domingo, 30 de janeiro de 2022

Nos Caminhos da Imigração Alemã no Estado de Santa Catarina - A Tradicional Casa Malburg - Itajaí SC - Parte da História da Colônia Blumenau

 
Uma das questões que nos encanta na História é a sua continuidade a partir das escolhas adotadas no presente e de como ela também é contínua no espaço físico, elemento material de nosso trabalho a partir do Urbanismo e da Arquitetura.
Há algum tempo estudamos algumas personalidades da História da Colônia Blumenau e da região, que é a História do Vale do Itajaí, formado pelo Alto, Médio e Baixo Vela do Itajaí. Região, que através de seus caminhos e vales, tinha ligação com o Oeste e a Serra catarinense, com Palhoça, Com São Pedro de Alcântara, com Nossa Senhora do Desterro, com Tijucas, com Rio de Janeiro e, com Itajaí. Ligações muito estreitas e valorosas e principalmente, contínuas. Tentam destacar o "perfil açoriano" de Itajaí, na Academia. Encontramos inúmeros trabalhos, no entanto, grande parte de seus personagens eram imigrantes alemães que tinha grande ligação histórica com o Stadtplatz da Colônia Blumenau, viabilizada pelo transporte fluvial dos vapores que percorriam o grande Rio Itajaí Açu, ligando os portos fluvial do Stadtplatz e, marítimo de Itajaí. 
As pessoas chegavam na centralidade da Colônia Blumenau através do Rio Itajaí Açu e não demorou muito, também através da ferrovia EFSC.


Hermann Bruno Otto Blumenau, na verdade, antes de ser fundador da Colônia Blumenau, e já existindo Itajaí, foi um dos fiscais enviado oficialmente pelo governo dos povos alemães (ainda não existia o estado alemão), para averiguar denúncias de famílias de imigrantes, que chegaram no Sudeste do Brasil, para ocupar o lugar da mão de obra escrava africana, e que foram ludibriados e enganados por aqueles que os aliciavam na Europa. Blumenau veio para o Brasil, Rio de Janeiro, Nossa Senhora do Desterro, colônias que receberam aqueles que estiveram nas fazendas do Café no Sudoeste. Nesta viagem, conheceu a Colônia de São Pedro de Alcântara, a qual se encontrava com problemas e constatou que suas família estavam migrando para a foz do Rio Itajaí Açu e subindo suas águas, rumo ao leste da província. Deste ponto, também, muitas famílias de imigrantes alemães iam em direção à Serra Catarinense e subiam o vale do Rio Itajaí do Sul - rumo a Südarm - território do atual Rio do Sul, que mais tarde, também faria parte do território da Colônia Blumenau. Esta migração interna via caminho da serra fundou Ituporanga - link no final desta postagem. Este fiscal, fundador da Colônia Blumenau, Hermann Bruno Otto Blumenaucoletou o máximo de dados, atento às informações que estas famílias de imigrantes lhe passava, pois pretendia fundar sua firma a partir da imigração de conterrâneos seus, uma colônia agrícola. 
Resolveu conhecer o Vale do Itajaí, no papel de fiscal, local para onde estavam migrando alemães do Vale do Cubatão e visitou famílias de imigrantes alemães já assentadas, como por exemplo, a de Johann Peter Wagner, ou Pedro Wagner - link no final da postagem.
A partir destas movimentações, também foi fundada Itajaí, um pouco tempo antes, exatamente na foz do grande Rio Itajaí Açu, pois um o migrante português, viu grandes possibilidades econômicas e comerciais na região. O porto marítimo, antes de ser fundado Itajaí, estava instalado em Porto Belo.

Itajaí - Itajahy -  nome de tupi-guarani. "I" é genérico de "água"-"rio" 
Observar a mancha de ocupação e tamanho das nucleações de Itajaí e de Blumenau - em 1905, sendo que, historicamente, a ocupação de Blumenau iniciou a partir de Itajaí.



