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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Ponte Ferroviária de Granito - EFSC - início do Século XX - Blumenau - Inaugurada junto com o 1° Trecho Ferroviário da EFSC

Fotografia que fizemos durante a pesquisa - ano de 1996. A ponte estava "guardada" no meio do mato - proximidades da foz do ribeirão do Tigre - Itoupava Seca - Blumenau.



No ano de 1996, para a conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo necessitávamos de um tema para desenvolver um Projeto Urbanístico, um TCC e uma monografia, quesitos, na época, necessários para concluir o curso, ocasionalmente nos deparamos com uma exposição de fotografias da ferrovia Estrada de Ferro Santa Catarina EFSC - da Associação de Preservação Ferroviária - ABPF, no principal saguão da Biblioteca da FURB - Universidade de Blumenau.
Naquele momento, cientes da importância do tema exposto em fotografias, percebemos o quanto o tema era pouco conhecido na comunidade. Então, sabíamos o que pesquisaríamos para cumprir os quesitos para o término do curso como também, decidimos disponibilizá-los como uma contribuição a toda comunidade do Vale do Itajaí. Esse trabalho em forma de pesquisa durou mais de 10 anos. 
In loco em pesquisa - 15 de março de 2009

Para relembrar um pouco dessa história

O plano de implantar a ferrovia na região do Vale do Itajaí chegou com os pioneiros na metade do Século XIX, os quais, então, haviam tido contato, em suas cidades de origem, com a revolução industrial e com o processo econômico capitalista que propiciou o início da era moderna. Foi adotada a tecnologia ferroviária alemã porque estes primeiros imigrantes, durante as primeiras décadas, no Vale do Itajaí, mantinham estreitas ligações comerciais e laços afetivos e culturais com seu país de origem, independentemente da hegemonia da tecnologia ferroviária inglesa presente no mundo e em especial no Brasil. Este fato foi evidenciado quando da escolha do local de assentamento da sede da Colônia Blumenau, à chegada dos primeiros 17 imigrantes em 1850, indicado em um plano, marcando lotes coloniais nas proximidades da foz do ribeirão Garcia.
Os núcleos urbanos no interior da colônia foram assentados, alcançando a superfície do Planalto Oriental, na certeza de que existiria o estabelecimento de uma comunicação natural, por meio de caminhos que posteriormente foram feitos por agrimensores alemães, e em decorrência da construção da ferrovia. Estes núcleos urbanos que pipocavam no interior da colônia mantinham constante articulação com a sede, que apresentava sua localização estratégica sob o ponto de vista geográfico.
Durante a pesquisa, percorremos o histórico leito ferroviário, inúmeras vezes. Encontramos vários monumentos - parte da estrutura ferroviária, ainda presentes na paisagem. Alguns em uso. Outros em estado de ruinificação, outros em bom estado, no entanto, sem uso e esquecidos. 
Ponte ferroviária da EFSC - localizada na foz do Ribeirão do Tigre - bairro de Itoupava Seca - Blumenau. fonte: Arquivo Histórico Ferreira da Silva.


