sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Quem foi Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt?

Quem foi  Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt, além de ser sócio da firma  Blumenau & Hackradt e tio de Carl Franz Albert Höpcke?
Personagem  da história de Santa Catarina que residiu seus últimos dias na cidade de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, desde 1863. 
Nosso interesse em saber mais sobre Hackradt surgiu durante uma conversa informal sobre Hermann Bruno Otto Blumenau, na qual nossa interlocutora informou que seu sócio se casou com uma moça, pela qual Blumenau nutria interesse. Será?
Com isso buscamos mais dados e informações sobre a história do ex-sócio e talvez, rival de Blumenau, Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt.
Ferdinand nasceu em 20 de dezembro de 1817, em Gramzow, Perleberg, Prignitz, Brandenburg, no território que seria parte do território da Alemanha. Seus pais foram Franz e Louse Hackradt. Ferdinand também tinha como irmã, Henriette Caroline Friederike Hackradt, casada com Ludwig Heinrich Carl Höpcke. A família Höpcke também migraram para o Brasil com seus três filhos: Carl Franz Albert Hoepcke (1844–1924), Bertha Caroline Höpcke (1850–1880) e Paul Höpcke.
Perleberg, Prignitz, Brandenburg. Fonte: Wikipedia.
Hermann Blumenau conheceu Hackradt no Rio de Janeiro, durante sua primeira viagem ao Brasil, quando já arquitetava o plano de ter uma firma de colonização no país. Blumenau recebeu carta de Hackradt e ficou sabendo que ele era negociante no território que mais tarde faria parte da nação alemã. Pretendia migrar para a América e empreender. Ele não tinha decidido se migraria para América do Norte ou do Sul. Procurou  Sturz em 1847 para pedir informações sobre o Brasil. Sturz comentou sobre Hermann Blumenau e seu projeto. Nesse momento, Blumenau se encontrava no Rio Grande do Sul. Foi então, que Hackradt escreveu para Blumenau sobre suas perspectivas de negócios e com isso,  foi que Hackradt decidiu migrar para o Brasil, mediante a possibilidade concreta de se associar a Blumenau

"Quando deixou o Rio Grande do Sul, estava devidamente convicto de seus projetos de colonização. Foi ao Rio de Janeiro, onde chegou em 17 de julho de 1847. Ali conheceu pessoalmente Ferdinand Hackradt (1817-1887), que viria a ser seu sócio em sua futura empresa de colonização. Hackradt era negociante na Alemanha e tencionava ir para a América e montar um negócio. Como ele estava indeciso se iria para a América do Norte ou do Sul, dirigiu-se, em 1847, a Sturz para pedir informações sobre o Brasil. Por isso, Sturz lhe  deu cartas enviadas pelo Dr. Blumenau sobre suas viagens pelo Rio Grande do Sul. Ao1er estas cartas, Hackradt decidiu, então, escrever ao Dr. Blumenau sobre suas perspectivas de negócios e, portanto, Hackradt veio para o Brasil e se associou ao Dr. Blumenau em seu projeto de colonização no Sul do Brasil." VOIGT.

Feito as combinações, no Rio de Janeiro, Hackradt antecipou sua viagem para Nossa Senhora do Desterro, para tratar dos negócios preliminares da sociedade. Hermann Blumenau chegou em Desterro somente em 25 de dezembro de 1847. De Desterro, Blumenau e  Hackradt partiram de navio rumo a Tijucas, de onde seguiram, através de uma picada, em direção a Itajaí. De Itajaí, subiram o rio Itajaí-Açu, para estudar e observar a região adequada para comprar terras para iniciar sua firma de colonização. Em meados de janeiro de 1848, Blumenau e Hackradt subiram o rio Itajaí-Açu até o Salto. Hackradt foi até ao acampamento às margens do ribeirão da Velha e Blumenau seguiu rio Itajaí-Açu acima. A partir do Salto, foi até a confluência dos rios Benedito e Cedros, onde observou uma rica paisagem.
Fonte: VOIGT.

Os dois sócios não se conheciam muito bem, mesmo assim firmaram a sociedade.

