Parte da proposta desenvolvida pela equipe de pesquisadores da UNIDAVI. |
Apresentamos, para registro e pesquisa, o trabalho desenvolvido durante três etapas definidas: Pesquisa, Diagnóstico e a Proposta - na academia - Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIDAVI - Rio do Sul SC, em 2020/1, pela turma do 7° semestre, através da equipe formada pelos acadêmicos: Ana Caroline Willemann, Andressa Carla Dalpiaz, Daiani Prochnow, Rodrigo Alexandre Wartha, Sabrina Calbusch Varela e Thalia Nasatto, residentes em algumas cidades do Alto Vale do Itajaí.
A equipe de pesquisadores buscou, na primeira parte de seu trabalho - a Pesquisa - conhecer o processo histórico e as respectivas contribuições nas diferentes etapas deste processo, no território da área estudada de Rio do Sul, como também, conhecer a formação sócio econômica e espacial, a fim de compreender e destacar os principais conflitos através do Diagnóstico, e com isto, destacar os pontos carentes de adequações, ajustes, planejamento e complementos espaciais para responder às expectativas e usos da sociedade atual - que ocupa e interage no espaço estudado - cenário de trabalho, de circulação, de descanso e de lazer - através de uma Proposta de revitalização espacial urbana.
Apresentamos o trabalho da Equipe de acadêmicos
Curso de Arquitetura e Urbanismo - UNIDAVI - 1/2020
O início dos trabalhos se deu de forma presencial, sendo que a partir de 19 de março de 2020, continuou de forma on line - Momentos de assessoramentos no final da postagem. |
Daiani Prochnow,
Rodrigo A. Wartha,
Sabrina Calbusch Varela
Thalia Nasatto
Apresentação
Este trabalho é uma proposta de revitalização urbano espacial na forma de anteprojeto - proposta projetual urbanística para uma parcela territorial localizada na cidade de Rio do Sul - Alto Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina. Detalhadamente, em um recorte territorial da área central da cidade, coincidindo com a primeira nucleação urbana - Südarm, embrião de de sua atual configuração urbana.
A cidade de Rio do Sul ainda possui um consolidado conjunto de patrimônio histórico, com a presença de edificações pertencentes ao patrimônio histórico arquitetônico que estavam na paisagem nos primeiros períodos históricos da cidade, mas, esta não possui uma delimitação formal do seu centro histórico. Sendo assim, o elemento impulsionador da proposta da intervenção foi a valorização do “centro histórico”, não reconhecido formalmente e com isso, o mesmo não é atendido com o cuidado e também, a legislação adequada às suas reais características espaciais, econômicas, sociais e culturais dentro de um planejamento de diretrizes públicas, bem como, não tem o pleno aproveitamento espacial a partir de suas potencialidades, para o uso das pessoas, com espaços urbanos mais atrativos, respeitados e adequados para a escala da cidade, com nova adequação dos caminhos.
Para a efetivação deste trabalho, o mesmo foi efetuado em três etapas distintas. Mediante a necessidade de se conhecer os dados atualizados da sociedade e também do espaço da proposta, a primeira parte do trabalho foi a Pesquisa, nas mais variadas áreas das ciências, desde a evolução histórica espacial do local, sua estruturação urbana, através de elementos naturais explicado pela geografia, elementos construídos presentes nos monumento e edifícios históricos explicados pela história. A pesquisa também coletou dados atualizados em órgão públicos, locais e nos site dos mesmos, efetuou levantamento fotográfico, com fotografias atuais e históricas - passíveis de análises - e cartográfico, dados socioeconômicos e entrevistas, entre outras tantos, organizados na primeira parte deste documento.
A segunda parte deste trabalho, organizado na sequência da pesquisa, é o Diagnóstico efetuado pela equipe de pesquisadores a partir dos dados atualizados da Pesquisa. Foi efetuado a análise através do método CDP, onde os principais ambientes, elementos, situações da área estudada são observadas e “classificadas dentro das Condicionantes, Deficiências e Potencialidades, cuja organização contribuiu para delinear diretrizes, após debates entre os técnicos e pautado no embasamento teórico ao longo do semestre, elaboraram a proposta, terceira parte deste trabalho e o objetivo deste processo a partir da interdisciplinaridade.
