Angelina Wittmann - Arte-Cultura-História e Antropologia : Da Casa Rischbieter ao Norden - Valorização da Cultura - da História e da Arquitetura

Fotografia: Julien Baier Gauche.

Norden é o nome do mais novo espaço de gastronomia, cultura, música e lazer na cidade de Blumenau e região. No dia 7 de outubro de 2021 foi apresentado à imprensa com um jantar preparado pelos Chef's Martin Magpie(Alemanha) e Alex Masotti (Brasil - Blumenau) e no dia 9 de outubro, o Norden Bar e Biergarten abriu suas portas para as pessoas residentes na cidade de Blumenau, visitantes de outros pontos do Brasil e também, de outros países.
Norden, expressão alemã que significa "Norte". Significa exatamente isto - o Norte, a orientação correta da bússola, o ponto a buscar, a referência no espaço tridimensional e bidimensional. De acordo com seus idealizadores: Julien Baier Gauche e Maico Kasmirski, uma "Homenagem à cidade de Blumenau".
A história da propriedade onde está localizado o Norden Bar e Biergarten se confunde com a história de Blumenau do final do século XIX, início do século XX, mais especificamente, com a história da independente comunidade de Altona - atual bairro blumenauense de Itoupava Seca - que já perdeu muito de sua arquitetura pioneira.

Em homenagem a esta equipe, que recuperou e valorizou a arquitetura e a memória, pertencente ao patrimônio histórico arquitetônico e cultural de Blumenau, região e de Santa Catarina e, o seu entorno imediato, vamos resgatar sua história até o momento presente e deixar registrado neste espaço e consequentemente, para a História.

Casa Karl Rischbieter

Esta informação do livro Blumenau
Colônia Blumenau foi contestada.
A pessoa afirmou que esta senhora é
Hedwig Clasen, esposa da Karl Richbieter.

O primeiro proprietário do lote onde foi construída a casa, foi Ferdinand Ebert, depois August Blomeyer - que vendeu para Karl Rischbieter ainda no século XIX.

Mas antes disto, em 1875, Karl Rischbieter inaugurou uma fábrica de cerveja em outro local, nas proximidades deste e que chamou de "Rischbieter Brauerei", ou, em português, Cervejaria Rischbieter.

Karl Rischbieter, nascido em 12 de setembro de 1849 na cidade de Bienenbuettel, nas proximidades de Hanover, chegou a Blumenau em 29 de dezembro de 1861, com 12 anos de idade, junto com seus pais Ludwig Rischbieter e Charlotte Rischbieter e mais sete irmãos (1 irmão e 6 irmãs). De canoa, subiram o Rio Itajaí Açu, até a propriedade da família adquirida no Salto, margem esquerda do rio, defronte à atual ponte do Salto. Karl residiu neste local até a idade de 22 anos, ano de 1871, quando partiu para o Rio de Janeiro, para aprender o ofício de cervejeiro, lembrando que já existiam cervejeiros na Colônia Blumenau. Link's no final desta postagem.

Retornou à Colônia Blumenau e se instalou entre 1875 e 1877, de maneira temporária, na propriedade de Karl Probst, onde fundaram a cervejaria. É interessante que nos registros antigos onde se menciona a propriedade e também, sobre a cervejaria, apontam o local como "Sopé do Morro do Bela Vista", local que fazia divisa com a propriedade de August Werner.

Localização do lote colonial que pertenceu a Ferdinand Ebert, depois a August Blomeyes e depois a Karl Rischbieter. Observar o caminho/estrada - tinha o traçado diferente da atual Rua São Paulo - construída na década de 1870, de acordo com Max Humpl.

Como mencionado, Karl Rischbieter adquiriu a propriedade de August Blomeyer em 1877, com 28 anos. Na época, o local era conhecido como o "dos Ebert", indicando que já pertencera ao pioneiro Ferdinand Ebert e este, em 1860 havia construído na propriedade uma casa com a técnica construtiva enxaimel (demolida em 1914) - local onde residiu Karl Rischbieter e família, até este se casar e construir a sua nova casa (atual Norden) em 1897, ano que também se casou.