Itajaí - Ano de 1955 - Fonte: IBGE.
Vamos entender um pouco sobre como aconteceu a fundação de Itajaí e sua relação com a imigração alemã. Por que há muitos nomes de famílias alemãs na História de Itajaí e esta foi fundada por um imigrante português?
A partir dos muitos problemas dos imigrantes alemães que foram assentados na região de São Pedro de Alcântara e muitos boatos políticos sobre quem fora o responsável pelo fracasso, o presidente da Província de Santa Catarina envia um ofício  para o Rio de Janeiro, solicitando  mais subsídio para os imigrantes, além daqueles que já haviam recebidos - o que foi terminantemente negado e foi, então, instaurada a Lei de Terras em 15 de dezembro de 1830, cujo artigo 4° assinalava: "Fica abolida em todas as Províncias do Império a despesa com a colonização estrangeira. Em meio a confusão burocrática e também problemas internos de instalação, muitos dos imigrantes assentados em São Pedro de Alcântara foram "incentivados" mediante ressarcimento, a mudar-se para outras regiões do estado de Santa Catarina, e foi neste momento que inicia a história publicada de Itajaí e também, do Vale do Itajaí.
Itajaí - Ano de 1955 - Fonte: IBGE.
Mapa de SC em 1892.


Em 5 de maio de 1835 foi criada e Lei Provincial N° 11, através da qual foi fundada duas colônias na Freguesia do Santíssimo Sacramento do Itajaí - caminho novo para os imigrantes que mudavam-se da Colônia de São Pedro de Alcântara, considerado a partir de então, o centro emissor de correntes migratórias internas. A partir deste momento histórico, famílias de imigrantes subiram o Vale do Itajaí via Itajaí, antes mesmo de ser fundada a Colônia Blumenau. A partir da Lei Provincial mencionada anteriormente, foram criadas  uma colônia no arraial Pocinho e outra, no Itajaí-Mirim, com o Arraial Tabuleiro, a partir do desenvolvimentismo destes, surgiu outros dois que são: Belchior e Ribeirão Conceição (Atual Gaspar). Nesta época, toda esta região desde o mar até o Alto Vale, pertencia à jurisdição  do município de Porto Belo. A nova lei estabelecia que cada imigrante tinha o direito uma porção de terra.
E foi neste período que foi fundada Itajaí ou,  a freguesia do Santíssimo Sacramento do Itajaí, na foz do grande Rio Itajaí Açu - a "porta do Vale do Itajaí".
Major Agostinho Alves Ramos.
Estas movimentações
sociais do início do século XIX foram acontecendo de maneira muito natural, após a migração interna ou, a partir dela. O porto de Itajaí ficava entre o Pontal do Norte e a Ponta Cabeçuda, ao Sul.  Na frente do ancoradouro onde ficava a embarcação dos primeiros imigrantes chegantes à região, existia somente a Fazenda do Arzão - agora do  Administrador da Freguesia do Santíssimo Sacramento do Itajaí, Major Agostinho Alves Ramos. A fazenda, foi residência de João Dias de Arzão, companheiro do fundador de São Francisco do Sul, em 1658. Por isto era conhecida por este nome. João Dias de Arzão era oriundo de São Paulo e sua família procurava minas de ouro e outros metais preciosos pelo interior do Brasil. Naquele ano, ele requereu e obteve uma sesmaria - que é um lote colonial, às margens do Rio Itajaí-Açu, em frente à foz do Rio Itajaí-Mirim e ali construiu sua casa. Não tinha intenção de fundar uma povoação. Seu interesse, como todo bandeirante paulista, era de encontrar ouro e não teve sucesso desejado. O imigrante português Agostinho Alves Ramos - o administrador, quando conheceu o local - nas proximidades da foz do Rio Itajaí-Açu, viajava buscando negócios, e o local lhe despertou idéias. Este português vivia em Nossa Senhora do Desterro onde era sócio de uma pequena venda. Também lembrando que no início do século XIX, a viagem via modal marítimo era muito comum na costa brasileira. Em uma dessas viagens, Agostinho Alves Ramos visitou primeira vez a Foz do Itajaí-Açu. Tanto gostou que mudou-se para o local e requereu ao Bispo do Rio de Janeiro, a fundação de um Curato que aconteceu em 31 de março de 1824. Para esclarecer, curato é um termo religioso, derivado de cura, ou padre, que era usado para designar aldeias e povoados com as condições necessárias para se tornar uma paróquia e geralmente, as cidades "surgiam" em torno de uma igreja. O que de fato aconteceu, com a criação do Curato do Santíssimo Sacramento, estava fundada Itajaí. Construída uma pequenina capela e o cemitério aos fundos logo começaram a ser então envolvidas por outros residentes, entre os quais, a liderança foi exercida por Agostinho Alves Ramos, seu fundador e neste momento, Itajaí foi a porta de entrada de muitos pioneiros, através do transporte fluvial pelo Rio Itajaí Açu, para fundar inúmeras cidades da rede de cidade da Bacia do Itajaí. Correntes migratórias também vinham pelos "fundos", via Palhoça, São Pedro de Alcântara, e pelo norte, via Porto de São Francisco. Mas sem qualquer dúvida, Itajaí foi muito importante, ainda mais, pela presença do Rio Itajaí, navegável entre a sede da Colônia Blumenau e o porto marítimo de Itajaí, que passou a ser um porto internacional, recebendo navios da Europa.
Nikolaus Malburg fixou residência em Itajaí, em 1858 e em 1859, em conjunto com  José Henrique Flores, entre outros, solicitaram ao Presidente da Província, a elevação de Itajaí à categoria de município e, em 1860,  fundou a Cia. Comércio e Indústria Malburg S/A. Ocupou diversos cargos públicos, tendo sido vereador e presidente da Câmara Municipal em diversas ocasiões. 
Vila de Itajaí em 1884.
A história de inúmeras famílias responsáveis pelo desenvolvimento de Blumenau, contam histórias vividas em Itajaí e muitas das famílias de imigrantes alemães, chegando no porto de Itajaí, sequer subiram o Rio Itajaí Açu, fixando-se na cidade portuária. 
Fizemos esta pequena introdução, para mostrar a arquitetura de uma casa de Itajaí, mencionada na história de inúmeras famílias que subiam o Rio Itajaí Açu de vapor: A Casa Maldurg. Muitos dos comerciantes da região da Colônia Blumenau trabalharam na Maldurg e para a família com o mesmo nome. 
Em 30 de janeiro de 2022, fomos buscar  o local da Casa Maldurg, para registro histórico e a encontramos.
Atualmente, está localizada na  Rua Dr. Pedro Ferreira, N° 34, na esquina com a Praça Vidal Ramos – Itajaí-SC.