Início da Rua XV de Novembro - junto ao antigo Hotel Ponto Chic que está localizado junto ao lugar onde foi instalada a primeira Balsa no Rio Itajaí do Sul - Braço do Sul - que em alemão é Südarm - primeira denominação de Rio do Sul. |
Objetivo
O objetivo deste anteprojeto é apresentar uma proposta de intervenção urbano espacial para um recorte territorial localizado na área central da cidade de Rio do Sul, o qual pretende readequar o espaço estudado aos novos usos e expectativas atuais da sociedade que vive na cidade e, principalmente, neste recorte de área proposto, bem como efetuar um planejamento da ocupação do solo, usos, à médio e a longo prazos, através de revisões de, no mínimo, três legislações nas esferas local, estadual e federal (ambiental, plano diretor e de trânsito), munindo os espaços públicos, existentes e propostos, de equipamentos urbanos, revisando, igualmente a hierarquia das rodovias que estruturam a cidade e simultaneamente, promover a intermodalidade através do acréscimo de outros modais ao sistema viário existente, como ciclovia e hidrovia.
Assim sendo, a proposta tem como objetivo, revitalizar um recorte da cidade de Rio do Sul, que engloba o “centro histórico” da cidade para readequar e reorganizar os espaços públicos e privados (através de legislações), para as pessoas, bem como, planejá-los - quanto à ocupação e uso, para o futuro, com foco na sustentabilidade.
Tipologias do patrimônio histórico arquitetônico local de relevante importância inseridas literalmente na malha rodoviária local, com ameaça permanente formalizada no plano diretor mediante a permissão de novas construções com gabaritos além daqueles que poderiam estar nesta região da cidade de Rio do Sul. |
O recorte territorial da área estudada para receber esta intervenção espacial urbana contém a área da primeira nucleação urbana - Südarm, o embrião histórico da cidade de Rio do Sul e que não possui o reconhecimento atual como “Centro Histórico”.
A área histórica, está localizado junto à parte do sistema viário viário intermunicipal - sentido norte/sul, o que contribui com a perda paulatina do que ainda resta do conjunto do patrimônio histórico. Como impacto deste conjunto, na cidade e nesse espaço, importante para Rio do Sul é, um desarranjo e uma desorganização espacial onde a prioridade é dada aos veículos em detrimento a todos os demais elementos que compõem a paisagem construída e natural e também, ao homem. Constata-se que os últimos edifícios pertencente ao patrimônio histórico arquitetônico local estão recebendo o impacto da presença das vias com fluxo rápido, sejam das arteriais ou do fluxo desta para vias locais, as quais permitem a mesma velocidade, sem impedimentos formais, constatando a indisponibilidade de espaço adequado para os pedestres e também aos ciclistas que não tem espaço próprio para seu tráfego. Tudo isso, gera conflitos entre veículos e veículos e veículos e pedestres, desprovido da presença da vegetação, que originalmente, contava com espécies da floresta da Mata Atlântica.
Contudo, o narrado anteriormente de maneira resumida e com mais profundidade no corpo deste trabalho, justifica esta proposta, a qual prioriza o resgate dos espaços para as pessoas, numa escala humana, além de criar diretrizes para a valorização e também, se possível, de um novo uso naturalmente direcionado, mediante alterações de legislações, do patrimônio histórico local e, simultaneamente, criando o lugar do “Centro Histórico” de maneira formal. Para isso, é imprescindível a reorganização do sistema viário, com a possível retirada do tráfego das vias intermunicipais, e com isso também, o tráfego de veículos pesados do local, com acréscimo de outros modais como o cicloviário, o hidroviário e espaço para os pedestres, retirando um pouco do impacto, através do trânsito predominantemente presente, quase somente nas rodovias locais com uso prioritário. Assim, readequar o sistema viário local é essencial, e este com a malha viária da cidade e da região, a partir de uma nova hierarquia viária proposta.
