segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Videira - Cidade, cujo embrião surgiu com a construção da Ferrovia e se desenvolveu com a migração interna oriunda do Rio Grande do Sul

Rua Padre Anchieta Centro de Videira SC.


Bandeira de Videira.

Em novembro de 2022 visitamos a cidade de Videira que, originalmente, surgiu como um dos locais do Rio das Pedras batizado pelos construtores da ferrovia  e depois e não demorou muito para surgir a Vila do Rio das Pedras. Depois esta ficou conhecida como Perdizes e Vitória, nomes dados pelos migrantes que chegaram do Rio Grande do Sul de famílias alemãs e italianas. Um grupo ocupou uma margem do rio e o outro a outra margem. Na margem direta estava localizada Vitória e na margem esquerda, Perdizes - era onde estava a estação ferroviária.
Quanto ao primeiro nome - Vila do Rio das Pedras, é como sempre acontece, historicamente falando, em locais que quando chegam os pioneiros, a primeira denominação dada é um nome retirado de expressões da geografia, ou, da paisagem natural local e não foi diferente, com Videira, onde o embrião urbano foi assentado junto ao Rio do Peixe, provavelmente, um local com muitas pedras.
A região onde está a atual cidade de Videira está localizada no Meio Oeste do Estado de Santa Catarina e faz limites com os municípios de Caçador e Rio das Antas, ao Norte; Pinheiro Preto, ao Sul; Fraiburgo e Tangará, a Leste; e Arroio Trinta e Iomerê, a Oeste. 
O acesso terrestre pode ser feito pela rodovia SC-355 e SC-135 e por algumas estradas rurais. 
A via de acesso aéreo se da através do Aeroporto Municipal "Prefeito Ângelo Ponzoni" com 1400m de pista de pista pavimentada.
Localizada no Meio Oeste do estado de Santa Catarina
Aeroporto Municipal "Prefeito Ângelo Ponzoni" .










Área urbana de Videira.

Área central da área urbana.




Brasão de Videira.
Sua topografia é acidentada, característica peculiar da região de planalto. A região é provida de muitos rios, cascatas e áreas verdes. Quase desistimos de  seguir em uma de suas ruas centrais, esta, muito íngreme - a Rua Campos Novos. Visualmente apresentava, aproximadamente 60% de inclinação. Como percebemos um motoqueiro descer a rua, resolvemos seguir com um certo receio e muito cuidado.

Rua Campos Novos - Videira.

O clima da cidade de Videira é subtropical. Há períodos de muita chuva ao longo do ano. Segundo a Köppen e Geiger, o clima é classificado como Cfb. A temperatura média é de 17,0 °C. Pluviosidade média anual de 1759 mm. A cidade tem cerca de 350 horas de frio o que permite a produção de frutas de clima temperado como o pêssego, ameixa, kiwi e a produção de uva e consequentemente, o vinho.
Em 1965 foi criada, por lei municipal, a reserva florestal denominada Parque da Uva, em uma área de 70 mil m2 com bosques e áreas de lazer, contendo grandes áreas de mata nativa. 
Videira é 15ª. economia do estado de Santa Catarina e 35ª em Índice de Desenvolvimento Humano.

Um pouco de História
Início do século XX, quando surgia o embrião urbano que se tornaria o atual município de Videira. A Ferrovia e a extração de madeira. Tipologias de madeira que reporta a casa de descendentes de imigrantes italianos, inclusive com a presença do típico porão para guardar o vinho.

Detalhe da Ponte Luiz  Kellermann - inaugurada em 25 de novembro de 1934.


