Diretor Hammônia. |
Na última postagem de maio de 2022 escrevemos sobre a excursão do primeiro Embaixador alemão ao Vale do Itajaí - Friedrich Richard Krauel e sua visita aos locais onde estavam ocorrendo os preparativos para a fundação da nucleação de Hansa Hammonia e toda a dificuldade que os responsáveis enfrentavam neste momento (maio de 1897). Soubemos que saiu desta região - Colônia Blumenau - muito satisfeito com o que viu, fato amplamente descrito e detalhado em seus relatórios ao Imperador Wilhelm II, que, com segurança, concluímos ser este o grande incentivador para investimentos na região e um deles, a implantação do modal ferroviário, imprescindível para o sucesso da implantação da Colônia Hansa Hammonia, cuja história, vamos apresentar neste momento, embasada nos registros de uma das obras de José Deeke.
Responsável indireto pelo investimento dos bancos alemães na construção da EFSC. |
O autor de nossa fonte de pesquisa é um dos nomes da História de Ibirama, cidade que observamos neste momento presente, Maximilian Josef Deeke, ou, José Deeke como ficou mais conhecido, foi o primeiro diretor de Hammonia, como era chamada, na época - atual Ibirama.
Para conhecer um pouco sobre a história dos primeiros anos de Ibirama, apresentamos parte do material histórico e contribuição da pesquisa e registros de autoria desta personalidade histórica, José Deeke.
O Pastor Aldinger foi um grande propulsor da educação da comunidade e sua casa existe ainda hoje na paisagem. Emma Deeke era fila do cervejeiro de Blumenau Karl Rischbieter. |
A Colônia Hammonia, que estava localizada no território da Colônia Blumenau e sob sua administração e reduto político, surgiu semelhantemente à Colônia Hansa, fundos dos municípios de Joinville e São Bento. Sua origem tem ligação à Companhia Colonizadora Hanseática Ltda. de Hamburg.
A companhia surgiu em 1897, em Hamburg, para realizar a Concessão Colonizadora Fabri. Carl Fabri, fundada em 1849 e em 28 de maio de 1893 firmou um contrato com o governo de Santa Catarina. Neste contrato recebera 600.000 hectares de terras do governo a 1$500 por hectare; mais 50.000 hectares das terras do principado a 2$000 o hectare. No contrato foi especificado que deveria colonizar essas terras dentro de um espaço de 20 anos com migrantes europeus.
Ficou especificado que poderiam entrar 6.000 imigrantes. Na data do jubileu de prata - 25 anos da fundação de Hammonia, José Deeke afirmou em seu texto que ao rever a história da colonização das Colônias Hanseáticas, verificou que a área adquirida naquela época, de fato, era 170 000 hectares e 70.000 destes, já se encontravam estavam habitados, quase sempre, com famílias oriundas de regiões vizinhas e não da Europa.
Era uma época na qual o governo brasileiro custeava a vinda de imigrantes alemães, resíduo ainda da necessidade da mão de obra para as fazendas de café no sudeste e diminuir o efeito negativo dos mal tratos que estes imigrantes recebiam nestas fazendas. Também nesta época enviaram o fiscal da imigração Hermann Blumenau para checar a situação dos conterrâneos nas fazendas. Esta ajuda do governo durou pouco, quando deixou de fornecer ajuda de custo, criando problemas para as Colonizadoras.
"Admira-se como puderam assumir naquela ocasião tal compromisso de colonizar com europeus uma área de 650.000 hectares em apenas 20 anos. Mas é preciso analisar as bases na qual estava estabelecido este plano colonizador. Estas bases eram os decretos que o governo provisório da jovem República brasileira havia lançado para dar maior iniciativa à colonização de terras. Naquelas época o governo custeava a vinda de imigrantes para as Sociedades Colonizadoras e existiam vantajosos prêmios por família de imigrantes instalados estrada feita, etc. Sob estas condições a Sociedade Colonizadora Hanseática certamente também teria conseguido seus objetivos. Aconteceu porém que justamente quando esta Sociedade iniciava seus trabalhos, o governo brasileiro cancelou as vantagens e assim tornou-se impossível a sociedade progredir no trabalho de colonização. O capital da Sociedade Hanseática por ocasião de sua fundação, tinha se elevado de 50.000 marcos para 1.153.000 marcos. Deste capital, a Companhia Colonizadora Hanseática tinha que pagar 250.000 marcos, pois assumira o ativo e o passivo; com o restante de 903.000 marcos iniciou seus trabalhos. Na época em que a Companhia Colonizadora Hanseática assumiu a Sociedade em 1849, o senhor Carl Fabri e H. von Gerhardt dirigiam os negócios em Hamburg. José Deeke
A Colonizadora Hanseático iniciou seus trabalho na Colônia Dona Francisca - Joinville, sob administração de Axel von Diringshofen que residia em Joinville. Logo depois, foi contratado Alfred Wilhiam Sellin. Sellin foi por muitos anos diretor da Colonização no Rio Grande do Sul. De acordo com Deeke, Sellin chegou no Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1897 e de lá seguiu para a capital do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, onde mandou transferir o contrato de Fabri para a Nova Companhia e em 30 de agosto chegou em Joinville, onde logo assumiu a direção. Axel von Diringshofen prosseguiu seus trabalhos continuou a serviço da Companhia, agora como inspetor.
Os trabalhos técnicos da Nova Colônia no Itapocu estavam nas mãos do engenheiro Gieseke, estes já estavam adiantados e há 30 de julho, um mês antes da vinda de Sellin, já podiam ser vendidos os primeiros lotes. A Colônia Hansa, por este motivo tomou esta data como dia de sua fundação e no ano passado festejou seus 25 anos: de fundação. A nova Colônia no Itapocu, era primeiro um novo distrito da Colônia Dona Francisca, e somente em outubro de 1897, por proposta do diretor Sellin, passou a denominar-se Hansa. Em consequência surgiram nos municípios de Joinville e São Bento os distritos Itapocu, Pirahy, Sertão de São Bento e no município de Blumenau, o distrito ltajahy-Hercílio. Este sistema de distritos tão afastados não foi de grande valia. Os nomes dos distritos eram tão poucos conhecidos que o nome Hansa passou a ser usado para todos. Por esse motivo, com o tempo surgiram muitos enganos e aborrecimentos que resolveu-se denominar a totalidade de distritos simplesmente Colônia Hanseática. O nome Colônia Hansa, somente ficou para o distrito Itapocu, que era ligado ao distrito Pirahy e São Bento. José Deeke
Hammônia até então, era conhecida como Itajahy Hercílio. Ficou sem a denominação Hansa e isso, de acordo com Deeke, foi muito bom, pois o antigo distrito Itapocu, passou a ser o distrito municipal de Joinville, sob o nome Hansa. Depois que Alfred Wilhiam Sellin se recuperou em outubro de 1897 de uma forte febre que o atacara quando tratava de novas viagens de reconhecimento pelo Braço do Norte do Itajaí, onde deveria ser instalada uma segunda grande Colônia, em Blumenau e nomeou Phillip Doerk como inspetor. Após seguiu com o Engenheiro Odebrecht para reconhecimento do Rio do Norte - atual Rio Hercílio.