Ferdinad Ebert
"Emigrou para cá em 8 de outubro de 1858, na idade de 42 anos. ele veio da Prússia, onde era comerciante. Com ele vieram a sua esposa Emilie Ebert, 35 anos de idade, 5 filhos: Maria, 15 anos; Richard, 9 anos; Helene, 7 anos; Robert, 4 anos e Oskar, 2 anos de idade.
Ele adquiriu o terreno que hoje está em posse de Karl Riscbieter. - Como oficial, ele acompanhou os voluntários, mas devido a idade avançada, não chegou ao campo de batalha, e durante a campanha militar, ele foi policial em Blumenau. Ele vendeu a colônia para August Blomeyer e faleceu em São Paulo. "Max Humpl - Página 187

A estrada para Boa Vista surgiu, para que a comunidade efetuasse "descartes" no rio nesta parte - até meados de 1970. O trem margeava o rio até a altura da Casa Rischbieter e depois mudava seu rumo em direção à Rua São Paulo - referenciado no antigo local da exposição da Macuca.

Em 1897, Karl Rischbieter se casou com Hedwig Clasen, filha do serralheiro Heinrich Clasen e de sua esposa Auguste e tiveram 3 filhos e 5 filhas, sendo uma delas, Emma, que se casou com o Engenheiro Agrimensor José Deeke e um dos fundadores de Hansa Hamonia, atual Ibirama. Emma emprestou seu nome ao município catarinense Dona Emma.

Quando Auguste Clasen, sogra, faleceu, o sogro Heinrich Clasen se casou com a irmã de Karl Rischbieter - Alvine, aumentando ainda mais os laços familiares, tornando-se cunhado do sogro e da própria irmã que se tornou sogra e cunhada do irmão.

Karl Rischbieter se casou e construiu seu lar para a família e também um local para sua cervejaria e bar - ou seria um Bar e Biergarten? O resgate, Norden Bar e Biergarten.

Pesquisamos em três fontes, sobre a data do início da construção da Casa Rischbieter. Duas mencionam a data do casamento de Karl, em 1879, mas o Professor Max Humpl menciona a data 1897, que consideramos documental, pois era contemporâneo neste período e elaborava a produção de pesquisa nos moldes científicos. Segue:

"Casa de Karl Riscbieter: construída em 1897 por Karl Letzow a mando do dono Karl Rischbieter. Lá havia uma antiga casa enxaimel, construída por Ebert em 1860. Próximo à figueira, havia um casebre de madeira, chamado "Waldschnepfe". Max Humpl

"Junto ao sopé da Bela Vista começa, com a Cervejaria Rischbieter a nossa Altona. Aproximamo-nos do homem apoiado em uma bengala à la velho Fritz (Friedrich Rex, da Prússia), com o inevitável cachimbo entre os dentes, expressão benévola no rosto sadio, o proprietário daquelas construções, Karl Rischbieter que, no bonito bar da sua cervejaria, nos conta, prazeirosamente, a história da sua vida e da sua casa, apresentando-nos, assim, em horas bem agradáveis, um retrospecto dos primeiros dias dos moradores aqui recém estabelecidos, pois, contar é o seu prazer, e com razão, pois ele tem jeito para isso. Max Humpl.

Karl Rischbieter e Hedwig Clasen.

A nova casa, construída pelo Pedreiro Letzow (Max Humpl página 177), estava localizada entre a estrada (atual Rua São Paulo) e o Rio Itajaí Açú (modelos dos lotes coloniais e por isso eram estreitos e compridos - acessibilidade, irrigação e abastecimento para as propriedades - Colônia Blumenau), com grandes áreas de pomar, horta e jardins. Karl Rischbieter construiu o embrião desta edificação nobre onde está o Norden (posteriormente recebeu ampliações características de um recorte de período histórico, como detectamos durante a pesquisa sobre o enxaimel - varanda e anexo posterior) e também providenciou um novo espaço para a sua Cervejaria Rischbieter - Rischbieter Brauerei.

August, Leopold e Karl, em uma mesa de Skat. Fonte: HUMPL.

Em 1907, através de ampliações, constrói um Bar onde se encontravam amigos e personalidades de Blumenau da época, para a degustação de sua cerveja.

"Iniciou, então, Karl Rischbieter o saneamento dos pântanos nas baixadas da sua propriedade, perto da figueira, tendo colaborado também, ativamente, no melhoramento da estrada geral, construída na sétima década do século XIX, a qual, especialmente no trecho Dr. Sappelt (imediações da Praça Fritz Müller) e nos Stich era área extremamente pantanosa, onde inúmeras carradas de pedras foram tragadas pela espessa camada de lodo." Max Humpl

Em 1913, sua cervejaria é conectada à rede de energia elétrica e sua produção aumenta.

As marcas Bavária (clara) e Favorita (escura) além da Schwartzbier, são produzidas na proporção de 100.000 garrafas anualmente, para, então, fechar suas portas no ano seguinte, quando a Cervejaria Rischbieter foi adquirida por Walter Otto Berner, de Joinville - SC, em 1919.