A história da ocupação da região onde atualmente está Videira tem relação com a construção da ferrovia que ligava  Itararé-Uruguai - linha-tronco da RVPSC e cuja construção teve início em 1896. A ferrovia, às margens do Rio do Peixe, dividia as as duas comunidade: Perdizes e Vitória, situação criada pela chegada de famílias de descendentes de alemães e italianos do Rio Grande do Sul, para a região. A estação ferroviária estava localizada na margem esquerda, onde estava Perdizes.
Estação Ferroviária de Videira - ne época denominada Perdizes. Quem fomentou o surgimento da nucleação urbana foram os construtores da ferrovia. Atualmente é parte do parque linear ao longo da ferrovia e Rio do Peixe.
Estação de Videira (antiga Perdizes), foi construída na linha Itararé-Uruguai, que teve sua construção iniciada em 1896. Seu primeiro trecho foi aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Os trilhos chegaram em Rio das Pedras, em 25 de novembro de 1909. A estação foi batizada com esse nome em maio de 1910, dando origem a nucleação urbana que surgiu no entorno da mesma e com a existência de algumas famílias que já trabalharam na ferrovia.
Em 1916, a estação passou a ser chamada de "Estação Perdizes". 
Em 1918, oficialmente foi considerado o início da colonização da colonização responsável pelo surgimento do embrião urbano de Videira, cujo assentamento aconteceu às margens do Rio do Peixe. Neste tempo histórico, este local era conhecido como Vila do Rio das Pedras. Os primeiros pioneiros eram descendentes de migrantes - migração interna oriunda do Rio Grande do Sul - de famílias italianas e alemãs. Estes descendentes de italianos e Alemães naturalmente dividiram o local em duas partes e surgiu as comunidades de Perdizes e Vitória, por volta de 1921. Distinguia uma da outra, o lado de qual estavam considerando a ferrovia e o rio. Perdizes estava localizado na margem esquerda e onde estavam a estação ferroviária e a ferrovia e Vitória estava localizada na margem direita do Rio do Peixe. A economia era baseada, além da agricultura, pecuária, também  na extração de madeira. A arquitetura destes primeiros anos de história local destaca a tipologia da casa do descendente dos imigrantes alemães e italianos, com predominância da tipologia do pioneiro alemão. Esta casa não era construída em alvenaria, mas com a técnica construtiva enxaimel com fechamento em madeira, como também vimos na cidade de Itapiranga, no Extremo Oeste. É uma pena, que exista somente uma destas muitas tipologias que existiam na centralidade de Videira na década de 1940 e 1950, em pleno período madeireiro. Imagens deste período - predominantemente construídas em madeira.
Videira. Tipologias em madeira da casa dos descendente do imigrantes italianos e do imigrante alemão. A casa do primeiro plano tem lambrequins, sacada com guarda corpo em perfis de madeira trabalhado. 
Casa com a tipologia característica daquela construída pelo descendente do imigrante alemão, neste caso,  totalmente construída em madeira. Elementos clássicos presentes, como a simetria da fachada e bandeira envidraçada nas aberturas de madeira - em duas folhas de abrir. A edificação, aparentemente foi de uso misto, comercial e residencial - no caso um Hotel/Dormitório - já que não existe - construída na década de 1940.Também presente na composição volumétrica - o Dachgaube, presente na mansarda, abertura a mais criada na parte frontal da composição do telhado, onde o espigão - geralmente era alinhado de forma paralelo,  com a estrada. Interessante é a varanda, em madeira, com guarda corpo de balaústre feito a partir de perfil de madeira trabalhada, sobre a porta central marcando bem a simetria da fachada frontal. Quase certo que a estruturas é a estrutura enxaimel - com o revestimento em madeira, como detectamos em outras construções no oeste do estado de Santa Catarina. Cobertura feita com telha cerâmica, distribuída em duas águas com a presença do Dachgaube. Na parte posterior há a presença de um anexo - a exemplo das casas deste período - no Vale do Itajaí.