Inicialmente abriram uma estrada de comunicação. Como ponto de partida, Emil Odebrecht sugeriu a Sellin que fosse executada a estrada projetada a partir de Riachulo em Lontras. Segundo Deeke, Alfred William Sellin foi até o local e não aprovou a sugestão do projeto, percebendo que a distância até Blumenau a partir do rio Hercílio, era muito maior (em torno de 100km) e percebeu que haviam outras opções, com distâncias menores. Neste tempo Gottlieb Reif, também fazia parte da equipe, como construtor, embora não seja citado por José Deeke neste texto, foi este que auxiliou e sugeriu novas soluções de locais para o traçado das estradas, como também foi este que construiu as estradas definidas no local. Também foi Gottlieb Reif que assinalou a inviabilidade da estrada projetada - que seguia pela estrada de Subida, rio acima, não em função da maior distância, mas porque o terreno tinha muitas rochas e alertou Sellin, quando este registrou em seu relatório de 27 de novembro de 1897, que esta estrada seria inviável, devido às enormes rochas. Gottlieb alertou o Diretor Sellin, que a partir do rio Coxo, existia uma trilha para o rio Hercílio (Braço do Norte).
Entre 1897 e 1899 foi fundada em Hamburgo, na Alemanha, a Hansatische Kolonisations Gesellschaft que criou a colonia Hammônia. Seu primeiro diretor foi Alfred Wilhiem Sellin e o engenheiro-agrimensor foi Emil Odebrecht, que iniciaram os trabalhos de instalação do empreendimento. Até Subida, a estrada já era carroçável e, de lá, os imigrantes eram transportados em canoas pelo Braço do Norte, atual Rio Hercílio - até a barra do Ribeirão Taquaras. Gottlieb Reif foi encarregado de construir a ligação carroçável até Hammônia – atual Ibirama. A execução dessa passagem pela margem do rio era perigosa e muito difícil. Reif optou por fazer a passagem pelo Morro do Cocho, de 400 metros de altura, desviando, então para cruzar o Rio Itajaí Açu em balsa e daí, prosseguir o caminho pelo morro, muito íngreme e perigoso, com longos e estreitos aclives e declives até a barra do Ribeirão Taquaras, onde seria a sede da nova colônia alemã. O nome atual do morro continua sendo Morro do Cocho e está localizado na divisa entre Apiúna e Ibirama. Texto - Gottlieb Reif - Momentos importantes da História de Santa Catarina.
Deeke, em seu texto, afirmou que o Diretor Sellin havia sido alertado por caçadores sobre o local do melhor caminho a ser construído. Encontramos outra fonte afirmando de que, quem alertou Sellin, foi o construtor Gottlieb Reif, pois conhecia bem a região e foi este, que ofertou uma refeição para o embaixador alemão Friedrich Richard Krauel, quando passou por ali neste mesmo ano - no mês de maio 1897, quando construía esta estrada. A refeição foi oferecida à comitiva do embaixador alemão no canteiro de obras desta estrada. Link no final desta postagem.
Pioneiros e entre eles estava Gottlieb Reif. |
"Contratou os agrimensores Heinrich e Pfeiffer, para verificarem esta picada. Estes seguiram a trilha subindo sempre; chegaram ao Morro do Cocho, na desembocadura do rio Taquaras. Como se sabe, foi nesta picada que se construiu a onerosa estrada do Cocho, que hoje em dia está praticamente abandonada. A estrada pela margem do rio foi por muito tempo considerada impraticável, mas finalmente, chegou-se à conclusão que poderiam transpor as dificuldades facilmente. Hoje em dia a estrada segue: junto às temidas rochas até o rio Itajaí-Açu, tão distante até onde é possível colorizar. É lamentável que não fora construído logo esta estrada; assim Hammonia, teria uma saída de estrada confortável e muitos aborrecimentos evitados. Depois que o diretor Sellin autorizou a construção da estrada do Cocho a 7 de novembro, juntamente com Odebrecht, alguns trabalhadores e um cozinheiro iniciaram em canoas a grande viagem pelo rio. No primeiro dia chegaram até a desembocadura do Braço do Norte onde acamparam. No segundo dia, até a desembocadura de rio Taquaras . Foi ali que o diretor Sellin, a 8 de novembro de 1897, elaborou o plano para a nova Colônia: para a qual ele escolheu o nome Hammônia. Esta é a data que nós consideramos como a da fundação. No dia seguinte seguiram viagem.
A equipe do Memorial Funerária Hass escreveu sobre este momento histórico, a partir da história de seus próprios pioneiros, também pioneiros em Hammônia:
Em 08 de novembro de 1897, há 121 anos, Ibirama recebeu Alfred Wilhiam Sellin, diretor da Sociedade Colonizadora Hanseática e sua comitiva, para fazer o reconhecimento do território e demarcação da área de terras concedidas pelo Governo de Santa Catarina à Sociedade Colonizadora.
Navegando em canoas pelo rio Itajaí do Norte, a comitiva chegou na desembocadura do Ribeirão Taquaras, local próximo ao atual Centro Administrativo Ivo Müller, sede da Administração Municipal de Ibirama, e da Câmara Municipal, sede do Poder Legislativo de Ibirama.
Sellin, chamou a nova colônia de Hammonia, antigo nome da cidade de Hamburgo, onde foi criada a Sociedade Colonizadora. O nome faz referência à deusa da Mitologia Grega e consta no hino da cidade de Hamburgo, e significa a personificação da paz e da concórdia: “harmonia”. Sim, nossa terra e o orgulho que temos por ela, têm origens nobres! Memorial Funerária Haas
Até este local, de acordo com José Deeke disse que Emil Odebrecht, há 26 anos atrás, tinha explorado o rio e o grande afluente que ficou conhecido como Rio dos Índios. Alfred Wilhiam Sellin mudou o nome e homenageou o Embaixador alemão Friedrich Richard Krauel, que tinha estado na região, em maio de 1897 e provavelmente incentivou investimentos de capital alemão na construção da ferrovia EFSC, que proporcionaria valorização desta área e com isto, a facilidade de comercialização de seus lotes coloniais. E de fato, assim aconteceu. O Rio do Índios passou a se chamar Rio Krauel. O mapa feito por José Deeke em 1905, contempla os dois rios: Krauel e dos Índios.
" (...) fez uma mudança de nomes, denominando-o com o nome do reconhecido e estimado por todos, Dr. Krauel, chamando-o de Rio Krauel. Assim desprezou-se o nome de Rio dos índios. Foi também desta forma que formou-se um outro afluente, mais tarde conhecido como Rio do Paulo. Como a denominação "Braco do Norte do Rio Itajahy" não era uma denominação adequada, e causara muitos enganos e confusões, o diretor Sellin resolveu homenagear o atual governador, dando ao rio o nome de Rio Hercílio. Ainda mais outros afluentes foram batizados, como por exemplo: o Rio Raphael, o Scharlach, Laeiss, Wiegand, etc. O Rio Hercílio, naquele tempo, era rico em peixes; o diretor Sellin menciona este fato no seu relatório. O diretor explorou a região até a Serra Dourada. Na desembocadura do Rio Deneke. Como era impossível prosseguir e as terras eram impróprias para colonização, o diretor Sellin deu por encerrada a expedição em 15 de novembro." José Deeke
O início da Colonização
Retornando ao Stadtplatz de Blumenau, Sellin tomou providências para iniciar os trabalhos para a materialização da nova colônia, que até então chamada de "Die Hansa". José Deeke, registrou que depois de ter estado na sede da Colônia Blumenau, Sellin seguiu para Joinville, onde pretendia chegar em Rio Negro para a região superior da área do Hercílio - Nesta região, local onde atualmente está Mafra, foi o local que recebeu pela primeira vez um grupo de imigrantes alemães, e não foi São Pedro de Alcântara como muitos afirmam. Acessar o link: Mafra SC - Primeiro núcleo de colonização alemã de Santa Catarina - Fevereiro de 1829. O governo do Paraná havia embargado a margem esquerda de Rio Negro, não permitindo sua exploração, fazendo com que o agrimensor de Moema, Leopold Horn, não pudesse dar prosseguimento ao seu trabalho e muito prejudicou a evolução dos trabalhos da Companhia Hanseática na região e nada pode fazer. Deeke deixou registrado em sua publicação que no momento da disputa entre o Paraná e Santa Catarina pelo limite entre os dois estados, terminado em 1917, 20 anos após a fundação da Companhia Hanseática e no auge da 1° Guerra Mundial. As melhores terras da área superior do rio Hercílio foram entregues ao Paraná.