Faz-se necessário ampliar, valorizar e humanizar o espaço em torno da Fundação Cultural, um ponto de encontro das pessoas, com áreas de educação e culturais, passíveis de atividades externas, mas desprovidos de espaços para estas. A cidade carece de elementos com valor histórico e cultural na paisagem como orientação e referência visual urbana. Esta questão justifica o resgate e a valorização de elementos destacados no diagnóstico deste trabalho, elementos naturais e edificados. Entre os naturais estão, principalmente, a presença dos rios, remanescentes de mata nativa e o local do encontro dos rios Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste, do qual surge o Itajaí Açu. Quanto ao patrimônio edificado, as ruas Ruy Barbosa e XV de Novembro, munidas de paisagem peculiar, receberam especial atenção nesse projeto, bem como, os casarões Odebrecht e Ponto Chic.
As ruas Ruy Barbosa e XV de Novembro, receberam intervenções semelhantes pois, além do exposto, como referências na paisagem e por possuírem características peculiares numa escala das pessoas com elementos históricos presentes na paisagem, apresentam um conjunto de características que justifica a intenção deste trabalho em dotá-las como um espaço quase que totalmente desprovido da presença do veículo motorizado e adequados aos uso das pessoas. O Encontro dos Rios, é um lugar de extrema importância para o início da colonização da cidade, além de sua beleza paisagística e natural, questões que justificam esta intervenção, através da manutenção de usos do espaço, tendo vocação e potencialidades para ser um ambiente aconchegante e que possa ser utilizado pelas pessoas.
Para finalizar, como conjunto, esta proposta pretende, além de organizar o espaço físico da área estudada, valorizar seus monumentos edificados e naturais mais importantes, reorganizar e complementar usos (edificações e espaços públicos - cheios e vazios) e caminhos (vias), também, solidificar de maneira formal, que a área estudada, pautado na sua história levantada na Pesquisa deste trabalho, como o Centro Histórico de Rio do Sul. Este trabalho, a partir de seu conteúdo pleno justifica esta intenção para que a área, como Centro Histórico da cidade de Rio do Sul, venha receber o tratamento adequado e alinhado ao novo status de Centro Histórico, pela sociedade atual.
Rio do Sul está localizado no Alto Vale do Itajaí, juntamente com outras 27 cidades que compõem a região. A área desta cidade que receberá o anteprojeto de revitalização urbano espacial está localizada na parte central da cidade.
Área estudada e que receberá esta Proposta
O dados do diagnósticos, delineados a partir da análise dos dados apresentados na Pesquisa - a qual está contemplada no link no final da postagem - foi realizado através do quadro CDP (Condicionantes, Deficiências e Potencialidades). A análise para a realização do quadro de diagnóstico foi embasada na primeira etapa do projeto, que foi a pesquisa teórica para o levantamento de dados atualizados sobre a cidade. A partir dos dados obtidos, foi realizado a contextualização e análise dos mesmos para a criação da tabela CDP.Assim, os dados atualizados levantados foram determinantes para a criação das diretrizes que que orientaram a proposta apresentada na terceira parte desta anteprojeto de Revitalização Urbano Espacial, destacando questões patológicas urbanas prioritárias dentro deste contexto atual envolvendo sociedade e espaço.
Baseada no quadro nomeado como CDP (condicionantes, deficiências e potencialidades), a proposta é a resposta concreta aquelas questões patológicas detectadas no processo deste trabalho, apresentando na forma de um anteprojeto, questões e soluções urbanas espaciais para alguns pontos detalhadamente estudados - apresentados na sequência, respondendo às questões dos objetivos específicos deste trabalho.
