sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A Divisão do Trabalho a partir da Fundação da Colônia Blumenau

Estamos em ritmo de postagens "Escrevendo o livro 'A Técnica Construtiva Enxaimel - Fachwerk'". Em Breve retornaremos ao ritmo de postagens diárias. Agradecemos a compreensão.
Filial da Firma PAUL Cia Ltda na povoação de Bella  Aliança - Atual cidade de Rio do Sul, cuja matriz estava localizada na Povoação Altona - atual Bairro de Itoupava Seca - Blumenau.
Em um encontro de genealogia estadual ocorrido em Florianópolis, colegas pesquisadores nos perguntaram porque o processo de colonização de Blumenau se deu forma tão diferente com resultados diferentes de outras experiencia de colonização na mesma época e até no mesmo estado.
Folheando o livro do Professor e Arquiteto Vilmar Vidor e preparando uma aula de Planejamento Urbano e Regional para o Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIDAVI, respondemos a esta questão dizendo: Que, o idealizador da Colônia Blumenau - Hermann Blumenau e outras lideranças, quando aportaram em terra brasileira sabiam muito bem o que queriam ao colonizar esta grande bacia do Itajaí Açu. Trouxeram consigo um projeto de escala regional e fundar uma grande Firma e Colônia agrícola, onde surgiu o conceito de propriedade no Estado de Santa Catarina, estradas e caminhos no interior do estado, mercado consumidor e principalmente, a Divisão de Trabalho.
Apresentando em, rápidas palavras, deixando indicado o livro - que parte da tese de Doutorado do Professor Vilmar Vidor em Sorbone - França.

A Divisão do Trabalho
Südarm  

Explanar em breves palavras, como aconteceu a divisão social do trabalho, que fazia parte do processo regional de povoamento através do assentamento das famílias de imigrantes e de seus descendentes. Sendo que o objetivo principal sócio- econômico sobre a locação de núcleos urbanos no interior da Colônia Blumenau após 1850, não era outro senão o de produzir "excedente agrícola" - matéria prima (produção agrícola x transformação industrial) para alimentar a industria alimentar e inserir-se no mercado nacional.  
Stadtplatz da Colônia Blumenau - 1864

Contando com este projeto regional, Hermann Blumenau e as primeiras lideranças definiram o local da sede da Colônia - a centralidade,  no ponto navegável - através embarcações maiores - no Rio Itajaí Açu e deste ponto, acima tinham a ambiciosa ideia de construir uma ferrovia, além de outros caminhos tantos, que foram abertos através das primeiras picadas e do trabalho de agrimensores alemães que mapearam quase todos o rios da Bacia do Itajaí - milimetricamente.
Mapa da Bacia do Itajaí - feito pelo engenheiro agrimensor Emil Odobrecht
Desde o princípio de sua fundação, na Colônia Blumenau, a hierarquia social foi implantada desde o início e as pessoas eram designadas para o espaço geográfico de acordo com seu aporte profissional pelo fundador da Colônia: os agricultores eram assentados longe da sede administrativa (Stadtplatz), os artesãos, os comerciantes e os burocratas no centro da colônia.
Casa temporárias de colonos no interior da Colônia Blumenau - construídas após a limpeza do terreno para efetuas as plantações e pasto para os animais.

A esta hierarquização espacial soma-se outra originada no seio da família e que já estava definida na Europa. Ao chefe de família se atribuíam algumas tarefas, à sua mulher, outras, assim como aos filhos e aos parentes próximos cabiam ainda outras. Na sequência sobrevém uma terceira, englobando os vizinhos mais próximos, os assalariados e os parceiros.








Finalmente, a estratificação socioeconômica se torna mais complexa com a sedimentação e a caracterização do agricultor, do comerciante e do industrial (Como se dominavam aqueles que fundaram as primeiras industrias do Estado de Santa Catarina). Assim, dentro de um período bastante curto, toda a hierarquia, compreendendo a divisão social do trabalho, estava implantada pela oposição cidade/campo. Esta dicotomia não foi devida a mudanças historicamente provocadas por mecanismo de transformação da sociedade, mas foi cristalizada desde o princípio da história regional, a partir da instalação dos imigrantes. A estratificação que foi imposta quando da ocupação do terreno foi a sequência de um processo já sedimentado na Europa. Esta consistiu na transferência geográfica e, ao mesmo tempo, sociológica de um sistema já existente, em função de um processo econômico já desenvolvido: o capitalismo.