Um dos monumentos que mais despertou nossa atenção durante a pesquisa ferroviária, no trecho ferroviário da Estrada de Ferro Santa Catarina -  EFSC, foi uma ponte construída no início do Século XX e inaugurada junto com o primeiro trecho ferroviário. Na época encontramos essa ponte no meio do mato e acompanhada de uma segunda ponte de ferro. O local está na área urbana de Blumenau e muitos desconhecem sua existência - Foto acima. Na época, nos foi apresentado pelo pesquisador ferroviário Luiz Carlos Henkels. Fotografamos a ponte ferroviária de granito no ano de 1996. Com grande dificuldade, chegamos ao seu local - na foz do Ribeirão do Tigre - ribeirão em que muitas crianças das décadas de 1960 e de 1970 encontravam tartarugas entre outras inúmeras espécies de pequenos peixes. 
Com o passar dos anos, nossa tranqüilidade quanto a ponte diminuiu, quando imaginávamos que a mesma não se encontrava mais "guardada" no meio do mato - junto à foz do Ribeirão do Tigre.
O local tornou-se um canteiro de obras da Prefeitura Municipal de Blumenau. Paliativamente apresentaram um projeto e iniciaram sua execução, de um dique junto do Ribeirão do tigre - a obra nunca terminou. Atualmente ainda não compreendemos bem seu real objetivo e quais os cuidados que tiveram com o meio ambiente e observações quanto às leis federais ambientais vigentes. O projeto ainda está sendo executado, na Foz do Ribeirão do Tigre no grande Rio Itajaí Açu - próxima à histórica ponte ferroviária de granito. Sentimos muito, pois a ponte se encontra no canteiro de obras, cuja obra até hoje não foi terminada. A seguir, registros do Google Earth em diferentes tempos.
Fomos ao local no dia 4 de janeiro de 2018 - fotos no final da postagem.
Edifurb - 2001
Em 2013, quando Napoleão Bernardes - prefeito de Blumenau, assumiu seu primeiro mandato, tivemos a iniciativa de marcar uma audiência com o mesmo e apresentar um pouco sobre o Patrimônio Histórico ferroviário da cidade, para que a administração pública de Blumenau tivesse alguma iniciativa positiva, em algum projeto executado durante esse mandato. 
O Prefeito ficou surpreso com a existência do patrimônio histórico, ficou ciente sobre de valor e sabendo da sua existência em solo blumenauense.
Movidos pelo desejo de preservar e resgatar, inserindo patrimônio ferroviário, se possível, em algum projeto urbanístico para a cidade, o qual  tínhamos desenvolvido dentro da FURB, no final da década de 1990, a partir de um parque linear junto ao Rio Itajaí Açu e um museu ferroviário, do qual, também a Macuca faria parte. Essa rodando em um pequeno trecho ferroviário - projeto que foi publicado no livro da EDIFURB Estrada de Ferro no Vale do Itajaí - Resgate do Trecho Blumenau a Warnow. 
Passado algum um tempo, também marcamos uma reunião com o Secretário de Planejamento Urbano de Blumenau no dia 9  de abril de  2013, para a qual foram convidados técnicos da ABPF, voluntários ferroviários,  Reitor da FURB, historiadores e arquitetos da Prefeitura. Nada aconteceu e atualmente desconhecemos como está uma das pontes ferroviárias mais bonitas dentro da cidade de Blumenau e que continua no meio do mato, com o diferencial de que nesse momento, também está dentro de um canteiro de obras da Prefeitura Municipal de Blumenau. 

Nossa proposta  para o uso das Pontes Históricas. 
Projeto desenvolvido na FURB - ano de 1996



A proposta no entorno das pontes ferroviárias históricas sugeria um complexo da paisagem natural, histórica construída e mais a presença do Museu Ferroviário/ Estação - da qual partiriam viagens - em alguns dias, em determinados horários (Com ferrovia mista, junto com as rodovias - feriados e finais de semana) com máquinas à vapor - até a Usina do Salto.
Delimitação do sítio estudado e seus pontos  focais mais importantes considerados na proposta.

Croqui do Projeto - publicado no livro - parte do TCC e projeto urbanístico. Nessa época a ponte Tamarindo ainda era somente projeto e a consideramos integrada dentro do projeto proposto - de maneira integrada ao aproveitamento do elementos urbanos existentes.

Reunião com técnicos ferroviários  regionais, equipe técnica da Prefeitura Municipal da Secretaria de Planejamento Urbanos e historiadores - dia 9 de abril de 2013. Pauta: a Ponte na Foz do ribeirão do Tigre e a Macuca.





Reunião com técnicos ferroviários  regionais, equipe técnica da Prefeitura Municipal da Secretaria de Planejamento Urbanos e historiadores - dia 9 de abril de 2013. Pauta: a Ponte na Foz do ribeirão do Tigre e a Macuca.