Fundação Cultural e Rua Ruy Barbosa
Após uma análise das condicionantes, deficiências e potencialidades da Rua Ruy Barbosa, localizada no centro histórico da cidade de Rio do Sul, foi possível dar início ao projeto de revitalização urbano espacial dessa localidade. Assim, os dados levantados na pesquisa foram essenciais para o diagnóstico da área para nortear o projeto.Constata-se que a Rua Ruy Barbosa é provida de edificações com valor histórico, como a Ponte dos Arcos, Fundação Cultural, Casa Odebrecht e Colégio Ruy Barbosa, que fazem parte de um conjunto histórico e devem ser manipulado como um único organismo, marcando a região com aspectos e vocações culturais e históricas, com isso devem ser destinadas às pessoas com menos espaço para veículos motorizados.Através do diagnóstico, foi possível evidenciar que esse conjunto histórico não recebe a devida valorização e há um deficiência de seu uso por parte da sociedade pelo aspecto funcional e também de sua localização. Esta parte da proposta prevê a integração da Rua Ruy Barbosa,a Fundação Cultural, conjunto que também estará interligado com outras áreas estudada e contemplada neste anteprojeto. Prioritariamente foi retirado o fluxo de veículos pesados, principalmente caminhões, que utilizavam a rota que atravessava a cidade dentro de seu centro histórico e convergia pelo trevo da Fundação Cultural para acesso à cidade de Ituporanga foi desviado. A partir desta proposta, os veículos pesados não fazem mais a travessia pela centralidade da cidade de Rio do Sul, com intuito de acessar a cidade de Ituporanga, ou tráfego de Blumenau, litoral para a serra catarinense, assim solidificado desde o início da história dessa região sem nunca ter recebido um estudo para efetuar melhorias locais e regionais.Com o desvio do trânsito, foi possível reformular o trânsito localizado no cruzamento de vias localizadas em frente à Fundação Cultural de Rio do Sul, criando o espaço para um parque urbano e organização do trânsito local. Com a criação do trevo, foi possível estreitar a passagem do carro para 3,5 metros, destinando espaço para canteiros maiores munido com outros equipamentos urbanos como ilustra o anteprojeto, como: Playground, local de estar, espaço para músicos, local de souvenirs, ciclovia, equipamentos urbanos, como lixeiras, painéis de informações, bicicletários, etc..
Uma parcela da Rua Ruy Barbosa que corresponde a parte que engloba a fundação cultural até seu fim na Rua Barão do Rio Branco, foi reformulada para ser usada como uma rua compartilhada. Nessa rua compartilhada não há desníveis entre o passeio, a pista de rolamento e a ciclovia, distinguindo-se pela cor da paginação da pista, gerando assim maior alerta de todos os transeuntes, principalmente pelos motoristas
Além do piso se manter no mesmo nível, foi escolhido um pavimento permeável, sendo ele o paver que possibilita uma pavimentação permeável, auxiliando na absorção das águas das chuvas e também é um material que absorve menos calor, alinhado à presença da vegetação ao longo do percurso da rua, pretende-se com isso, uma melhoria na temperatura do microclima local.
Alinhado à mudanças na vias e suas hierarquias a proposta criou no espaço criado, um parque urbano em anexo a edificação da Fundação Cultural de Rio do Sul, ampliando seus ambientes, também para a área externa. É um espaço que além de estar integrado a Fundação Cultural, também implementa sua integração à ponte dos Arcos que por sua vez promove a ligação com a Histórica Rua XV de Novembro.
O acesso da Rua Vidal Ramos também teve o estreitamento, de maneira que apenas um carro possa acessar, tendo a largura padronizada de 3,5 metros. Dessa maneira, o espaço para a inserção de canteiros com paisagismo aumentou, podendo ser inseridos espécies arbustivas florais baixas, para não atrapalhar a visibilidade do condutor, de maneira a criar um corredor verde e florido para quem trafega por ali.
Foi inserido um espaço para manifestações culturais e artísticas, incorporando a Fundação Cultural e o parque. Assim, foi idealizado um palco com bancos à frente para os espectadores, de maneira a criar interações com o público, comunidade e a Fundação simultaneamente.