Em 1920, praticamente um século atrás, a Cervejaria de Walter Otto Berner (antiga Rischbieter), localizada onde está o Norden - encerra suas atividades de fabricação de cerveja. Berner vendeu seu maquinário para a Cervejaria Joinvillense, ficando somente com o maquinário para a fabricação de gasosa. A Cervejaria de Walter Berner durou em torno de um ano.

Após o falecimento de Walter Otto Berner, a edificação histórica - Casa Rischbieter é herdada por Walter Berner e na década de 1960 é repassada para seu cunhado Karl August Kuhn, cônjuge de Magda Berner. Após o falecimento do casal Kuhn a Casa Rieschbieter é herdada pela Filha Mercedes Kuhn.

Projeto Memorvale - Patrimônio Histórico - IPS - FURB - Coordenação Vilmar Vidor

Ficha do Projeto Memorvale.

Em maio de 1987, foi feito o registro da casa para constar no levantamento do Projeto Memorvale, coordenado pelo Arquiteto e professor Vilmar Vidor, projeto desenvolvido no Instituto de Pesquisas Sociais da FURB. Neste tempo foi registrado que a propriedade ainda era de Karl August Kuhn, genro de Otto Berner. Interessante observar que a propriedade tinha como endereço a Rua São Paulo, sob o número 1960. Portanto, este fato vem confirmar a original área do lote colonial contida no mapa de 1864. O nome do construtor está incorreto nestes dados apresentados na ficha. Segundo o relatório de Altona feito pelo Professor Max Humpl publicado em seu livro Crônica do Vilarejo de Itoupava Seca - Altona, o pedreiros foi Karl Letzow. Também, foi registrado neste formulário que seu estado de conservação estava ruim.

Link Ficha Projeto Memorvale - Clicar Sobre:

Casa Karl Richbieter Rua Sâo Paulo N° 1960

Registro fotográfico de maio de 1987, retirado da ficha do Projeto Memorvale. Documentos raros da FURB. A casa está sob reformas de manutenção - pessoa no telhado. Pode ser que estivessem colocando a cobertura, sobre "mãos francesas" sobre as janelas do Dachgaube, visto no vídeo feito de 1992. Pos isto o andaime junto à casa, no Dachgaube.

Em 1992 foi efetuado um Documentário, consequência do Projeto Memorvale, conhecido como "Patrimônio Histórico". Abaixo, o recorte do vídeo que apresenta a entrevista de Magda Kuhn (Solteira Berner) e da filha Mercedes Kuhn, retirado deste documentário(Há 31 anos). O documentário foi divulgado a partir de março 1993 em várias instituições e, principalmente escolas. O vídeo foi produzido por um grupo de aficionados entre muitos alunos, professores da Furb, da rede publica, dos técnicos da RBS com pequeno aporte financeiro do IPHAN e VARIG. Este foi a conclusão de uma etapa do projeto de preservação da história local e teve como coordenadores os professores arquiteto Vilmar Vidor (Pioneiro da pesquisa sobre o enxaimel na Região do Vale do Itajaí) e serviço social Amàbile Dorigatti com a colaboração das estagiárias Jacqueline Samagaia, Denise Suchara e Ivanir Mais. Para registrar, Maico Karsminski e Julien Baier Gauche se encontraram com Mercedes Kuhn na Casa.

Vídeo

De acordo com informações de Horst Otto Mödinger, Mercedes Kuhn era uma exímia violinista e tocava na Orquestra do Sociedade Dramático Musical de Carlos Gomes, regida por Heinz Geyer.

A Casa e a neta de Otto Berner Mercedes Kuhn 1992. Maico Karsminski e Julien Baier Gauche com Mercedes Kuhn em 2021.

Em 2010, Mercedes Kuhn, neta de Otto Berner, vendeu a Casa Rischbieter para Dilnei Heinzen.

Em 2017, a Casa Rischbieter foi adquirida Julien Baier Gauche, que em 2020, vendeu 50% da propriedade a Maico Kasmirski para então, idealizarem juntos, o Norden Bar e Biergarten.

Documentos Históricos

Arquitetura

Desde a primeira versão da casa construída por Karl Rischbieter, até o momento presente, esta recebeu intervenções, adequações para diferentes usos e também, influências de estilos artísticos.