As discussões sobre a aquisição das terras restantes ainda. continuam em andamento. De Blumenau partiram os primeiros trabalhadores por um caminho de acesso até Taquaras. Mas encontraram dificuldades nas rochas duras de ardósia e no Salto do Cocho (Coxo), onde um recife de Diorito de 15 metros de comprimento, precisou ser dinamitado.
Finalmente o senhor Gottlieb Reif assumiu a construção da estrada por 2$300 o metro. Em abril de 1898, Odebrecht e os agrimensores Theodor Kleine e Johann Denk, começaram a medição dos lotes de terras, e a fazer o mapa hidrográfico do Rio Hercílio e seus afluentes. Dispondo de 15:5.000$000, construíram o galpão dos imigrantes - executado por Gottlieb Reif. Sendo que até então, estava sendo usado o galpão dos imigrantes de Blumenau. Philipp Dörk, que segundo Deeke, tinha exigido uma viagem à Alemanha, por ocasião de sua contratação, estava pronto para partir, com uma lista de tarefas encomendadas pelo diretor Alfred Wilhiam Sellin, para serem resolvidas lá na Alemanha. Luiz Abry foi nomeado inspetor, na ausência de Dörk. Neste momento, os dirigentes Carl Fabri e Hans von Gerhardt, que se encontravam em Hamburg, demitiram-se. Dörk, então, passou a dirigir os negócios como diretor e Ferdinand August Wilhelm Märsch como segundo diretor, cargos que assumiram em 1° de janeiro de 1899. Em Hammonia, os trabalhos prosseguiam - onde a estrada do Coxo (Cocho) até lá, uma extensão de 13,32 Km foram alargadas e concluídas e o galpão dos imigrantes concluído.
A partir do Centro da nucleação urbana de Hammônia ao longo da estrada do Cocho, havia lotes enumerados. O primeiro morador oficial foi Willly Lüderwald e sua esposa que chegaram em julho de 1899.
A primeira família foi instalada no galpão dos imigrantes e Willy imediatamente foi nomeado seu administrador.
Os compradores das terras eram escassos. Naquele momento, a diretoria em Joinville não queria mandar imigrantes para a Hammônia. Pretendiam começar apenas quando a região de Joinville estivesse colonizada suficientemente. Mas a vinda de filhos de colonos não acontecia. O diretor Sellin obteve uma mudança do contrato com o governo, no· qual estabelecia que uma parte dos colonos podia ser natural da terra. Apesar de serem poucos os imigrantes, já se iniciava a construção de uma estrada para tropas de gado, e que ligava Hammonia à Colônia Lucena. Os trabalhos tiveram que ser suspensos temporariamente, pois todos os trabalhadores, inclusive agrimensores, adoeceram de malária. A extensão da estrada de Hammonia até Moema era de 79,3 quilômetros; em princípios de 1900 a mesma fora concluída, mas nunca se ternou uma verdadeira estrada de circulação. Isto porque se situava no meio de cerrada floresta e região de Botocudos. Hoje em dia - estradas movimentadas levam até o Dollman pela margem direita, e até Wiegand pela margem esquerda do Rio Hercílio. Mas mesmo assim ainda faltava uma estrada de ligação com a serra. Senhor Luiz Abry conseguiu estabelecer alguns colonos na estrada do Cocho; no entanto os primeiros foram logo embora. José Deeke
No finalzinho do século XIX chegaram os primeiros imigrantes alemães à região. Isto aconteceu contra os planos das lideranças de Joinville que "seguravam" os imigrantes em sua colônia (Chegavam pelo porto de São Francisco). De acordo com Deeke, foram Struwe e Hinsch, que haviam alertado os recém-chegados sobre a nova e "mais vantajosa" opção - Hammônia. Carl Engelhardt, Lückan, Kitzinger, Oschmann Conrad Wagner e suas respectivas família decidiram em iniciar sua vida no Brasil e em Hammônia.
Com a chegada de novos alemães tornou-se mais fácil a colonização. Houve um grande avanço. As margens do Rio Hercílio até o Morro dos Carrapatos estavam quase que completamente lotados. A região de Taquaras, Sellin e Raphael também logo lotaram. No entanto escasso era o loteamento em Hammônia; os melhores lugares tinham sido vendidos, mas não devidamente colonizados, e os lotes que deveriam constituir a cidade passaram a ser áreas de pastagens reservadas pela diretoria. Por este motivo surgiu na desembocadura do Sellin, o lugar conhecido por Neuberlin (Nova Berlim). Ali o senhor Albert Koghin vendia lotes de sua colônia, por preços baratos. No Morro dos Carrapatos a colonização sofreu uma certa parada, porque os imigrantes temiam o morro e o que encontrariam depois. Mas quando iniciaram a estrada até Neubremen (Nova Bremen) a situação melhorou. José Deeke
Alfred Wilhiam Sellin assinou um contrato de três anos de permanência no Brasil. Regressou para a Alemanha em de 1900, onde assumiu o cargo que estava sendo preenchido por Dörk, diretor, e este retornou para o Brasil assumindo a diretoria da Companhia Hanseática em Joinville. O número de imigrantes que chegavam no porto de São Francisco aumentava, sendo que pouco se deslocavam até Hammônia. A maioria dos imigrantes chegantes não possuíam habilidades para a agricultura e os lituanos aptos para o trabalho, escolhiam outras regiões onde haviam conterrâneos radicados. Também foram experimentaram trazer os Böers, mas sem sucesso. Na medida que se buscava imigrantes aptos para a agricultura, o capital para investimento em Hammônia ia acabando. Em 1903, as despesas aumentaram com a vinda dos imigrantes. Com isso, a Companhia, fez um empréstimo de 1.000.000 de marcos e trouxe de volta Alfred Wilhiam Sellin na direção para colocar a situação econômica da Colônia em ordem.