Um pouco de História - Ponte ferroviária EFSC
A ponte ferroviária de granito de Blumenau foi construída estruturada em três arcos romanos - obedecendo uma simetria - com o mesmo granito que foi construída a Catedral São Paulo Apóstolo projetada pelo arquiteto alemão Dominikus Böhm. O granito é oriundo da localidade de Subida - localidade que fica às margens do antigo leito ferroviário de EFSC. Foi construída no início do Século XX e inaugurada no dia 3 de maio de 1909, junto com a inauguração do primeiro trecho ferroviário dessa linha ferroviária.
Eisenbahnbau in Blumenau, Brasilien (Cyanotypie aus dem Nachlass Albert Weitnauer). Ponte ferroviária de granito rosa nova em construção, contando com a presença do estaleiro, necessário de precisar ser recuperada mediante uma possível avaria. Fonte: Arquivo histórico José Ferreira da Silva.
Seu projeto foi assinado pelo engenheiro arquiteto, genro do primeiro Cônsul Honorário do Império Austro-Húngaro na Colônia Blumenau, comerciante que, na época, residia em Warnow - Leopold Franz Hoeschl. O nome do  engenheiro arquiteto, genro de Hoeschl, de nacionalidade suíça era Albert  Weitnauer.








Foto de 1996 - As duas pontes  ferroviárias lado a lado - de pedra e de ferro. As duas, na época dessa fotos - estavam na paisagem e foram inauguradas em maio de 1909. Sobre a ponte: Roberto e Jorge Wittmann
O engenheiro Arquiteto Albert Weitnauer, entre alguns responsáveis pela construção da EFSC, inclusive o Cônsul Honorário do Império Austro-Húngaro- que sedia seu estabelecimento comercial, em Warnow, para escritório da EFSC e tornou-se sogro do engenheiro. Fonte: GERLACH, 2019.
O engenheiro Arquiteto Albert Weitnauer, entre alguns responsáveis pela construção da EFSC, inclusive o Cônsul Honorário do Império Austro-Húngaro- que sedia seu estabelecimento comercial, em Warnow, para escritório da EFSC e tornou-se sogro do engenheiro. Fonte: GERLACH, 2019.
A ponte de granito recebeu a companhia da ponte de ferro que começou a ser utilizada, substituindo-a, ficando esta sem uso. Em 1971, com a desativação da ferrovia, a ponte de granito, já sem uso, estava em pleno processo de ser encoberta, tragada pela vegetação, como ilustra a fotografia.
As duas pontes, de ferro e granito, logo após a desativação da ferrovia – 1971. Desde então, permaneceram no local, isoladas. Fonte: HENKELS, 2009.






Local da Ponte ferroviária de granito - De Blumenau
A cidade poderia ser mais bonita, sustentável e organizada, se houvesse mais "continuidade" e comprometimento na paisagem e com a história ainda presente nessa. Além disso, se assim fosse, estaria-se disponibilizando equipamentos de excelência à comunidade, sem onerar os cofres e mantendo ponto focais relevantes em seu espaço.
Macuca - Até quando ficará exposta às intempéries
 na frente da Prefeitura Municipal de Blumenau?


Como está a ponte de pedra, no momento presente?







Como está a ponte de granito atualmente?
Em 4 de fevereiro de 2018, fomos buscar a resposta para este questionamento no local onde foi construída e para conseguir encontrá-la, seguimos a orientação de nosso croqui feito no TCC, em 1996 e publicada em nosso primeiro livro.
Percebemos que a obra do dique do Ribeirão do Tigre estava com aspecto de abandono e é utilizado como algum tipo de depósito. Verificamos que a ponte ferroviária de granito rosa de Blumenau continuava no local, no meio da mata e da água.
Se não fosse a informação que parte de um de seus arcos está ruindo – a constatação é de que a ponte continua isolada visualmente, ou seja, guardada de ações de vândalos o que é positivo dentro de todo o contexto, ciente de que alguém possa colocá-la novamente na paisagem de Blumenau como um monumento histórico importante e uma infraestrutura que ainda pode ser usada, como é comum nas paisagens das cidades europeias, bem como a acessibilidade à linda paisagem do Rio Itajaí Açu, tão nobre, útil e admirada em outros tempos.