Casa Canônica, ainda existente na paisagem. O anexo do lado direito é menor do que este apresentado na fotografia. Ao lado da casa canônica existia uma igreja de madeira com linha neogótica. Também neste registro fotográfico, ao contrário da casa atual, as janelas não têm as folhas de veneziana. Observar o decorativismo presente nos lambrequins nas extremas dos telhados. como a edificação anterior mista, apresenta a volumetria da edificação construída pelo descendente do imigrante alemão, somente que em madeira. Simetria das fachadas e a presença do Dachgaube integrado a um balcão sobre duas janelas simetricamente dispostas na fachada frontal do térreo. Uso atual - Museu do Vinho. Fechado em dia do feriado de 15 de Novembro - geralmente, junto a finais de semana, quando o visitante poderia observar o seu acervo.
Local histórico, onde estava o Clube Tabajara -
local da assinatura da instalação do município,
e que não foi preservado.
A instalação formal de Videira aconteceu em 1° de março de 1944, no Clube Tabajara - no local hoje está o atual Edifício Itália. Seu nome - Videira - deve-se ao fato de a região ser um grande centro vitivinicultor do Estado de Santa Catarina, desde aquela época. A primeira Festa do Vinho aconteceu 2 anos antes desta data, em 1942. Com isto, atualmente é conhecida como a “Capital Catarinense da Uva", Capital Catarinense do Espumante e da tradicional empresa PerdigãoAntes da instalação, em  31 de dezembro de 1943 foi assinado o  Decreto-lei Estadual n.º 941,elevando a comunidade à município com a formação do território do extinto distrito de Perdizes e de Vitória e também, desmembrado de Campos Novos formando a atual sede do distrito de Videira. Constituído de 5 distritos: Videira, Iomorê, Marari, Arroio Trinta e Tangara e aí então, foi instalado em março de 1944.
Primeiro prefeito Milton Leite da Costa hasteando a bandeira do Brasil. Solenidade de instalação do município de Videira em 1° de março de 1944, no Clube Tabajara.
Em 30 de dezembro de 1948, Lei Estadual n.º 247, Videira adquiriu o distrito de Ipomeia do município de Caçador. Também são desmembrados do município de Videira, os distritos de Tangará e Marari, para formarem o novo município de Tangará. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950 o município é formado por 4 distritos: Videira, Arroio Trinta, Iomerê e Ipomeia.
O
Supremo Tribunal Federal, de 26 de maio de 1955, julgou inconstitucional a Lei Estadual n.º 247, de 30 de dezembro de 1948, fazendo com que o distrito de Ipomeia volte a fazer parte do município de Caçador. Em 10 de novembro, através da  Lei Municipal n.º 80, foi criado o distrito Dez de Novembro e depois, em  21 de outubro de 1953, foi criado o distrito de Pinheiro Preto, com território desmembrado do distrito de Iomerê, e anexado ao município de Videira - Lei Municipal n.º 168. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955 o município formado por 5 distritos: Videira, Arroio Trinta, Dez de Novembro, Iomerê e Pinheiro Preto. Em 26 de abril de 1958 foi criado o distrito de Lourdes e anexado ao município de Videira e em 06 de abril de1957, foi criado o distrito de Veloso, com território desmembrado do distrito de Arroio Trinta, e anexado ao município de Videira. Ainda pela Lei Municipal n.º 27, de 07 de agosto de 1957  foi criado o distrito de Anta Gorda. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é formado por 8 distritos: Videira, Anta Gorda, Arroio Trinta, Dez de Novembro, Iomerê, Lourdes, Pinheiro Preto Veloso.
A Lei Estadual n.º 782, de 15 de dezembro de 1961, desmembrou do município de Videira, o distrito de Veloso, foi então, elevado à categoria de município e, em 15 de dezembro deste mesmo ano, Arroio Trinta foi desmembrado de Videira. E em 20 de dezembro foi desmembrado de Videira, o distrito de Arroio Trinta, também elevado à categoria de município. Nesta mesma data, o distrito de Dez de Novembro, passou a fazer parte do território de Fraiburgo.
No ano seguinte, em 04 de abril de 1962, o distrito de Pinheiro Preto foi elevado à categoria de município e deixou de pertencer a Videira.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é formado por somente de 4 distritos: Videira, Anta Gorda, Iomerê e Lourdes.
Pela Lei Estadual n.º 1.067, de 12 de maio de 1967, foi  criado o distrito de Bom Sucesso e anexado a Videira.
Em divisão territorial datada de I-I-1979 o município é formado por 5 distritos: Videira, Anta Gorda, Bom Sucesso, Iomerê e Lourdes.
A Lei Estadual n.º 9.898, de 20 de julho de 1995, determinou a criação do município de  Iomerê e deixou de ser  distrito de Videira e em divisão territorial datada de 15-VII-1997 o município é formado 3 distritos: Videira, Anta Gorda e Lourdes, quadro que permanece até o presente.