A arte urbana se faz presente nesse espaço, utilizando da fachada da Fundação Cultural como maneira de expressar a arte, compondo o conjunto com o palco de apresentações artísticas e culturais. A arte urbana propõe justamente sair dos lugares tidos como “consagrados”, como exposições e apresentações artísticas, para dar visibilidade à arte cotidiana, espalhada pelas ruas. Dessa maneira, a proposta vem alinhada com uma arte urbana expressa em tons alegres e com o desenho de uma bailarina, evidenciando assim a parte artística e promovendo maior conexão entre os dois espaços, praça e Fundação.
Junto ao espaço artístico e cultural, a arborização se conecta de maneira a proporcionar um pano de fundo aos artistas, bem como maior conforto para os espectadores e as pessoas que por ali transitam.
A fim de recuperar a mata ciliar da Área de Preservação Permanente - APP junto aos principais rios localizados na área estudada e disponibilizá-los à paisagem, de maneira plena e integrada, para o acesso das pessoas, como áreas de lazer, contemplação, esportes entre outras atividades, esta proposta sugere a humanização da área delimitada através da inserção de equipamentos urbanos, caminhos, entre outras intervenções. A área específica desta intervenção na proposta, junto aos rios citados, está localizado no encontro dos Rios Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste e início do Rio Itajaí Açu, local que já possuiu edificações no passado, como um mirante, onde esta proposta sugere - igualmente o seu resgate espacial.
O primeiro núcleo urbano de Rio do Sul no atual município surgiu nas proximidades do encontro dos rios, e nesse momento,a economia era pautado no extrativismo indiscriminado da madeira, o que contribuiu para a extinção de grande parte da mata ciliar que existia no local, o que contribui para o agravamento dos problemas relacionados às enchentes que alagam a cidade periodicamente. A proposta contempla a recuperação de espécies da Mata Atlântica, como Canela e Cedro. Complementando o espaço restaurado da Mata Atlântica a proposta prevê passarelas elevadas em toda a extensão recuperada para acesso das pessoas às margens e mirantes dos rios como também, no interior da mata - promovendo o contato direto entre o homem e o meio ambiente - restaurada na APP, com o conforto da presença de equipamentos básicos. Toda região, também receberá ciclovias e locais especiais para guardar as Bikes, bem sanitários e lixeiras e terá ligação direta com o Casarão Odebrecht localizado junto a Ruy Barbosa, também área intervinda neste projeto.
Os rios são elementos estruturadores da malha da cidade de Rio do Sul, mesmo que no momento presente não são mais usados como vias - o que já fez parte de sua história. Um dos principais objetivos da proposta, é o de resgatar a importância do rio para a comunidade e na paisagem, como também, através da intermodalidade, integrado às rodovias e ciclovias, otimizando o trânsito e diminuindo o número de automóveis nas rodovias e no espaço, estudado e da cidade, através da adoção dos modais cicloviário e hidroviário, como também já ocorria em toda a região no final do século XIX e início do século XX - tornando o rio uma hidrovia.
Para viabilizar o uso desse meio de transporte, a proposta criou passarelas nas margens dos rios (Rio Itajaí do Sul e Rio Itajaí do Oeste) que acessam à plataformas flutuantes em alguns pontos de suas margens, próximos aos locais históricos de maior relevância, para passeios e contemplação dos mesmos. Desta maneira, o deslocamento da ponte Curt Hering até a Ponte dos Arcos, por exemplo, se torna mais rápido, agradável e sustentável, podendo ser complementado pelo modal cicloviário, sendo que as bicicletas podem ser levadas nas embarcações fluviais.
Também, o acesso ao teatro localizado sob a ponte Curt Hering poderá ser feito através do rio - em embarcações fluviais. O local - áreas disponíveis às artes e cultura locais e regionais apresenta um palco e acessos públicos.
