terça-feira, 3 de março de 2020

Cemitério VII - Local de Visitação e História - Cemitério da Igreja Luterana - Rio do Sul SC

Dando sequencia às pesquisas dos cemitérios no estado de Santa Catarina, em 27 de agosto 2017 visitamos o primeiro cemitério do município situado na primeira centralidade, a partir da comunidade luterana. No cemitério há os nomes dos primeiros pioneiros
Conhecendo a história da comunidade.

A história da Comunidade Luterana na cidade de Rio do Sul.
Há indícios que o Pastor Leonhard Grau 
foi sepultado sob o altar da igreja que
 ajudou a construir.
Ao visitarmos o Arquivo Público Histórico de Rio de Sul, em agosto de 2017, encontramos parte dessa história "contada" em fotografias feitas por um dos pastores mais atuantes da história da Comunidade de Südarm - denominação da povoação que deu origem a Bella Aliança (Denominação recebida no ano de 1912) - atual cidade de Rio do Sul - o Pastor Leonhard Grau. O Pastor Grau tinha a preocupação de registrar, a partir de fotografias, os acontecimentos de sua comunidade, dentro de suas limitações, tal qual nós fazemos hoje, com intuito de materializar a história transcorrida no seu tempo, para um futuro imediato, deixando esse patrimônio histórico - em imagens que comunicam. A partir dessas fotos e as nossas, feitas em agosto de 2017, podemos fazer algumas análises a partir da morfologia urbana (forma e estruturação da cidade), a ocupação do solo e as mudanças relacionadas, ao longo do Século XX e início do Século XXI. 
Dentro de um período de tempo, inferior a 100 anos, percebermos o quanto foi permitido e que, contribuiu para a mudança do perfil e identidade da cidade de Rio do Sul, de maneira descultuada e diferente da proposta urbana  de suas primeiras décadas de existência - que seguia determinados critérios (De maneira empírica, mas secular) e uma orientação central - respeitando um plano.
Encontramos os nomes e datas desses primeiros pioneiros do início do Século XX, no cemitério localizado nos fundos da igreja - Fotografias no final dessa postagem

A Comunidade Luterana de Rio do Sul teve início no ano de 1921, a partir da formação de seu pastorado. Passados 9 anos, em 1930, a comunidade possuía 160 famílias - somando aproximadamente 880 pessoas. As famílias além de viverem no Stadtplatz de Bella Aliança (Atual Rio do Sul), também residiam nas nucleações de Matador, Lontras, Cobras, Lauterbach, Trombudo  Central, Pombas, Trombudo Grande, Taió, entre outras comunidades menores, localizadas na região próxima.
A localização da igreja permanente e ainda atual, da comunidade, dentro da nucleação urbana, dentro da cidade, ocupou (hoje não mais) o local de destaque e o mais elevado do sítio. Foi construída mais à direita e no lugar mais alto, comparado ao da 2° igreja

Sua torre era visível em toda parte e lugar dentro do Stadtplaz de Südarm - atual Rio do Sul. 
Observando as fotografias do Pastor Grau percebemos que a comunidade da época tomou esse cuidado ao escolher o local de sua igreja. 





caminho - principal acesso à igreja, que ainda não completou 100 anos, está estrangulado e sem importância dentro da atual acessibilidade.
O cemitério está localizado  na lateral esquerda da igreja, na parte ainda mais elevada do terreno.

Memória cemiterial - Fonte histórica

Positivamente, encontramos, com muito respeito, os nomes e datas referentes aos primeiro membros da comunidade luterana de Südarm- Atual Rio do Sul. Membros das famílias que ajudaram a construir e participaram dessa comunidade, no bem cuidado cemitério localizado ao lado lateral esquerdo da Igreja da comunidade. Registramos alguns dos nomes para constar e ilustrar essa postagem - pois faz parte da história do Alto Vale do Itajaí, da região e de Santa Catarina
As imagens comunicam.