Arquitetura pioneira
Esta fotografia ilustra a Casa Canônica com um edifício maior daquele que está atualmente na cidade. Seu acesso era frontal - mais para  o lado esquerdo, onde havia uma dimensão maior a partir do Dachgaube.



Edificações com influência das casas dos imigrantes, somente que construídas em madeira. 
Igreja Matriz Conceição – Videira – SC 

Casa Canônica e antiga igreja -  de madeira. A igreja possuía  uma 
 planta retangular, dentro de uma linguagem eclética, com janela
possuindo arcos plenos, talvez influencia dos descendentes de italianos
e uma torre lateral.

A comunidade da Paróquia Imaculada Conceição foi criada em 08 de dezembro de 1930, no dia da padroeira. Na época este local era o então distrito de Perdizes. Os primeiros missionários chegaram ao local de trem. eram oriundo da Alemanha: Fidélis Both e Lourenço Hergenhan. Fidelis e Lourenço assumiram os serviços da pastoral, na recém fundada Paróquia, iniciando uma tradição, pois desde então, os padres salvatorianos atuam na região, onde atualmente atuam em 37 comunidades e inúmeras pastorais.
Antes de 1940, a comunidade já cogitou a construção de uma igreja maior no lugar da igreja de madeira. Em 12 de agosto de 1940, teve início da escavação para colocar as fundações da nova igreja e atual igreja. O projeto foi idealizado pelo então padre e também o pároco da comunidade, Padre Clemente Pinto.
Igreja - Estrutura autoportante com tijolos maciços - arquitetura do pioneiro de famílias italianas, evidenciado pela presença de arcos plenos das aberturas. Três torres, sendo que a central também é o campanário. Há a presença de elementos e características do neoclássico, como a rosácea, simetria na fachada e o decorativismo das cimalhas. Planta retangular. Um alpendre protege a porta principal.



Construída através de um mutirão da comunidade católica de Videira, iniciado antes de "Videira" existir, era ainda distrito. O início de sua construção aconteceu antes da instalação do município - em 1940
Com a obra ainda inacabada, em 06 de setembro de 1942, foi celebrada a primeira missa. A missa foi rezada em memória das vítimas dos navios brasileiros torpedeados na segunda guerra mundial. Passados alguns anos, ainda acontecia a 2° Guerra Mundial, acontecia a instalação  do município em 1º de março de 1944, trocando o nome para Videira. Passando o tempo de 6 meses, em 19 de setembro de 1944, a igreja matriz era festivamente inaugurada.
A sua construção reporta ao eclético com predominância de elementos clássicos, como por exemplo: os arcos plenos, ou romanos, das aberturas, a simetria da fachada e a escala volumétrica, na escala do homem. A presença dos vitrais é que dá a conotação do perfil eclético, pois a arquitetura religiosa neoclássica não fazia uso destes elementos transparentes coloridos que comunicam as escrituras,  mas sim eram usados na arquitetura gótica - medieval.
Em etapas de construção da igreja matriz  foram colocados os vitrais (góticos), bancos de madeiras e os ladrilhos hidráulicos. Isso aconteceu até o ano de 1953. Os  vitrais foram colocados em março de 1946. Em junho de 1947, foram instalados os 104 bancos  de imbuia. Em agosto de 1948, o renomado pintor argentino Ângelo Sazarini, que residia em Bento Gonçalves fez a arte do interior da igreja. Em 1949 foram assentados os ladrilhos hidráulicos no piso e no final do ano de 1950, foi instalado os relógios no alto da torre principal.
A imagem da padroeira, com 2,85m de altura, foi executada pelo atelier Roche e Alayede Porto Alegre/RS, região de origem da maioria das famílias que migraram para a região. A padroeira foi colocada no altar-mor, cujas lajes de mármore vieram da Itália. A igreja, como sempre acontecia desde o período clássico - dentro da história da humanidade, foi construída no ponto mais alto da cidade, em uma área superior a mil metros quadrados. Deve-se tomar cuidado para evitar construções maiores em seu entorno, como já vislumbramos, durante nossa visita.
No início dos anos 50, o Padre José Matias Wild decidiu  substituir o histórico altar de madeira existente. Frei Edgar Löers, que também era artista e construtor em Joaçaba, foi convidado para auxiliar no planejamento do novo altar-mor, cujas lajes de mármore vieram da Itália, em 1953. Os Padres apreciam mármores. É exatamente isto que estão fazendo em uma revitalização da Igreja Matriz de Presidente Getúlio - descaracterizando-a. Link no final desta postagem.
De Porto Alegre, chegou o pintor italiano Gildo Scaranari, que efetuou a reconstrução e revitalização do presbitério. Também pintou a cúpula central, o altar-mor, bem como, a estofaria que serve de fundo para a imagem da Padroeira.
Quando tudo estava pronto, em 24 de setembro de 1953, um vendaval arrancou todo o telhado original coberto com telhas de barro. Também, danificou alguns vitrais das torres, causando manchas visíveis nas pinturas da cúpula.
Entre 2011 e 2013, a Igreja passou por uma restauração, com obras no telhado, as pinturas e vitrais. 