Confira em vídeo a frustrada tentativa de se chegar ao local da ponte de granito 
As imagens comunicam
Dia 4 de Fevereiro de 2018

Um pergunta sem resposta - Como está a ponte de pedra, no momento presente?
Fomos buscar a resposta e seguimos a orientação de nosso croqui de 1996.
Percebemos que a obra do dique - sobre o Ribeirão do Tigre está parada e o que foi construído até então, está meio abandonado (lembramos dos "furos jornalísticos" sobre o dinheiro púbico indo para o ralo).
Mas o que nos deixou satisfeitos foi constatar a presença da ponte histórica, ainda literalmente no "meio do mato". Portanto - guardada, até que realmente, alguém possa colocá-la, como merece na paisagem de Blumenau como um monumento histórico e uma infra estrutura que pode ser usada, bem como a paisagem do Rio Itajaí Açu, tão nobre, útil e admirada em outros tempos e atualmente,  renegada.

As imagens comunicam
Sobre a Ponte Tamarindo - inexistente no ano de 1996.


Sobre a Ponte Tamarindo - inexistente no ano de 1996.

Paisagem de um dos bairros mais bonitos de Blumenau no início do Século XX - comunidade Altona do Professor Max Humpl - Se desenvolveu de maneira desornada e sem muito Planejamento Urbano - chegada de um fluxo de velocidade - de uma Via Expressa em uma das partes do bairro.

 Para ler sobre Itoupava Seca - Clicar sobre: Um passeio pelo Bairro de Itoupava Seca e um pouco de sua História

"Canteiro de Obras" do Dique do Ribeirão do Tigre - desde a década de 1980.

Foi inaugurado em 2001

Caminhando em direção a ponte ferroviária de pedra - vista da Ponte Tamarindo















A foto não capta o cheiro de amônia que emanava do local - noutros tempos habitat de tartarugas e peixes.




A ponte ferroviária de pedras localizada no meio urbano de Blumenau - inaugurada em 1909 com o primeiro trecho ferroviário da EFSC continua "guardada" no meio do mato. Enquanto estiver assim, tudo bem, pois o material não é perecível. Em um momento futuro, alguém com consciência e capacitado poderá resgatá-la no espaço da cidade, onde sempre deveria ter estado e sendo usada. 


Leituras complementares - Clicar sobre o título escolhido:
  1. Recuperação do Pontilhão Ferroviário da EFSC com mais de 100 anos - História da EFSC - Blumenau SC
  2. Arquitetura - Catedral São Paulo Apóstolo - Blumenau - Arquitetos alemães Gottfried e Dominikus Böhm
  3. Leopold Franz Hoeschl - 1° Cônsul Honorário do Império Austro-Húngaro na Colônia Blumenau - 1° Parte
  4. A Ferrovia - EFSC
  5. Estação Ferroviária da EFSC - Cidade de Rio do Sul
  6. Pontilhão Ferroviário da EFSC - inserido em Projeto atual de Revitalização da Rua Bahia - Blumenau
  7. Primeiro Diretor da EFSC - Entrevista ao Sr. Frederico Kilian
  8. Primeira Estação Ferroviária de Blumenau foi demolida e deu lugar a edificação da Prefeitura Municipal de Blumenau
  9. Santa Catarina teve única ferrovia brasileira construída com tecnologia alemã
  10. A Ferrovia no Vale do Itajaí - Parte do Livro - Conclusões
Referências

GERLACH, Gilberto Schmidt,  Colônia Blumenau no Sul do Brasil / Gilberto Schmidt-Gerlach, Bruno Kilian Kadletz, Marcondes Marchetti, pesquisa; Gilberto Schmidt-Gerlach, organização; tradução Pedro Jungmann. – São José : Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro, 2019. 2 t. (400 p.) : il., retrs.

HENKELS, Luiz Carlos; HABITZREUTER, Rubens Roberto. Estrada de Ferro Santa Catarina – EFSC – 1909-2009. Publicação do consórcio Empresarial Salto Pilão – CESAP – que retrata em fotografias fragmentos da história da ex-EFSC. Santa Catarina, 2009. 192p.:il.;23x31cm.

