

Já escrevemos sobre a origem do Culto da Colheita. Vamos relembrar.
Culto da Colheita.
Como nos anos anteriores, aconteceu o “Culto da Colheita” na Igreja Luterana da Itoupava Seca - Martin Luther - Uma tradição muito antiga que veio com os primeiros imigrantes, e também observamos resquícios desta prática relacionados à colheita, em outros eventos.
Para a comunidade luterana, o "Culto da Colheita" é uma maneira de agradecer a Deus pela colheita, pelo alimento. “Na fartura e na necessidade nós louvamos ao Senhor”.
O "Culto da Colheita" é especial e é uma das maiores festas da igreja onde se canta vários hinos. Conversamos com pessoas da Comunidade Luterana de Itoupava Seca – e informalmente nos contaram que nos "Cultos da Colheita" de antigamente, os membros da comunidade traziam legumes, hortaliças e frutas colhidos do seu pomar e do seu quintal. Atualmente, muitos, que muitas vezes residem em apartamentos, compram na feira ou no mercado e trazem para o culto com o mesmo sentimento, porém não mais resultado de sua colheita doméstica.
Após as doações, orações de agradecimento pela fartura e pela oportunidade de poder contribuir com os menos favorecidos. |
A partir do estudo dos povos germânicos percebemos que foram povos livres, não possuíam cidades e tinham sua própria mitologia e crenças antes da chegada dos cristãos à região que habitavam. Ao longo da História da Alemanha, muitos pesquisadores e historiadores buscaram resgatar e registrar parte desta história antiga, seus hábitos, costumes e folclore, como por exemplo, os irmãos Grimm.
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Irmãos Grimmm |
De onde vem esta tradição?

Acreditamos que a lembrança da colheita nos cultos e missas, trazidas pelo imigrantes alemães e praticados na Alemanha, ainda hoje e nos países que tiveram contato com a mitologia germânica, é oriunda das antigas festividades de Lughnasadh ou Lammas - ritual Tríade da Colheita, os três grandes festividades de celebração à colheita onde aconteciam o agradecimento aos Deuses pelos frutos colhidos e pela fertilidade da Deusa. Também pediam a proteção durante o rigor do inverno que estaria por vir.
Existia o Lughnasadh – Festival da Primeira Colheita – Festa sagrada pelos primeiros germanos, celebrada mais ou menos no final de julho e início de agosto (Hemisfério norte). Os antigos germanos observavam a natureza e suas manifestações, através dos astros, estrelas, períodos, germinação, floração, colheita e quase sempre suas práticas religiosas transcorriam em torno dos ciclos naturais. A festa da colheita ocorria entre o Solstício de Verão (Litha) e o Equinócio de Outono (Mabon). Na festa da colheita, se reuniam em comunidade, para festejar e agradecer aos Deuses por tudo que a terra gerou. O nome Lughnasadh tem origem em uma destas festividades. Uma festa da colheita homenageando o Deus do sol: Lugh (Acreditavam ser o maior guerreiro, por ter derrotado os gigantes – mitologia germânica – que cobravam sacrifícios humanos). Após chegada do cristianismo à região a partir do domínio romano, estas práticas passaram a ser consideradas pagãs e muitas destas foram encampadas dentro das práticas cristãs com outras denominações, pois era muito forte dentro das comunidades.
Coro LouvArte de Rio do Sul - no Culto da Colheita

Pastor Grau também foi idealizador da igreja pertencente ao patrimônio histórico arquitetônico de Rio do Sul, usada até os dias atuis e sobre a qual já escrevemos - para ler - clicar sobre: A igreja (Luterana) - referencia visual dentro da cidade do início do Século XX - Rio do Sul e sua análise atual
Igreja Luterana de Rio do Sul SC |
Atualmente o Coro LouvArte da Comunidade luterana de Rio do Sul conta com 60 vozes entre homens e mulheres e é regido por Eno Weiss e por sua esposa, Lisete de Frein Weiss.
O coro está amparado pela Associação Cultural e Artística de Rio do Sul - Acarsul.
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Eno e Lisete Weiss |
Vídeos

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Pastor Luciano Miranda Martins |
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Pastor Adelmo Struecker da cidade de Rio do Sul |
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Igreja projetada pelo arquiteto Hans Broos |


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Pastores Renato e Luciano - Paróquia Itoupava Seca |






Almoço de Ação de Gracas


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Chef Fritz |





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Pastor Renato Creutzberg e o Maestro Eno Weiss |

Tradição repassada de geração à geração - por mais de mil anos - e trazida do além mar, para a região - a mais de 100 anos.
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