" Procurei obter ainda mais vantagens relativas à colonização, mas nada consegui, [...] A terra que comprei com Hackradt e que deixei a ele em concessão, ainda as 8 milhas quadradas já são alguma coisa. Eu obtenho da propriedade de acordo com nosso contrato 60%, Hackradt 40% e se Hackradt não for nenhum patife, como espero, penso que o negócio renderá alguma coisa. [...JNão comprei mais terras, ainda visava algumas, mas achei o negócio incerto, porque as terras não tinham sido medidas. Ou deixo agora o dinheiro aqui a 6% de juros ou escreverei a Hackradt se ele quer assumir por nós e que venha para cá e com aquele dinheiro que ele ainda tem lá, poderá comprar aqui mais 6 ou 7 negros. Então teremos 11-12 e com eles vai mais rápido e contínuo. [...] Eu preciso procurar mais uma sociedade de ações com o propósito de realizar a colonização ou senão que me consiga muito dinheiro. [...]." BLUMENAU

Nesse tempo, visitaram a família de Pedro Wagner que já residia na região e coletaram informações de várias naturezas e foram muito bem recebidos e amparados pelos residentes locais. Na época, o Presidente da Província de Santa Catarina, concedeu à firma, por compra, uma gleba de terras, na qual viera, posteriormente, incorporar-se outras.  A firma operou como empresa particular de agricultura e indústria. 
"Abrasileiraram" o nome de Hackradt. Quanto a "não eram favorável...", é porque recebiam notícias de maus tratos e quebra de contratos que os imigrantes alemães sofriam nas fazendas de café no Sudeste do Brasil, quando ocuparam os lugares dos escravos africanos. Hermann Blumenau foi enviado como fiscal de imigração para observar estas notícias que chegavam à Europa. Oportunamente iniciou seu negócio e omitiu a realidade na Alemanha, até mesmo publicando esse material. Mesmo assim, as notícias chegavam por lá. O fundador de Blumenau levou dois anos para "aliciar os 17 primeiros imigrantes", entre os quais, membros de sua família. A história oficial da cidade de Blumenau esconde esse fato. Ler no final dessa postagem - sobre as fazendas de café.
Na época, ficou acertado entre Blumenau Hackradt que, enquanto o primeiro estivesse na Europa para buscar os imigrantes, o segundo permaneceria nas terras escolhidas e adquiridas, preparando o local, construindo ranchos, efetuando plantações e preparando o local para as primeiras acomodações dos colonos. 
Hackradt chegou ao local - onde seria a sede da empresa agrícola, acompanhado de 5 escravos, adquiridos junto ao administrador de Itajaí (contrariando a lei vigente de que imigrantes não poderiam possuir escravos). Iniciaram a construção de ranchos, roças e engenhos no local onde atualmente está a foz do ribeirão da Velha, próximo a Prefeitura Municipal de Blumenau atual.
Hermann Blumenau retornou para a Alemanha, e lá, ao contrário de narrar as questões não muito satisfatórias envolvendo seus conterrâneos - nas fazendas de café, onde os imigrantes ocuparam o lugar dos escravos nas senzalas, fez propaganda das "vantagens" de se migrar para o Brasil.
Houve diferenças e  incompatibilidade com o método adotado pelo sócio e Hermann Blumenau. Com o passar do tempo, a empreitada quase foi abandonada. Do projeto original, restou apenas um rancho e um engenho de serra semiacabado, sem plantações e a sociedade desfeita.
Blumenau deixou registrado sua versão sobre o rompimento com Hackradt, que contava outra, e aconselhou seu sobrinho, filho de sua única irmã, Carl Höpcke, a não confiar no fundador da Colônia Blumenau e se juntar a ele, em Nossa Senhora do Desterro. Carl Höpcke chegou a ser um colono na Colônia Blumenau. Ouviu o tio e aceitou o emprego que este lhe ofertara, como seu guardador de livro (profissão atual é o  contador).

"A terceira carta era de meu sócio o qual pedia que eu levasse dinheiro, e já, porque havia o perigo de perder tudo quanto se fizera. Além disso, desistia, irrevogavelmente, do contrato que fizera comigo e pretendia mudar-se do Vale do Itajaí.
O engenho de serra que ele construiu e eu paguei, estava mal feito e ameaçando ruir a cada momento; as tábuas não tinham preço e ele não tinha mais dinheiro.
De nove negros que ele comprou com o meu capital, existiam apenas dois; os outros, ou fugiram, ou foram seduzidos pelos patrícios e vizinhos.
Em 1848, eu entregara ao meu sócio 4.000 thalers e deixei à disposição dele, no Rio, quando parti para a Alemanha, mais 1.500 e, daqui do Rio lhe mandei outro tanto." 