Os poucos comerciantes existentes não possuíam mercadorias para comercializar em suas prateleiras, pois o transporte através do Morro do Cocho era muito difícil, e quando as mercadorias chegavam, eram superfaturadas, caras. Os comerciantes não podiam fazer estoques e enfrentavam o problema da compra a crédito dos colonos. De acordo com José Deeke, junto com o Diretor Sellin, veio Morsch, trazendo um montante de 60.000 marcos emprestados de F. Missler, para a solução dos problemas de abastecimento. Em Hammônia, enquanto isto, a comunidade organizou a polêmica "Liga dos Colonos" sob a liderança de Julius Radek. Também chegou junto com o grupo, o engenheiro - autor de um dos livros mais importantes deste tempo - que registrou sobre a Colônia Blumenau - Dr. Phil Wettstein - para desenvolver e encarregado dos trabalhos técnicos da colônia. Com a chegada do grupo, Dörck e von Diringshofen se demitiram dos cargos que ocupavam. Uma das primeiras medidas adotadas pela nova direção e lideranças foi a mudança do escritório geral de Joinville para Hammônia. A diretoria se instalou no galpão dos imigrantes. O inspetor Luiz Atry, que continuou a residir no Stadtplatz de Blumenau, foi encarregado pelo transporte dos imigrantes, que contratou Otto Wehmuth para a supervisão e manutenção das estradas. José Deeke foi contratado para efetuar as medições e a cartografia e Alfons Götting era o contador. Toda esta equipe estava sob a supervisão de Morsch. A comunidade, mesmo com estas mudanças, via o futuro com problemas para cambiar o excedente das propriedades, e muitos abandonaram a colônia. José Deeke mencionou em sua publicação que diminuiu o número de noves imigrantes e que os vinham, quase sempre iam embora. Lembramos da visita do embaixador alemão Friedrich Richard Krauel em maio de 1897, que em contato com lideranças na Alemanha, não mediu esforços para falar sobre o potencial da região. Teve contato com frentes de trabalho de Gottlieb Reif, abrindo estradas para a região da Hammônia. Também é sabido que desde o início, a Companhia Hanseática de Colonização, e diríamos que, com a chegada dos primeiros pioneiros na Colônia Blumenau, decidiram pela ferrovia, quando escolheram a sede da Colônia Blumenau no último local navegável do Rio Itajaí Açu - se cogitava a construção de uma ferrovia, que aconteceu com investimento de bancos e tecnologia da Alemanha.
O primeiro trecho da ferrovia - Blumenau até Warnow - foi inaugurado em 1909. Houve mudanças na equipe responsável pela Colônia Hammônia. Saíram o engenheiro Wettstein, Götting e Wehmuth. Foi contratado Wernwe Weher, que trabalhou como agrimensor na região do Itapocu. De acordo com Deeke, em 1907, Föhr estudou criteriosamente a situação de Hammônia e elaborou uma nova reorganização no sistema de trabalho. Com isto os gastos foram reduzidos e também a vinda de imigrantes não foi mais promovida. A colônia progrediu, sendo que neste período a ferrovia Estrada de Ferro Santa Catarina EFSC era construída do Stadtplatz da Colônia Blumenau em direção à sua região, a qual era parte do território de Blumenau.
Quando o bávaro Professor Max Humpl de Altona foi visitar Hammônia em 1912, escreveu e descreveu o que viu:
Assim, segui com o trenzinho para a Hammônia, através da margem direita. Depois da chegada ao final da linha, caminhei durante uma hora e, finalmente, cheguei ao minúsculo lugar (o trem só chegava à Hansa, logo após a ponte de ferro da Subida), com um comprido rancho para os imigrantes, uma pequena igreja, que ao mesmo tempo era escola. Hospedei-me num minúsculo hotel de madeira, cujo nome era Berg.No dia 8 de dezembro, o simpático dono do hotel emprestou-me um cavalo de montaria e eu fui até Neue Berlin /Nova Berlin, vilarejo composto de três casas. Ali o cavalo não queria mais sair defronte do restaurante, até que mãos amigas empurraram o “empacador” e seu montador até a estrada. A seguir, tive que atravessar um trecho de floresta virgem, até Neue Bremen/Nova Bremen, que no meu mapa estava assinado como cidade, mas, que decepção!Somente existia o negócio do Sr. Wanselow e mais três barracas.
O Natal de 1912 passei com a família do simpático Sr. Zierholz. Lá também conheci o Sr. Diretor José Deeke, assim como sua esposa e filhos.1913O ano novo de 1913 festejei com um pequeno grupo onde o Sr. Krummel, o Sr. Aldinger e eu cantamos canções alemãs. Já no dia 5 de janeiro de 1913, o Sr. Krummel e eu apresentamos um concerto de pianoe violino, acompanhado de canções, em benefício do pequeno hospital. Dr. Aldinger contribuiu com belas recitações.Em 9 de janeiro deste ano segui pelo longo e solitário caminho de Sellin até a casa do Sr. Bendrat, um extraordinário homem culto, colecionador de quase todas as espécies de animais da terra.Naquele meio tempo, consegui colocação como professor em Altona, por intermédio da diretoria de Loius Abry. Assim, tive que deixar, infelizmente, a bela Hansa.A despedida foi festejada no Hotel Berg, ocasião em que o Dr. Aldinger pronunciou comoventes palavras de despedida." Diário do Professor Max Humpl (Altona) - Do Livro Colônia Blumenau - no Sul do Brasil
A Continuação da Colonização - Hammônia
Após 4 anos sem incentivos, em 1909 (Ano da inauguração do primeiro trecho ferroviário da EFSC) foi reiniciada a marcação de novos lotes. Chegaram novos colonos em Hammônia, entre eles, entre eles, poucos imigrantes. Eram filhos de pioneiros alemães de outras regiões.
Primeiro começou o progresso nas margens do rio Hercílio, seguido pelo rio Raphael e por fim, durante os anos de guerra, surgiram as maravilhosas propriedades no Krauel e Índios.Atualmente o desenvolvimento da Colônia não é acelerado, mas isto certamente é passageiro. Dos lotes medidos foram até agora vendidos 1370, todos destinados à agricultura e 99 à área urbana. Há vários lotes disponíveis para a escolha dos novos imigrantes. Para favorecer os terrenos até agora vendidos, foram construídos cerca de 300 quilômetros de estrada e uma série de pequenas e maiores pontes. Mais de 100 quilômetros estão marcadas para estradas de pedestres e cavaleiros; com o tempo serão preparadas para o trânsito.Constata-se claramente que as condições para um bom desenvolvimento da Colônia está presente. O que falta é a vinda de maior número de colonos. Esta deficiência se deve ao fato de que em todos os cantos de Santa Catarina estão colonizando. Nos últimos tempos a vinda de alemães e suíços tem aumentado um pouco, e os últimos têm preferência pelo planalto da Serra do Mirador.Com os anos em Hamburgo o diretor Sellin deixou a Companhia e o seu sucessor, o senhor Juliu Föhr, morreu no campo de batalha, logo no início do conflito mundial.Permaneceu no direção Constâncio Kohsahl por alguns anos, sendo substituído em 1920 pelo diretor Dr. Moltmann _ Também aqui na Colônia a direção sofreu alguma modificação. Uma necessidade constante era a vinda de um médico . No início foi difícil contratar um na Alemanha . A situação foi resolvida quando Dr. Kübel fixou-se como médico voluntário. Mais tarde, por curto espaço de tempo, foi substituído pelo Dr. Sappelt, mas este logo saiu e Dr. Kübel voltou como médico da Colônia. Este ficou até que o fluxo de imigrantes parou. Como hospital serviram algumas dependências do galpão dos imigrantes. Mais tarde formou-se uma Sociedade assistencial médica, que começou a construir um prédio para este fim.Assim, a colonização da Colônia segue em passos lentos mas firmes e atualmente já contava com 8000 habitantes. José Deeke
Pretendemos escrever sobre a história do Hospital de Hammônia e todos os preâmbulos em torno de si.