Não houve nenhuma preocupação em iniciar-se uma outra forma de desenvolvimento social e econômico. Na prática, foi implantada a divisão social de trabalho em contexto  da acumulação primitiva de capital.
Com o desenvolvimento do comércio e o monopólio exercido pelos comerciantes sobre a produção agrícola,  o empobrecimento dos imigrantes tendeu a aumentar. De um lado o trabalho acessório continua, mas de outro, uma pequena massa de capitais estando concentrada  nas mãos de alguns comerciantes e industriais, o emprego industrial faz a sua aparição. O salário pago na indústria não era suficiente para que o agricultor abandonasse de forma definitiva  a plantação e sua propriedade "produtora"que lhe fornecia, a ele e à família, a alimentação, sendo, então, obrigado a trabalhar nos dois lugares. Mas não foi só isto. Este trabalhava na industria e também, trabalhava na propriedade e fornecia a matéria prima para a industria - à preço barato. Lembramos que também, era esse colono, que na forma de mutirão e nas poucas horas vagas, construiu os edifícios públicos, como igrejas/escolas, estradas e pontes, suprimindo também, a ausência do Estado no que tange a infra estrutura urbana. 
Propriedade de Imigrante alemão.

Construção de Ponte  - Rio dos Cedros






















A propriedade

A propriedade é uma outra questão muito interessante dentro deste processo regional de ocupação colonial.
Durante o século XIX a propriedade no Brasil, não  se falando das comunidades indígenas, dispunha-se em dois regimes principais: o latifúndio rural e a propriedade urbana, até então reservada somente aos funcionários, a qual foi dividida com os comerciantes. 
Prada Junior fez a seguinte observação:“(...) a ambição pela posse da terra forma nesses  imigrantes um impulso muito poderoso e constitui ela com certeza um dos mais fortes, senão o mais forte estimulo  que os leva abandonarem sua pátria onde tal oportunidade  não lhes é dada. E mesmo quando não consegue alcançar desde logo esse objetivo, como efetivamente se deu no Brasil na maior parte dos casos, representa contudo, um ideal sempre presente (...)”.
A propriedade da terra, foi uma condição intrínseca ao homem, enquanto forma objetiva/subjetiva de existência, contribuirá para que ele enraíze solidamente no pais, trazendo, com sua herança e seus herdeiros, a difusão da existência da pequena propriedade, até então inexistente. 
No que tange à região de Blumenau, foi assinado um decreto Imperial de 19 de janeiro de 1867, que estabelecia a forma de possessão de terra em toda a região do Vale do Itajaí a começar por sua centralidade - atual cidade de Blumenau.

Alguns dos artigos...

O artigo quarto -  estabelecia as dimensões mínimas dos lotes rurais e urbanos e determinava, através do espaço geográfico, a segregação de classes – os rurais, os urbanos – o campo e a cidade. 

O artigo quinto - permitia a Hermann Blumenau - Diretor da Colônia, a estabelecer os preços dos lotes coloniais a partir de certos condicionantes e de os adjudicais. 

Pastor Stutzer
O artigo sexto - dizia sobre a liberdade de escolha do terreno por parte dos imigrantes, mas isto não foi respeitado. A distribuição dos lotes era feitas aleatoriamente por Hermann Blumenau, conforme o numero de imigrantes inscritos. O preço do terreno poderia ser pagos em parcelas, mas, em contrapartida, haveria juros, caso não fossem cumprido o pagamento e o terreno ficaria hipotecado pelo Estado até a liquidação - Foi a "Briga" entre Hermann Blumenau e o Pastor Stutzer (Link no final da postagem). 

Em  1876, vinte e seis anos de povoamento de alguns pontos da Colônia Blumenau, constatou-se que 10,5% da população tinha recebido seu título de propriedade - conseguido quitar a conta com Hermann Blumenau. Ler a postagem do Pastor Stutzer.
Isso quer dizer que, além da exploração pelos comerciantes, o colono tinha ainda as imposições de preço sobre o domínio fundiário. Lembramos agora, do motivo daqueles que residiam na centralidade da Colônia denominar o imigrantes e descendentes que residiam no interior da Colônia de maneira pejorativa, de "colono" - ler a postagem listada no final desta sobre.  
Em 1880, 30 anos após o início da colonização da Colônia Blumenau, 16,6% dos imigrantes eram proprietários de fato, e não de direito, já que não se encontram referencias quanto a este ultimo dado. Esta constatação nos induz a concluir quão é difícil era torna-se proprietário definitivo de fato, na Colônia Blumenau,. e era exatamente esta questão e promessa que faziam estas famílias saírem de sua pátria, rumo ao Brasil.
A formação do mercado interno