No final do século XX as casas construídas por alemães começavam a ser rebocadas, mesmo com a volumetria característica, aquela desprovida de anexos que surgiram no Brasil, como varandas, anexos posteriores e Dachgaube (mansarda). Neste mesmo tempo, na Alemanha, em muitas regiões, era proibido construir com enxaimel aparente, por conta de perigos de incêndios, isso aconteceu durante o barroco alemão que tinha seu alinhamento e características em sintonia ao classicismo e ao resgate do decorativismo desta linguagem artística, na arquitetura.

A Casa Karl Rischbieter recebeu a varanda que originalmente, era coberta com telha de zinco, sem a presença do quarto, o qual foi construído entre as décadas de 1920 e 1940.

Concluímos que a edificação construída por Karl Rischbieter continha composições e linhas clássicas, como a presença da simetria nas fachadas, decorativismo, no entanto, desprovida de varanda, anexo posterior(cozinha) e Dachgaube anexados posteriormente ao corpo principal - como ocorria em muitas edificações na região. Observar o croqui abaixo.

Também, ao longo de sua história, a casa recebeu nos ambientes, modificações das aberturas, como por exemplo, na mansarda (foto abaixo), junto à empena, que originalmente possuía um jogo de janelas diferentes, possuindo uma janela maior e duas menores (maiores que a menores atuais). Perdeu um tipo de muro característica, coroado por um arco pleno que tem origem nas residências nobres da Europa, marcando o local (com porta maior) onde adentrava os veículos tracionados a animal para os locais onde eram guardados. Este muro foi retirado e foi edificada a varanda, conhecida nos dias atuais e onde há um dos ambientes do Norden, com vista para o jardim.

A edificação foi vendida e não ficou mais com a família Rischbieter. Passou por processos distintos. A casa foi registrada em uma fotografia de exatos 10 anos atrás, por Gilfredo Ballot, o que nos permitiu averiguar o seu estado de conservação, utilizados em muitos outros exemplos de Blumenau, como justificativa para demolição.

Mas assim não aconteceu. Surgiu o Projeto Norden, que aconteceu em duas etapas.

Norden Bar e Biergarten

A história do Norden teve início em 2014, na firma familiar - Hotel Rex. Como investimento para o futuro, a família planejava construir um bar e restaurante temáticos alinhado ao perfil cultural e identitário regional, com raízes na cultura ancestral. Já evidenciamos em inúmeras publicações que o período artístico nacional na Alemanha e também em alguns outros países da Europa, é o período medieval. Com isto, o conceito e a ambientação deste espaço deveria conter o espírito medieval a partir da decoração, trajes, gastronomia européia e bebidas, vinhos e chopp artesanal.

Por motivos outros, o Hotel Rex foi vendido em 2016, mas o projeto do Bar e Biergarten permaneceu na família e neste mesmo ano de 2016 surge o imóvel, este que pertenceu a Karl Rischbieter e de acordo com todos, dotado de potencialidades para receber o novo projeto.

O imóvel não estava à venda e com um pouco de insistência da família, firmou-se um contrato de locação. Alguns dos membros da família efetuaram uma excursão de 3 meses pela Europa para pesquisar sobre a cultura medieval nos espaços, ambientes e cidades.

Fotografia de Gilfredo Ballod de 9 de outubro de 2011, quando se encontrava em processo de restauro.

Em agosto de 2016, a família Baier/Gauche, iniciou a reforma e a desobstrução do porão, retirando o excesso de barro e ampliando sua área e o pé direito. Este processo se estendeu por um período de 3 anos, quando, em 2019, o "Keller" do Norden estava como pretendiam que tivesse, com área maior e também seu pé direito. Em torno de 2017, após grandes investimentos na recuperação da edificação histórica e que estava ainda sob contrato de aluguel, teve o início do processo de compra da mesma, com foco no projeto de expansão do jardim e revitalização do sótão. Surgiram desafios e a idéia de como encontrar um sócio que tivesse a mesma vontade e compreendesse a proposta do projeto em sua essência.

Imagens da obra da Edificação Histórica entre 2016 e 2017 - Família - Fotografias Julien

Local para onde foi ampliado o porão a partir de retirada de barro e a altura, que pretendiam aumentar retirando o barro.

A Sociedade - 2020

Maico Kasmirski e Julien Baier Gauche.

Foram efetuadas inúmeras reuniões com empresários e restaram duas opções, em um primeiro momento: Desistir do projeto, vendendo o empreendimento ou arrendar para algum interessado no imóvel. Mas também prosperou a idéia de uma sociedade em 50%.

Assim foi definido, a busca de um sócio com aspirações, expectativas e entendimento semelhantes aos da família Baier/Gauche, encontrado após 3 meses de buscas, e aconteceu de maneira singular e inesperada.