A Praça da Igreja Matriz é belíssima, fornecendo um espaço público de qualidade às pessoas, e ser permitirem, um mirante natural para a cidade, que em se encontra no vale do Rio do Peixe e arredores. Possui equipamentos urbanos interessantes como este da imagem.


Em 11 de dezembro de 2002, a cidade recebeu da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina a denominação de “Capital Catarinense da Uva e Berço da Perdigão”. Na cidade também existe um curso de pós-graduação em enologia. 

 
Vídeo
As imagens Comunicam























Máquina à vapor. Primeiras forças motriz de fábricas.












O antigo leito ferroviário foi revitalizado e tornado um parque linear que também margeia o Rio do Peixe.

O antigo leito ferroviário foi revitalizado e tornado um parque linear que também margeia o Rio do Peixe.

O antigo leito ferroviário foi revitalizado e tornado um parque linear que também margeia o Rio do Peixe.


Na praça do parque linear junto ao rio e o leito ferroviário.
Na praça do parque linear junto ao rio e o leito ferroviário.

Na praça do parque linear junto ao rio e o leito ferroviário.

Na praça do parque linear junto ao rio e o leito ferroviário.

Na praça do parque linear junto ao rio e o leito ferroviário.

Margens do Rio do Peixe - com águas muito poluídas.


Espaço multi-uso ao lado da Igreja Matriz, coberto com policarbonato.


Ocupação dos espaços juntos ao Centro Histórico que ainda não atingiu a idade de 100 anos, mas precisa ser cuidado, para chegar a 200, 300, 400....1000 anos. Ele local e entorno é o mais antigo de Videira. Esta edificação amarela é a residência da família Fantim.
Característica casa construída do Oeste e Extremo Oeste do Estado de Santa Catarina, em madeira, com paredes duplas, sendo a parede externa com tábuas assentadas horizontalmente. Residi em São José do Cedro, na década de 1970, em uma edificação com esta técnica construtiva.

Vista de Videira do Alto do platô da igreja Matriz, olhando para a esquerda.



Colégio Salvatoriano Imaculada Conceição.





Para que construções deste gabarito em uma cidade média como Videira, que ainda pode ter os encantos em ter em sua paisagem, casas com jardins. Este tipo de gabarito gera desajustes na paisagem a alimenta e especulação imobiliário.








Referências

IBGE -  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades e  Estados. Videira SC. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/videira/historico. Acesso

Paróquia Imaculada Conceição - Videira. A Paróquia. Disponível em: https://paroquiavideira.org/a-paroquia/. Acesso em 17/12/2022 - 18:07h.

GIESBRECHT, Ralph Mennucci.  Estações Ferroviárias do Brasil. Videira (antiga Rio das Pedras e Perdizes, Município de Videira, SC. Disponível em: http://www.estacoesferroviarias.com.br/pr-tronco/videira.htm. Acesso em 17/12/2022 - 18:27h.

Leitura Complementar - Para ler: Clicar sobre o título:

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