Durante os primeiros cinquenta anos de formação da região, dada a insuficiência dos meios de transportes que a ligaria ao resto do país, o mercado interno cresceu somente a nível local.  Entretanto existem todos os elementos favoráveis ao desenvolvimento de uma economia de mercado: a presença de uma hierarquia sócia econômica e, ainda que precária, a presença de uma rede viária interna suficiente para estabelecer o comercio entre os povoados. E foi a partir desta – o comércio entre os povoados – que o mercado interno passou a se desenvolver.
Rio Itajaí do Sul - Raso da Balsa. Südarm - Atual Rio do Sul.
Rio do Sul - Exposição Agroindustrial.
Cia Hering
























Primeira Usina Hidrelétrica do Estado de Santa Catarina.
Livro

VIDOR, Vilmar.  Industria e Urbanização no Nordeste de Santa Catarina. Ed. da FURB, 1995. - 248p. :il.

Leituras Complementares - Clicar sobre o título escolhido.
  1. Heinrich Albert Friedrich Gustav Stutzer - Rápida passagem na Colônia Blumenau - Trabalho Social na Alemanha
  2. Hermann Bruno Otto Blumenau - Primeiro Negociante de Terras no Vale do Itajaí
  3. Colono no espaço da Colônia Blumenau
  4. Arquiteto Vilmar Vidor - Sua trajetória - Idealizador do Curso de Arquitetura e Urbanismo - FURB e do IPPUB
  5. Emil Odebrecht e os Caminhos ligando Blumenau ao litoral











A Língua Alemã é patrimônio cultural da cidade de Blumenau - Sancionada Lei Municipal

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Prefeito de Blumenau Mário Hildebrandt e vereadores Sylvio Zimmermann Neto e Jens Mantau
Foi sancionada a lei que dará mais espaço à língua nativa dos fundadores da cidade de Blumenau, silenciada durante um período histórico e que poderá fazer parte o perfil bilíngue dos alunos das escolas municipais de Blumenau e demais projetos ligados ao tema.
No dia 21 de agosto, o Prefeito de Blumenau Mário Hildebrant sancionou o projeto de Lei 7.894, de autoria vereadores Sylvio Zimmermann e Jens Mantau que "oficializa a língua alemã como patrimônio cultural imaterial do município". Além dos autores da proposta, acompanharam a assinatura o presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Rodrigo Ramos, o Cônsul Honorário da Áustria no Brasil, Mauro Kirsten, e as professoras Maristela Fritzen e Eva Maier, do Conselho Municipal de Língua Alemã.
A Cônsul Honorária da Alemanha  Susanne Klemz Adam se fez representar pelo Cônsul da Áustria Mauro Kirtsten, eis que possuía compromissos profissionais na cidade de Joinville, os quais não pode cancelar em tempo hábil.
A língua recebeu o reconhecimento por tratar-se de um legado deixado pelos colonizadores que povoaram as várias nucleações urbanas que originaram muitos dos municípios - hoje parte da Rede de Cidades do Vale do Itajaí, sendo Blumenau, um destes, que na época assumia o papel de centralidade colonial a partir de sua Stadtplatz. 
Bacia do Itajaí Açu - mais ou menos o território da Colônia Blumenau - Localização da sede da Colônia Blumenau - último trecho navegável do Rio Itajaí Açú  - Stadtplatz
Com a promulgação da lei, o Executivo fica autorizado a criar grupos de estudos e de trabalho para viabilizar programação regular e continuada de ações e atividades nas escolas das áreas urbanas e rurais. 

 Informações da Assessoria de Comunicação: Sérgio Antonello 

Leitura complementares: Clicar sobre o link escolhido...