Em 16 de janeiro de 2020, 7 dias após o aniversário de Julien Baier Gauche e 30 dias antes do aniversário de Maico Kasmirski, os dois sócios que se encontraram para idealizar, valorizar, resgatar o espaço da Casa Karl Rischbieter e materializar o Norden Bar e Biergarten.

"Em meio às negociações com outro candidato, de forma inesperada, durante uma tarde de verão do ano de 2020, particularmente no dia 16 de Janeiro, 7 dias após meu aniversário e 30 dias antes do dele, aparece meu sócio atual, Maico Kasmirski superando minhas expectativas." Julien Baier Gauche

O encontro entre os sócios aconteceu de maneira inesperada. Julien buscava um sócio e Maico visitou o casarão para obter informações sobre a edificação histórica. O encontro rendeu uma conversa e perceberam a sintonia e os objetivos dos dois, como se o encontro estivesse sido agendado. No mesmo momento, após a visita de Maico ao porão, foi vislumbrada a sociedade.

Lembro muito bem, de falar “eu procuro um sócio” e ele responder “você encontrou seu sócio”. Neste mesmo dia fechamos a parceria e na sequência acertamos os detalhes. Julien Baier Gauche

Maico Kasmirski e Julien Baier Gauche. Pintura painel pintada por Sônia Baier, mãe de Julien.

Maico também trazia consigo o desejo de montar um Biergarten e os dois se conheceram melhor nos dias seguintes. O Biergarten foi inserido no projeto dentro da área de expansão do jardim que seria um Garden. Os projetos de Julien e de Maico se complementarem de maneira harmônica como se fosse idealizado juntos.

Foi iniciada a construção da área externa/jardim e a reforma da parte interna - no local da mansarda, obra que perdurou por quase dois anos (2020/2021), resultando, de maneira prática, nos ambientes do Biergarten e Restaurante do Norden.

Imagens da obra da Edificação Histórica entre 2020 e 2021 - Sociedade - Fotografias Julien

A cor do fuste e da base das colunas decorativas, também deveria ser da cor branca e não somente o seu capitel.

Nossos Registros - 2021

A cor do fuste e da base das colunas decorativas, também deveria ser da cor branca e não somente o seu capitel.

Sônia Baier, artista plástica renomada em Blumenau, assumiu para si, a responsabilidade de "florir" o jardim e o Biergarten, montado com espécies tradicionais dos jardins das casas dos pioneiros. Também, muitas das muitas obras de artes presentes nos ambientes do Norden são de sua autoria, contando com as pinturas painéis, muito comum no Sul da Alemanha.

Mais detalhes, link N° 5 - no final desta postagem

Exemplo bom que deve ser seguido, copiado e incentivado. A peculiaridade das cidades estão no diferencial do cenário de sua história, de sua cultura e das marcas da sociedade na arquitetura de qualidade - quase sempre atemporal. Sucesso à toda Equipe Norden.

Apresentação do Norden Bar e Biergarten à Imprensa

Dia 7 de outubro de 2021 - 19:00h.

Abertura das portas do Norden ao público

Dia 9 de outubro de 2021 - 11:00h.

Endereço

Rua Xavantina, N° 100.

Itoupava Seca

Blumenau SC

Registro Para a História.

Leituras Complementares - Clicar sobre o título escolhido:

Referências

COUTINHO, Carlos Alberto Tavares. A História da Cerveja no Brasil. Disponível em: http://cronologiacervejeira.blogspot.com/. Acesso em: 5 de outubro de 2021.

GERLACH, Gilberto Schmidt, Colônia Blumenau no Sul do Brasil / Gilberto Schmidt-Gerlach, Bruno Kilian Kadletz, Marcondes Marchetti, pesquisa; Gilberto Schmidt-Gerlach, organização; tradução Pedro Jungmann. – São José : Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro, 2019. 2 t. (400 p.) : il., retrs.

HUMPL, Max. Crônica do vilarejo de Itoupava Seca: Altona: desde a origem até a incorporação à área urbana de Blumenau; Méri Frotscher Kramer e Johannes Kramer (orgs.). - 1.ed. - Blumenau (SC) : Edifurb, 2015. - 226 p. : il.

SILVA, José Ferreira. Cervejarias de Blumenau. Revista Blumenau em Cadernos. Tomo III, Setembro de 1960. N°9. Paginas: 161 - 170.

SILVA, José Ferreira. História de Blumenau. -2.ed. - Blumenau: Fundação "Casa Dr. Blumenau", 1988. - 299 p.

Novos tempos

Registros do dia 3 de outubro de 2021