A Casa Malburg pertenceu a descendentes do imigrante alemão Nikolaus Malburg, que chegou à região na mesma década que chegou o fundador da Colônia Blumenau, Hermann Blumenau. Esta família, em função dos feitos e do destaque na economia local e regional, tinha livre acesso em algumas casas do Vale do Itajaí, mas a descrição sempre era semelhante quanto às práticas sociais e perfil dos negócios. Como por exemplo, o narrado abaixo.
Nikolaus Malburg, conhecido em Itajaí e Blumenau por Nicolau, nasceu em 25 de janeiro de 1832 - na cidade de Schweich, na região do Mosela - Alemanha. Casou-se em 4 de outubro de 1858,  em Itajaí, com Catharina Häendchen (1848- faleceu em 10 de março de 1929 em Gaspar), nascida em São Pedro de Alcântara - confirmando a migração interna - na província de Santa Catarina. Os pais de Catharina foram  Antonius Vicent Händchen e Gertrud Händchen (Solteira - Born Zimmermann) - Casou-se novamente com Francisco Adão Schmitt. O casal Malburg teve os seguintes filhos: Leopoldo Malburg; Carlos Frederico Malburg; Leopoldo Malburg; Adélia Malburg; Emilia Malburg; Carl Malburg; Bruno Ferdinando Malburg; Hulda Malburg; Adélia Malburg; Nicolau Malburg; Hulda Malburg e Nicolau Malburg. 
Nikolaus Malburg faleceu em 8 de  maio de 1890, no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro com 58 anos de idade e está sepultado em Itajaí. Nikolaus era filho de Joannes Malburg (1799-1858) e de Anna Maria Scholzen (1797-1873). Só para relembrar em outra história da região, deixamos aqui registrado que  Marcos Konder Sênior nasceu na mesma cidade de Nikolaus e migrou para o Brasil - influenciado por ele, que o convidou para ser professor de seus filhos. (A história registrou - e muitos ocuparam esta função de professor - entre outras ocupações). Esse contato aconteceu, porque em 1872, Nikolaus Malburg, visitou sua terra natal, convidou-o para migrar para o Brasil.
Schweich - Mosela.