Alguns nomes da História local de Rio do Sul estão permanentes no bem cuidado cemitério da comunidade

Um comentário sobre os Períodos da História da Arte e os Cemitérios
Outro dia, uma pesquisadora que tem como tema o patrimônio cemiterial, em Santa Catarina, comentou conosco, desconhecer a variante que define a linguagem cemiterial de um período histórico.
O que faz surgir a maneira de adornar, construir e sepultar os mortos dentro das diferentes cidades, regiões, no mundo - dentro de um período de tempo. 
A arte cemiterial e o ritual do sepultamento tem ligação com a arte, a arquitetura, folclore e a cultura de um povo dentro de um recorte de tempo. Como existem os estilos artísticos culturais e falamos sobre isso nesse texto - onde os imigrantes buscavam resgatar sua identidade a partir da reprodução da volumetrias de suas casas na Alemanha, mesmo não tendo ao seu alcance o material utilizado lá. Essa prática é variável dentro dos períodos históricos e a arte dos túmulos segue um pouco as tendências da arquitetura e do seu tempo contemporâneo. Ou seja, por exemplo - no período gótico seguiam uma linha, no período renascentista, outra, e assim nos demais.
Geralmente as famílias abastadas, isso desde o tempo dos faraós, gastavam e gastam mais e usam mais criatividade de acordo com o período artístico vigente no seu tempo. 
Esses, geralmente são "imitados" posteriormente, porque suas ideias são exploradas comercialmente e adotadas por aqueles que desejam adquirir como.
Concluindo, o período artístico dentro da grande escala do tempo, interfere na forma do homem sepultar seus mortos. A arte é varável, de acordo com as práticas e momentos históricos vivenciados por uma sociedade dentro de um espaço (Que pode ser a cidade ou um conjunto delas) em um recorte de tempo.
Família Probst.

Família Zemke.

Família Krüger.

Família Lindner.

Família Lippmann.

Família Mueller.

Família Humor.

Família Wolfer.

Família Hausmann.

Família Hertzmann.

Família Ehrhardt.

Famílias Voigt, Kühl e Odebrecht.

Família Schlemm.

Família Wehmuth

Família Roepke.

Família Hennig.



Família Jackle.


Família Krause.

Família Kluge.

Família Frischknecht.

Família Deeke

Família Westphal.

Família Hedler.

Família Ziesemen.

Família Fehsemfeld.

Família Ruhl.

Família Klemz.



Família  Strey.


Crescimento desordenado tirando a identidade que Rio do Sul já possuía




Família Gross.

Família Stahle.

Família Jaeger.


Família Heiber.


Família Waschmann.








Família Duwe.

Família  Wagner.



Família Fuchs.


Família Jany.

Família Brattig.

Família Eggert.

Família Brümmer.

Família Schütz.

Família Hoeller.

Família Döege.

Família Gaertner.

Família Brattig.
Família Eggerl.


Família Backschat.






Família Fritsche.

Família Kluge.



Família Trautwein.


Família Hadlich.

Famílias Harbs e Eger.


Famílias Cardoso e  Pfützenreuter.





Família Gauche.



Família Reuter.

Família Jensen.

Família Schönichen.



Família Knoblauch.

Família Heusser.
Família Ern.


Famílias Stark e Witt.

Famílias  Siewerdt e Koch


Família Neumann.

Família Metzner.

Família Gnewuch..

Família Witte.

Família Storm.



Família Volkmann.

Família Bauke.

Família Budag.

Família Stoer.

Família Reinke.

Família Egerland.

Família Schelter.


Família Löhr.
Família Gemballa.





Família Weiss.

Família Kriek.





Clicar sobre o título escolhido:

  1. Cemitério I - Cemitério Luterano Centro - Blumenau
  2. Cemitério II -Cemitério São José - Blumenau
  3. Cemitério III - Cemitério De Encano - Indaial SC - Jardim da Saudade
  4. Cemitério IV - Cemitério de Warnow Alto - Indaial SC - Comunidade Polonesa
  5. Cemitério V - Cemitério da Linha Popi - Itapiranga SC
  6. Cemitério VI - Testo Alto - Pomerode SC
  7. Cemitério VII - Cemitério da Igreja Luterana - Rio do Sul SC
  8. Cemitério VIII - Massaranduba SC
  9. Cemitério IX - Rua Bahia Blumenau
  10. Cemitério X  - Comunidade entre Trombudo Central e Braço do Trombudo SC
  11. Cemitério XI - Cemitério Itoupava Central
  12. Cemitério XII -  Igreja da Paz - Pomerode - Cemitério do imigrante
  13. Cemitério XIII -  Warnow Alto - Indaial SC
  14. Cemitério XIV - Itoupava Central - Cemitério - Blumenau SC
  15. Cemitério XV - Ascurra - Comunidade Centenária - Ilse - Cemitério - Indaial SC
  16. Cemitério XVI - Comunidade Alto Paraguaçú - Distrito de Itaiópolis SC
  17. Cemitério XVII - Cemitério de Canelinha SC
  18. A igreja Luterana de Rio do Sul - referencia visual dentro da cidade do início do Século XX - e sua análise atual
  19. A igreja (Luterana) - Rio do Sul - Cemitério e sua análise atual
  20. Caspar David Friedrich























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