Como mencionado na Justificativa e também no Diagnóstico deste trabalho, efetuado a partir da análise dos dados levantados na Pesquisa, foi constatado que a Rua XV de Novembro, localizada no “Centro Histórico” de Rio do Sul, prolongação do antigo caminho que ligava a Colônia Blumenau à Serra Catarinense, aberto por Emil Odebrecht e sua equipe, na atualidade possui diversos fatores importante para a elaboração desta proposta de intervenção urbano espacial. A Rua XV de Novembro possui é repleta de edificações históricas, com o destaque, neste trabalho, do Ponto Chic, construção no estilo Art Déco da década de 1940, que fica situada no ínicio da rua, e junto à Praça Nereu Ramos. Esta praça possui parte arborizadas, por isso, é um dos locais que apresenta um clima agradável em dias de calor intenso, porém, não possui mobiliário adequado, e nem caminhos adequados para acessá-la, principalmente, pelos pedestres, ou então, muitas vezes, é um local somente de passagem.
O diagnóstico apontou que ao longo desta rua histórica existem calçadas com espaços adequados, porém sem o complemento do paisagismo, através da arborização e equipamentos urbanos necessários, e também a integração com a ciclovia, praticamente inexistente, no momento atual. Dentro da paisagem da rua, constatou-se também, que as edificações pertencente ao patrimônio histórico arquitetônico não recebem devida tratativa por vários motivos, desde a ausência de apoio e um programa de conscientização, talvez até mesmo pela existência formalizada do “Centro histórico” de Rio do Sul, fato não muito bem contemplado no Plano Diretor vigente, e o casario quase passa despercebido à população, principalmente, à nova geração que desconhece a história pretérita, muitas vezes são denominadas de casa velha, sendo que, não completaram sequer um século de existência são totalmente desvalorizados.A localização junto a cruzamentos de rodovias locais de muito trânsito e uma arterial, localizado no centro de Rio do Sul, tem seu entorno dotado de um grande trânsito de veículos, com fluxo da Rua Carlos Gomes e da Rua Coelho Neto.
A partir desta rápida e resumida explanação do diagnóstico apresentamos a proposta para este local da área estudada. A primeira parte da proposta, orientada para a revitalização da Rua XV de Novembro, propões uma readequação espacial da Praça Nereu Ramos, integrando-a com o casarão do Ponto Chic.Para organizar esse espaço, antes, foi necessário fazer alterações no trânsito e reformulando o desenho espacial das ruas existentes envolvidas.
O Layout da praça foi reformulado - respeitando a organicidade da paisagem natural, com caminhos elaborados dentro da linha renascentista, também observando as simetrias usadas na Praça ermemmengo Pelizzetti, desenho pelo Engenheiro Lotto tempos passados, influência da colonização italiana no local. O conjunto foi complementado com paisagismo através de locação de canteiros de flores e plantio de árvores, espécies da flora local - ou seja da Mata Atlântica. Completando o conjunto, a proposta sugere um chafariz, para os pássaros e também, encantamento local, complementando o paisagismo. O conjunto foi completado com a inserção de equipamentos urbanos, estes mais confortável e que permite a interação e o conforto das pessoas. Foram localizados espacialmente, e disponibilizados de maneira que não interferissem na vista para a edificação histórica.
O trecho da Rua XV de Novembro - localizado entre o Ponto Chic e a Ponte dos Arcos, também será revitalizada, a exemplo da Rua Barbosa, será uma rua compartilhada, integrada com o local da Ponte dos Arcos, Fundação Cultural e com as ruas Ruy Barbosa e Barão do Rio Branco.Para valorizar o espaço do pedestre, a proposta prevê o aumento da largura das calçadas e limites para a pista do automóvel, resumido em largura de 3,5 metros, possuindo somente uma via de mão única, cujo conjunto é complementado com equipamentos diversos e paisagismo, humanizando o local. o local do pedestres, ciclista e automóvel têm o mesmo nível, sendo diferenciados com a mudança de paginação e cores.O material sugerida para a pavimentação de todas as vias da área proposta e nesta em especial é o paver de concreto em cores diferentes, material que não permite a permeabilização do solo e possibilita desenho de paginação de acordo com o projeto e cores disponíveis.A proposta prevê canteiros de flores no início da rua, que também tem a função de separar a praça, calçada, e também, para separar a rua compartilhada e a rua Carlos Gomes.