  1. Nacionalismo no Vale do Itajaí - a partir do Governo de Getúlio Vargas
  2. Semana de Língua Alemã - Programação - 2019 - Blumenau.
  3. Encerramento da Semana de Língua Alemã - Blumenau SC
  4. Semana da Língua Alemã - 6 Culto em alemão - Centenária Igreja do Espírito Santo - Blumenau
  5. Colônia Blumenau - História das famílias dos imigrantes
  6. Dona Emma e sua História - Um Pedaço da Colônia Blumenau
  7. Colônia Blumenau - Final do Século XIX - Fotografia
  8. August Müller e seu Diário - Colônia Blumenau
  9. Voluntários da Pátria - Imigrante alemães da Colônia Blumenau
  10. Refletindo...Cultura e o idioma alemão
  11. Hermann E. L. Wendeburg - Diretor Interino da Colônia Blumenau
  12. História de Blumenau - 1915 - Fotografia
  13. Salto Weissbach
  14. Peter Christian Feddersen
  15. Schützengesellshaft Blumenau
  16. Primeiro Núcleo Urbano de Blumenau - Stadtplatz
  17. Blumenau - do Stadtplatz ao Enxaimel


























quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Dia 3 de Setembro - Lançamento Público do livro "Colônia Blumenau - no Sul do Brasil" e do Filme com o mesmo título - Semana de Aniversário de Blumenau

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Os autores do livro "Colônia Blumenau - no Sul do Brasil" estarão em Blumenau na semana do aniversário da cidade, efetuando o lançamento público, acessível a todos os interessados em obter a obra autografada. 
O evento acontecerá no Shopping Norte, onde também será lançado o filme musicado com as imagens históricas mais impactantes. O Filme possui 50 minutos e as imagens projetadas serão acompanhadas com músicas de Bach, Mozart, Wagner mas também, os populares Kurt Weill, Velhos Camaradas, Lichtensteiner e Rosamunde polka...

Os atores:
Os autores - início do evento: Marcondes Marchetti, Bruno Kilian Kadletz e Gilberto Schmidt Gerlach.
Gilberto Schmidt Gerlach - Nasceu em São José SC no  ano de 1943. Engenheiro Civil (UFSC). Fundador do Clube Cinema N.S. do Desterro, em 1968. Foi Membro do Conselho da Aliança Francesa de Florianópolis. Academia Catarinense de Letras, cadeira 17 e IHGSC. Autor dos livros São José da Terra Firme (2007), Desterro (2010) e Ilha de Santa Catarina (2015).

Bruno Kilian Kadletz - Nasceu no Stadtplatz da Colônia Blumenau no ano de 1953. Oficial dentista (UFSC) da Polícia Militar de SC. Participou da pesquisa iconográfica para os livros São José da Terra Firme, Desterro e Ilha de Santa Catarina. Colecionador de livros e imagens de Blumenau e região. É neto do historiador Frederico Kilian e bisneto de Otto Stutzer - ex prefeito de Blumenau, e que chegou à região ainda no século XIX - irmão do Pastor Stutzer. Sua mãe - Orla Kadletz - foi uma das professoras da Ex escola alemã de Altona - atual E.M.Machado de Assis - Itoupava Seca. Bruno Kilian Kadletz é descendente de Fritz Müller.

Marcondes Marchetti - Nasceu na  ex Colônia Blumenau - atual Dona Emma no ano de 1943. Advogado e Coordenador da obra Ilha de SC - Relatos de Viajantes Estrangeiros nos Séculos XVIII e XIX ( Ed ALESC, 1979). Ex Deputado Estadual de SC (1982/1986). Atual Presidente do Conselho Estadual de Cultura. Possui grande acervo iconográfico da região do Vale do Itajaí.

Claudio Rodrigues da Silveira e o autor
Gilberto Schmidt Gerlach.
  
 Para acessar à obra on line basta clicar no link desejado - do Tomo I ou no Tomo II.

Para acessar o livro Tomo 1 - Clicar sobre: Colônia Blumenau - no Sul do Brasil 1
Para acessar o livro Tomo 2 - Clicar sobre: Colônia Blumenau - no Sul do Brasil 2



Repetindo...

Dia 3 setembro próximo, os autores estarão fazendo uma noite de autógrafos no Shopping Norte- na cidade de Blumenau com o lançamento do filme produzido a partir das imagens históricas do livro e musicado com um repertório regional clássico acompanhando o sentido da imagem, segundo Gilberto Schmidt Gerlach. Apoio Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro.
Reserve em sua agenda para a data do dia 3 de setembro - 19:00h no Shopping Norte de Blumenau.

Para Ler mais Sobre este Período - Clicar Sobre:


























terça-feira, 20 de agosto de 2019

Muisik in der Nacht

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Guten Abend Freunde!
Um pouco de Música na noite...








Bis Morgen!!






domingo, 18 de agosto de 2019

Tradição - Festa de Agosto da Igreja Martin Luther - Itoupava Seca - 2019

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 O templo - conversando...