Em 1872Nikolaus Malburg, em viagem na Alemanha - convida Marcos Konder Sênior para ser professor particular de seus filhos, com um salário mensal de Rs. 15$000, além de casa e comida. Geralmente oferta semelhante fez a muitas outras figuras de História regional e colocaremos algumas nesta postagem, pois todos, passaram pela Casa Maldurg em algum momento da história.
Encontramos um documento oficial da diretoria da Colônia Blumenau que apresenta o seguinte teor:

"13 de outubro de 1875 - Colônia Imperial Blumenau. Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau Governo Imperial Pede gratificação para pagar Nikolaus Malburg por serviços prestados. "

Outra personalidade da história de Blumenau que passou pela Casa Malburg foi o primeiro Cônsul Honorário do Império Austro-Húngaro,  Leopold Franz Hoeschl.
Hoeschl deixou o seguinte registro, escrito a próprio punho: 

"Por ocasião da nossa chegada em Itajaí, hospedamos-nos em casa de Malburg, que era, então, a única hospedaria existente. O senhor Nikolaus Malburg, amigo de meu irmão Karl, mandou a êste, em novembro, uma carta em que dizia: "O teu jovem irmão me deixou muito boa impressão e como, de certo, já se acha mais ou menos adaptado a esta terra, poderá entrar no meu negócio". Ali, a minha ocupação era, por bem dizer, a de "pau para tôda obra". Entre outros encargos eu era carregador, guarda livros, tratador de cavalos, engraxate do senhor meu chefe, professor do filho mais velho, Leopoldo etc., com exceção de carregador de cubos, o que me neguei fazer à senhora minha chefe. E tudo isso por, apenas, 10S000 por mês. A senhora Malburg, em geral uma excelente mulher, obrigou-me a deixar o serviço pela sua sovinice e desconfiança, embora contra a vontade do sr. Malburg e do meu irmão." Leopold Hoeschl.

Hermann Weege, trabalhou com os Malburg em 1891, quando tinha 14 anos de idade. O menino Weege, trabalhou como aprendiz na Casa Comercial Malburg. Permaneceu no local por 4 anos, quando resolveu ir trabalhar na Firma Francisco Hauer de Curitiba. Após 3 anos, retorna de Curitiba para casa paterna, de bicicleta - que estava localizada na cidade de Pomerode. 

Casa Malburg
A atual Casa Malburg, localizado na Rua Dr. Pedro Ferreira, esquina com a Praça Vidal Ramos, construída de frente para o Rio Itajaí-Açu. Como firma, foi fundada no século XIX, e esta edificação histórica foi construída em 1915
A Cia. Malburg S/A foi fundada em 1860, por Nikolaus Malburg, imigrante alemão que se estabeleceu em Itajaí. Já tinha residido na sede da Colônia Blumenau. Em 1915, a família de Bruno Malburg se mudou para a casa assim que foi concluída sua obra e foi residência da família até 1937.