Este local está integrados aos demais contido na área estudada, no que tange material e design urbano.
- Do patrimônio Histórico:O Art. 24, - a respeito da proteção ao patrimônio histórico, cultural, natural e arquitetônico - do Plano diretor de Rio do Sul, estabelece a proteção e a conservação do patrimônio histórico, cultural, natural e arquitetônico do município[...], pois se trata de bens comuns de interesse coletivo. Para isso, o Art. 25 diz:“Art. 25 - O Poder Público Municipal deverá, através de sua livre iniciativa, elaborar planos, programas e projetos que visem a preservação e a conservação dos bens de real valor histórico, através de incentivos fiscais instituídos por Lei.”Foi possível analisar na pesquisa deste trabalho que não são elaborados os planos e projetos estabelecidos em norma. Há um descomprometimento com os elementos históricos da cidade, que são obras arquitetônicas e naturais que fazem parte da cidade desde a sua colonização. Esta proposta sugere a elaboração de novas normas e a alterações das já existente (como zoneamento e seus respectivos gabaritos) gabarito.Visto que as edificações históricas e o rio, um importante componente da formação de Rio do Sul, se em encontram em uma área concentrada do município, propõe-se a delimitação de uma nova Zona, com uso e gabarito específicos. Atualmente, a delimitação a receber essa nova norma, faz parte das ZR1 e ZR3, que são zonas de baixo e alto adensamento e permitido a construção de até 15 pavimentos. Com um gabarito tão elevado, novos prédios tomam conta da paisagem, ocultando aqueles importantes, como a igreja Evangélica, a Casa Odebrecht, entre outros já mencionados nesta pesquisa.A imagem a seguir mostra a nova zona delimitada na cidade:
Para que a Zona Histórica de Rio do Sul seja preservada e mantido seu valor cultural e paisagístico, as condicionantes para o uso do solo são as seguintes:
Será desviado o trânsito pesado que atualmente passa por dentro da Zona Histórica, caminhões deverão acessar a cidade de Ituporanga por meio de outra rota, passando pelas cidades de Agronômica e Atalanta. Assim, o local dará prioridade para pedestres e incentivará outros meios de transporte que não seja o automóvel, como bicicletas e barcos, além de valorizar o patrimônio histórico e natural do município.- Da Preservação AmbientalFica estabelecido a preservação da mata ciliar, bem como o plantio e cuidado de mudas nativas, a fim de resgatar a flora e fauna da região.Podem ser feito usos do espaço por meio de passeios e ciclovias portanto que seja mantido o espaço natural, bem como sua integridade, sem poluição e outros atos criminosos.- Dos passeios:Para novas construções e reformas, fica estabelecido que deverão seguir as normas municipais para a regularização dos passeios, a fim de garantir acessibilidade, largura adequada e arborização urbana.Com base no artigo 19 do Plano Diretor, onde trata da arborização urbana nas vias públicas. Ficará estabelecido que os passeios públicos deverão ter arborização adequada visando criar o conforto às pessoas que se utilizam do mesmo, além do embelezamento da paisagem urbana, a partir de um conjunto harmonioso entre áreas edificadas e áreas naturais.
Para melhor desfrutar do espaço da igreja Luterana, foi desenvolvido a proposta de revitalização do caminho histórico de pedestres, que revela a igreja ao chegar no fim do caminho.Assim, nesta proposta, o caminho recebeu equipamentos urbanos como: bancos, lixeiras, iluminação pública, como também paisagismo, com espécies de pequeno porte para não competir com o visual do ponto principal que é a igreja.
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