Situação de Hammônia - Geografia
Inicialmente, Hammônia pertencia ao distrito de Indaial que era parte do território do município de Blumenau. Indaial contava com a presença de Juiz de Paz, polícia e a última agência postal.
Como primeira instalação oficial: pode ser considerada a primeira inspeção policial feita pelo inspetor Albert Koglin. No final do ano de 1914, Hammônia passou a ser um distrito policial, sendo nomeado delegado, uma das pessoas da comunidade. A primeira divisão policial do novo distrito foi constituída pelas seguintes pessoas:
- Sub-comissário: José Deeke
- Substituto: Otto Wehmuth
- Richard Bahr (Hammônia)
- Albert Koglin (Neu Berlin - Sellin)
- Arthur Weissenbruch (Raphael)
- Paulo Krause (Neu-Bremen)
Com o passar do tempo foram criadas novas inspetorias e mudanças aconteceram no quadro de pessoas que ocupavam os cargos. Casos policiais de importância não aconteceram, a não ser os ataques dos colonos do Sellin contra uma viúva e seu amigo. O caso teve certo destaque porque os colonos dirigiram suas acusações ao dirigente da Colônia; a polícia de Blumenau interveio, bem como o cônsul da Alemanha. Mas tudo caiu no esquecimento. José Deeke
À segunda instalação oficial: foi a agência de correio e um ano depois o telégrafo e o telefone. Por decisão da Câmara Municipal de Blumenau, em 11 de março de 1912, Hammônia foi elevada a condição de distrito de paz. Os primeiros juízes foram José Deeke e Luiz Hedler. Em 29 de maio de 1912, Arthur Müller foi nomeado escrivão de justiça. José Deeke ocupou alguns cargos oficiais na comunidade. Até aqui, Diretor, Delegado e Juiz de Paz.
Nos primeiros anos, os colonos não pagavam imposto. Em 1903 a direção fez um acordo com o superintendente Alwin Schrader, para cobrar os impostos municipais dos colonos que estivessem radicados em Hammônia por mais de dois anos. De acordo com José Deeke, o dinheiro arrecadado foi aplicado na construção de pontes e estradas. O fiscal da Câmara era o mesmo fiscal de estradas. Para efetuar o pagamento dos impostos estaduais e federais, em um determinado período, era necessário ir até o Stadtplatz de Blumenau. A partir de 1912, foi instalada uma agência cobradora em Hammônia. A coletoria federal estava em Indaial.
Igreja, a escola na Colônia Hammônia
A religião dominante era a luterana e os primeiros cultos aconteceram no galpão dos imigrantes pelo Pastor Bergold, de Indaial. A assistência católica estava a cargo dos padres Franciscanos de Blumenau e Rodeio. Depois que o Pastor Aldinger chegou à Hammônia e se instalou em seu "Palmenhof" (Casa das Palmeiras) - disse Deeke, este continuou a cuidar da comunidade evangélica. Em 2 de novembro de 1902 foi instalada a Comunidade Evangélica Luterana, escolhendo O Pastor Aldinger para o cargo pastor.
Logo após a fundação da comunidade evangélica em 1902 iniciaram as construções da igreja e da escola que foram concluídas em 1904. Pretendiam construir futuramente uma nova igreja, mas a 1° Guerra Mundial não o permitiu.
Primeira igreja construída com a Técnica construtiva enxaimel e com a torre de madeira, mais de 10 anos após a Proclamação da República. |
As confusas condições políticas do pós-guerra impediram que se pensasse em nova construção. Deeke disse que em muitos distritos da Colônia, os cultos ainda são feitos nas escolas.
A comunidade católica, já bem antes, havia construído uma pequena capela em Hammônia.
A assistência religiosa católica foi durante a guerra retirada dos franciscanos por ordem do Bispo, por eles serem alemães, e entregues aos salesianos que eram italianos. A primeira escola a ser instalada foi em 1902 pelo Dr. Aldinger. Mais tarde outras foram construídas em Sellin, Raphael e Taquaras. No ano de 1905 já existia uma Sociedade escolar que Unia todas as escolas de Hansa e cujo diretor era Dr. Aldinger . Em 1913 existiam 10 escolas com 211 sócios. C número de alunos era de 254, dos quais 219 evangelistas e 35 católicos. O envolvimento do Brasil no conflito Mundial representou um duro golpe para as escolas da Colônia, pois as mesmas foram a princípio fechadas e quando novamente abertas só podiam seguir um programa pré·determinado pelo governo, com os professores que prestaram exame. Muitas comunidades sem condições, continuaram com as escolas fechadas. Neste meio tempo o governo instalou algumas escolas na Colônia, sendo uma para rapazes, uma para meninas e uma mista em Neu-Bremen. As Sociedades escolares agora são 14. José Deeke
Esta postagem teve como base, um pequeno livro de autoria de José Deeke que deixou registrado os fatos mais relevantes ocorridos durante os primeiros 25 anos de existência de Hammônia - atual Ibirama. O autor sugeriu nesta leitura e indicou, a reportagem do jornal "Der Hansabote", que foi fundado pelo Pastor Dr. Aldinger, cujo primeiro número foi editado em outubro de 1904 e impresso até setembro de 1913, que foi impresso na praça de Blumenau.
Der Hansabote foi um jornal mensal lançado em outubro de 1904 em Hammônia, que como registrada por José Deeke, foi instituída em 1897, com os primeiros colonos chegando a partir de 1899 - então parte de um distrito integrante do território de Blumenau. no cabeçalho do jornal, constava que o mesmo era de Hansa-Hammonia, Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Der Hansabote era destinado aos colonos da região de Hammônia, abrangendo o público de outras localidades posteriormente desmembradas de Blumenau. A circulação do jornal aconteceu até 1913. O pastor, filósofo e teólogo Paul Aldinger, que também criou uma escola para formação de professores e de formação agrícola em sua propriedade - Palmenhof (Quinta das Palmeiras), e depois, criou a primeira Escola Particular Alemã de Hammonia, foi o idealizador e primeiro proprietário, diretor e "jornalista" do Der Hansabote. O jornal era impresso, inicialmente, na tipografia de G. Arthur Koehler, em Blumenau. Fonte: História do Brasil e do Mundo |
Quando Hammônia completou 25 anos...
Relação das pessoas da diretoria da Colônia
- Diretor: José Deeke
- Assistente e contador: Bruno Meckien
- 2.° contador: Carl Kriegbaum
- Agrimensor: Werner Weber
A direção, nesta época, da Colônia Hansa nos municípios Joinville e São Bento, que estavam subvencionadas à direção de Hammônia, tinha como Diretor: Ernst Globig.
Administração Municipal
- Intendente e Fiscal: Panlo Krause
- Inspetor da estrada para Taquaréis: Max Egerland
- Inspetor da estrada da estacão: Carlos Krambeck
- Inspetor ·da estrada Subida: H. Ricardo Müller
- Inspetor da estrada Sandbach: Franz Hödel
- Inspetor da estrada Rio das Pedras: Ceara Müller
- Inspetor da estrada Salto Back: Richard Gramkow
- Inspetor da estrada de Sellin: Alvin Schönfelder
- Inspetor da estrada de Raphael: August Braatz
- Inspetor da, estrada de Morro dos Carrapatos: Franz Ronsmek
- Inspetor da estrada de Neu Bremen: Carlos Schulze
- Inspetor da estrada Moema: Lino Moser
- Inspetor da estrada de Griesenbach: Placido Trentini
- Inspetor da estrada de Caçadores: Paulo Scheel
- Inspetor da estrada de Pinheiros: Ervin Henning
- Inspetor da estrada de Boa Vista: Hermann Beer
- Inspetor da estrada de Dona Emma: Albert Koglin
- Inspetor da estrada de Kranel: Fritz Dietrich
- Inspetor da estrada de Mirador: Wilhelm Goebel
- Inspetor da estrada De Alto Índios: Richard Kretschmar
- Inspetor da estrada de Herta Bach: Cleophas Wollinger
- Inspetor da estrada de Caminho do Meio: Erich Reich
- Inspetor da estrada de Alto Raphael : C. Uessler.