Desde que o homem deixou de ser nômade - e dentro do território que se fixou, escolheu um local para refletir sobre aquilo que os olhos não veem, mas sentem existir. Surgiu o templo.
homem não adentrava o ambiente interno do templo, até o tempo, no qual aconteceu conversão do Imperador de Roma ao cristianismo, da mesma Roma que jogava cristãos aos leões, no grande circo do Coliseu. Até este momento, esta dádiva era permitida somente aos sacerdotes, que tiravam proveito político desta regalia, no seu tempo.
Basília romana 
As primeiras igrejas tiveram origem na planta da basílica de Roma, 
que era uma adaptação da ágora grega, onde as pessoas se reuniam para 
filosofar falar de políticas, julgamentos, negócios e feiras. Um lugar 
público. Os romanos resolveram fazer uma cobertura nesse espaço
aberto  – que tanto apreciavam os gregos. basílica era um edifício 
grande  oblongo, geralmente composto por uma  nave central, duas 
colaterais  e uma ou mais absides. As naves laterais são mais baixas,
 por  forma a não  obstruir as janelas altas (clerestório) na  parte 
 superior da nave central. Numa posição bem visível, ao fundo,  
estava   tribuna que mais tarde seria   adaptada transformando-se
no altar  e no  púlpito  do culto cristão.
Quando o Império Romano, então se tornou cristão - através da conversão de seu imperador - os cristãos passaram a queimar aqueles que não se diziam cristãos  nas fogueiras feitas em praça pública. Houve a inversão de lados entre os perseguidos e os perseguidores. Neste mesmo tempo,  os fieis passaram a entrar, pela primeira vez, no ambiente interno do templo, até então, permitido somente aos sacerdotes. 
Templo, que, ao menos teoricamente, seria o local aonde as pessoas se reuniriam em torno das práticas  inspiradas na paz, fraternidade e na irmandade,que deveriam emanar, geralmente, das figuras míticas e líderes espirituais. Nesse meio, pelo menos teoricamente, não caberia assuntos mundanos e materiais.
No seu espaço, pelo menos em teoria, tudo deveria ser praticado em nome da paz, da irmandade, da caridade e de outras "idades" a mais, sem espaço para os egos e as vaidades.
Ao menos, era para ser assim....
Terminado o momento reflexão.
Festa de agosto de Martin Luther - 2018
Momentos da tradicional Festa de agosto da Igreja Martin Luther - do antigo Bairro Altona do lendário professor Max Humpl - atual Itoupava Seca.
Pelas atividades do encerramento do livro da Técnica Construtiva Enxaimel, que terminamos e escrevemos e temos prazo para terminar (está ficando um trabalho satisfatório), fomos somente almoçar na tradicional festa hoje, levando somente com o celular - Tradicional festa de Itoupava Seca - edição de 2019. 
O senso de registrar para a história, nos impeliu a fazer estes poucos registros com o celular. Um pouco da Festa da Igreja Luterana de Itoupava Seca, edição 2019, além de somente almoçar.
Já para a História. 
Nunca vimos a fila tão grande para o churrasco, o tradicional e delicioso churrasco. Nós não encontramos mesa para sentar de tão grande que foi o público desejoso de provar o churrasco.
Percebemos e reencontrarmos o Herr Hertwig, mesmo recomendado a descansar um pouco este ano, não conseguiu e manteve a tradição de estar entre o grupo de amigos assadores e é claro, pronto para nosso registro.

Um pouco das imagens (de celular) que comunicam...  












 






Um estreante - Maravilhoso observar os jovens engajados na tradição - Leonardo Windisch (Leo).



















 







 





 




 




 













Viver em comunidade e na comunidade é uma arte e oportunidade que temos, dentro do ambiente, no qual podemos nos polir e melhoramos como pessoas - observando erros e acertos dos que nos antecederam - praticando a tradição, educação e a herança cultural que nos foram legados. Tudo isto, entre amigos e familiares.

Outras edições - Clicar sobre título

Tradição - Festa de Agosto da Igreja Luterana de Itoupava Seca 2018
Tradição - Festa de Agosto da Igreja Martin Luther - Itoupava Seca 2017
Tradição - Festa de Agosto da Igreja Martin Luther - Itoupava Seca 2016
Vídeo - Festa de Agosto - Igreja Luterana de Itoupava Seca 2015
Momentos - Festa de Agosto da Igreja Martin Luther 2014