Antes de apresentarmos fotografias inéditas, parte do acervo da Família de Carlos Henrique Buechler, filho de Marcos Henrique Buechler, neto do imigrante alemão Carl Heinz Buechler, relembremos:
Quem foi Helmuth Högl?
A geração das primeiras Oktoberfest's de Blumenau não perdia uma apresentação de sua banda e responderia esta pergunta prontamente, com facilidade.
Quem foi Helmuth Högl?
A geração das primeiras Oktoberfest's de Blumenau não perdia uma apresentação de sua banda e responderia esta pergunta prontamente, com facilidade.
Helmuth Högl foi um dos primeiros maestro, cantor, compositor e músico alemão, da grande festa de outubro de Blumenau. Sua banda veio da Alemanha, especialmente, para tocar nos primeiros Oktoberfest´s de
Blumenau. Helmuth Högl foi trazido para tocar no Brasil pela iniciativa do Secretário do Turismo e idealizador
da festa de outubro, Antônio Pedro Nunes. Geralmente, quando sua banda iniciava o show no Oktoberfest Blumenau,
atraia todas as atenções da noite do complexo da PROEB - local onde acontecia a festa.
Helmuth Högl foi autor da música Hallo Blumenau - Hino, por
vontade popular, de todas os Oktoberfest´s. Escreveu a música especialmente
para a festa de Blumenau e demonstrava grande carinho por seu público do
Brasil.
Helmuth Högl faleceu no ano de 2000 e deixou saudades!
Helmuth Högl - estrela das primeiras Oktoberfest Blumenau -- dando atenção ao seu público durante um dos desfiles oficiais do Oktoberfest Blumenau Foto: www.blumenau.sc.gov.br |
Homenagem
O Pavilhão A da PROEB tinha o nome de Helmuth Högl. Quando este foi demolido na administração de João Paulo Kleinubing sob a batuta do Senador de Joinville Luiz Henrique da Silveira, também, governador, que autorizou a demolição do Complexo da FAMOSC/PROEB - um dos exemplares mais fidedignos da arquitetura moderna na cidade de Blumenau. Aconteceu a demolição sem muita reflexão e a placa com o nome do homenageado não mais apareceu. Ficamos conhecendo este importante fato histórico através da entrevista da blumenauense Karin Volkmann feita a nós.
O Pavilhão A da PROEB tinha o nome de Helmuth Högl. Quando este foi demolido na administração de João Paulo Kleinubing sob a batuta do Senador de Joinville Luiz Henrique da Silveira, também, governador, que autorizou a demolição do Complexo da FAMOSC/PROEB - um dos exemplares mais fidedignos da arquitetura moderna na cidade de Blumenau. Aconteceu a demolição sem muita reflexão e a placa com o nome do homenageado não mais apareceu. Ficamos conhecendo este importante fato histórico através da entrevista da blumenauense Karin Volkmann feita a nós.
A entrevista com Karin Volkmann
Marcos Henrique Buechler |
Marcos Henrique nasceu em Florianópolis e era filho do imigrante alemão - Carl Heinz Buechler - funcionário da empresa florianopolitana de outro imigrante alemão - Carl Hoepcke (ex colono da Colônia Blumenau).
Marcos Henrique Buechler nasceu no dia 26 de outubro de 1940 e passou sua infância na cidade de Florianópolis até que sua família mudou-se para Blumenau na metade da década de 1950. Carl Heinz Buechler foi transferido para a cidade como gerente da filial da Firma de Carl Hoepcke, sobre a qual também já escrevemos neste Blog. Em Blumenau, era uma firma de revenda de automóveis. Relembrando, Carl Hoepcke era sobrinho do sócio de Hermann Blumenau - Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt - no momento que este veio determinado a fundar sua colônia agrícola. A sociedade não durou muito tempo e não vingou.
Marcos Henrique Buechler nasceu no dia 26 de outubro de 1940 e passou sua infância na cidade de Florianópolis até que sua família mudou-se para Blumenau na metade da década de 1950. Carl Heinz Buechler foi transferido para a cidade como gerente da filial da Firma de Carl Hoepcke, sobre a qual também já escrevemos neste Blog. Em Blumenau, era uma firma de revenda de automóveis. Relembrando, Carl Hoepcke era sobrinho do sócio de Hermann Blumenau - Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt - no momento que este veio determinado a fundar sua colônia agrícola. A sociedade não durou muito tempo e não vingou.
Para ler mais sobre - procurar nas postagens listadas no final desta.
Prosseguindo...Bernardo Wolfgang Werner |
Marcos Henrique Buechler |
Marcos Henrique Buechler, também trabalhou no banco BDE - agência Blumenau - banco fundado em Florianópolis no dia 15 de janeiro de 1962. Mais tarde, o BDE se transformou em BESC que, foi incorporado pelo Banco do Brasil. Marcos Buechler passou a trabalhar na Eletroaço Altona, firma localizada no Bairro de Itoupava Seca (Antiga Altona) e tinha grande amizade com o filho do Engenheiro Paul Werner - Bernardo Wolfgang Werner, o qual o apoiou-o e incentivou-o a assumir e aceitar o cargo de Vice governador do Estado de Santa Catarina durante o governo de Antônio Carlos Konder Reis. A família Buechler, residia nas proximidades da firma da Família Werner, na Rua Engenheiro Paul Werner - Itoupava Seca. Uma curiosidade: Olhando a fotografia de Wolfgang Werner, o reconhecemos e lembramos que o vimos várias vezes prestigiando as atividades culturais no C.C. 25 de Julho de Blumenau. Vamos buscá-los em fotografias antigas.