Administração policial
- Sub-delegado em exercício: Paulo Krause
- Inspetor de quarteirão para Hammônia: Freymnnd Freygang
- Inspetor de quarteirão para Sellin: Alvin Schönfelder
- Inspetor de quarteirão Raphael: Luiz Uhlmann
- Inspetor de quarteirão Neu Bremen: Arthur Wanselow
- Inspetor de quarteirão Moema: Line Moser
- Inspetor de quarteirão de Caçadores: Hilário Peixoto
- Inspetor de quarteirão Kranel: João Niess
- Inspetor de quarteirão Neustetin: Cleophas Wollinger
- Inspetor de quarteirão de Dona Emma : Albert Koglin
- Inspetor de quarteirão de Rio das Pedras: Georg Müller
- Inspetor do quarteirão de Canella: Hichard Kretzschmar
- Juiz de Paz: Hermann Koepsel
- À disposição: Richard Marmein
- Escrivão: Arthur Müller
- Oficial de Justiça: Adolf Frankowia
- Tradutor: Fritz Schmidt
- Agente Fiscal: Luiz Abry Júnior
- Correio Agente: Harrv Hertel
- Carteiro da estação: Fritz Krause
- Carteiro para Blumenau: Emil Dietrichkeit
- Telefonista: Maria Thonsen
- Diretor da Estação Duque de Caxias: Eduard de Lima e Silva Hoerhan
- Responsável da Correspondência do Morro dos Carrapatos: Dr. Hugo Stranke.
Denominação dos rios, estradas, vilarejos na Colônia Hammônia
- Alto Sellin - A região na foz do Rio Sellin na Serra do Mar.
- Alto Rio dos Índios - Região acima da queda do Rio dos índios. Medido em 1918.
- Ribeirão da Anta - O Ribeirão Grissbach na sua desembocadura é chamado pelos moradores de "ribeirão d'Anta" porque ali há tempos abateram uma Anta. Este Ribeirão primeiro tinha sido passado despercebido na sua desembocadura devido às ilhas ali localizadas.
- Ribeirão do areiado - Este ribeirão que não pertencia às terras concessionadas à Cia. Hanseática desemboca no Rio Itajaí. Recebeu seu nome há muitos anos passados por caçadores, motivado pelo seu leito muito arenoso. Colonização particular do Pastor Dr . Aldinger.
- Ribeirão da Anna: Ribeirão afluente na margem direita do Rio Donna Emma. Chamava-se primeiro Ribeirão da Fazenda depois passou a se chamar, a pedido Albert Koglin que ali possui terras, Ribeirão da Anna, primeiro nome de sua esposa.
- Braço do Norte do Rio Itajaí - antiga denominação do Rio Hercílio.
- Braço do Sellin - desemboca na margem esquerda do Rio Hercílio.
- Braço do Raphael - na margem direita do Rio Raphael.
- Ribeirão do Banhado - afluente da margem direita do Alto Índios.
- Boa Vista - Córrego e estrada na margem esquerda do Rio Krauel.
- Caminho dos Caçadores - Na margem direita do Rio Hercílio - de Neu-Bremen até o Rio Dollmann.
- Cipó Balanço - Denominação popular do lugar na estrada da Subida Baixa, na margem do rio Itajaí; margem oposta.
- Rio do Cocho - Desemboca na esquerda do Itajaí-Açu. É conhecido devido a estrada do Cocho que atravessa o seu vale e passa o morro do Cocho.
- Caminho do Cocho - Estrada que foi o primeiro acesso à Hammônia, atravessa sob a balsa na da desembocadura do Cocho, atravessa o vale e depois sobe 400 metros acima do nível do mar: o morro do Cocho. Esta estrada foi abandonada.
- Ribeirão do Cedro - afluente na margem esquerda do Rio Raphael. Primeira medição 1914. Denominado devido aos muitos cedros ali existentes.
- Morro dos Carrapatos - o morro que se estende entre a desembocadura do Raphael e Neu Bremen, na margem esquerda do rio Hercílio. Recebeu este nome porque lá encontravam-se muitos carrapatos pelo primeiros que lá chegaram.
- Estrada do Morro dos Carrapatos - estrada que margeia o morro, conhecida por seus muitos declives. Construída em 1903 .
- Ribeirão do Canella - na margem esquerda do Alto Rio dos Índios.
- Canharana - ribeirão na margem direita do rio Dollmann.
- Canella - vila formada na desembocadura do Ribeirão Canella.
- Rio Dollamnn - Afluente na margem direita do Rio Hercílio. Durante a expedição de reconhecimento do Alfred Sellin em 1897 denominado por este, em homenagem ao cônsul da Alemanha - C. P. Dollmann. A medição dos primeiros lotes à margem do rio aconteceu em 1916 e a segunda, em 1921.
- Rio Deneke - afluente na margem direita do Rio Hercílio. Denominado na primeira exploração de em 1897, em homenagem ao físico Dr. Deneke de Hamburg.
- Rio Dona Emma - afluente da margem do rio Krauel, chamado assim em homenagem à esposa de José Deeke - Emma Deeke. Medição em 1919. (Também filha de Carl Rischbieter).
- Ribeirão Dona Helena - afluente na margem esquerda do Rio Dona Emma. Nome em homenagem à Helena Weber. Medição em 1919.
- Caminho da estação - estrada na margem direita do Rio Hercílio que vai até a estação. Colonizada logo no início.
- Caminho do Este - estrada na margem direita do rio Hercílio, oposto ao centro urbano de Neu Bremen. Por estar localizada ao leste de Neu Bremen.
- Rua da Escola - pequena rua transversal em Neu Bremen entre a escola e o terreno da igreja evangélica.
- Ribeirão do Estreito - afluente na margem direita do Rio Dona Emma, chamado assim porque em seu lugar mais estreito está localizado o plateau Stolz.
- Ribeirão do Ferro - afluente na margem direita do Rio dos Índios. Porque na sua desembocadura era encontrado muita rocha de basalto. Passaram a lhe chamar de Ribeirão do Ferro. Antes era conhecido como O Índio Pequeno.
- Caminho da Floresta - pequena estrada que do Caminho dos Caçadores leva para as terras distantes entre os Rios Krauel e Hercílio.
- Gancho - denominação da região da desembocadura do Ribeirão Areiado e Ribeirão das Pedras. Chamado assim devido ao grande gancho formado pela curva do rio Itajaí-Açu. Esta região fica fora dos limites da Companhia Hanseática. Foi colonizada em 1905 e mais tarde anexado ao distrito de Hammônia.
- Caminho Geral - estrada na margem Esquerda do Rio Hercílio, de Hammônia até Raphael.