Hermann Blumenau levou 2 anos para retornar à região, da Alemanha. Hackradt mudou-se para Nossa Senhora do Desterro. Comunicou ao sócio, por carta, que estavam saindo da sociedade.
Consta em registros, que Hackradt havia recebido, em 1848um lote colonial em Blumenau, quando se tornou sócio na firma de colonização com o nome de  Blumenau & Hackradt - a firma particular de agricultura e indústria - na forma de uma colônia agrícola. 
Também, a partir da carta de Blumenau, citação acima, observa-se que Hackradt e Blumenau adquiriram escravos para realizar os trabalhos iniciais da colônia que estava sendo fundada. Blumenau alardeou que quando Ferdinand Hackradt desistiu da sociedade, levou um capital com juros e 800 mil réis de gratificação, mudando-se para Nossa Senhora do Desterro, onde montou uma casa comercial. 
Ferdinand Hackradt foi mencionado nesse ofício (abaixo) enviado pelo  Diretor Interino da Colônia Blumenau - Hermann Wendeburg - ao Presidente da Província de Santa Catarina, na época - ano de 1868 - e 20 anos após - Hackradt e Blumenau terem tido estado pela primeira vez no local onde seria fundada a Colônia Blumenau.
Transcrição
Ilmo  _______
Presidente da Província de  Santa Catharina, 26 de Junho de 1868.
Ilmo e Exmo Sr. Para socorrer as despesas da  reo_jação de 391 colonos recém chegados pelo navio hamburgues, Lord Brongham, venho respeitosamente rogar a Vsa. Exma. Digne-se mandar ao meu procurador Sr. Fernando Hackradt a quantia de dezenove contos de réis (: Rs 19:000:000 :),  concedida a Colônia Blumenau conforme ofício do Governo da Província do 26 de março p.p. Deus guarde a Va. Excia Ilmo e Exmo. Sr. Comendador Francisco José de Oliveira____Presidente da Província.
Etc.               etc.                   etc.    
 Diretor interino da Colônia Blumenau 
H. Wendeburg

É muito interessante existir um documento oficial que tramitou entre a Colônia Blumenau e a capital da província Nossa Senhora do Desterro, o qual reconhece Ferdinand Hackradt, ex-sócio de Hermann Blumenau, como Procurador Oficial da Colônia Blumenau - no ano de 1868. E se foi ex-sócio da Colônia Blumenau, não seria ele co-fundador de Blumenau? Há personalidades históricas na região do Vale do Itajaí que, com muito menos feitos, são denominados "fundadores" de determinados municípios. Por que se conhece tão pouco sobre Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt em Blumenau e região?
Mencionando isso, Ferdinand Hackradt teve ligação com a história de Pomerode - ex-colônia Blumenau e atualmente - município vizinho - Pomerode
A Colônia Blumenau abrangia praticamente, quase o mesmo território do Vale do Itajaí atual.
A atual cidade de Pomerode, na época tinha ligação com a história do sócio de Hermann Blumenau. Mesmo quando já estava em Desterro, Hackradt teve participação importante na fundação da povoação de Pomerode. Em 1863, cinco anos antes desse ofício, alguns colonos liderados por Hackradt, decidiram explorar um dos afluentes do rio Itajaí-Açu desde o bairro Badenfurt, em Blumenau, o rio Testo.
Grande Colônia Blumenau - Local demarcado - Vale do Testo.


O grupo abriu caminhos para os lado do Testo. Foram abertas picadas ao longo do curso do rio que também foi chamado de Testo. A partir de então, a penetração na mata, seguiu, abrindo os primeiros caminhos e passo para a fundação da povoação a qual resultou na cidade de Pomerode.
A cidade de Pomerode poderia abrir mais espaço na sua história formal para essa personalidade, pouco conhecida na região e nos seus museus.
Demarcação dos lotes coloniais - Colônia Blumenau - Segunda metade do século XIX.
A família Hackradt

Como mencionado, Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt se casou com uma moça de família de imigrantes de São Pedro de Alcântara, Maria Händchen, que nasceu em Itajaí em  15 de dezembro de 1835 (foi batizada em São José de Terra Firme pelo Pe. Coriolano, em 17 de janeiro de 1844). O transporte era muito facilitado, pois era marítimo. Seus pais, pioneiros de São Pedro de Alcântara foram: Antonius Händchen e Gertrud (Zimmermann) Händchen. Hermann Blumenau visitou essas colônias, principalmente, o grupo de São Pedro de Alcântara onde ouviu falar do Vale do Itajaí, para onde haviam mudadas inúmeras famílias de imigrantes dali, como por exemplo, os Wagner. 
Hermann Blumenau deve ter visto muitas moças de famílias de imigrantes nesses momentos e como moço solteiro, poderia ter se enamorado por alguma.
Quanto a Ferdinand e Maria tiveram um filho, o Fernando Hackradt que curiosamente nasceu em São Miguel da Terra Firme, atual município de Biguaçu, em 11 de novembro de 1852. O filho de Ferdinand e Maria nasceu somente dois anos após Hermann Blumenau fundar a Colônia Blumenau. O que  os Hackradt faziam em Biguaçu? Fernando morreu na cidade alemã de Wiesbaden em 23 de março de 1914. Antes de residir na Alemanha com sua família, foi deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina na 21ª legislatura (1876 — 1877), na 24ª legislatura (1882 — 1883), na 26ª legislatura (1886 — 1887). Foi também, deputado a Assembleia Legislativa do Império na 20ª legislatura (1887 — 1889). 
Há registros de sua família a partir da Alemanha, onde Fernando ocupou o cargo de Consul Honorário do Brasil, em Dresden (Alemanha), cidade natal dos irmãos Hering e da Oma de Roberto Wittmann, Anna Frieda Lorenz. 
Fernando foi condecorado com Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e Oficial da Imperial Ordem da Rosa.
Fernando e Ida Jansen, sua esposa, tiveram 7 filhos
  • Edla Hackradt; 
  • Fernando Hackradt;
  • Adolf Hackradt ; 
  • Olga Hackradt; 
  • Carlos Hackradt; 
  • Anne-Marie Hackradt e
  •  Irmgrard Hackradt. 
Encontramos o registro de nacionalidade alemã de sua filha Olga.
Neta de Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt e de Maria era natural de Dresden.
Neta de Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt e Maria.