HUMPL, Max. Crônica do vilarejo de Itoupava Seca: Altona: desde a origem até a incorporação à área urbana de Blumenau; Méri Frotscher Kramer e Johannes Kramer (orgs.). – 1.ed. – Blumenau (SC) : Edifurb, 2015. – 226 p. : il.

SILVA, José Ferreira. Cervejarias de Blumenau. Revista Blumenau em Cadernos. Tomo III, Setembro de 1960. N°9. Paginas: 161 – 170.

SILVA, José Ferreira. História de Blumenau. -2.ed. – Blumenau: Fundação “Casa Dr. Blumenau”, 1988. – 299 p.

WITTMANN, Angelina C. R. A ferrovia no Vale do Itajaí: Estrada de Ferro Santa Catarina: Edifurb, 2010. – 304 p. :il.


Em construção...









segunda-feira, 14 de março de 2016

Arquitetura - Momentos : Formatura da Primeira turma de Arquitetura e Urbanismo da FAMEG -Guaramirim/Jaraguá do Sul

1° turma de Formandos do Curso de Arquitetura e Urbanismo - FAMEG
Arquiteto Darlan, Arquiteta Giulana, Arquiteto Jean e Arquiteto Pedro.
Arquitetura e Urbanismo é, naturalmente, uma profissão que abrange muitas áreas e ciências. Suas atividades estão diretamente ligadas às áreas técnicas/artísticas, tendências, hábitos e costumes, história, geografia, antropologia, pessoas, espaço, ambiente (construído e natural)..., etc. Pode ser moldada como instrumento, como também, pode ser consequência material das atividades e práticas sociais ocorridas no espaço ocupado pelo homem.
Todas as cidades e, dentro destas, os níveis sociais, deveriam ter acesso à atividade profissional de um arquiteto. Lembrando que este ARQUITETO deve ser um profissional "livre" e comprometido com os espaços nas mais variadas escalas. O meio deturpado, corrompido, mesquinho não deveria interferir nos feitos e práticas do ARQUITETO, tornando-o inerte e ferramental - instrumento, como "mecanismo legal" dentro do sistema da "mais valia" e do lucro imediato, desconsiderando tudo o mais, principalmente no voraz ramo imobiliário das cidades brasileiras.
Seu papel, enquanto profissional, é valoroso dentro da sociedade, como organização e a qual contém, inúmeros atores que interagem entre si, e todos deveriam ser considerados e comprometidos com  a qualidade dos espaços da cidade - refletindo, a partir do espaço, no bem morar, trabalhar, locomover e se divertir. O profissional da arquitetura, dentro das mais variadas escalas, tem como compromisso, ser imparcial e manter o foco na "saúde" da cidade e não, no "produto valioso", mercadologicamente falando. Se assim não o for, poderá se tornar, deixando-se "corromper-se" e "prostituir-se", um "comerciante tentáculo" dentro do sistema, e não mais ARQUITETO, validando o "Tudo pode" com teorias sem lastro.
A presença deste profissional nas cidades, nas tão maltratadas cidades brasileiras, nunca será demais.

É com muita satisfação que acompanhamos os momentos da colação de grau da primeira turma de Arquitetura e Urbanismo da FAMEG - Guaramim/Jaraguá do Sul no último dia 12 de março de 2016 - na qual,  4 novos arquitetos colaram grau e por certo, já tem seus nomes na História:

Arquiteto Darlan da Rosa
Arquiteta Giulana Santos
Arquiteto Jean Francisco Hachbarth
Arquiteto Pedro Vanin
Arquiteto Umberto Renato Rubini  (Colou Grau em Gabinete) - fica devendo uma fotografia de seu momento
A cerimônia de colação de grau teve início às 10:00h. do dia 12 de março, na SCAR - Sociedade Cultura Artística - Jaraguá do Sul SC.
Local da Colação de Grau - Jaraguá do Sul SC.