- Ribeirão do Grisebach - afluente na margem esquerda do rio Hercílio. Passou desapercebido na primeira exploração do rio devido as ilhas que escondem sua desembocadura. Mais tarde caçadores o descobriram e chamaram-no Ribeirão d'Anta, por terem abatido ali uma anta. Mais tarde quando em 1915 a parte inferior foi medida e colonizada, recebeu o nome Grisebach, em homenagem ao senhor Pastor Grisebach.
- Caminho do Gavião - estrada na margem direita do rio Krauel e que fez a ligação entre o rio Dona Emma e o rio Krauel Central.
- Hammônia - nome dado à colônia e o distrito municipal. Está localizado na margem esquerda do rio Hercílio na desembocadura do Taquaras. Sede da direção da Colônia Hammônia e das autoridades do distrito. Hammônia é a denominação antiga da cidade de Hamburg.
- Hansa - denominação primitiva da colonização da Companhia Hanseática que permaneceu somente dentro das colônias de Joinville e Itajaí.
- Hansadorf - quando em 1903 o ex-tenente coronel e engenheiro Dr. Phil Wettstein entrou para a diretoria da Colônia, adquiriu o lote n° 20 no Taquaras - Estrada do Cocho, que antes pertencia ao colono Bayer e construiu ali uma residência de trabalho. Este chamou a propriedade de Hansahof e conservou por muito tempo este nome até que caiu em ruínas e foi novamente loteado para revenda. O nome depois desapareceu.
- Rio Hercílio - este rio antes chamava-se rio ou Braço do Norte. Mais tarde com a exploração do diretor Sellin e Odebrecht recebeu o nome de Hercílio, em homenagem ao governador Dr. Hercílio Pedro da Luz. No vale deste rio fica localizada a Colônia Hammônia.
- Ribeirão Hertha - O Ribeirão que passa por Neusten e desemboca na margem direita do rio Hercílio.
- Caminho Helvétia - estrada que no alto Ribeirão da Jacutinga bifurca no caminho da Peroba e leva à região onde nasce o Rio dos índios. Imigrantes suíços pensaram em se estabelecer ali, e deram este nome.
- Rio dos Cedros - este rio quando de seu descobrimento em 1883 chamava-se Rio do Paulo. Com a mudança do Rio dos Índios em Rio Krauel, o Rio do Paulo passou a ter o nome do último. A região desde 1918 está totalmente loteada e colonizada.
- Ribeirão da Jacutinga - afluente na margem direita do Rio dos Índios. Região colonizada desde 1920.
- Rio Krauel - chamava-se primeiro rio dos Índios (desde 1871). Em 1897 em homenagem ao estimado embaixador alemão Dr . Krauel, passou a usar este nome.
- Central Krauel - região entre a inferior e superior área fluvial. A colonização começou.
- Cantinho do Lacrau - caminho transversal do caminho do Meio. Assim chamado porque durante os trabalhos de medição, foi encontrado e capturado um pequeno escorpião. Em parte colonizado desde 1918.
- Rio Laeiss - afluente na margem esquerda do Rio Hercílio. Em 1897 assim chamado em homenagem ao Conselheiro C. Ferdinan Laeiss.
- Ribeirão Luiza - afluente na margem direita do Rio Hercílio. Localizado na assim chamada concessão Schüller.
- Caminho do Leão - transversal do Caminho do Tamanduá .
- Serra do Mirador - porque esta serra entre o Rio Hercílio e o Braço do Oeste do Itajaí tem esse nome, não é conhecido. Mas esta denominação relaciona-se com os púlpitos característicos ali encontrados (Miradores ou mirantes).
- Caminho de Moema - estrada na margem esquerda do Rio Hercílio, de Neu Bremen até o Griesebach. Assim chamado porque bem antes neste trecho iniciaram uma estrada que levaria até Moema.
- Avenida Missler - rua central de Neu Bremen. Tem seu nome em homenagem a F. Missler de Bremen.
- Ribeirão Moçada - afluente na margem direita do Rio Se1lin. Em sua tradução quer dizer Ribeirão dos Jovens, pois ali queriam fixar-se os filhos dos colonos de Sellin.
- Caminho do Meio - estrada que leva na parte de baixo a Neu Bremen até Scharlach, entre Raphael e a estrada, Moema.
Aberto e em parte colonizado - 1917/1918
- Caminhos dos Macucos - transversal do Caminho do Meio.
- Ribeirão dos Monos - afluente na margem esquerda do Rio Krauel. Até 1922, não era colonizado. Assim chamado devido aos bandos de monos que ali viviam.
- Ribeirão dos Marrecos - afluente na margem direita do Rio Krauel. Até 1922, não era colonizado. Assim chamado pelos muitos marrecos selvagens ali.
- Neu Berlin - vilarejo na desembocadura do Rio Sellin. Dois quilômetros rio acima de Hammônia. Recebeu esta denominação pelo proprietário de hospedaria, Hans Rapf, em homenagem à sua cidade natal. (1903) Dr. Wettstein queria mais tarde mudar o nome para Zapfsdorf, mas o velho nome permaneceu.
- Neu Bremen - perímetro urbano em homenagem à cidade hanseática Bremen, instalada em 1904.
- Neu Breslau - fundação particular acima da desembocadura do Rio dos Índios. Na desembocadura mesmo. localiza-se o vilarejo Neu-Zürich, mas que não aprovou e foi abandonado.
- Neu Zürich - lugar na desembocadura do Rio dos Índios, instalada por suíços (1904). Não se desenvolveu porque a maioria dos suíços foram embora.
- Neu Stetin - vila em formação na estrada Hammônia e Neu-Bremen no Ribeirão Hertha.
- Neu Helend - (Nova Miséria) - denominação satírica do Alto Sellin.
- Ribeirão da onça - na margem esquerda do Rio dos Índios.
- Palmenhof - propriedade do Pastor Dr. Aldinger; oposta à cidade Hammônia.
- Rua da Padaria - rua na cidade Hammônia. Assim chamada porque ali estava a primeira padaria.
- Caminho dos Pinheiros - estrada na margem esquerda do Rio Krauel.
- Ribeirão da Paca - afluente na margem esquerda do Rio dos Índios.
- Rio Plate - afluente na margem esquerda no Rio Hercílio. Em 1897 denominado assim em homenagem ao conselheiro Geo Plate. Conhecido devido aos índios ali instalados na sua desembocadura.
- Rio das Pedras - afluente do rio Itajaí-Açu. Não incluído na concessão das terras . Somente mais tarde foi anexado em Hammônia.
- Caminho do Posto - estrada entre o Caminho da Boa Vista e o Ribeirão do Posto.
- Ribeirão do Posto - ribeirão na margem esquerda do Rio Krauel; assim chamava-se ali um antigo posto indígena.
- Ribeirão do Raphael - afluente na margem esquerda do Rio Hercílio. Denominado assim de acordo com a Sociedade São Raphael em 1897.
- Ribeirão Revólver - afluente na margem esquerda do Rio dos Índios.
- Ribeirão do Sabiá - afluente na margem direita do Ribeirão do Ferro.
- Rio Sellin - afluente na margem esquerda do Rio Hercílio, chamado assim em honra ao diretor Sellin.
- Rio Scharlach - afluente na margem esquerda do Rio Hercílio. Chamado assim em homenagem ao Conselheiro Dr. Junior Scharlach, em 1897.
- Estrada da Subida - estrada na margem esquerda do Rio Hercílio, rio abaixo de Hammônia.
- Ribeirão da Serra - afluente na margem esquerda do Rio Dona Emma.
- Caminho do Sacco - estrada na margem esquerda do Rio Krauel.