Arquitetura Casa Malburg 

Casal Rönick.
A Casa Malburg  de 1915, lembra muito as casas do início do século XX, que vimos na região do Mosela e também, na Francônia, Alemanha. O projeto foi assinado pelo arquiteto alemão Renhold Erdmann Rönick, que projetou outras casas de famílias pioneiras alemãs, na cidade de Itajaí. O arquiteto foi contratado por Bruno Malburg e sua construção, como já mencionado, foi finalizada em 1915. A título de registro, o arquiteto se casou  com Anna Germer, nascida em 15 de agosto de 1873 - em  18 de setembro de 1895. Rönick nasceu em 4 de julho de 1866 na cidade alemã  Halle e era filho de Heinrich Rönick e de Auguste  PalIas.
Halle - Alemanha.
O estilo da Casa Maldurg é o eclético, munido de muitos arabescos e elementos do neoclássico, como a simetria das fachadas, a presença da mansarda e do Keller - porão. Aberturas de madeira trabalhada com duas folhas, muito comum no Vale do Itajaí e estranhamente confundida com arquitetura francesa em algumas fontes. Também lemos em um texto, a expressão "estilo hanseático" para definir a arquitetura desta casa. Isto não existe. Nunca encontramos um estilo de arte que reportasse "estilo hanseático" e também, a arquitetura do pioneiro na região do Vale do Itajaí, seguia os estilos de arte usados na Alemanha. A Colonizadora Hanseática, como aportou meio século depois dos primeiros pioneiros na região, trouxe a novidade para a região, mas não possuía um "estilo" só seu. É preciso tomar muito cuidado com o que se escreve e se propaga nas redes sociais.
A família Malburg, empregadora de alguns dos nomes da história regional, foi muito mencionada, o que fez despertar nossa atenção. Tornou-se referência na economia de Itajaí e do Vale do Itajaí. 

Casa Malburg ao longo da História - Uso

Em 1937, a Casa Malburg deixou de ser de uso residencial e passou a ser a sede da Cia. Malburg S/A. Entre 1938 e 1948, a família Strenzel se instalou na casa histórica com um Hotel/pensão. Na década de 1960 a firma faliu. O local abrigou a sede da Cia de Seguros Minas Brasil, foi novamente de uso residencial, sede do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) e escritórios. Em 1986, a Casa Malburg sofreu um incêndio que destruiu parcialmente sua estrutura.  
Engenheiro Edy Genovez Luft - UFSC 1972.
Em 1988 foi criada uma comissão "pró-reconstrução do Casarão Malburg". Entre os anos de 1989 - 1992 ocorre sua restauração sob investimento do mecenas - Receita Federal e no local são instalados os seus escritórios. O engenheiro responsável pelo restauro foi o engenheiro Edy Genovez Luft e sua equipe. A partir de 1990, com um movimento em prol da casa, esta foi restaurada em 1990,  a partir de uma iniciativa e movimento sobre a importância da casa histórica, quando a Receita Federal a restaurou e ali passou a funcionar a Delegacia da Receita Federal. O conjunto da propriedade da receita Federal - complexo, recebeu um edifício novo, com tecnologia contemporânea.

Tombamento

A Casa Malburg  foi tombada pelo FCC – Fundação Catarinense de Cultura sob a denominação "Casa Malburg". O número de seu processo é Nº 168/2000 - Resolução de Tombamento: Decreto Nº 3.460, de 23 de novembro de 2001.
Descrição: Construída em estilo eclético entre 1912 e 1915, sofreu um incêndio em 1982, mas foi totalmente restaurada e reformada dez anos depois. Atualmente abriga a Receita Federal.




Em Blumenau, parte da família Malburg residiu na comunidade de Altona, nas proximidade da Cia Salinger ao lado do Novo Prédio da Cia Paul.
A primeira Princesa da realeza do Oktoberfest Blumenau 2010 foi Raquel Malburg.

Malburg - uma referência na História regional.

Referências

  • MÜLLER, Fernando. Uma Viagem Acidentada. Blumenau em Cadernos. Tomo XI, Setembro de 1970. N° 9.
  • Visite Itajaí. Disponível em: https://www.visite.itajai.sc.gov.br/historiaecultura. Acesso em 30 de janeiro de 2022.
  • Conclusões do autor - Taunay. Revista Blumenau em Cadernos. Tomo XXIII. N° 7. Juhlo de 1982.
  • KONDER, Gustavo. Um Preito de Saudade. Blumenau em Cadernos. Tomo XIII. Março de 1972. N° 3.
  • Leopold Hoeschl - Figuras do Passado. Revista Blumenau em Cadernos. Tomo II. N° 12. Dezembro de 1960.
  • SEVERING, José Roberto. Itajaí e a Identidade Açoriana: A maquiagem possível. Universidade Federal de Santa Catarina UFSC - 1998. 161p . Bibliografia; p. 147-61 - Orientadora: Maria Bemardete Ramos Flores. Tese (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina - Departamento de Historia.


Leituras Complementares - Clicar sobre o link Escolhido:

Sob Revisão....














 

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