Nós fomos  escolhidos como "Professor nome de turma" e pela importância histórica, deixamos o nosso registro dos momentos feitos durante a cerimônia de colação da primeira turma de Arquitetos da FAMEG. Ministramos a disciplina de Planejamento Regional Urbano, cujas aulas eram acaloradas e cheias debates, destacando questões sócio-econômicas nas esferas: nacional, regional e locais a partir de bibliografia dirigida. Foi uma grande honra e alegria poder participar destes momentos. Nosso agradecimento, para sempre.
8° Semestre - Disciplina de Planejamento Regional Urbano - Ano 2014 - Arquiteto Umberto Renato  Ribini - colou grau no gabinete - lado direito de camisa azul (em pé).
8° Semestre - Disciplina de Planejamento Regional Urbano - Ano 2014.

Algumas imagens do coroamento - a partir do estudos -  destes mais novos arquitetos, integrantes da primeira turma de formando desta instituição do Vale do Itapocu, que vem se esforçando para minimizar uma série de problemas internos, também está de parabéns. Atualmente não fazemos mais parte de seu quadro docente.



































As imagens comunicam...
Como "Professor nome de turma" entregamos uma lembrança a cada
formando, antes da cerimônia.


Foto: Jean Francisco






Com o Presidente da CAU SC - Arquiteto Professor Luiz Alberto de Souza

Com o Presidente da CAU SC - Arquiteto Professor Luiz Alberto de Souza.

Com o Presidente da CAU SC - Arquiteto Professor Luiz Alberto de Souza.

Com o Presidente da CAU SC - Arquiteto Professor Luiz Alberto de Souza, Patrono e Paraninfo
Arquiteta Professora Fárida Mirany de Mira e Arquiteto Professor Gustavo Ginjo

Com o Presidente da CAU SC - Arquiteto Professor Luiz Alberto de Souza, Patrono e Paraninfo
Arquiteta Professora Fárida Mirany de Mira e Arquiteto Professor Gustavo Ginjo.
Antes da cerimônia conversando com o Presidente da CAU - Arquiteto Professor Luiz Alberto de Souza.
Preparando-se para adentrar o recinto de colação de grau - Chegada do Arquiteto Professor Everton Bitencourt, também homenageado pelos formandos, após a cerimônia de colação. O Professor Everton, lembrado com respeito e reconhecimento, também não faz mais do quadro docente da FAMEG, como também nós não fazemos. 
Aguardando o protoclo, para entrar no ambiente aonde aconteceria a cerimônia de colação de grau
O encontro da turma com o Arquiteto  Professor Everton Bitencourt - antes da cerimônia de colação de grau.


Primeira turma  de Arquitetura e Urbanismo  adentrando o espaço da cerimônia de colação de grau.

Colação de grau
Arquiteto Darlan da Rosa.

Arquiteto Darlan da Rosa.

Arquiteta Giulana Santos.

Arquiteto Jean Francisco.
Arquiteto Jean Francisco.
Arquiteto Pedro Vanin.


Recebendo uma lembrança da CAU.

O Arquiteto que enquanto acadêmico obteve o melhor aproveitamento e média entre os formando foi o Arquiteto Darlan da Rosa.

Formandos em festa após o momento da colação de todos os formandos.

Colados grau com professores homenageados.


Colados grau com professores homenageados.

Nossa gratidão.
Colados grau com professores homenageados.
Turma 2015/2.
Turma 2015/2.
Após a cerimônia de colação de grau da primeira turma de arquitetos da
 FAMEG - cada forando comemorou com sua família - encontramos o
 grupo familiar da arquiteta Giulana Sntos.


















Jaraguá do Sul



Felicidades aos 4 novos profissionais do espaço formados na primeira turma da FAMEG.
Deixamos a mensagem que recebemos em um cartão de felicitações de nosso Mestre - Professor Vilmar Vidor (partiu no dia 25 de novembro de 2015) no dia de nossa formatura de Arquitetura e Urbanismo - durante a formatura - colação de grau da primeira turma de Arquitetura e Urbanismo da FURB - Blumenau.



 Felicidades...
Sucesso com responsabilidade e ética.