h.
    • WITTMANN, Angelina C.R. A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina. -Blumenau : Edifurb, 2010. - 304 p. :il.
    • WITTMANN, Angelina C. R . A estrada de ferro no Vale do Itajaí: Resgate trecho Blumenau-Warnow . Blumenau : Edifurb, 2001. - 145p. :il.































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