O templo - conversando...
Desde que o homem deixou de ser nômade - e dentro do território que se fixou, escolheu um local para refletir sobre aquilo que os olhos não veem, mas sentem existir. Surgiu o templo.
O homem não adentrava o ambiente interno do templo, até o tempo, no qual aconteceu a conversão do Imperador de Roma ao cristianismo, da mesma Roma que jogava cristãos aos leões, no grande circo do Coliseu. Até este momento, esta dádiva era permitida somente aos sacerdotes, que tiravam proveito político desta regalia, no seu tempo.
Desde que o homem deixou de ser nômade - e dentro do território que se fixou, escolheu um local para refletir sobre aquilo que os olhos não veem, mas sentem existir. Surgiu o templo.
O homem não adentrava o ambiente interno do templo, até o tempo, no qual aconteceu a conversão do Imperador de Roma ao cristianismo, da mesma Roma que jogava cristãos aos leões, no grande circo do Coliseu. Até este momento, esta dádiva era permitida somente aos sacerdotes, que tiravam proveito político desta regalia, no seu tempo.
Quando o Império Romano, então se tornou cristão - através da conversão de seu imperador - os cristãos passaram a queimar aqueles que não se diziam cristãos nas fogueiras feitas em praça pública. Houve a inversão de lados entre os perseguidos e os perseguidores. Neste mesmo tempo, os fieis passaram a entrar, pela primeira vez, no ambiente interno do templo, até então, permitido somente aos sacerdotes.
Templo, que, ao menos teoricamente, seria o local aonde as pessoas se reuniriam em torno das práticas inspiradas na paz, fraternidade e na irmandade, que deveriam emanar, geralmente, das figuras míticas e líderes espirituais. Nesse meio, pelo menos teoricamente, não caberia assuntos mundanos e materiais.
No seu espaço, pelo menos em teoria, tudo deveria ser praticado em nome da paz, da irmandade, da caridade e de outras "idades" a mais, sem espaço para os egos e as vaidades.
Ao menos, era para ser assim....
Terminado o momento reflexão.
Momentos da tradicional Festa de agosto da Igreja Martin Luther - do antigo Bairro Altona do lendário professor Max Humpl - atual Itoupava Seca.
Estivemos, por alguns momentos, no local da Igreja Martin Luther - bairro de Itoupava Seca - Blumenau, para fazer e guardar alguns registros para a história desta tradicional festa e momento das famílias - e para a história de Blumenau - a qual, nos domingos, inicia após o culto dominical. Neste domingo, em especial, o culto iniciou as 10:00h e não como tradicionalmente acontecia, às 9:00h, fazendo com que os frequentadores da festa (que estavam no culto) e os que chegaram somente para almoçar, adentrassem o seu espaço, praticamente ao mesmo tempo. O que nos fez notar que - pela primeira vez - foi difícil encontrar local para sentar em uma mesa para almoçar - na proximidade do horário de meio dia. Todos estavam tomados.
Quando o culto do dia da festa era realizado às 9:00h, após seu término, as pessoas do culto chegavam à festa mais cedo, sentavam-se, conversavam, uns almoçavam antes, outros depois, gerando uma movimentação cíclica de horários distintos para almoçar - maior, o que não aconteceu no último domingo, no dia 19 de agosto.
Herr Herwig |
No almoço? Além do bifê completo, também a opção do churrasco - que os turistas da região batizaram de "churrasco alemão" - onde sempre encontramos a figura de Herr Herwig - há muitos anos um dos assadores voluntários da festa da Igreja de Itoupava Seca.
As imagens Comunicam...
Herr Oswin Reistenbach (camisa clara) - Por muitos anos Presidente da Liga de Corais do Vale do Itajaí - atualmente, também coralista do Coro Masculino Liederkranz |
Herr Otto Puff ums dos músicos do saudoso e tradicional grupo de Hermonicas Blumenau |
Herr Herwig |
Tradicional churrasco no molho no qual passa a noite - o segredo |
Com Frau Herta Haas |
Igreja Luterana de Itoupava Seca - Projeto arquitetônico e paisagismo assinados pelo arquiteto Hans Broos. |
Características "perspectivas" dos espaços projetados pelo arquiteto. |
Expansão de novo estacionamento em parte do jardim projetado pelo arquiteto Hans Broos - junto à capela mortuária. |
Viver em comunidade e na comunidade é uma arte e oportunidade que temos, dentro do ambiente, no qual podemos nos polir e melhoramos como pessoas - observando erros e acertos dos que nos antecederam - praticando a tradição, educação e a herança cultural que nos foram legados. Tudo isto, entre amigos e familiares.
Outras edições - Clicar sobre título
- Tradição - Festa de Agosto da Igreja Martin Luther - Itoupava Seca 2017
- Tradição - Festa de Agosto da Igreja Martin Luther - Itoupava Seca 2016
- Vídeo - Festa de Agosto - Igreja Luterana de Itoupava Seca 2015
- Momentos - Festa de Agosto da Igreja Martin Luther 2014
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