- Plateau Atoltz - chapada na Serra do Mirador entre o Rio dos Índios, Ribeirão da Onça e Rio Dona Emma. Recebeu este nome em homenagem ao Conselheiro Hermann Stoltz.
- Ribeirão das Taquaras - afluente na margem esquerda do Rio Hercílio onde na desembocadura localiza-se Hammônia.
- Ribeirão dos Tucanos - Afluente do Ribeirão do Ferro. Colonizado em 1914-1919.
- Caminho do Tamanduá - estrada ao pé da Serra do Ribeirão Uru, em direção sul.
- Caminho do Tatu - estrada entre o Rio Krauel e o Rio Hercílio, construída em 1919.
- Ribeirão do Tattete - afluente na margem direita do Ribeirão da Onça.
- Ribeirão do Uru - afluente na margem direita do Rio Krauel. Chamado assim pelos pássaros urus que ali existiam em abundância.
- Caminho do Orucurana - transversal do Caminho Vencido. Chamado assim pela madeira Orucurana. Caminho do Veado - estrada na margem direita ao Rio Hercílio, alto Rio Dollmann.
- Caminho da Volta Grande - estrada na margem esquerda do Rio Hercílio do Ribeirão Griesebach até o alto Rio Wiegand.
- Volta Griesebach - um pedaço de estrada na margem esquerda do Rio Hercílio, acima do Ribeirão Griesebach.
- Ribeirão da Vargem - afluente na margem esquerda do Rio Dona Emma.
- Caminho do Vencido - estrada junto ao Ribeirão do Ferro e dá abertura e acesso à Serra e ao Plateau.
- Rio Wiegand - Afluente na margem esquerda do Rio Hercílio. Homenagem ao diretor geral Wiegand, assim chamado em 1897. Além destas denominações, muitas outras estão projetadas; assim por exemplo: o Caminho de Helvétia, em continuação do Caminho da Vencida. Assim também no alto Rio Krauel, as afluentes receberam os nomes: Ribeirão do Anu, Ribeirão do Cambará, Ribeirão Tucano Boi, Ribeirão Tucano Feliz, Ribeirão Bemba, Ribeirão Inhambu e Ribeirão do Cathangara.
Um trabalho elaborado pelo, também, historiador José Deeke (além das inúmeras atividades assumidas em Hammônia e também sua esposa Emma), foi a base desta pesquisa de Hammônia, atual Ibirama, desde sua fundação, até o ano de 1922 - exatos 100 anos atrás. O trabalho foi traduzido por Edith Sophia Eimer.
Praticamente 100 anos após a publicação deste trabalho de José Deeke - julho de 2022, estaremos em Ibirama proferindo uma palestra. Com o olhar de urbanista, fomos à cidade, conhecê-la in loco e estudando e produzindo material histórico, para melhor nos inteirar e compreender sua sociedade, cidade e interações desta sociedade no espaço da cidade. É valoroso conhecer a base destas interações a partir de sua história
Na sequência - algumas imagens feitas em Ibirama - antiga Colônia Hammônia, como um registro para a História.
As imagens comunicam - 2022...
Tipologia com estrutura enxaimel muito antiga,com fechamento feito com tijolos rebocados e também, com madeira. |
Prefeitura Municipal de Ibirama. |
Biblioteca Municipal. |
O que seria a casa do Pastor Dr. Aldinger. |
O que seria a casa do Pastor Dr. Aldinger. |
Igreja Católica. |
Local onde estava a estação de Hammônia. |
Igreja Luterana - 3° Templo. |
Um Registro Para a História de Blumenauer Hansa - Hammônia - Ibirama.
Leituras complementares - Clicar sobre
- Descrição de Viagens em Carros de Mola da Comitiva de Friedrich Richard Krauel - O primeiro embaixador alemão que visitou a região do Vale do Itajaí - Século XIX - então Colônia Blumenau
- 190 Anos de imigração Alemã - Mafra SC e Rio Negro PR - Encontro de Danças Folclóricas
- Mafra SC - Primeiro núcleo de colonização alemã de Santa Catarina
- Livro On line - Brasilien Und Die Deutsch-brasilianische Kolonie Blumenau - Dr. Phil Wettstein
- Os Índios da Bacia do Itajaí - Relatório de Friedrich Deeke de 1877 - à Direção da Colônia Blumenau - Biografia do pioneiro da Família Deeke
- Livro - Centenário de Blumenau (1850-2 de setembro de 1950) e os Personagens da História que foram escolhidos para esta publicação histórica
- Despedida - Niels Deeke
- Uma Correspondência Eletrônica de Niels Deeke - Personagens da História de Blumenau
- Arquitetura - Apresentação e análise da Casa Salinger - Blumenau SC - Sul do Brasilrquitetura-apresentacao-e-analise-do.html
- Demolida - Casa da Rua Namy Deeke - Blumenau SC
- Dona Emma e sua História - Um Pedaço da Colônia Blumenau
- Hercílio Arthur Oscar Deeke
- Arquitetura Religiosa - A Igreja Martin Luther - Ibirama SC - 1/X
- Maximilian Josef - José Deeke - Uma personalidade de Blumenau e região do Vale do Itajaí - Seu tio foi Heinrich Krohberger.
- Os livros publicados por José Deeke
- Um pouco de história da Colônia Hammônia ou - Ibirama
- História comum entre as Colônias Blumenau, Pommerroder, Itapocu, Humbold e São Bento - José Deeke
Referências
- DEEKE, José. A Colônia Hammonia 1879 - 1922 - Dia 8 de novembro, 25 anos de fundação - Blumenau em Cadernos, Tomo XXIX - Nov/Dez, N°11/12 - Blumenau. 1988.
- GERLACH, Gilberto S.; KADLETZ, Bruno K.; MARCHETTI, Marcondes. Colônia Blumenau no Sul do Brasil. 1. ed. São José: Clube de cinema Nossa Senhora do Desterro, 2019.
- GIESBRECHT, Mennucci Relph. Estações ferroviárias no Brasil. Disponível em: http://www.estacoesferroviarias.com.br/index.html> Acesso em: 14 jun. 2022.
- HUMPL, Max. Crônica do vilarejo de Itoupava Seca: Altona: desde a origem até a incorporação à área urbana de Blumenau, 1.ed. Méri Frotschter Kramer e Johannes Kramer (organizadores). Escrito em 2018. Blumenau: Edifurb, 2015. 227 p. : il.
- ODEBRECHT, Rolf. Cartas de Família – Ensaio Biográfico de Emil Odebrecht e Ensaio Biográfico de seu Filho Oswald Odebrecht Sênior. Rolf Odebrecht, Renate Sybille Odebrecht. 576 p.: Blumenau: Edição do autor, 2006
- VIDOR, Vilmar. Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina. Blumenau: Edifurb, 1995. 248p, il.
- SILVA, José Ferreira. História de Blumenau. -2.ed. – Blumenau: Fundação “Casa Dr. Blumenau”, 1988. – 299 p.
- WETTSTEIN, Phil. Brasilien und die Deutsch-brasilieniche Kolonie Blumenau. Leipzig: Verlag von Friedrich Engelmann, 1907.
- WITTMANN, Angelina C. R. A ferrovia no Vale do Itajaí: Estrada de Ferro Santa Catarina: Edifurb, 2010. – 304 p. :il.
Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.Contatos:@angewittmann (Instagram)@AngelWittmann (Twiter)
Sob revisão...
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