Na década de 1950, no centenário de Blumenau, vivia no Brasil, a neta do sócio de Hermann Blumenau, Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt,  na firma que resultou na cidade de Blumenau. A neta nasceu em Dresden, em 1893.
Ferdinand Ernst Friedrich Hackradt foi uma personalidade histórica de influência na Colônia Blumenau, mesmo sendo maldito no início de sua história. Também foi tio do empresário e construtor naval em Nossa Senhora do Desterro - Carl Franz Albert Hoepcke - ex-colono da Colônia Blumenau. Ferdinand também foi o pai do Cônsul do Brasil na cidade Dresden - Fernando e além disso tudo, Ferdinand foi comerciante de sucesso na capital da província, Nossa Senhora do Desterro. 
E para finalizar, talvez também seja uma personalidade de grande importância na história de Pomerode que mal e mal é lembrado, por influência, talvez, de Hermann Blumenau. Pomerode pertenceu ao território de Blumenau até o ano de 1958.
Localidade do Testo Alto em 1871  - Foto - Marcos Röck .

Ferdinand, pai de Fernando, esposo de Maria, avô de Edla, Fernando, Adolf, Olga, Carlos, Anne-Marie e Irmgrard e ex-sócio de Hermann Bruno Otto Blumenau faleceu em Nossa Senhora do Desterro, em 22 de fevereiro de 1887. Inicialmente foi sepultado  no cemitério protestante de Nossa Senhora de Desterro e foi trasladado para o Cemitério São Francisco de Assis, na área conhecida como cemitério alemão, localizado no Cemitério Municipal Itacorubi -  Florianópolis. 






Um registro para a História.

Referências

      •  As duas roseiras de Dr. Blumenau
      •  BLUMENAU, Hermann Bruno Otto. Carta de 5.8.1848. Blumenau em Cadernos, Blumenau, Tomo XXXIX, n. 8, ago. 1998, p. 19-22.
      •  BLUMENAU, Hermann Bruno Otto. Carta escrita no Rio de Janeiro, 11.1.1854 apud SILVA,
      • op.cit., p.41.
      •  Müller, Max José, Carl Hoepcke – O Estruturador do Desenvolvimento Catarinense"". Florianópolis: Insular, 2007. Página 30.
      • Reis, Sara Regina Poyares dos, "Carl Hoepcke: A Marca de um Pioneiro". Florianópolis: Insular, 1999. Página 28.
      • SILVA, José Ferreira. História de Blumenau. -2. ed. – Blumenau: Fundação “Casa Dr. Blumenau”, 1988. – 299 P.
      • VOIGT, André Fabiano. Imigrantes entre a cruz e a espada - Imigração alemã, confissão religiosa e cidadania no Vale do Itajaí (1847-1863). Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em História, Programa de Pósgraduação em História, Departamento de História, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Prof. Dr. João Klug. Florianópolis, 1999.
Para ler mais sobre Colônia Blumenau - Clicar sobre
Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
Contatos:
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@AngelWittmann (Twiter)






2 comentários:

  1. Segundo alguns dados do livro Colônia Blumenau no Sul do Brasil Tomo I, a empresa Blumenau & Hackradt foi dissolvida em 15 de outubro de 1850 após a chegada dos pioneiros em 2 de setembro.
    Enquanto na Europa, os ducados de Schleswig-Holstein pertencetes a Dinamarca, tornaram-se uma província da Prússia em 1867 após a guerra dinamarquêsa-prussiana.

    Sendo assim, não é errado afirmar que a ascendência da família Lohse assim como outras de Schleswig-Holstein tem origem dinamarquesa e imigraram para a colônia Blumenau & Hackradt.

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    1. Hallo Claudio...Foi antes da chegada de Hermann Blumenau da Alemanha com seus 17 imigrantes...O fundador encontrou o local semi-abandonado. Nessa época Ferdinand já estava em Desterro e o avisou por carta. Ele levou dois anos para retornar ao local que deixou seu "sócio"...Abraços.

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