Marcos Henrique Buechler ao lado do primeiro ônibus da Autoviação Catarinense, na época empresa da família Lindner - de Blumenau. |
Seu filho Carlos Henrique Buechler, que herdou do pai a dedicação e comprometimento com a cultura dos antepassados, nasceu em 1975, como seu pai Marcos, na cidade de Florianópolis, quando este iniciava o seu trabalho de Vice Governador do Estado de Santa Catarina no governo de Antônio Carlos Konder Reis.
Carlos Henrique Buechler no palco com o Show dos Velhos Camaradas - Coralista do Coro Masculino Liederkranz - Oktoberfest Blumenau 2017. |
As atividades informais de Marcos Henrique Buechler nos camarotes das empresas patrocinadoras do Oktoberfest Blumenau (Década de 1990) possibilitou o contato com bandas e músicos alemães, e foi quando, Marcos Buechler conheceu Helmut Högl e outros maestros que marcaram o Oktoberfest Blumenau e também toda sua família, surgindo a amizade entre os músicos, como no caso com Helmut Högl e famílias, o que possibilitou a materialização destes registros históricos.
"O pai era diferenciado. Todos gostavam dele, por isso ele também era convidado nos primeiros desfiles da Centopeia, nos desfiles do Oktoberfest Blumenau." Carlos Henrique Buechler
Carlos Henrique Buechler - filho da Marcos Buechler - Show dos Velhos Camaradas com o Coro Masculino Liederkranz. |
Família de Carlos Henrique Buechler - filho da Marcos Buechler e Diva Buechler- Dois tempos. Na segunda foto, com o filho de Helmut Högl |
Carlos Henrique Buechler conversando com Michael Högl |
Marcos Henrique Buechler com o Maestro Sieg. |
Casal Marcos e Diva Buechler e Helmut e Soni Högl |
Helmut Högl e Marcos Henrique Buechler |
Helmut Högl Band - vídeo
A voz que interpreta as canções é de Helmut Högl.
Parte da História contemporânea da Colônia Blumenau!
Ein Prosit!!
Leituras Complementares - Para ler - Clicar no Título escolhido:
- Carl Franz Albert Hoepcke - Uma personalidade da História Catarinense
- Colônia Blumenau - Blumenau - Desde 1846 - Um pouco desta História...
- Um passeio pelo Bairro de Itoupava Seca e um pouco de sua História
- Oktoberfest Blumenau - Desde 1984 - Um pouco de sua História
- Musik für Dienstag Nacht und Helmuth Högl
- Hallo Blumenau! Canção de Helmut Högl com VoXXclub - Oktoberfest Blumenau 2016
- Alfredo Werner Schossland - História da Colônia Blumenau em tempos distintos
- Padre José Maria Jacobs - Primeiro Pároco de Blumenau
Nas décadas de 1980/90 fiz parte da Banda Joaquim Floriani, no Conjunto Educacional Pedro II.
ResponderExcluirEstávamos, em uma certa manhã de domingo, nos preparando para participar de um dos desfiles da Oktoberfest. Entre uniformes, aquecimentos e afinações, eis que surge um senhor. Que momentos antes estava dedicado ao seu jogging matinal. Sua atenção foi atraída pelo som cacofônico de instrumentos de sopro e percussão. (Nós, obviamente)
Não se fez de rogado e foi adentrando ao Ginástico, seguindo a origem deste caos sonoro. (Rsrsrs - Tocávamos bem, mas éramos adolescentes irrequietos). Chegou humildemente e com o pouco de português que conhecia, identificou-se. Nem precisava. Eu, lá do fundo da sala de ensaio, estava quase infartando ao reconhecê-lo.
Era Helmut Högl.
Conversou com o nosso maestro, Laerth Ramos, que após algumas palavras, ofereceu um de nossos trompetes para ele tocar. Sem se fazer de rogado, fez um breve trecho de Memory.
Esta música era o momento especial do show de Helmut Högl. Apagavam-se todas as luzes do pavilhão. A banda iniciava com a base da música e ele, com seu trompete reluzente, fazia da melodia, um dos solos mais bonitos que já se viu na Oktoberfest.
Nós imediatamente nos aquietamos, da mesma maneira que acontecia na festa. Ele conseguia literalmente silenciar todo um pavilhão da Oktoberfest. E quando terminava, a casa vinha abaixo em ovação. Ficamos extasiados com a presença ilustre.
Levo este momento, como uma bela recordação e um grande incentivo. Recordação daquele homem humilde que tinha a música em seu coração e que havia criado um carinho por nossa terra. Que veio ao nosso encontro para partilhar deste amor e desejar um feliz desfile.
Incentivo, pois ele foi um dos meus grandes influenciadores na música. Não fui um grande músico, mas aprendi muito vendo seus shows e ouvindo seus LP's.